Regalo
Geral | ||
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Nome Técnico:
Mancozebe
Registro MAPA:
1822
Empresa Registrante:
CHDS do Brasil |
Composição | ||
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Ingrediente Ativo | Concentração | |
Mancozebe | 800 g/kg |
Classificação | ||
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Técnica de Aplicação:
Terrestre/Aérea
Classe Agronômica:
Fungicida
Toxicológica:
5 - Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Ambiental:
III - Produto perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Pó molhável (WP)
Modo de Ação:
Contato, Protetor |
Indicações de Uso
Abóbora | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Pseudoperonospora cubensis (Míldio) | veja aqui | veja aqui |
Algodão | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Ramularia areola (Ramularia) | veja aqui | veja aqui |
Alho | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Alternaria porri (Mancha púrpura) | veja aqui | veja aqui | |
Puccinia allii (Ferrugem) | veja aqui | veja aqui |
Amendoim | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Cercospora arachidicola (Mancha castanha) | veja aqui | veja aqui |
Arroz | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Bipolaris oryzae (Mancha parda) | veja aqui | veja aqui | |
Pyricularia grisea (Brusone) | veja aqui | veja aqui |
Batata | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Alternaria solani (Pinta preta grande) | veja aqui | veja aqui | |
Phytophthora infestans (Requeima) | veja aqui | veja aqui |
Berinjela | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Alternaria solani (Pinta preta grande) | veja aqui | veja aqui |
Beterraba | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Cercospora beticola (Cercosporiose) | veja aqui | veja aqui |
Brócolis | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Peronospora parasitica (Míldio) | veja aqui | veja aqui |
Café | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Hemileia vastatrix (Ferrugem do cafeeiro) | veja aqui | veja aqui |
Cebola | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Alternaria porri (Mancha púrpura) | veja aqui | veja aqui | |
Peronospora destructor (Míldio) | veja aqui | veja aqui |
Cenoura | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Alternaria dauci (Mancha de alternaria) | veja aqui | veja aqui |
Cevada | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Drechslera teres (Mancha angular) | veja aqui | veja aqui |
Couve | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Alternaria brassicae (Mancha preta) | veja aqui | veja aqui | |
Peronospora parasitica (Míldio) | veja aqui | veja aqui |
Couve-flor | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Alternaria brassicae (Mancha preta) | veja aqui | veja aqui | |
Peronospora parasitica (Míldio) | veja aqui | veja aqui |
Ervilha | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Ascochyta pinodes (Mancha de ascochyta) | veja aqui | veja aqui |
Feijão-vagem | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Colletotrichum lindemuthianum (Antracnose) | veja aqui | veja aqui | |
Uromyces appendiculatus (Ferrugem) | veja aqui | veja aqui |
Figo | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Cerotelium fici (Ferrugem da figueira) | veja aqui | veja aqui |
Fumo | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Peronospora tabacina (Mofo azul) | veja aqui | veja aqui |
Maçã | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Colletotrichum gloeosporioides (Antracnose) | veja aqui | veja aqui | |
Venturia inaequalis (Sarna da maçã) | veja aqui | veja aqui |
Manga | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Colletotrichum gloeosporioides (Antracnose) | veja aqui | veja aqui |
Melancia | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Colletotrichum orbiculare (Antracnose) | veja aqui | veja aqui | |
Pseudoperonospora cubensis (Míldio) | veja aqui | veja aqui |
Melão | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Colletotrichum orbiculare (Antracnose) | veja aqui | veja aqui | |
Pseudoperonospora cubensis (Míldio) | veja aqui | veja aqui |
Milho | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Phaeosphaeria maydis (Mancha foliar de phaoeosphaeria) | veja aqui | veja aqui |
Pepino | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Colletotrichum orbiculare (Antracnose) | veja aqui | veja aqui | |
Pseudoperonospora cubensis (Míldio) | veja aqui | veja aqui |
Pêssego | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Monilinia fructicola (Podridão parda) | veja aqui | veja aqui | |
Tranzschelia discolor (Ferrugem) | veja aqui | veja aqui |
Pimentão | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Cercospora capsici (Cercospora) | veja aqui | veja aqui | |
Colletotrichum gloeosporioides (Antracnose) | veja aqui | veja aqui | |
Phytophthora capsici (Requeima) | veja aqui | veja aqui |
Repolho | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Alternaria brassicae (Mancha preta) | veja aqui | veja aqui | |
Peronospora parasitica (Míldio) | veja aqui | veja aqui |
Tipo: Bag in box
Material: Fibra celulósica com saco plástico interno
Capacidade: 25 kg;
Tipo: Balde
Material: Plástico/Metálico
Capacidade: 25 kg;
Tipo: Saco
Material: Plástico/Fibra celulósica
Capacidade: 25 kg;
Tipo: Tambor
Material: Fibra celulósica
Capacidade: 25 kg.
