Ravina
Geral | ||
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Nome Técnico:
Imidacloprido
Registro MAPA:
30324
Empresa Registrante:
Adama |
Composição | ||
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Ingrediente Ativo | Concentração | |
Imidacloprido | 700 g/kg |
Classificação | ||
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Técnica de Aplicação:
Terrestre
Classe Agronômica:
Inseticida
Toxicológica:
1 - Produto Extremamente Tóxico
Ambiental:
III - Produto perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Granulado Dispersível (WG)
Modo de Ação:
Sistêmico, Ingestão, Contato |
Indicações de Uso
Algodão | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Aphis gossypii (Pulgão do algodoeiro) | veja aqui | veja aqui | |
Frankliniella schultzei (Tripes) | veja aqui | veja aqui |
Citros | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Diaphorina citri (Psilideo) | veja aqui | veja aqui | |
Oncometopia facialis (Cigarrinha) | veja aqui | veja aqui | |
Orthezia praelonga (Cochonilha) | veja aqui | veja aqui |
Eucalipto | Dosagem | |
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Syntermes molestus (Cupim de montículo) | veja aqui |
Palma forrageira | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Dactylopius opuntiae (Cochonilha-do-carmim) | veja aqui | veja aqui |
Tipo: Saco externo com ou sem saquinho interno hidrossúvel
Material: aluminizado, plástico ou de papel com revestimento interno plastificado
Capacidade: 0,030; 0,1; 0,2; 0,25; 0,30; 0,5; 1; 2; 2,5 e 5 kg;
Tipo: Frasco
Material: plástico ou metálico
Capacidade: 0,030; 0,1; 0,2; 0,25; 0,30; 0,5; 1; 2; 2,5 e 5 kg;
Tipo: Balde/Bombona/Galão
Material: plástico ou metálico
Capacidade: 1; 2; 2,5; 5; 6; 10; 15; 20; 25; 30; 40 e 50 Kg;
Tipo: Caixa secundária
Material: cartão/plástico
Capacidade: 0,1; 0,2; 0,25; 0,5; 1; 2; 2,5 e 5 kg;
Tipo: Caixa secundária
Material: papelão/plástico
Capacidade: 5; 10 e 20 kg;
Tipo: Tambor
Material: plástico ou metálico
Capacidade: 50; 100; 150; 200; 250; 400 e 500 kg;
Tipo: Big-bag
Material: plástico estruturado
Capacidade: 100; 200; 500 e 1000 kg;
Tipo: Container
Material: metálico ou plástico com gaiola metálica
Capacidade: 500; 1000; 2000; 5000 e 10000 kg.
INSTRUÇÕES DE USO
O RAVINA é um inseticida sistêmico com ação de contato e ingestão, recomendado para o controle de pragas na cultura do algodão, cana-de-açúcar, citros, eucalipto e palma forrageira.
MODO DE APLICAÇÃO
A aplicação do inseticida RAVINA deverá ser efetuada através de pulverização terrestre.
APLICAÇÃO TERRESTRE
Respeitar as distâncias de bordadura (zona de não aplicação do produto) entre a cultura tratada e as áreas adjacentes, observando as recomendações conforme informações abaixo:
Cultura: Algodão - Dose máxima (g/ha): 70 g/ha - Distância de bordadura (metros): 19 m;
Cultura: Algodão - Dose máxima (g/ha): 100 g/ha - Distância de bordadura (metros): 30 m;
Cultura: Citros - Dose máxima (g/ha): 5 g/100 L de água - Distância de bordadura (metros): 42 m;
Cultura: Citros - Dose máxima (g/ha): 10 g/100 L de água - Distância de bordadura (metros): 68 m;
Cultura: Palma Forrageira - Dose máxima (g/ha): 40 g/100 L de água - Distância de bordadura (metros): 36 m.
EQUIPAMENTOS COSTAIS (MANUAIS/ MOTORIZADOS)
Utilizar pulverizador costal dotado de ponta de pulverização do tipo leque (jato plano) ou que permita aplicar volume de calda específico para cada cultura e estádio de desenvolvimento, calibrando de forma a proporcionar perfeita cobertura com tamanho de gota média a grossa e direcionando para o alvo desejado.
