INSTRUÇÕES DE USO DO PRODUTO
O produto é recomendado para o controle de pragas da parte aérea das culturas da abóbora, algodão, alho, amendoim, arroz, banana, batata, berinjela, beterraba, brócolis, café, cebola, cenoura, citros, couve, couve-flor, cravo, crisântemo, ervilha, feijão, feijão-vagem, figo, fumo, gladíolo, maçã, mamão, manga, melancia, melão, milho, pepino, pêssego, pimentão, repolho, rosa, soja, tomate, trigo e uva.
NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO
Abóbora
Iniciar as aplicações duas semanas após a semeadura, ou antes do início do aparecimento dos primeiros sintomas da doença, repetindo a intervalos de 7 dias. Realizar no máximo 4 aplicações.
Algodão
Iniciar as aplicações nos primeiros sintomas da doença. Reaplicar em intervalos de 7 dias, realizando no máximo 3 aplicações durante o ciclo da cultura. Utilizar a maior dose quando ocorrerem condições favoráveis para a doença.
Alho
Iniciar as aplicações no estádio de 4-6 folhas, ou antes do início do aparecimento dos primeiros sintomas das doenças, repetindo a intervalos de 7 dias. Realizar no máximo 10 aplicações.
Amendoim
Iniciar as aplicações aos 25 dias da emergência, ou antes do início do aparecimento dos primeiros sintomas, repetindo a intervalos de 10-15 dias, perfazendo um total de 3 aplicações. Utilizar o menor intervalo em condições altamente favoráveis para a doença. Realizar no máximo 3 aplicações.
Arroz
Iniciar as aplicações no estágio de emborrachamento, repetindo no início do aparecimento das panículas e no início do florescimento. Realizar no máximo 2 aplicações.
Banana
Iniciar as aplicações preventivamente, visando uma boa cobertura das folhas, com intervalo de 15 dias nos períodos de maior incidência da doença. Em condições desfavoráveis à doença e menor lançamento de folhas, poderá ser prolongado o intervalo em dias. Realizar no máximo 05 aplicações por ciclo.
Batata
Iniciar as aplicações preventivamente quando as mudinhas atingirem 5 a 20 cm de altura, repetindo com intervalos de 5 a 10 dias. Realizar no máximo 04 aplicações por ciclo.
Berinjela
Iniciar as aplicações no aparecimento dos primeiros sintomas, repetindo a intervalos de 7 dias. Realizar no máximo 5 aplicações.
Beterraba
Iniciar as aplicações 20 dias após o transplante das mudas, ou antes do início do aparecimento dos primeiros sintomas, repetindo a intervalos de 10 dias. Em condições favoráveis para a doença, utilizar a maior dose. Realizar no máximo 4 aplicações.
Brócolis
Iniciar as aplicações dez dias após as operações de semeadura nos canteiros e de transplante das mudas no campo, ou antes do início do aparecimento dos primeiros sintomas. Repetir as aplicações a intervalos de 7 a 10 dias, utilizando a maior dose e o menor intervalo em condições favoráveis para a doença. Realizar no máximo 4 aplicações.
Café
Para controle preventivo da doença em cafeeiro adulto, realizar aplicações entre novembro e março, a intervalos mensais. Realizar no máximo 3 aplicações. Cebola: Iniciar as aplicações no estádio de 4 a 6 folhas, ou antes do início do aparecimento dos primeiros sintomas das doenças, repetindo a intervalos de 7 dias. Realizar no máximo 12 aplicações.
Cenoura
Iniciar as aplicações 30 dias após a semeadura, ou antes do início do aparecimento dos primeiros sintomas da doença, repetindo a intervalos de 7 dias. Em condições favoráveis para a doença, utilizar a maior dose. Realizar no máximo 10 aplicações.
Citros
Para controle do ácaro, realizar inspeções freqüentes nas folhas e frutos ao longo de todo o ano. Nos frutos, as inspeções deverão ser semanais já a partir de dezembro. Aplicar quando em 2% das folhas e/ou frutos for observada infestação de um ou mais ácaros. Para controle das doenças, realizar quatro aplicações, sendo a primeira no início do florescimento, repetindo as outras três aplicações a intervalos de dez dias. Realizar no máximo 4 aplicações.
Couve
Iniciar as aplicações 10 dias após as operações de semeadura nos canteiros e de transplante no campo, ou antes do início do aparecimento dos primeiros sintomas. Repetir as aplicações a intervalos de 7 a 10 dias, utilizando a maior dose e o menor intervalo em condições favoráveis para a doença. Realizar no máximo 4 aplicações.
