Cuprozeb
Geral | ||
---|---|---|
Nome Técnico:
Oxicloreto de cobre; Mancozebe
Registro MAPA:
2108704
Empresa Registrante:
Sipcam Nichino |
Composição | ||
---|---|---|
Ingrediente Ativo | Concentração | |
Oxicloreto de cobre | 300 g/kg | |
Equivalente em cobre metálico | 170 g/kg | |
Mancozebe | 440 g/kg |
Classificação | ||
---|---|---|
Técnica de Aplicação:
Terrestre
Classe Agronômica:
Fungicida, Bacteriostático
Toxicológica:
5 - Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Ambiental:
II - Produto muito perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Pó molhável (WP)
Modo de Ação:
Contato, Ação multissítio |
Indicações de Uso
Abacate | Dosagem | Calda Terrestre | |
---|---|---|---|
Colletotrichum gloeosporioides (Antracnose) | veja aqui | veja aqui |
Alho | Calda Terrestre | Dosagem | |
---|---|---|---|
Alternaria porri (Mancha púrpura) | veja aqui | veja aqui | |
Peronospora destructor (Míldio) | veja aqui | veja aqui | |
Puccinia allii (Ferrugem) | veja aqui | veja aqui |
Banana | Calda Terrestre | Dosagem | |
---|---|---|---|
Ceratocystis paradoxa (Podridão da coroa) | veja aqui | veja aqui | |
Mycosphaerella musicola (Mal da sigatoka) | veja aqui | veja aqui |
Batata | Calda Terrestre | Dosagem | |
---|---|---|---|
Alternaria solani (Pinta preta grande) | veja aqui | veja aqui | |
Phytophthora infestans (Requeima) | veja aqui | veja aqui |
Beterraba | Dosagem | Calda Terrestre | |
---|---|---|---|
Cercospora beticola (Cercosporiose) | veja aqui | veja aqui |
Brócolis | Calda Terrestre | Dosagem | |
---|---|---|---|
Alternaria brassicae (Mancha preta) | veja aqui | veja aqui | |
Peronospora parasitica (Míldio) | veja aqui | veja aqui |
Cenoura | Calda Terrestre | Dosagem | |
---|---|---|---|
Alternaria dauci (Mancha de alternaria) | veja aqui | veja aqui | |
Cercospora carotae (Mancha das folhas) | veja aqui | veja aqui |
Citros | Calda Terrestre | Dosagem | |
---|---|---|---|
Diaporthe citri (Podridão penducular) | veja aqui | veja aqui | |
Elsinoë fawcetti (Verrugose) | veja aqui | veja aqui |
Couve | Dosagem | Calda Terrestre | |
---|---|---|---|
Alternaria brassicae (Mancha preta) | veja aqui | veja aqui | |
Peronospora parasitica (Míldio) | veja aqui | veja aqui |
Couve-flor | Calda Terrestre | Dosagem | |
---|---|---|---|
Alternaria brassicae (Mancha preta) | veja aqui | veja aqui | |
Peronospora parasitica (Míldio) | veja aqui | veja aqui |
Figo | Dosagem | Calda Terrestre | |
---|---|---|---|
Cerotelium fici (Ferrugem da figueira) | veja aqui | veja aqui | |
Colletotrichum gloeosporioides (Antracnose) | veja aqui | veja aqui |
Maçã | Dosagem | Calda Terrestre | |
---|---|---|---|
Colletotrichum gloeosporioides (Antracnose) | veja aqui | veja aqui | |
Venturia inaequalis (Sarna da maçã) | veja aqui | veja aqui |
Manga | Calda Terrestre | Dosagem | |
---|---|---|---|
Colletotrichum gloeosporioides (Antracnose) | veja aqui | veja aqui |
- Sacos de polietileno aluminizado, polietileno, celopoli, papel multifoliado, filme de polietileno metalizado com capacidade de 500g; 1kg; 2,5kg; 3kg; 4kg; 5kg; 10kg; 20kg e 50kg.
- Sacos de papel com filme de polietileno; saco de papel com polietileno e alumínio; saco de polietileno; saco celopoli; saco de alumínio com polietileno; saco de papel multifoliado com capacidade de 2 e 25 kg.
