Fezan
Geral | ||
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Nome Técnico:
Tebuconazol
Registro MAPA:
15417
Empresa Registrante:
Oxon |
Composição | ||
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Ingrediente Ativo | Concentração | |
Tebuconazol | 250 g/L |
Classificação | ||
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Técnica de Aplicação:
Terrestre/Aérea
Classe Agronômica:
Fungicida
Toxicológica:
5 - Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Ambiental:
II - Produto muito perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Concentrado Emulsionável (EC)
Modo de Ação:
Sistêmico |
Indicações de Uso
Tipo: Bombona
Material: Plástico
Capacidade: 10,0; 5,0 L
Tipo: Frasco
Material: Polietileno e Pet/COEX
Capacidade: 1,0 L
Tipo: Frasco
Material: Polietileno e Pet/COEX
Capacidade: 20,0 L
INSTRUÇÕES DE USO
FEZAN® é um fungicida sistêmico do grupo dos triazóis, indicado para o controle de doenças em diferentes cultivos, com ação preventiva e curativa.
NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO
Milho: Para o controle de Ferrugens e Helmintosporiose: recomenda-se iniciar as aplicações ao aparecimento dos primeiros sintomas da doença, reaplicando com intervalos de 15 dias. Realizar no máximo 3 aplicações por ciclo da cultura.
Soja: Para o controle de Oídio, iniciar as pulverizações quando 50% da área foliar apresentar sintomas, repetindo sempre quando este índice for atingido novamente. Com relação às doenças de final de ciclo (Mancha-púrpura-da-semente e Mancha-parda): fazer a primeira aplicação no início da granação (estádios R5.2 a R5.4) e uma segunda pulverização no final da granação, vagens verdes com volume máximo (estádios 6 a 7.1). Realizar no máximo 3 aplicações por ciclo da cultura.
Trigo: O controle de Oídio deve ser iniciado quando a incidência, em folhas, durante o estádio de afilhamento situar-se entre 10-15%. Pulverizações preventivas contra Giberela devem ser realizadas quando se observar o maior número de flores abertas. Contra a Brusone, a primeira aplicação preventiva deve ser feita no início do espigamento, complementada por mais uma num intervalo de 10 a 12 dias.
Contra Ferrugens e Manchas foliares (Helmintosporiose, Mancha-amarela, Mancha-das- glumas e Mancha-salpicada) - iniciar o controle a partir do estádio de alongamento, quando as doenças alcançarem o valor de 5% da área foliar ou 80% de incidência. Realizar no máximo 3 aplicações por ciclo da cultura.
MODO DE APLICAÇÃO
A dose recomendada deve ser diluída em água e pulverizada com o uso de equipamentos terrestres ou aeronaves.
Aplicação terrestre: usar pulverizadores de barra com bicos cônicos (D2), com pressão de 80 a 100 lb/pol² e vazão de 200 a 300 L de calda/ha.
Aplicação aérea na cultura do trigo: usar micronair ou barra equipada com bicos cônicos D6 a D12, altura de vôo de 2 a 4 m, pressão da bomba 30 a 50 L b/pol², vazão de 10 a 20 L/ha para micronair e 20 a 30 L/ha quando se emprega barra, largura da faixa de deposição 15 a 18 m, com densidade mínima de 80 gotas/cm².
INTERVALO DE SEGURANÇA PARA A CULTURA INDICADA
Milho: 15 dias;
Soja: 30 dias;
Trigo: 35 dias.
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite de entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
LIMITAÇÕES DE USO
- Os usos do produto estão restritos aos indicados no rótulo e bula;
- Não aplicar FEZAN® em mistura com outros agrotóxicos;
- Não aplicar FEZAN® contra o vento;
- Não aplicar FEZAN® sob chuva ou prenúncio de chuva.
FITOTOXICIDADE
O produto deve ser utilizado nas doses e modos de aplicação recomendadas para não causar danos às culturas indicadas.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.
Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado das doenças, envolvendo todos os princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle.
O uso de sementes sadias, variedades resistentes, rotação de culturas, época adequada de semeadura, adubação equilibrada, fungicidas, manejo da irrigação e outros, visam o melhor equilíbrio do sistema.
O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população de fungos causadores de doenças resistentes a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e consequente prejuízo.
Como prática de manejo de resistência e para evitar os problemas com a resistência dos fungicidas, seguem algumas recomendações:
- Alternância de fungicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo G1 para o controle do mesmo alvo, sempre que possível;
- Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas práticas agrícolas, tais como rotação de culturas, controles culturais, cultivares com gene de resistência quando disponíveis, etc;
- Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto;
- Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação e manutenção da eficácia dos fungicidas;
- Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos patogênicos devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF: www.sbfito.com.br), Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas (FRAC-BR: www.frac-br.org), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br).
GRUPO: G1 - FUNGICIDA
O produto fungicida Fezan é composto por tebuconazol, que apresenta mecanismo de ação C14- desmetilase na biossíntese de esterol (erg11/cyp51), pertencente ao Grupo G1, segundo classificação internacional do FRAC (Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas).