Mertec CI

Geral
Nome Técnico:
Tiabendazol
Registro MAPA:
31320
Empresa Registrante:
Syngenta
Composição
Ingrediente Ativo Concentração
Tiabendazol 485 g/L
Classificação
Técnica de Aplicação:
Terrestre/Tratamento de sementes
Classe Agronômica:
Fungicida
Toxicológica:
5 - Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Ambiental:
II - Produto muito perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Suspensão Concentrada (SC)
Modo de Ação:
Sistêmico

Indicações de Uso

Cana-de-açúcar Dosagem Calda Terrestre
Fusarium moniliforme (Fusariose) veja aqui veja aqui
Feijão-vagem Calda Terrestre Dosagem
Uromyces appendiculatus (Ferrugem) veja aqui veja aqui

Tipo: Bag in box
Material: Fibra de papel com bolsa plástica interna
Capacidade: 5; 10; 15; 20; 25; 40; 45; 50; 55; 60; 100; 180; 200; 220; 400; 450; 500; 550; 600; 680; 750; 937,5; 1.000 L;

Tipo: Balde
Material: Metálico
Capacidade: 5; 10; 15; 20; 25; 40; 45; 50; 55; 60 L;

Tipo: Bombona
Material: Plástico
Capacidade: 5; 10; 15; 20; 25; 40; 45; 50; 55; 60; 100; 180; 200; 220 L;

Tipo: Contentor intermediário (IBC)
Material: Plástico
Capacidade: 500; 550; 600; 680; 750; 937,5; 1.000 L;

Tipo: Frasco
Material: Plástico
Capacidade: 0,1; 0,25; 0,5; 1,0; 1,5; 2,0; 5,0 L;

Tipo: Isotanque
Material: Aço
Capacidade: 5.000; 18.000; 20.000; 25.000; 26.000; 28.000 L;

Tipo: Lata
Material: Metálico
Capacidade: 0,25; 0,5; 1,0; 1,5; 2,0; 5,0 L;

Tipo: Tambor
Material: Fibra
Capacidade: 5; 10; 15; 20; 25; 40; 45; 50; 55; 60; 100; 180; 200; 220 L;

Tipo: Tambor
Material: Metálico/Plástico
Capacidade: 100; 180; 200; 220 L;

Tipo: Tanque
Material: Metálico/Plástico
Capacidade: 5.000; 18.000; 20.000; 25.000; 26.,000; 28.000 L.

INSTRUÇÕES DE USO:

Fungicida sistêmico para tratamento industrial de propágulos vegetativos de cana-de-açúcar, tratamento de frutos de abacate, banana, citros, mamão, manga e melão, tratamento em pós-colheita e da parte aérea de abacate, abacaxi, coco, ervilha, feijão-vagem, mamão, manga, maracujá, melão e pimentão e tratamento de sementes nas culturas de cenoura, melancia, melão e tomate.

MODO DE APLICAÇÃO:

Para pulverizações da parte aérea, MERTEC deve ser aplicado utilizando-se equipamentos terrestres ou costais.
Antes da pulverização, assegure-se de que o pulverizador esteja em boas condições e calibrado corretamente.
Utilizar bicos do tipo cônico, empregando uma quantidade de água suficiente para assegurar uma boa cobertura de pulverização.
Para aplicação em tratamento de sementes, MERTEC deve ser aplicado utilizando-se equipamentos destinados a tratamento de sementes.
É recomendado o seguinte o volume de calda:

Abacate 500 – 1000 L/ha
Abacaxi 100 – 200 L/ha
Cenoura (Tratamento de Sementes) 0,5 (mL/1000 sementes) ou 250 ml/kg
Coco 200 – 400 (L/ha)
Ervilha 100 – 200 (L/ha)
Feijão-vagem 200 – 800 (L/ha)
Mamão 200 – 400 (L/ha)
Manga 500 – 1000 (L/ha)
Maracujá 200 – 800 (L/ha)
Melancia (Tratamento de Sementes) 4,9 (mL/1000 sementes) ou 122,5 ml/kg
Melão 200 – 400 (L/ha)
Melão (Tratamento de Sementes) 4,9 (mL/1000 sementes) ou 122,5 ml/kg
Pimentão 200 – 400 (L/ha)
Tomate (Tratamento de Sementes) 1,3 (mL/1000 sementes) ou 433 ml/kg
O volume de calda deverá ser ajustado em função do tamanho das plantas, de acordo com o estágio de desenvolvimento.
Evitar sempre o desperdício por escorrimento, não deixando atingir este ponto.
Evitar a utilização de pressão acima de 100 psi para diminuir a formação de gotas muito pequenas (menores que 150 ?m) que serão perdidas pela corrente de ar, para fora do alvo e por evaporação.
Observações locais deverão ser efetuadas visando evitar a deriva e evaporação do produto.
Para preparar a calda, despejar o produto sobre a água, agitando até a formação de uma calda homogênea, mantendo-a sob constante agitação e utilizando-a no mesmo dia da preparação.