INSTRUÇÕES DE USO
O produto é um fungicida composto por Mancozebe, que apresenta mecanismo de ação de contato multissítio, pertencente ao Grupo M03, segundo classificação internacional do FRAC. Recomendado para as culturas de abóbora, algodão, alho, amendoim, arroz, batata, berinjela, beterraba, brócolis, café, cebola, cenoura, cevada, citros, couve, couve-flor, ervilha, feijão, feijão-vagem, figo, fumo, maçã, manga, melancia, melão, milho, pepino, pêssego, pimentão, repolho, soja, trigo, tomate e uva e fundamental para o uso em rotação com fungicidas de outros grupos químicos para o manejo da resistência das doenças por ele controladas.
MODO E EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO
Por ser um produto com ação de contato, REGALO deve ser aplicado em quantidade de água suficiente para uma cobertura completa e uniforme das plantas. Recomenda-se fazer uma pré-mistura antes de colocar o
produto no pulverizador. É indicado para aplicações terrestres e aéreas. As aplicações terrestres podem ser através de equipamento costal (motorizado ou manual), ou tratorizados equipados com barras. O volume de calda varia de acordo com o porte da cultura e o número de plantas por hectare.
APLICAÇÃO TERRESTRE
Pulverizadores de barra acoplados a tratores.
Devem-se observar os seguintes parâmetros:
- Velocidade do trator: 06 - 08 km/h
- Pressão do manômetro: 150 - 250 lb/pol²
- Tipo de bico: bico cônico (cheio ou vazio) serie D ou X
- Condições climáticas: não aplicar o produto com ventos superiores a 6 km/h.
Obs.: A barra de pulverização deverá estar sempre aproximadamente 20 cm acima da planta. Usar equipamentos com barras de 9,5 a 17 metros, colocando-se os bicos com intervalos de 25 cm (este intervalo poderá ser alterado através de recomendação técnica).
Para citros, usar atomizador costal ou tratorizado, ou pistola de aplicação. Usar pressão de 200 a 250 lb/pol², bico tipo cônico com difusor nos atomizadores. Aplicar volume necessário para completar cobertura de todas as partes da planta. Aplicar até o ponto de escorrimento.
Observação: No caso de se utilizar outros equipamentos, esses devem sempre proporcionar boa cobertura de pulverização nas plantas.
APLICAÇÃO AÉREA
Devem-se observar os seguintes parâmetros:
- Tipo de bico: bico cônico (cheio ou vazio) serie D
- Volume de aplicação: 30 litros/ha
- Diâmetro das gotas: 150 – 250 micra
- Densidade das gotas: 50 – 70 gotas/cm²
- Altura do voo: 2 a 5 metros sobre a cultura.
- Largura da faixa: 15 – 20 metros - Pressão: 30 – 45 lb/pol²
- Ângulo da pá: deve ser ajustado em função da gota desejada, respeitando-se as condições de vento, temperatura e umidade relativa.
- Condições climáticas: devem ser respeitadas as condições de vento de 10 a 15 km/hora, temperatura e umidade relativa, visando reduzir ao máximo as perdas por deriva e evaporação.
- Umidade relativa do ar: mínimo de 55%
Preparo da calda: Fazer uma pré-mistura em um balde, adicionando a quantidade recomendada de REGALO até obter uma pasta homogênea. Adicionar a pré-mistura no tanque pulverizador com metade de sua capacidade com água limpa, e completar o volume mantendo a calda sob contínua agitação. A agitação deve ser constante durante a preparação e aplicação do produto. Prepare somente a quantidade necessária de calda para uma aplicação, pulverizando o mais rápido possível após o seu preparo.
Lavagem do equipamento de aplicação: Antes da aplicação, verifique e inicie somente com o equipamento limpo e bem conservado. Imediatamente após a aplicação, proceda a uma completa limpeza de todo o equipamento para reduzir o risco da formação de depósitos sólidos que possam se tornar difíceis de serem removidos. O adiamento, mesmo por poucas horas, somente torna a limpeza mais difícil.
1. Com o equipamento de aplicação vazio, enxágue completamente o pulverizador e faça circular água limpa pelas mangueiras, barras, bicos e difusores, removendo fisicamente, se necessário, os depósitos visíveis de produto. O material resultante desta operação deverá ser pulverizado na área tratada com o respectivo produto.
2. Complete o pulverizador com água limpa. Circule esta solução pelas mangueiras, barras, filtros e bicos. Desligue a barra e encha o tanque com água limpa. Circule pelo sistema de pulverização por 15 minutos. Circule então pelas mangueiras, barras, filtros, bicos e difusores. Esvazie o tanque na área tratada com o respectivo produto. Repetir esse processo por mais uma vez. Limpe tudo que for associado ao pulverizador, inclusive o material usado para o enchimento do tanque. Tome todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza. Não limpe o equipamento perto de nascentes, fontes de água ou de plantas úteis. Descarte os resíduos da limpeza de acordo com a legislação Estadual ou Municipal.
