Podridão cinzenta do caule
(Macrophomina phaseolina) Culturas Afetadas: Feijão, Todas as culturas com ocorrência do alvo biológico
Sinônimos: Macrophoma cajani, Macrophoma corchori, Macrophoma phaseoli, Macrophomina philippinensis, Macrophoma sesami, Rhizoctonia bataticola, Rhizoctonia lamellifera, Sclerotium bataticola e Sclerotium monohirstum
Este fungo é um habitante natural do solo, de grande variabilidade patogênica e alta capacidade de sobrevivência sob condições adversas, permanecendo nos restos de cultura na forma de escleródio e picnídios. Os escleródios, quando em condições de baixa umidade do solo, permanecem viáveis por longos períodos. O patógeno sobrevive também parasitando hospedeiros alternativos. Os implementos agrícolas, água de irrigação, vento e animais atuam disseminando o patógeno. Diversas culturas são atacadas por este fungo, como fava, feijão, soja, sorgo, milho, etc.
Danos: A infeção das plantas se inicia pelas raízes. Embora essa infecção possa ocorrer nos primeiros estádios de desenvolvimento da planta, os sintomas são visíveis nos entrenós inferiores, após a polinização. Internamente, o tecido da medula se desintegra permanecendo intactos somente os vasos lenhosos sobre os quais é possível observar a presença de numerosos pontinhos negros que conferem internamente ao colmo, uma cor cinza típica.
A podridão por Macrophomina é favorecida por altas temperaturas (37ºC) e baixa umidade no solo. A sobrevivência de M. phaseolina no solo bem como sua disseminação ocorre na forma de esclerócios. Esse fungo apresenta um grande número de hospedeiros inclusive o sorgo e a soja o que torna a rotação de cultura uma medida de controle pouco eficiente.
Controle: Utilização de cultivares resistentes. Promover uma irrigação adequada em anos de pouca chuva. Evitar altas densidades de semeadura. Realizar adubações de acordo com as recomendações técnicas para evitar desequilíbrios nutricionais nas plantas de milho.