Cana-de-açúcar (Propágulos Vegetativos):
Aplicação através de tratamento industrial, pela empresa registrante, de propágulos vegetativos (mudas) antes do plantio na cultura de cana-de-açúcar. É VEDADA QUALQUER OUTRA MODALIDADE DE USO.

Tratamento de sementes:
Instruções para preparo da calda:
Passo 1 - colocar a quantidade de produto desejada em um recipiente próprio para o preparo da calda (ex: copo becker);
Passo 2 - colocar parte da água desejada gradativamente, misturando e formando uma mistura homogênea;
Passo 3 - completar com a quantidade de água restante até atingir o volume de calda recomendado.
Importante:
Manter a calda em agitação permanente, para evitar decantação.

Equipamentos de aplicação:
Utilizar equipamentos que propiciem uma distribuição uniforme da calda sobre as sementes. Existem máquinas específicas para tratamento de sementes pequenas como as máquinas peletizadoras fornecidas por fabricantes estrangeiros (ex: Innojet, Aeromatic, Seed Processing Holland BV e panelas farmaceuticas de fabricação de pilulas são normalmente utilizadas. IMPORTANTE: O equipamento deve possuir dispositivo de secagem e regulagem de rotação para uma distribuição mais homogenea da calda mantendo a umidade original das sementes e dispositivos de segurança para evitar o contato com o produto ou acidentes como derramamento.
Manutenção:
Os mecanismos dosadores e pulverizadores destes equipamentos devem ser revisados e limpos diariamente ou a cada parada do equipamento. Resíduos de calda podem interferir na dosagem correta da proxima aplicação ou afetar a regulagem de bicos e ou mecanismos de aplicação da calda sobre as sementes.
Operação de tratamento de sementes: Seguir a recomendação do fabricante do equipamento.
Processo de tratamento de sementes industrial:
Definir o volume de sementes a ser tratado conforme a capacidade minima ou maxima do equipamento e a quantidade do lote desejado para definir a número de bateladas a serem tratadas.
Somente utilizar lotes de semente de alta qualidade fisica e biologica; é importante que as sementes sejam calibradas, com alto percentual de germinação e pureza.
Na operação ajustar o tempo de aplicação e a rotação do equipamento conforme o volume de sementes e calda para cada equipamento (Seguir as instruções do fabricante).
Assegurar-se que após o tratamento as sementes estejam com umidade adequada para armazenamento e comercialização.
Importante:
Aferir periodicamente o fluxo de sementes e de calda, a fim de evitar erros na aplicação.
Não tratar as sementes em equipamentos inadequados ou improvisados. A utilização de meios de tratamento de sementes que provoquem uma distribuição incompleta ou desuniforme do produto sobre as sementes pode resultar em níveis indesejados ou falhas na eficiência do produto.

INTERVALO DE SEGURANÇA:

Abacate 14 dias
Abacate (pós-colheita) Não especificado devido à modalidade de emprego (Tratamento Pós-Colheita)
Abacaxi 30 dias
Banana Não especificado devido à modalidade de emprego (Tratamento Pós-Colheita)
Cana-de-açúcar Não especificado devido à modalidade de emprego (Tratamento Pós-Colheita)
Cenoura (tratamento de sementes) Não especificado devido à modalidade de emprego (Tratamento de Sementes)
Citros Não especificado devido à modalidade de emprego (Tratamento Pós-Colheita)
Coco 14 dias
Ervilha 14 dias
Feijão-vagem 14 dias
Manga 14 dias
Manga (pós-colheita) Não especificado devido à modalidade de emprego (Tratamento Pós-Colheita)
Mamão 14 dias
Mamão (pós-colheita) Não especificado devido à modalidade de emprego (Tratamento Pós-Colheita)
Maracujá 14 dias
Melancia (tratamento de sementes) Não especificado devido à modalidade de emprego (Tratamento de Sementes)
Melão 14 dias
Melão (pós-colheita) Não especificado devido à modalidade de emprego (Tratamento Pós-Colheita)
Melão (tratamento de sementes) Não especificado devido à modalidade de emprego (Tratamento de Sementes)
Pimentão 14 dias
Tomate (tratamento de sementes) Não especificado devido à modalidade de emprego (Tratamento de Sementes)