Gerenciamento de deriva: Devem ser tomados cuidados especiais para se evitar a deriva da pulverização fora da área a ser tratada, ou sobre corpos d'água.
A pulverização de gotas maiores reduz o potencial de deriva, mas não irá preveni-la se as aplicações forem feitas de forma inadequada ou sob condições ambientais desfavoráveis.
É responsabilidade do aplicador adequar o pulverizador à aplicação pretendida, calibrá-lo corretamente, e evitar que ocorra a deriva.
Chuva: REGALO age na superfície das plantas, devendo ser aplicado com adjuvante para maior cobertura e permanência.
Armazenamento: O produto não deve ser mantido sob exposição prolongada ao ar, calor e/ou umidade, mantenha o produto em sua embalagem original fechada, longe de fertilizantes, alimentos, e ração animal.
Nunca permita que o produto entre em contato com umidade durante o armazenamento. Isso poderá levar a alterações químicas que poderão reduzir sua eficiência e produzir vapores que poderão ser inflamáveis.
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
LIMITAÇÕES DE USO
O produto não é fitotóxico as culturas indicadas quando utilizado de acordo com as instruções de uso recomendadas.
REGALO é incompatível com formulações altamente alcalinas, tais como calda bordaleza e calda sulfocálcica.
Todavia aplicações alternadas com REGALO podem ser realizadas sem que se necessite aguardar qualquer período entre as aplicações.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.
Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado das doenças, envolvendo todos os princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle. O uso de sementes sadias, variedades resistentes, rotação de culturas, época adequada de semeadura, adubação equilibrada, fungicidas, manejo da irrigação e outros, visam o melhor equilíbrio do sistema.
O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população de fungos causadores de doenças resistentes a esse mecanismo de ação, levando a perda
de eficiência do produto e consequente prejuízo.
Como prática de manejo de resistência e para evitar os problemas com a resistência dos fungicidas, seguem algumas recomendações:
?- Alternância de fungicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo M03 para o controle do mesmo alvo, sempre que possível.
?- Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas práticas agrícolas, tais como rotação de culturas, controles culturais, cultivares com gene de resistência quando disponíveis, etc.
?- Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto.
?- Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação e manutenção da eficácia dos fungicidas.
?- Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos patogênicos devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF: www.sbfito.com.br), Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas (FRAC-BR: www.frac-br.org), Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA: www.agricultura.gov.br).
GRUPO M03 FUNGICIDA
O produto fungicida REGALO é composto por Mancozebe que apresenta mecanismo de ação dos Alquilenobis (ditiocarbamato), pertencente ao Grupo M03, segundo classificação internacional do FRAC (Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas).
RECOMENDAÇÕES PARA O MANEJO DE RESISTÊNCIA A FUNGICIDAS PARA A FERRUGEM-DA-SOJA
Como prática para retardar a queda de eficácia dos fungicidas ao fungo causador da ferrugem-asiática-da-soja, seguem algumas recomendações:
- Aplicação alternada de fungicidas formulados em mistura rotacionando os mecanismos de ação distintos do Grupo C3 e do Grupo G1 sempre que possível; Se o produto tiver apenas um mecanismo de ação, nunca utilizá-lo isoladamente;
- Respeitar o vazio sanitário e eliminar plantas de soja voluntária;
- Semear cultivares de soja precoce, concentrando a semeadura no início da época recomendada para cada região (adotar estratégia de escape);
- Jamais cultivar a soja safrinha (segunda época);
- Utilizar cultivares com gene de resistência incorporado, quando disponíveis;
- Semear a soja com a densidade de plantas que permita bom arejamento foliar, o que permitirá maior penetração e melhor cobertura do fungicida;
- Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas práticas agrícolas, tais como rotação de culturas, uso de sementes sadias, adubação equilibrada, manejo da irrigação do sistema, outros controles culturais etc.
- Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis do agente causador de doenças a ser controlado;
- Utilizar o fungicida somente na época, na dose e nos intervalos de aplicação recomendados;
- Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de fungicidas;
- Realizar o monitoramento da doença na cultura;
- Adotar estratégia de aplicação preventiva;
- Respeitar intervalo máximo de 14 dias de intervalos entre aplicações;
- Realizar, no máximo, o número de aplicações do produto conforme descrito em bula;
- Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação e manutenção da eficácia dos fungicidas;
- Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos patogênicos devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF: www.sbfito.com.br), Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas (FRAC-BR: www.frac-br.org), Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA: www.agricultura.gov.br).