Couve-flor
Iniciar as aplicações dez dias após as operações de semeadura nos canteiros e de transplante no campo, ou antes do início do aparecimento dos primeiros sintomas. Repetir as aplicações a intervalos de 7 a 10 dias, utilizando a maior dose e o menor intervalo em condições favoráveis para a doença. Realizar no máximo 4 aplicações.
Cravo, Roseira, Gladíolo e Crisântemo
Iniciar as aplicações no aparecimento dos primeiros sintomas da doença, repetindo-se semanalmente.
Ervilha
Iniciar as aplicações aos 20 dias após a emergência, ou antes do início do aparecimento dos sintomas, repetindo a intervalos de 7 a 10 dias. Em condições favoráveis para as doenças, realizar no máximo 5 aplicações por ciclo da cultura.
Feijão-vagem
Iniciar as aplicações aos 25 dias da emergência, ou antes do início do aparecimento dos primeiros sintomas, repetindo a intervalos de 10-15 dias, num total de 3 a 5 aplicações. Utilizar o menor intervalo em condições favoráveis para a doença. Realizar no máximo 5 aplicações.
Feijão
Iniciar as aplicações aos 25 dias da emergência das plântulas ou antes, no início do aparecimento dos primeiros sintomas, repetindo a intervalos de 10 a 15 dias, num total de 3 a 5 aplicações. Utilizar a maior dose e menor intervalo em condições altamente favoráveis para a doença. Realizar no máximo 5 aplicações.
Figo
Iniciar as aplicações no início da brotação das plantas, repetindo a intervalos de 15 dias. Realizar no máximo 3 aplicações.
Fumo
Para controle preventivo das doenças em canteiros de mudas, iniciar as aplicações logo após a emergência, repetindo a intervalos de 7 dias. Realizar no máximo 3 aplicações.
Maçã
Iniciar as aplicações no estádio fenológico C (pontas verdes), repetindo a intervalos de 7 dias. Realizar no máximo 7 aplicações.
Mamão
Iniciar as aplicações no florescimento, repetindo a intervalos de 15 dias. Realizar no máximo 4 aplicações.
Manga
Iniciar as aplicações no florescimento, repetindo a intervalos de 15 dias. Realizar no máximo 3 aplicações.
Melancia
Iniciar as aplicações duas semanas após a semeadura, ou antes do início do aparecimento dos primeiros sintomas da doença, repetindo a intervalos de 7 dias. Realizar no máximo 5 aplicações. Melão: Iniciar as aplicações duas semanas após a semeadura, ou antes do início do aparecimento dos primeiros sintomas da doença, repetindo a intervalos de 7 dias. Realizar no máximo 4 aplicações.
Milho
Iniciar as aplicações preventivamente com a cultura no Estádio Fenológico 34 conforme a Escala BBCH (4 nós detectáveis) ou no momento mais adequado ao aparecimento da doença, observando-se o desenvolvimento da cultura em função da precocidade do material utilizado. Reaplicar em intervalos de 7 dias, a fim de cobrir adequadamente o período de maior suscetibilidade da cultura. Utilizar a maior dose quando ocorrerem condições mais favoráveis para a doença. Realizar no máximo 3 aplicações.
Pepino
Iniciar as aplicações duas semanas após a semeadura, ou antes do início do aparecimento dos primeiros sintomas da doença, repetindo a intervalos de 7 dias. Realizar no máximo 3 aplicações.
Pêssego
Para controle preventivo da podridão-parda, iniciar as aplicações no estádio fenológico de enchimento das gemas, repetindo no botão rosado, pleno florescimento, queda das pétalas, separação das sépalas, seguindo-se mais 1 a 2 aplicações antes da colheita, semanalmente, respeitando o intervalo de segurança. Para controle preventivo da ferrugem, iniciar as aplicações na primeira semana de dezembro, seguidas de mais três aplicações, a intervalos quinzenais. Realizar no máximo 5 aplicações.
Pimentão
Iniciar as aplicações no florescimento/início da formação dos frutos, repetindo a intervalos de 7 dias até a completa formação dos frutos, respeitando o intervalo de segurança. Realizar no máximo 6 aplicações.
Repolho
Iniciar as aplicações dez dias após as operações de semeadura nos canteiros e de transplante das mudas no campo, ou antes do início do aparecimento dos primeiros sintomas. Repetir as aplicações a intervalos de 7 a 10 dias, utilizando a maior dose e o menor intervalo em condições altamente favoráveis para as doenças. Realizar no máximo 4 aplicações.
