Malathion CCAB 1000 EC CI

Geral
Nome Técnico:
Malationa
Registro MAPA:
16020
Empresa Registrante:
CCAB Agro
Composição
Ingrediente Ativo Concentração
Malationa 1000 g/L
Classificação
Técnica de Aplicação:
Terrestre/Aérea
Classe Agronômica:
Inseticida
Toxicológica:
4 - Produto Pouco Tóxico
Ambiental:
II - Produto muito perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Concentrado Emulsionável (EC)
Modo de Ação:
Contato, Ingestão

Indicações de Uso

Tipo: Balde
Material: Plástico/Metálico
Capacidade:0,1; 0,25; 0,3; 0,5; 0,75; 0,8; 1; 2; 5; 10 e 20 L

Tipo: Bombona
Material: Plástico
Capacidade: 1; 2; 5; 10; 20 e 50 L

Tipo: Frasco
Material: Plástico/Metálico
Capacidade: 0,1; 0,25; 0,3; 0,5; 0,75; 0,8; 1 e 2 L

Tipo: Tambor
Material: Plástico/Metálico
Capacidade: 5; 10; 20; 50; 100 e 200 L.

Tipo: Contentor Intermediário (IBC)
Material: Plástico estrut, metálica externa/Metálico
Capacidade: 1000 e 1200 L

INSTRUÇÕES DE USO

O produto é um inseticida organofosforado, com ação de contato e ingestão, apresentando sob a forma de concentrado emulsionável, indicado para o controle de pragas.

NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO

ALGODÃO
Curuquerê: 1. Aplicar quando encontrar em média 1 (uma) lagarta por planta quando a cultura não tiver “maçãs” abertas. 2. Aplicar quando encontrar em média 2 (duas) lagartas por planta e a cultura já possuir “maçãs” abertas.

Bicudo: Iniciar as aplicações quando encontrar 5% das estruturas de frutificação danificadas, fazendo baterias de três aplicações com intervalo de 7 dias entre aplicações.

Pulgão-das-inflorescências: Aplicar quando forem observados pulgões vivos ou ao se observarem folhas encarquilhadas pela ação do inseto no monitoramento. Manter o monitoramento e reaplicar caso necessário.

Efetuar no máximo 3 aplicações por ciclo da cultura.

CITROS

Cigarrinha-do-pedúnculo e Tripes: Efetuar uma aplicação no início da infestação das pragas, repetir a aplicação em caso de reinfestação.

Bicho-furão: Fazer a aplicação quando cerca de 2% dos frutos do talhão estiverem atacados, e repetir caso for necessário. Utilizar o volume máximo de calda de 2000 L/ha.

Mosca-das-frutas: As aplicações devem ser iniciadas durante a fase de inchamento do fruto, quando se constatar a presença da mosca através do monitoramento.

Psilídeo: Aplicar quando for constatada a presença da praga (adultos e/ou ninfas), utilizando-se o volume de calda de 2000 L/ha. Caso seja necessário, fazer mais uma aplicação, respeitando-se o intervalo de segurança.

Realizar no máximo 3 aplicações por ciclo da cultura.

MAÇÃ

Pulgão-lanígero: Aplicar quando for constatada a praga, alternando as aplicações com inseticidas de outros modos de ação, caso necessário.

Piolho-de-São-José e Besouro-de-limeira: Pulverizar no início do aparecimento das pragas.

Realizar no máximo 3 aplicações por ciclo da cultura.

PÊSSEGO

Mosca-das-frutas: As aplicações devem ser iniciadas durante a fase de inchamento do fruto, quando se constatar a presença da mosca através do monitoramento.

Pulgão-da-falsa-crespeira: Pulverizar no início do aparecimento da praga.
Mariposa-oriental: A aplicação deve ser feita no início da infestação da praga. Como o inseto tem preferência por atacar os ponteiros novos e os frutos do pessegueiro, a pulverização deve ser focada nessas regiões.

Realizar no máximo 3 aplicações por ciclo da cultura.

REPOLHO

Pulgão-da-couve: iniciar as aplicações assim que for constatada a presença da praga, devendo reaplicar em caso de reinfestação. Em caso de pressão elevada e condições favoráveis para disseminação do inseto, intercalar as aplicações com inseticidas de diferentes mecanismos de ação.

Vaquinha-verde-e-amarela: aplicar no início da infestação, reaplicando caso necessário.

Realizar no máximo 3 aplicações por ciclo da cultura.

SOJA

Lagarta-da-soja: A aplicação deve ser realizada quando se detectar desfolha de cerca de 30% no período vegetativo da cultura e no período reprodutivo, desfolha de cerca de 15%, ou ainda quando forem encontradas 20 a 30 lagartas grandes (>1,5 cm) por pano de batida.

Percevejo-marrom: aplicar quando forem constatados de 2 a 4 percevejos por pano de batida (ninfas grandes e adultos). Sob nível populacional maior ou no caso de reinfestação, realizar aplicação em bateria, ou então intercalando com produtos de diferente mecanismo de ação.

Realizar no máximo 3 aplicações por ciclo da cultura.

TOMATE

Vaquinha-verde-e-amarela: Realizar a aplicação quando for constatado dano nas folhas e tiver presença da praga. Reaplicar em caso de reinfestação.