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:

Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite de entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO:

Utilize este produto de acordo com as recomendações em rótulo e bula. Esta é uma ação importante para obter resíduos dentro dos limites permitidos no Brasil (referência: monografia da ANVISA). No caso de o produto ser utilizado em uma cultura de exportação, verifique, antes de usar, os níveis máximos de resíduos aceitos no país de destino para as culturas tratadas com este produto, uma vez que eles podem ser diferentes dos valores permitidos no Brasil ou não terem sido estabelecidos. Em caso de dúvida, consulte o seu exportador e/ou importador.
Respeite as leis federais, estaduais e o Código Florestal, em especial a delimitação de Área de Preservação Permanente, observando as distâncias mínimas por eles definidas. No caso de aplicações foliares, nunca aplique este produto em distâncias inferiores a 30 metros de corpos d’água em caso de aplicação terrestre, e 250 metros em caso de aplicação aérea. E utilize-se sempre das Boas Práticas Agrícolas para a conservação do solo, entre elas a adoção de curva de nível em locais de declive e o plantio direto.
Na operação de semeadura das bandejas com sementes tratadas, estas podem apresentar uma aderencia diferente no momento do semeio comparativamente a sementes não tratadas. Para evitar utilizar uma quantidade menor ou maior de sementes que a usual recomendada, deve-se regular a semeadora com as sementes já tratadas. As semeadoras e seus kits de distribuição de sementes devem ser limpos após e antes da utilização para evitar o acúmulo de resíduos nos picos ou orificios da semeadora. A falta deste tipo de manutenção pode alterar o fluxo de semeadura ou até mesmo provocar o bloqueio do equipamento. A não observância destas indicações pode resultar em baixa ou alta plantabilidade de sementes por célula ou outras irregularidades na semeadura.
Em função da baixa quantidade do produto, a ser uniformemente distribuída em 1000 sementes, recomenda-se cuidados especiais nessa operação.
Observar as Normas e Legislações complementares sobre segurança no trabalho.

Fitotoxicidade para as culturas indicadas:
O produto, nas modalidades de uso indicadas e nas culturas e doses recomendadas, não apresentou problemas de fitotoxicidade em nenhum dos testes realizados.
A formulação de MERTEC pode ser utilizada para o tratamento de sementes.
O produto não apresenta qualquer efeito fitotóxico nas culturas e nas doses recomendadas.
POR NÃO CONTER CORANTE EM SUA FORMULAÇÃO, ESTE PRODUTO SOMENTE DEVE SER UTILIZADO EM TRATAMENTO INDUSTRIAL DE SEMENTES. NESSE CASO, UM CORANTE OU POLIMERO COLORIDO DEVE OBRIGATORIAMENTE SER ADICIONADO AO TRATAMENTO, A FIM DE POSSIBILITAR A FÁCIL IDENTIFICAÇÃO VISUAL DAS SEMENTES TRATADAS.
Outras restrições a serem observadas:
• As sementes tratadas não devem ficar expostas ao sol e umidade.
• As sementes tratadas não devem ser usadas para alimentação humana, animal ou para fins industriais.
• Armazenar as sementes tratadas em local seguro, separado de alimentos e rações e fora do alcance de crianças e animais. Preferencialmente armazenar as sementes lacradas e em camera fria.
• Após o tratamento das sementes, possíveis sobras do produto devem retornar a embalagem original de MERTEC.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado das doenças, envolvendo todos os princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle.
O uso de sementes sadias, variedades resistentes, rotação de culturas, época adequada de semeadura, adubação equilibrada, fungicidas, manejo da irrigação e outros, visam o melhor equilíbrio do sistema.

O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população de fungos causadores de doenças resistentes a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e consequente prejuízo.
Como prática de manejo de resistência e para evitar os problemas com a resistência dos fungicidas, seguem algumas recomendações:
• Alternância de fungicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo B1 para o controle do mesmo alvo, sempre que possível;
• Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas práticas agrícolas, tais como rotação de culturas, controles culturais, cultivares com gene de resistência quando disponíveis, etc;
• Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto;
• Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação e manutenção da eficácia dos fungicidas;
• Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos patogênicos devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF: www.sbfito.com.br), Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas (FRAC-BR: www.frac-br.org), Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA: www.agricultura.gov.br).

GRUPO B1 FUNGICIDA

O produto MERTEC é composto por Tiabendazol, que apresenta mecanismo de ação dos carbamatos de metil benzimidazol, pertencente ao Grupo B1, segundo classificação internacional do FRAC (Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas).

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