Soja
Iniciar as aplicações a partir do Estádio Fenológico 69 da escala BBCH (final da floração, com as primeiras vagens visíveis), ou no momento mais adequado ao aparecimento dessas doenças. Fazer as reaplicações em intervalos de 7 dias ou seguir a recomendação de manejo preconizado para o controle desses alvos na região. Utilizar a maior dose quando ocorrerem condições mais favoráveis para a doença. Realizar no máximo 3 aplicações para Mancha-parda e Crestamento-foliar e no máximo 2 aplicações no mesmo ciclo da cultura para a Ferrugem-da-soja.
Tomate
Para o controle de pinta-preta e requeima iniciar as aplicações preventivamente quando as plantas apresentarem as primeiras folhas, repetindo com intervalos de 7 a 10 dias. Realizar no máximo 04 aplicações por ciclo. Para o controle da septoriose iniciar as aplicações após o transplante, repetindo a intervalos de 5-7 dias, utilizando o menor intervalo em condições altamente favoráveis para as doenças. As aplicações devem ser sempre preventivas. Realizar no máximo 12 aplicações.
Trigo
Para o controle de ferrugem-da-folha, iniciar as aplicações no aparecimento das primeiras pústulas (traços a 5%), e para controle de helmintosporiose, iniciar as aplicações a partir do estádio de elongação. Repetir as aplicações sempre que a doença atingir o índice de traços a 5% de área foliar infectada. As reaplicações deverão ser realizadas sempre que necessário para manter as doenças em baixos níveis de infecção.
Para controle da brusone, realizar a primeira aplicação no início do espigamento, repetindo mais 2 aplicações com intervalos de 10 dias. Realizar no máximo 3 aplicações.
Uva
Para o controle de antracnose e míldio iniciar as aplicações quando os brotos tiverem de 5 a 10 cm. Repetir a cada 6-10 dias até a formação dos frutos. Realizar no máximo 04 aplicações por ciclo. Para podridão-amarga, escariose e mofo-cinzento iniciar as aplicações no início da brotação, repetindo a intervalos de 7 a 15 dias, utilizando intervalos menores e doses maiores em condições mais favoráveis para as doenças. O volume de aplicação varia em função do porte da planta e do sistema de condução. Realizar no máximo 8 aplicações.
MODO DE APLICAÇÃO
Por ser um produto com ação de contato, o produto deve ser aplicado em quantidade de água suficiente para uma cobertura completa e uniforme das plantas. Recomenda-se fazer uma pré-mistura antes de colocar o produto no pulverizador é indicado para aplicações terrestres e aéreas. As aplicações terrestres podem ser através de equipamento costal (motorizado ou manual), ou tratorizados equipados com barras, turbo-atomizadores, mangueiras e pistolas. O volume de calda varia de acordo com o porte da cultura e o número de plantas por hectare.
Aplicação Terrestre
Culturas Anuais Rasteiras
1. Pulverizadores de barra acoplados a tratores
Devem-se observar os seguintes parâmetros:
Velocidade do trator
De 6 a 8 km/h.
Pressão do manômetro
De 150 a 250 lb/pol².
Tipo de bico
Bico cônico (cheio ou vazio) série D ou X.
Condições climáticas
Não aplicar o produto com ventos superiores a 6 km/h.
Observação
A barra de pulverização deverá estar sempre aproximadamente 20 cm acima da planta. Usar equipamentos com barras de 9,5 a 17 metros, colocando-se os bicos com intervalos de 25 cm (este intervalo poderá ser alterado através de recomendação técnica).
2. Pulverizadores de mangueira
Devem-se observar os seguintes parâmetros:
RPM na tomada de força
De 540 rpm.
Pressão do manômetro
De 250 - 350 lb/pol².
Tipo de bico
Bico cônico (cheio ou vazio) série D ou X.
Condições climáticas
Não aplicar o produto com ventos superiores a 6 km/h.
Aplicação Terrestre
Culturas Arbóreas
1 Pulverizadores com pistola
Devem-se observar os seguintes parâmetros:
Velocidade do trator
De 1,8 km/h.
RPM do trator
De 1.400 rpm.
Marcha do trator
1ª reduzida.
Vazão
130 litros/minuto.
Pressão
De 300 a 350 lb/pol².
Tipo de bico
Disco ou chapinha nº 4 a 10.
Condições climáticas
Não aplicar o produto com ventos superiores a 6 km/h.
