A segunda quinzena do mês iniciou positiva para o complexo soja no Brasil. Novamente os fatores que seguem dando sustentação aos preços vem da preocupação com clima dos EUA e da desvalorização do real frente o dólar. A combinação destes dois fatores resultou em valorização de mais de 20% nas cotações da oleaginosa desde o início do mês. No mesmo período, as cotações de farelo e óleo de soja também foram reajustadas em cerca de 14% e 16% respectivamente.
Contrariando as expectativas dos analistas, o chamado Weather Market (mercado de clima), voltou a entrar em cena na bolsa de Chicago. Após o Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) reajustar suas projeções de safra para soja e milho, no inicio mês, os agentes especuladores voltaram a adicionar um alto prêmio de risco sobre a safra de soja que será colhida logo mais em setembro, no país norte-americano. Este suporte alavancou um movimento de forte recompra de posições fazendo as cotações voltarem a serem negociadas próximo dos US$ 13,50 por Bushel.
Confirmando um clima relativamente mais quente no cinturão produtor norte-americano, o índice de lavouras consideradas boas e excelentes ficou em 62%, recuando dois pontos percentuais. Divulgado semanalmente pelo USDA, o relatório de acompanhamento de safras, também reduziu de 64% para 61% as lavouras de milho consideradas entre boas e excelentes. Em relação às áreas consideradas em condições ruins estão apenas 10% das lavouras de soja e 13% das lavouras milho.
Entretanto, o cenário para a colheita destes produtores é totalmente diferente ao da última safra, quando no mesmo período, apenas 31% das lavouras de soja e 23% das lavouras de milho eram consideradas boas e excelentes. Digo isso para não esquecermos que mesmo em péssimas condições climáticas, o país norte-americano colheu 82 milhões de toneladas de soja e 274 milhões de toneladas de milho. E o mais importante, o Departamento de Agricultura chegou a projetar que o país colheria apenas 73 milhões de toneladas de soja no seu relatório de agosto de 2012 – um mês antes do início da colheita. Nesta “brincadeira” a oleaginosa atingiu o patamar histórico de US$ 17,00 dólar por bushel.
Por este fato é que o produtor brasileiro precisa estar atento. Percebe-se que o Weather Market deverá perder força gradativamente ao passo que nos aproximarmos da colheita norte-americana. Daí em frente os agentes começam a operar com números mais concretos e especular em cima da demanda chinesa e estoques finais de passagem. Além claro, de olhar atentamente o desenvolvimento da safra da América do Sul. Até o momento, apesar das recentes altas, as cotações têm operado respeitando um canal técnico que vai de US$ 12,00 a US$ 13,50 por Bushel.
Outra variável que o produtor não pode perder de vista é a oscilação do dólar. A moeda norte-americana tem passado por um processo de valorização perante as moedas do mundo intero. Resultado de melhores condições econômicas de seu país e também da recuperação gradativa da zona do euro. No Brasil não é diferente. Nessa semana a cotação alcançou o maior patamar desde o inicio de 2009 mesmo com as intervenções do Banco Central. Esta reposição da moeda contribui à valorização das commodities, mas não se pode esquecer que também gera aumento exponencial de todos os custos de produção e também inflação em outros setores importantes que possuem ligação com o agronegócio.
Contrariando as expectativas dos analistas, o chamado Weather Market (mercado de clima), voltou a entrar em cena na bolsa de Chicago. Após o Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) reajustar suas projeções de safra para soja e milho, no inicio mês, os agentes especuladores voltaram a adicionar um alto prêmio de risco sobre a safra de soja que será colhida logo mais em setembro, no país norte-americano. Este suporte alavancou um movimento de forte recompra de posições fazendo as cotações voltarem a serem negociadas próximo dos US$ 13,50 por Bushel.
Confirmando um clima relativamente mais quente no cinturão produtor norte-americano, o índice de lavouras consideradas boas e excelentes ficou em 62%, recuando dois pontos percentuais. Divulgado semanalmente pelo USDA, o relatório de acompanhamento de safras, também reduziu de 64% para 61% as lavouras de milho consideradas entre boas e excelentes. Em relação às áreas consideradas em condições ruins estão apenas 10% das lavouras de soja e 13% das lavouras milho.
Entretanto, o cenário para a colheita destes produtores é totalmente diferente ao da última safra, quando no mesmo período, apenas 31% das lavouras de soja e 23% das lavouras de milho eram consideradas boas e excelentes. Digo isso para não esquecermos que mesmo em péssimas condições climáticas, o país norte-americano colheu 82 milhões de toneladas de soja e 274 milhões de toneladas de milho. E o mais importante, o Departamento de Agricultura chegou a projetar que o país colheria apenas 73 milhões de toneladas de soja no seu relatório de agosto de 2012 – um mês antes do início da colheita. Nesta “brincadeira” a oleaginosa atingiu o patamar histórico de US$ 17,00 dólar por bushel.
Por este fato é que o produtor brasileiro precisa estar atento. Percebe-se que o Weather Market deverá perder força gradativamente ao passo que nos aproximarmos da colheita norte-americana. Daí em frente os agentes começam a operar com números mais concretos e especular em cima da demanda chinesa e estoques finais de passagem. Além claro, de olhar atentamente o desenvolvimento da safra da América do Sul. Até o momento, apesar das recentes altas, as cotações têm operado respeitando um canal técnico que vai de US$ 12,00 a US$ 13,50 por Bushel.
Outra variável que o produtor não pode perder de vista é a oscilação do dólar. A moeda norte-americana tem passado por um processo de valorização perante as moedas do mundo intero. Resultado de melhores condições econômicas de seu país e também da recuperação gradativa da zona do euro. No Brasil não é diferente. Nessa semana a cotação alcançou o maior patamar desde o inicio de 2009 mesmo com as intervenções do Banco Central. Esta reposição da moeda contribui à valorização das commodities, mas não se pode esquecer que também gera aumento exponencial de todos os custos de produção e também inflação em outros setores importantes que possuem ligação com o agronegócio.