Observar para que não ocorram sobreposições nem deriva por movimentos não planejados pelo operador. O equipamento deve ser regulado e calibrado de forma a produzir espectro de gotas médias a grossas. O volume de calda pode variar de acordo com a cultura e seu estágio de desenvolvimento. Para volume de calda, dose, momento de aplicação e outras informações consulte a tabela de instruções de uso desta bula.
Respeite sempre as restrições e orientações de uso descritas para cada cultura.
PULVERIZADORES DE BARRA
Utilizar pulverizadores tratorizados de barra ou autopropelidos, com pontas de pulverização hidráulicas, adotando o espaçamento entre pontas e altura da barra com relação ao alvo recomendados pelo fabricante das pontas. Certificar-se que a altura da barra é a mesma com relação ao alvo em toda sua extensão, devendo esta altura ser adequada ao estágio de desenvolvimento da cultura. O equipamento deve ser regulado e calibrado de forma a produzir espectro de gotas médias a grossas. Empregar volume de calda que permita uma boa cobertura do alvo. O volume de calda pode variar de acordo com a cultura e seu estágio de desenvolvimento. Para volume de calda, dose, momento de aplicação e outras informações consulte a tabela de instruções de uso desta bula. Respeite sempre as restrições e orientações de uso descritas para cada cultura.
HIDROPNEUMÁTICOS (TURBO-ATOMIZADORES)
Utilizar pulverizador tratorizado dotado de pontas do tipo cone vazio. As pontas devem ser direcionadas para o alvo de acordo com cada cultura, as pontas superiores e inferiores podem ser desligadas para que não seja feita a pulverização no solo ou acima do topo da cultura, além do emprego de pontas com espectro de gotas variando entre grossa e muito grossa nas posições superiores, a fim de evitar a perda dessas gotas por deriva.
A regulagem do ventilador deve oferecer energia suficiente para que as gotas sejam impulsionadas para o interior do dossel da cultura, conferindo a melhor cobertura no interior da estrutura da planta. O equipamento deve ser regulado e calibrado de forma a produzir espectro de gotas médias a grossas. O uso de altas pressões de trabalho e elevada rotação do ventilador não garantem boa penetração da calda no dossel da cultura, e podem gerar elevada deriva. O volume de calda pode variar de acordo com a cultura e seu estágio de desenvolvimento. Para volume de calda, dose, momento de aplicação e outras informações consulte a tabela de instruções de uso desta bula. Respeite sempre as restrições e orientações de uso descritas para cada cultura.
JATO DIRIGIDO (específico para Cana-de-açúcar)
Utilizar pulverizador autopropelido ou tratorizado de barra, dotado de ponta do tipo leque (jato plano) dirigida ao sulco de plantio, sobre os "toletes" OU colo OU base da planta (selecionar a(s) opção(ões) mais adequada(s) em cada caso), adotando o espaçamento entre pontas e altura da barra com relação ao alvo que permita uma perfeita cobertura dos “toletes”. Certificar-se que a altura da barra é a mesma com relação ao alvo em toda sua extensão. O equipamento deve ser regulado e calibrado de forma a produzir espectro de gotas médias a grossas. Proceder a cobertura imediatamente após aplicação. O volume de calda pode variar de acordo com a cultura e seu estágio de desenvolvimento. Para volume de calda, dose, momento de aplicação e outras informações consulte a tabela de instruções de uso desta bula. Respeite sempre as restrições e orientações de uso descritas para cada cultura.
JATO DIRIGIDO (ESGUICHO/DRENCH)
Aplicar o produto diluído em água na forma de jato dirigido planta a planta (esguicho) através de pulverizador manual, motorizado ou tratorizado, de forma que o produto atinja o caule e escorra até o solo. O equipamento deve ser regulado e calibrado de forma a produzir espectro de gotas médias a grossas. O volume de calda pode variar de acordo com a cultura e seu estágio de desenvolvimento. Para volume de calda, dose, momento de aplicação e outras informações consulte a tabela de instruções de uso desta bula.
Respeite sempre as restrições e orientações de uso descritas para cada cultura.