2 Atomizadores (turbo atomizadores)
Devem-se observar os seguintes parâmetros
Velocidade do trator
De 2 a 3 km/h.
RPM na tomada de força
De 540 rpm.
Pressão
De 160 a 300 lb/pol².
Tipo de bico
Disco ou chapinha nº 3 a 6.
Considerando-se que todos estejam abertos, recomenda-se alternar bicos com difusor de 2 furos, com bicos de difusor de 3 furos.
Condições climáticas
Não aplicar o produto com ventos superiores a 6 km/h. Para a cultura da banana as aplicações devem ser feitas utilizando-se uma quantidade de óleo mineral equivalente a 50% do volume total da calda de pulverização (100 litros), adicionar emulsionante a 0,2% do volume do óleo a ser aplicado (0,20 litros) e uma quantidade de água proporcional a 100 litros, totalizando um volume de calda de aproximadamente 200 L/ha.
Equipamentos de aplicação
Aplicação terrestre
Utilizar atomizador costal motorizado ou atomizador canhão modelo AF 427 bananeiro, observando sempre que seja feita uma cobertura total das folhas.
Pulverizadores Costais
Como os pulverizadores costais manuais não possuem regulador de pressão, o volume a ser aplicado depende muito do operário que executa a operação. A calibração deve ser feita individualmente, sendo considerada uma velocidade usual aquela ao redor de 1m/segundo. A pressão de trabalho varia conforme o ritmo de movimento que o operador imprime à alavanca de acionamento da bomba, combinado com a vazão do bico. Bicos de alta vazão geralmente são trabalhados à baixa pressão, uma vez que no ritmo normal de bombeamento não se consegue atingir altas pressões. Em oposição, bicos de baixa vazão são operados em pressões maiores, pois o operador consegue manter o circuito pressurizado acionando poucas vezes a alavanca da bomba.
Aplicação Aérea
Devem-se observar os seguintes parâmetros
Tipo de bico
Bico cônico (cheio ou vazio) série D.
Volume de aplicação
De 30 litros/ha.
Diâmetro das gotas
De 150 a 250 micra.
Densidade das gotas
De 50 a 70 gotas/cm².
Altura do voo
De 2 a 3 metros.
Largura da faixa
12 a 16 metros.
Pressão: 30 a 45 lb/pol².
Condições climáticas
Não aplicar o produto com ventos superiores a 6 km/h.
Umidade relativa do ar
Mínimo de 55%.
Para a cultura da banana
Aplicação aérea com utilização de barra e bicos
Usar bicos de jato cone vazio, do tipo D5, com disco (core) nunca maior que 45 graus, espaçados a cada 20 cm.
Pressão na barra ao redor de 30 libras.
A largura da faixa de pulverização deve ser estabelecida por teste.
A altura de voo deve ser de 2,0 a 3,0 metros sobre a cultura; em locais onde essa altura não for possível, fazer arremates com pulverizações transversais, paralelas aos obstáculos. Ventos de no máximo 15 km por hora, sem ventos de rajada.
Aplicação aérea com utilização de atomizadores rotativos (Micronair AU 3000)
Usar 4 atomizadores.
Ângulo das pás de 25 a 35º, ajustado segundo as condições de vento, temperatura e umidade relativa, para reduzir ao mínimo as perdas por deriva e evaporação.
A largura da faixa deve ser estabelecida por teste. Altura de voo de 3,0 a 4,0 metros sobre a cultura.
Pressão conforme a vazão, seguindo a tabela do fabricante.
Observação
A critério do Engenheiro Agrônomo, as condições de aplicação podem ser alteradas.
A boa cobertura dos alvos aplicados (todos os tecidos da parte aérea das plantas) é fundamental para o sucesso de controle das doenças, independente do equipamento utilizado (terrestre ou aéreo). Desta forma o tipo e calibração do equipamento, estágio de desenvolvimento da cultura, bem como as condições ambientais em que a aplicação é conduzida, devem balizar o volume de calda, pressão de trabalho e diâmetro de gotas, a ser utilizado.
INTERVALO DE REENTRADA DAS PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
LIMITAÇÕES DE USO
O produto não é fitotóxico às culturas indicadas quando utilizado de acordo com as instruções de uso recomendadas. O produto é incompatível com formulações altamente alcalinas, tais como calda bordaleza e calda sulfocálcica. Todavia aplicações alternadas com o produto podem ser realizadas sem que se necessite aguardar qualquer período entre as aplicações. O produto não pode ser utilizado em mistura com qualquer outro agrotóxico.