Pulgão-verde: Realizar a aplicação quando forem observadas formas aladas ou então a presença de colônias nas folhas. Reaplicar no caso de reincidência, alternando com produtos de diferentes mecanismos de ação.

Broca-pequena-do-fruto: As pulverizações devem ser iniciadas quando os frutos estiverem pequenos; garantir boa cobertura do produto principalmente no local da postura, ou seja, nas sépalas.

Realizar no máximo 3 aplicações por ciclo da cultura.

MODO DE APLICAÇÃO

O produto deve ser aplicado em pulverização com equipamento manual ou motorizado terrestre, bem como, pulverização aérea.

EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO

PULVERIZAÇÃO TERRESTRE

Utilizar pulverizador costal manual ou motorizado, ou pulverizador tratorizado, munido de barra com bicos tipo leque ou cônicos recomendados para inseticidas de contato, ou outros tipos de equipamentos. Regular o equipamento de acordo com as indicações do fabricante dos bicos, visando obter uma cobertura uniforme de toda a parte aérea das plantas.
O diâmetro de gotas deve ser ajustado para cada volume de aplicação (litros de calda/ha) para proporcionar a adequada densidade de gotas, sob condições climáticas adequadas.
O sistema de agitação do produto no interior do tanque deve ser mantido em funcionamento durante toda a aplicação. Na cultura de citros, maçã e pêssego, utilizar turbo-atomizador, equipado com os bicos apropriados.
Também é possível empregar pistolas modelo FIX com pressão de trabalho em torno de 300 libras/pol² e vazão de 1.5 a 2.2 litros/min.

PULVERIZAÇÃO AÉREA

Para todas as culturas indicadas: utilizar aeronaves equipadas com barra e bicos do tipo cônico com pontas de D6 a D12, disco (core) inferior a 45° ou atomizador rotativo Micronair® .
Volume de aplicação: 20 a 40 litros/ha.
Altura de voo: com barra 4 a 5 m do alvo desejado.
Largura da faixa de deposição efetiva: 15 m.
Tamanho/densidade de gotas: 100 - 120 micras com mínimo de 40 gotas/cm². O sistema de agitação do produto no interior do tanque deve ser mantido em funcionamento durante toda aplicação.

Condições climáticas

Observações locais deverão ser efetuadas visando evitar a deriva e evaporação do produto. Evitar as aplicações nas horas mais quentes e na presença de ventos fortes.
Umidade relativa do ar: em torno de 60%.
Velocidade do vento: no máximo 10 km/hora. Providenciar sempre cobertura uniforme de pulverização das plantas.

INTERVALO DE SEGURANÇA

Algodão, citros, maçã, pêssego, repolho: 7 dias
Soja: 21 dias
Tomate: 3 dias

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS

Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO

Não há restrições de uso além de seguir criteriosamente as recomendações de uso do produto.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM UTILIZADOS

Durante a manipulação ou aplicação, use macacão com tratamento hidro repelente com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas, botas de borracha, avental impermeável, máscara com filtro combinado classe P2, óculos de segurança com proteção lateral, touca árabe e luvas de nitrila.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

Incluir outros métodos de controle de doenças (ex.: Controle Cultural, Biológico, etc.) dentro do programa de Manejo Integrado de Doenças (MID) quando disponível e apropriado.

A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-se um problema econômico, ou seja, fracassos no controle da praga podem ser observados devido à resistência. O inseticida MALATHION CCAB 1000 EC pertence ao grupo 1B (inibidores da acetilcolinesterase – Organofosforados) e o uso repetido deste inseticida ou de outro produto do mesmo grupo pode aumentar o risco de desenvolvimento de populações resistentes em algumas culturas. Para manter a eficácia e longevidade do MALATHION CCAB 1000 EC como uma ferramenta útil de manejo de pragas agrícolas, é necessário seguir as seguintes estratégias que podem prevenir, retardar ou reverter a evolução da resistência: Adotar as práticas de manejo a inseticidas, tais como:
• Rotacionar produtos com mecanismo de ação distinto do Grupo 1B. Sempre rotacionar com produtos de mecanismo de ação efetivos para a praga alvo.
• Usar MALATHION CCAB 1000 EC ou outro produto do mesmo grupo químico somente dentro de um “intervalo de aplicação” (janelas) de cerca de 30 dias.
• Aplicações sucessivas de MALATHION CCAB 1000 EC podem ser feitas desde que o período residual total do “intervalo de aplicações” não exceda o período de uma geração da praga-alvo.
• Seguir as recomendações de bula quanto ao número máximo de aplicações permitidas. No caso específico do MALATHION CCAB 1000 EC, o período total de exposição (número de dias) a inseticidas do grupo químico dos organofosforados não deve exceder 50% do ciclo da cultura ou 50% do número total de aplicações recomendadas na bula.
• Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização do MALATHION CCAB 1000 EC ou outros produtos do Grupo 1B quando for necessário;
• Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis das pragas a serem controladas;
• Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como rotação de culturas, controle biológico, controle por comportamento etc., sempre que disponível e apropriado;
• Utilizar as recomendações e da modalidade de aplicação de acordo com a bula do produto;
• Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e para a orientação técnica na aplicação de inseticidas;
• Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser encaminhados para o IRAC-BR (www.irac-br.org.br), ou para o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (www.agricultura.gov.br).

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