BANDEJA
Utilizar pulverizador costal manual, aplicando o produto sob a planta. O cálculo da quantidade de produto a ser aplicado em cada bandeja deverá ser feito previamente e proporcional ao número de plantas a ser transplantado por hectare dependendo da cultura e espaçamento a serem adotados. Logo após a aplicação do produto, recomenda-se a aplicação de água pura da mesma forma e com o mesmo volume utilizado, para que seja feito o arraste do produto das folhas e ramos para o substrato, facilitando a absorção radicular. O equipamento deve ser regulado e calibrado de forma a produzir espectro de gotas médias a grossas. (quando o equipamento recomendado for o pulverizador costal manual) O volume de calda pode variar de acordo com a cultura e seu estágio de desenvolvimento. Para volume de calda, dose, momento de aplicação e outras informações consulte a tabela de Instruções de Uso desta bula. Respeite sempre as restrições e
orientações de uso descritas para cada cultura.
Somente aplique o produto RAVINA com equipamentos de aplicação tecnicamente adequados ao relevo do local, corretamente regulados e calibrados, conforme a recomendação do fabricante do pulverizador e do responsável pela aplicação.
Siga sempre as orientações do Engenheiro Agrônomo responsável, que poderá conciliar o tipo de bico, o tamanho da gota adequada à tecnologia de aplicação e a redução da possibilidade de deriva, a altura da barra e outras características do equipamento de aplicação, a topografia do terreno, bem como, as doses e recomendações de uso prescritas na bula do produto para os respectivos alvos e culturas. Direcione os cuidados na aplicação para reduzir ao máximo a possibilidade de deriva.
O profissional que prescrever o uso do RAVINA deverá recomendar a especificação do equipamento mais adequado para correta aplicação do produto, de modo a reduzir a possibilidade de deriva. Observe atentamente as instruções de uso de todos os equipamentos envolvidos.
Em caso de equipamentos diferentes e regulagens específicas, consulte sempre um Engenheiro Agrônomo ou profissional responsável.
DIÂMETRO DAS GOTAS: - A melhor estratégia de gerenciamento de deriva é aplicar com o maior diâmetro de gotas possível (média a grossa), buscando-se aliar segurança da aplicação e eficácia do tratamento. - A presença nas proximidades de culturas para as quais o produto não esteja registrado, condições climáticas, estádio de desenvolvimento da cultura, entre outros devem ser considerados como fatores que podem afetar o gerenciamento da deriva e cobertura da planta. Aplicando-se gotas de diâmetro maior reduz-se o potencial de deriva, mas não previne se as aplicações forem feitas de maneira imprópria ou sob condições desfavoráveis.
TÉCNICAS GERAIS PARA O CONTROLE DO DIÂMETRO DE GOTAS
- Volume: use pontas de maior vazão para aplicar o maior volume de calda possível considerando suas necessidades práticas. Pontas com vazão maior produzem gotas maiores.
- Pressão: use, preferencialmente, a menor pressão indicada para a ponta. Pressões maiores reduzem o diâmetro de gotas e não melhoram a penetração através das folhas da cultura. Quando maiores volumes forem necessários, use pontas de vazão maior ao invés de aumentar a pressão.
- Tipo de Ponta: use o modelo de ponta apropriado para o tipo de aplicação desejada. Para a maioria das pontas, ângulos de aplicação maiores produzem gotas maiores. Considere o uso de pontas de baixa deriva como as pontas com indução de ar por exemplo.
- O equipamento de aplicação deve estar em perfeitas condições de funcionamento, isento de desgaste e vazamentos.
CALIBRAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO
Antes de toda pulverização, deve-se calibrar e regular o equipamento, verificando a vazão das pontas, assim determinando o volume de aplicação e a quantidade de produto a ser colocada no tanque, como também ajustar os componentes da máquina às características da cultura e produtos a serem utilizados. Em caso de não calibração e regulagem, ou má realização desse processo, pode ocorrer perdas significativas do produto e eficiência.
MODO DE PREPARO DA CALDA
Colocar água limpa até aproximadamente 2/3 da capacidade do tanque de pulverização. Em seguida, adicionar RAVINA nas doses recomendadas, completando o tanque com água e mantendo a agitação da calda durante o processo de preparo. Realizar a aplicação em seguida, mantendo o sistema de agitação do tanque em funcionamento durante a aplicação.
Realizar o processo da tríplice lavagem das embalagens durante o processo de preparo da calda.
CONDIÇÕES CLIMÁTICAS
Devem-se observar as condições climáticas ideais para a aplicação, tais como: - Temperatura ambiente inferior a 30ºC; - Umidade relativa do ar superior a 55%; - Velocidade do vento entre 3 e 10 km/h;
Se a velocidade do vento estiver menor que 3 km/h não aplique o produto RAVINA, pois pode haver risco de inversão térmica, principalmente durante as primeiras horas do dia.
