Counter 150G
Geral | ||
---|---|---|
Nome Técnico:
Terbufos
Registro MAPA:
1098
Empresa Registrante:
AMVAC |
Composição | ||
---|---|---|
Ingrediente Ativo | Concentração | |
Terbufós | 150 g/kg |
Classificação | ||
---|---|---|
Técnica de Aplicação:
Terrestre
Classe Agronômica:
Inseticida, Nematicida
Toxicológica:
2 - Produto Altamente tóxico
Ambiental:
II - Produto muito perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Granulado (GR)
Modo de Ação:
Sistêmico |
Indicações de Uso
Amendoim | Dosagem | Calda Terrestre | |
---|---|---|---|
Enneothrips flavens (Tripes do bronzeamento) | veja aqui | veja aqui |
Banana | Calda Terrestre | Dosagem | |
---|---|---|---|
Cosmopolites sordidus (Moleque da bananeira) | veja aqui | veja aqui | |
Radopholus similis (Nematóide carvenícola) | veja aqui | veja aqui |
Soja | Calda Terrestre | Dosagem | |
---|---|---|---|
Heterodera glycines (Nematóide de cistos da soja) | veja aqui | veja aqui |
Sacos (papel multifolhado com revestimento interno aluminizado): 5; 10; 15 e 20 kg;
Embalagem (polietileno de alta densidade): 20 e 25 kg.
INSTRUÇÕES DE USO
O produto é um nematicida-inseticida apresentado na forma grânulo para controle de pragas nas culturas de amendoim, algodão, banana, cana-de-açúcar, café, feijão, milho e soja.
Recomendações de doses por hectare de café
Nº de covas: < 1500
Cigarras kg/ha: 15 a 20
Nematóides e bicho mineiro kg/ha: 23 a 30
Nº de covas: 1500 a 2500
Cigarras kg/ha: 20 a 30
Nematóides e bicho mineiro kg/ha: 30 a 37
Nº de covas: 2500 a 5000
Cigarras kg/ha: 30 a 34
Nematóides e bicho mineiro kg/ha: 37 s 43
Nº de covas: > 5000
Cigarras kg/ha: 34 a 40
Nematóides e bicho mineiro kg/ha: 43 a 50
Café em formação
Plantio: 2,0 g/cova após 20/30 dias do transplante.
Aplicar a 10 cm do solo. 12 meses: 3,0 g/cova na projeção da copa. 24 meses: 7,0 g/cova na projeção da copa. Período de aplicação: Outubro a Janeiro.
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da completa secagem da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso haja necessidade de reentrar nas lavouras ou áreas tratadas antes deste período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPI) (macacão de mangas compridas, luvas e botas) recomendados para o uso durante a aplicação. Evitar sempre que pessoas alheias ao trato com a cultura e animais domésticos circulem pela área tratada.
LIMITAÇÕES DE USO
Uso exclusivamente agrícola. Não realizar a aplicação do produto em períodos de excessivo calor ou de baixas temperaturas (menores que 5°C). Em dias muito quentes, recomenda - se realizar as aplicações no período noturno. Para evitar danos à lavoura devido a possível incompatibilidade do terbufós com produtos à base de nicosulfuron na cultura do milho, recomendamos que sejam observadas as recomendações dos representantes das empresas fabricantes. O produto não pode ser misturado com produtos de natureza alcalina como calda bordalesa ou com qualquer outro agrotóxico.
AVISO AO USUÁRIO
Deve ser exclusivamente utilizado de acordo com as recomendações desta bula/rótulo. A AMVAC DO BRASIL IMPORTAÇÃO E COMÉRCIO DE INSUMOS AGRÍCOLAS LTDA não se responsabiliza por danos ou perdas resultantes do uso deste produto de modo não recomendado especificamente pela bula/rótulo. Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo. O usuário assume todos os riscos associados ao uso não recomendado.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM UTILIZADOS
Os EPIs visam proteger a saúde dos trabalhadores e reduzir o risco de intoxicação decorrente de exposição de agrotóxicos. Para cada atividade envolvendo o uso de agrotóxicos é recomendado o uso de EPI’s específicos descritos nas observações para preparação de calda durante a aplicação, após a aplicação, no descarte de embalagens e no atendimento dos primeiros socorros.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.
Recomenda-se de maneira geral, o manejo integrado de pragas, envolvendo todos os princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle. O uso de sementes sadias, variedades resistentes, rotação de culturas, época adequada de semeadura, adubação equilibrada, inseticidas, manejo da irrigação e outros, visam o melhor equilíbrio do sistema. Incluir outros métodos de controle de plantas infestantes (ex. controle manual, como roçadas, capinas etc.) dentro do programa de Manejo Integrado de Plantas Infestantes, quando disponível.
A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-se um problema econômico, ou seja, fracassos no controle da praga podem ser observados devido à resistência. Para manter a eficácia e longevidade prevenir, retardar ou reverter a evolução da resistência. Adotar as práticas de manejo a inseticidas, tais como:
- Rotacionar produtos com mecanismo de ação distinto. Sempre rotacionar com produtos de mecanismo de ação efetivos para a praga alvo;
- Aplicações sucessivas podem ser feitas desde que o período residual total do “intervalo de aplicações” não exceda o período de uma geração da praga-alvo;
- Seguir as recomendações de bula quanto ao número máximo de aplicações permitidas;
- Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização deste ou de outros produtos do Grupo 1B quando for necessário;
- Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis das pragas a serem controladas;
- Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como rotação de culturas, controle biológico, controle por comportamento etc., sempre que disponível e apropriado;
- Utilizar as recomendações e da modalidade de aplicação de acordo com a bula do produto;
- Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e para a orientação técnica na aplicação de inseticidas;
- Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser encaminhados para o IRAC-BR (www.irac-br.org.br), ou para o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (www.agricultura.gov.br).
O inseticida pertence ao grupo 1B (inibidores de acetilcolinesterase – organofosforados) e o uso repetido deste inseticida ou de outro produto do mesmo grupo pode aumentar o risco de desenvolvimento de populações resistentes em algumas culturas.