Em outra coluna mostrei algumas inovações tecnológicas já existentes ( Click no link e leia https://www.agrolink.com.br/colunistas/coluna/a-revolucao-digital-e-seu-impacto-no-agronegocio_404507.html), que revolucionam o setor agrícola mundial e facilitam várias atividades que hoje no Brasil gera um alto custo e tempo envolvido para o resultado. Após uma pesquisa, abaixo estão algumas tecnologias já existentes e outras que poderão existir em um futuro breve, em quatro áreas principais de mudança acelerada: Sensores, Alimentos, Automação e Engenharia.
Sensores
Sensores de ar e solo: Esses sensores permitiriam uma compreensão em tempo real das condições atuais da fazenda, floresta ou corpo d'água. Diante disso, o produtor rural vai ter a previsibilidade e uma possibilidade de um melhor planejamento durante o ano em suas atividades.
Telemática de equipamentos: Permite que dispositivos mecânicos, como tratores acusam de que uma falha provavelmente ocorrerá em breve
Biometria do gado: Os colares com GPS, RFID e biometria podem identificar e transmitir automaticamente informações vitais sobre o gado em tempo real.
Sensores de cultivo: Em contrapartida ao que acontece hoje, em que prescreve fertilização de campo antes da aplicação, os sensores de cultura de alta resolução informam ao equipamento de aplicação as quantidades corretas necessárias. Sensores óticos ou drones são capazes de identificar a saúde da cultura em todo o campo (por exemplo, usando luz infra-vermelha).
Alimentos
Alimentos geneticamente projetados: A criação de enlatados artificiais de animais e plantas geneticamente projetadas, a fim de atender melhor às necessidades biológicas e fisiológicas, importante ressaltar, que é diferente dos produtos geneticamente modificados.
Carne in vitro: Também conhecida como carne cultivada ou tubérculo, é um produto de carne que nunca fez parte de um animal vivo e completo. Vários projetos de pesquisa atuais estão cultivando carne in vitro experimentalmente, embora nenhuma carne tenha sido produzida para consumo público.
Automação
Robôs Agrícolas: Também conhecidos como agribots, são usados para automatizar processos agrícolas, como colheita, colheita de frutas, aragem, manutenção de solo, capina, plantio, irrigação, etc.
Controle de faixa de taxa variável: Com base nas tecnologias de geolocalização existentes, o futuro controle de faixa poderia economizar em sementes, minerais, fertilizantes e herbicidas. Assim sendo, ao pré-computar o nível e localização aonde os insumos devem ser usados, e entendendo a produtividade relativa de diferentes áreas do campo, os tratores ou agribots (Robôs Agrícolas) podem aplicar insumos processualmente a taxas variáveis em todo o campo.
Reprodução seletiva de iteração rápida: A próxima geração de reprodução seletiva em que o resultado final é analisado quantitativamente e as melhorias são sugeridas por algoritmos.
Agricultura de precisão: Manejo agrícola baseado na observação (e na resposta a) variações nas diversas áreas da propriedade rural. Com imagens de satélite e sensores avançados, os agricultores podem otimizar retornos de insumos, preservando recursos em escalas cada vez maiores. O entendimento adicional da variabilidade da cultura, dados meteorológicos por área na propriedade e sensores precisos, devem permitir a melhoria da tomada de decisões automatizadas e técnicas complementares de plantio.
Engenharia
Sistemas ecológicos fechados: Ecossistemas que não dependem da troca de matéria fora do sistema. Esses ecossistemas fechados, teoricamente, transformariam os resíduos em oxigênio, comida e água, a fim de sustentar formas de vida que habitam o sistema.
Biologia sintética: Usando o conceito da Embrapa, a “Biologia Sintética consiste no uso de bioinformática e técnicas de engenharia genética e bioquímica com o objetivo de desenhar circuitos biológicos modulares, por meio do redirecionamento ou construção de novas rotas metabólicas e a criação de organismos artificiais, visando maximizar o seu funcionamento”. Diante disso, ela inclui a ampla redefinição e expansão da biotecnologia, com os objetivos finais de projetar, construir e remediar sistemas biológicos projetados que processam informações e manipulam produtos químicos, fabricam materiais e estruturas, produzem energia, fornecem alimentos, mantêm e melhoram a saúde humana e Nosso ambiente.