INSTRUÇÕES DE USO
CUPROZEB® é um fungicida de contato com mecanismo de ação multi-sítio, recomendado para controle preventivo de doenças em diversas culturas.
NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO
Considerando que o CUPROZEB® é um fungicida que possui ação preventiva, recomenda-se preferencialmente aplicá-lo antes da detecção dos sintomas das doenças, quando as condições climáticas estiverem favoráveis à ocorrência destas, ou imediatamente após a detecção dos primeiros sintomas das doenças, conforme descrição para as culturas abaixo.
- Banana, berinjela, beterraba, cenoura, couve, couve-flor, repolho, brócolis, pimentão e feijão vagem: recomenda-se iniciar as aplicações logo após detectar os primeiros sintomas das doenças. Recomenda-se 1 aplicação por ciclo da cultura.
- Abacate: Recomenda-se iniciar as aplicações preventivamente, logo após o florescimento das plantas. Recomenda-se 1 aplicação por ciclo da cultura.
- Amendoim: Iniciar as aplicações imediatamente após a detecção dos primeiros sintomas das doenças. Realizar no máximo 3 aplicações com intervalos de 10 a 15 dias.
- Batata: Recomenda-se iniciar as aplicações preventivamente, quando as plantas estiverem com aproximadamente 15 cm de altura. Realizar no máximo 4 aplicações com intervalos de 7 - 10 dias.
- Citros: Recomenda-se iniciar as aplicações preventivamente, no estádio de florescimento, quando 2/3 das pétalas tiverem caído. Realizar no máximo 2 aplicações com intervalos de 20 a 30 dias.
- Pêssego: Recomenda-se iniciar as aplicações preventivamente, no período de inverno, quando ocorrer a queda das folhas. Seguir com as demais aplicações durante a fase de inchamento das gemas e durante a fase de floração. Recomenda-se 1 aplicação por ciclo da cultura.
- Manga: Recomenda-se iniciar as aplicações preventivamente, logo após a poda. Seguir com as demais aplicações nos períodos antes da abertura das flores, durante o florescimento e na frutificação. Realizar no máximo 4 aplicações com intervalos de 5 a 10 dias.
- Figo: Recomenda-se iniciar as aplicações preventivamente, na brotação das plantas. Recomenda-se 1 aplicação por ciclo da cultura.
- Maçã e pêra: Recomenda-se iniciar as aplicações preventivamente, no período de inverno logo após a quebra de dormência. Recomenda-se 1 aplicação por ciclo da cultura.
- Uva: Recomenda-se iniciar as aplicações preventivamente, quando os brotos estiverem com 5 - 10 cm. Seguir com as demais aplicações até a fase de formação dos frutos. Realizar no máximo 4 aplicações com intervalos de 7 dias;
- Abóbora, melão, melancia, pepino, feijão, alho e cebola: recomenda-se iniciar as aplicações logo após detectar os primeiros sintomas das doenças. Realizar no máximo 4 aplicações com intervalos de 6 a 10 dias.
- Tomate: Recomenda-se preferencialmente aplicá-lo antes da detecção dos sintomas das doenças, quando as condições climáticas estiverem favoráveis à ocorrência destas, ou imediatamente após a detecção dos primeiros sintomas das doenças. Realizar no máximo 4 aplicações com intervalos de 7 dias.
- Café: Recomenda-se iniciar as aplicações preventivamente, no final de novembro/início de dezembro e seguir com as demais aplicações até 60 dias antes da colheita. Realizar no máximo 2 aplicações com intervalos de 30 dias.
MODO DE APLICAÇÃO
Para o preparo da calda recomenda-se encher metade do volume do tanque de pulverização com água limpa. Adicionar a quantidade de produto desejado e completar com água até o volume desejado. A aplicação é feita via terrestre com pulverizadores tratorizados ou costal. As pulverizações devem ser a alto volume e providenciar para que haja uma boa cobertura de pulverização nas plantas de forma que se obtenha uma perfeita cobertura da parte aérea da planta visando as faces superior e inferior das folhas.