Se a velocidade do vento estiver acima que 10 km/h não aplique o produto RAVINA, devido ao potencial de deriva pelo movimento do ar.
INSTRUÇÕES PARA REDUÇÃO DE DERIVA DURANTE AS APLICAÇÕES
- Não permita que a deriva proveniente da aplicação atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental.
- Siga as restrições existentes na legislação pertinente.
- O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de aplicação e as condições climáticas. O tamanho das gotas, as características do equipamento de aplicação, o relevo, à altura da barra, a cultura e, especialmente, as condições climáticas (temperatura, umidade relativa do ar e velocidade do vento) são aspectos relevantes que devem ser considerados para reduzir a possibilidade de deriva. O responsável pela aplicação deve considerar todos estes fatores para tomar a decisão de quando aplicar o produto.
- Evitar a deriva é responsabilidade do aplicador.
LIMPEZA DO EQUIPAMENTO DE APLICAÇÃO
A limpeza do pulverizador deve ser realizada logo após o término das aplicações com RAVINA. Esta etapa é importante para que não haja resíduos remanescentes em aplicações seguintes com outros produtos, ocorrendo contaminação cruzada. Para limpeza e descontaminação dos pulverizadores recomenda-se consultar os fabricantes para realização correta do processo de limpeza do tanque e sistema hidráulico.
Recomenda-se a realização do processo de tríplice lavagem do sistema, buscando na primeira lavagem retirar o máximo de resíduos do sistema, na segunda lavagem deve-se proceder com a remoção e limpeza dos filtros e a terceira lavagem recomenda-se considerar a adição de produtos específicos para limpeza de tanque, após prosseguir com o enxague seguindo a recomendação do fabricante. Recomenda-se realizar diariamente a limpeza descartando qualquer calda remanescente que esteja dentro do equipamento de aplicação.
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
LIMITAÇÕES DE USO
• Uso exclusivo para culturas agrícolas.
• Fica proibido à aplicação do produto RAVINA através de aplicação aérea.
• Não aplique o produto RAVINA em época de floração, nem imediatamente antes do florescimento ou quando for observada visitação de abelhas na cultura. O descumprimento dessas determinações constitui crime Ambiental, sujeito a penalidades cabíveis e sem prejuízos de outras responsabilidades.
• Não aplicar o produto quando for observadas condições operacionais e meteorológicas inadequadas que resultam na formação de deriva.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.
Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado das pragas, envolvendo todos os princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle. O uso de sementes sadias, variedades resistentes, rotação de culturas, época adequada de semeadura, adubação equilibrada, inseticidas, manejo da irrigação e outros, visam o melhor equilíbrio do sistema.
GRUPO 4A INSETICIDA
A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-se um problema econômico, ou seja, fracassos no controle da praga podem ser observados devido à resistência.
O inseticida e acaricida RAVINA pertence ao grupo 4A (Imidacloprido - Moduladores competitivos de receptores nicotínicos da acetilcolina – Neonicotinóides), e o uso repetido deste inseticida ou de outro produto do mesmo grupo pode aumentar o risco de desenvolvimento de populações resistentes em algumas culturas.
Para manter a eficácia e longevidade do RAVINA como uma ferramenta útil de manejo de pragas agrícolas, é necessário seguir as seguintes estratégias que podem prevenir, retardar ou reverter a evolução da resistência:
Adotar as práticas de manejo a inseticidas, tais como:
• Rotacionar produtos com mecanismo de ação distinto do Grupo 4A. Sempre rotacionar com produtos de mecanismo de ação efetivos para a praga alvo.
• Seguir as recomendações de bula quanto ao número máximo de aplicações permitidas.
• Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis das pragas a serem controladas;
• Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como rotação de culturas, controle biológico, controle por comportamento etc., sempre que disponível e apropriado;
• Utilizar as recomendações e da modalidade de aplicação de acordo com a bula do produto;
• Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e para a orientação técnica na aplicação de inseticidas;
• Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser encaminhados para o IRAC-BR (www.irac-br.org.br), ou para o Ministério da Agricultura e Pecuária (www.agricultura.gov.br).