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Tecnologias, mercado e legislação aeroagrícola.



Gabriel Colle

Tecnologias, mercado e legislação aeroagrícola em foco na Expodireto

Programação que terminou na sexta no RS abordou a sustentabilidade e novidades do setor, em painéis para o público e reunião com governo gaúcho

Tendo contado com milhares de visitantes de mais 80 países em cinco dias, a 25ª Expodireto Cotrijal marcou a semana com a aviação agrícola em destaque na programação que terminou na sexta-feira (14), após cinco dias de movimentação em Não-Me-Toque, no norte gaúcho. O Sindag teve no encontro palestras dos diretores executivo, Gabriel Colle, e operacional da entidade, Cláudio Júnior Oliveira Gomes. Em uma movimentação marcada também por uma reunião entre o Sindag, Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul (Farsul) e Secretaria de Meio Ambiente do Estado (Sema), além de conversas com autoridades, visitas à imprensa e encontros com empresas de tecnologias, produtores rurais e outras personalidades.      

Destaque para o encontro entre Sindag, Farsul e Sema, ocorrida na tarde da terça-feira (11). Onde o diretor Gabriel Colle e o vice-presidente da Farsul, Domingos Velho Lopes, entregaram à secretária de Meio Ambiente, Marjorie Kaufmann, o ofício das duas entidades solicitando esclarecimento quanto a definições e critérios da pasta e da Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) para licenças de operação das aeroagrícolas.

SEMA: Representantes do Sindag e Farsul discutiram com a Secretaria de Meio Ambiente e Fepam ações para dar mais clareza e racionalidade ao processo das licenças ambientais para o setor no RS

Por exemplo, sobre o que o Estado entende por “manancial de água”. “Tecnicamente, uma lavoura de arroz pode ser considerada manancial de água”, cita Colle, explicando a necessidade de evitar ruídos na fiscalização. Além disso, as entidades pedem que a Sema deixe claro o que ela entende por culturas sensíveis e sobre as definições de perímetro de exclusão, entre outros aspectos.

“Também destacamos que esses são pontos já regrados pela legislação federal sobre  atividade, ao mesmo tempo em que queremos garantir a segurança jurídica para os operadores”, pontuou o dirigente aeroagrícola. “Com isso definido, entendemos que o Estado do Rio Grande do Sul será uma referência nacional no tema e teremos ainda mais segurança para o trabalho de todos”, encerra o ofício entregue pelas entidades agrícolas.

PITCHS E FÓRUM    

Já as palestras de Oliveira e Colle foram na quinta-feira (13). O diretor operacional abordou o tema Tecnologia área pela sustentabilidade. Dentro dos Pitchs de Inovação e Tecnologia no Agro, no Espaço Crea/RS e Universidade de Passo Fundo (UPF). Oliveira também abordou os números da frota aeroagrícola brasileira, sua importância para as principais culturas brasileiras e as perspectivas do crescimento do setor para os próximos anos.

À tarde, a tecnologia e importância das ferramentas aéreas para a sustentabilidade e produtividade da agricultura à pauta. Desta vez, apresentada por Colle no Fórum Canal Rural 2025 Clima, Mercado e Tecnologia. Dentro do painel Panorama sobe a aviação agrícola no Brasil, mediado pelo jornalista Giovani Ferreira. Participaram aí, também, o diretor de Inovação da Synerjet, Mateus Dallacqua, e o líder de Pesquisa da empresa AgroEfetiva, Rodolfo Chechetto.

Além dos avanços das tecnologias embarcadas, pesquisas sobre o setor e o mercado de drones, o executivo do Sindag  debruçou-se ainda sobre o esforço da entidade para combater mitos sobre a atividade aeroagrícola. Apresentando inclusive a cartilha lançada pela entidade aeroagrícola sobre o tema.

Já o representante da Synerjet destacou a chegada ao Brasil da aeronave autônoma Pelican, da fabricante norte-americana Pyka. Trata-se de um drone de decolagem horizontal, com capacidade para 300 quilos de carga, motores elétricos e com tecnologia para realizar aplicações inclusive durante a noite (como o modelo já realiza na América Central).  Dallacqua reforçou que o Pelican está chegando neste mês nas lavouras brasileiras.

Chechetto, por sua vez, destacou o estado da arte de pesquisas e sustentabilidade em boas práticas realizada pela AgroEfetiva em seus nove anos de existência. Com destaque para o túnel de vento de alta velocidade, instalado no Centro de Pesquisa e Desenvolvimento  (CPD) da empresa, em Botucatu/SP. Neste caso, um equipamento único na América latina e que coloca o País na vanguarda de testes precisos de bicos de pulverização e uso de formulações como adjuvantes para cada cenário de operações.

Os três convidados participaram ainda da rodada final de perguntas, na última etapa do encontro.

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