INTERVALO DE SEGURANÇA
Alho, Batata, Beterraba, Berinjela, Brócolis, Cebola, Cenoura, Couve-flor, Feijão-vagem, Maçã, Melancia, Pepino, Pimentão, Tomate e Uva: 07 dias
Abacate, Figo e Manga: 10 dias
Abóbora, Amendoim, Citros, Couve, Feijão, Melão, Pêra e Repolho: 14 dias
Banana, Café, e Pêssego: 21 dias
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS
Não deve ocorrer a reentrada das pessoas nas culturas antes de 24 horas após a aplicação, ao menos que se use roupas protetoras.
LIMITAÇÕES DE USO
• Uso exclusivamente agrícola.
• Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo.
• É obrigatório o uso do produto somente nas indicações constantes na bula.
• Evitar aplicação durante as horas mais quentes do dia;
• Evitar aplicação sob prenuncio de chuva;
• Não aplicar em plantas sob condição de estresse hídrico ou fitotoxicidade.
• Respeitar um período mínimo de 24 horas para realização da irrigação.
- Fitotoxicidade: Aplicado nas doses recomendadas, CUPROZEB® não é fitotóxico para as culturas indicadas.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS
Para as culturas perenes: Banana, Abacate, Citros, Pêssego, Manga, Figo, Maçã, Pêra, Uva e Café. O produto CUPROZEB® deve ser aplicado através de pulverizadores e atomizadores tratorizados ou costal, munidos ou não com canetas ou lanças de pulverização.
Para as culturas anuais: Batata, Berinjela, Beterraba, Cenoura, Couve, Couve-flor, Repolho, Brócolis, Pimentão, Feijão-vagem e Tomate. O produto CUPROZEB® deve ser aplicado através de pulverizadores tratorizados com barra ou costal munidos com pontas de pulverização de jato cônico atendendo às necessidades de tamanho de gota e volume de pulverização ou com atomizadores tratorizados e costal munidos ou não com canetas ou lanças de pulverização.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.
Para o manejo integrado de doenças, recomenda-se a utilização de todas as técnicas apropriadas e disponíveis para a condução das culturas, no intuito de manter abaixo do nível de dano econômico a população de organismos nocivos aos cultivos, visando ainda, minimizar os efeitos colaterais deletérios ao meio ambiente. Dessa forma, dentre as técnicas disponíveis para o manejo integrado de doenças em culturas, tem-se: O Controle biológico; O uso de cultivares/variedades adequados para a região e quando possível o uso de cultivares/variedades com tolerância e/ou resistência a determinadas doenças; O Controle cultural (através do uso de rotação de culturas, época de semeadura adequada para o cultivo, uso de sementes de alta qualidade sanitária, destruição de restos culturais após a colheita, manter o cultivo livre de plantas daninhas, condução da lavoura através de adubação adequada e equilibrada, dentre outros); e Controle químico (através do uso de fungicidas devidamente registrados e recomendados para o controle de patógenos).
O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população de fungos causadores de doenças resistentes a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e consequente prejuízo.
Como prática de manejo de resistência e para evitar os problemas com a resistência dos fungicidas, seguem algumas recomendações:
• Alternância de fungicidas com mecanismos de ação distintos dos Grupos M1 e M3 para o controle do mesmo alvo, sempre que possível;
• Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas práticas agrícolas, tais como rotação de culturas, controles culturais, cultivares com gene de resistência quando disponíveis, etc;
• Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto;
• Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação e manutenção da eficácia dos fungicidas;
• Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos patogênicos devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF: www.sbfito.com.br), Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas (FRAC-BR: www.frac-br.org), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br).
GRUPO: M1 FUNGICIDA
GRUPO: M3 FUNGICIDA
O produto fungicida CUPROZEB® é composto por oxicloreto de cobre e mancozebe, que apresentam mecanismos de ação Atividade de contato multi-sítio, pertencentes aos Grupos M1 e M3, segundo classificação internacional do FRAC (Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas), respectivamente.
PT - Mancozeb Técnico Indofil registro nº 11011