BVF2423 / Tricho-Turbo OD CI

Geral
Nome Técnico:
Trichoderma asperellum BVF24
Registro MAPA:
5825
Empresa Registrante:
Vittia
Composição
Ingrediente Ativo Concentração
Trichoderma asperellum BVF24 8 g/L
Classificação
Técnica de Aplicação:
Terrestre/Aérea
Classe Agronômica:
Fungicida microbiológico
Toxicológica:
Não Classificado
Ambiental:
IV - Produto pouco perigoso ao meio ambiente
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Dispersão de óleo (OD)
Modo de Ação:
Agente biológico de controle

Indicações de Uso

Todas as culturas com ocorrência do alvo biológico Calda Terrestre Dosagem
Macrophomina phaseolina (Podridão cinzenta do caule) veja aqui veja aqui

Tipo: Frasco
Material: Plástico
Capacidade: 2 L

Tipo: Bombona
Material: Plástico
Capacidade: 60 L

Tipo: Tambor
Material: Metálico(revestido ou não)
Capacidade: 220 L

Tipo: Contentor intermediário para granel- IBC
Material: Metálico ou plástico(revestido ou não)
Capacidade: 1200 L

INSTRUÇÕES DE USO:

TRICHO-TURBO OD é um fungicida microbiológico à base de Trichoderma asperellum BVF24 indicado para qualquer cultura com ocorrência do alvo biológico Podridão cinzenta do caule (Macrophomina phaseolina).

Concentração: 1,00 x 108 conídios viáveis/mL.
Estratégia de uso: Inundativa (realizada mais de uma aplicação na área).
Modalidade de emprego: Via foliar e tratamento de sementes.

Número de aplicações, época e intervalo de aplicação:
Podridão cinzenta do caule (Macrophomina phaseolina): Realizar uma aplicação via tratamento de sementes e uma aplicação via foliar aos 14 dias após a emergência. Na pulverização foliar, adicionar o adjuvante Naft® na dose de 0,025 a 0,05% v/v. Utilizar o volume de calda de 6,0 mL/kg de semente para o tratamento de sementes e 100 L/ha para a pulverização via foliar.

MODO/EQUIPAMENTO DE APLICAÇÃO:

TRATAMENTO DE SEMENTES: Utilizar equipamentos que propiciem uma distribuição uniforme da calda sobre as sementes, seguindo as recomendações de uso do fabricante do equipamento.
APLICAÇÃO TERRESTRE: A aplicação deve ser realizada através de pulverizador costal ou de barra tratorizado, calibrado para trabalhar com pressão e volume de calda constante. Devem ser equipados com pontas que reduzam perdas por deriva e promovam uma cobertura homogênea, conforme as recomendações do fabricante. Para aplicações direcionadas ao solo, independente da cultura, indica-se que a aplicação seja realizada com o solo úmido ou, caso necessário, com leve irrigação após a aplicação do produto.
APLICAÇÃO AÉREA: Para as aplicações foliares, utilizar aeronave agrícola equipada com pontas de pulverização ou atomizadores rotativos, que promovam uma cobertura homogênea, conforme as recomendações do fabricante. Volume de calda de 10 a 30 L/ha.

LIMPEZA DO TANQUE, SISTEMA E BICOS DO PULVERIZADOR:

A limpeza deve ser realizada antes do preparo da calda de pulverização. Possui objetivo de eliminar resíduos de herbicidas, inseticidas e/ou fungicidas químicos. Deve ser realizada com um agente limpante, e o procedimento de limpeza deve ser executado longe de lagos e rios. Os resíduos devem ser descartados em local apropriado de acordo com a legislação.
PREPARO DA CALDA:
- A aplicação deve ser realizada logo após o preparo da calda de pulverização e o equipamento utilizado deve realizar a agitação constante da calda.
- O volume de calda deve ser adequado, garantindo a cobertura total da área aplicada, seguindo os parâmetros mais indicados para a cultura tratada.
- Recomenda-se a adição do adjuvante Naft® a calda de pulverização na dose de 0,025 a 0,05%. Após o preenchimento de água no tanque até 75% da sua capacidade. O Naft® deverá ser o primeiro produto a ser adicionado.
- Verificar a compatibilidade biológica de produtos químicos utilizados em mistura. As aplicações deverão ser realizadas nos horários mais frescos do dia ou com céu nublado, com umidade relativa do ar acima de 60%.
CONDIÇÕES CLIMÁTICAS:
- Evitar efetuar pulverizações nas horas mais quentes do dia (temperatura superior a 30 ºC).
- Aplicar com velocidade média do vento entre 3 a 10 km/h. Nunca aplicar sem vento.
- Para aplicação aérea pulverizar com velocidade média do vento entre 3 a 10 km/h na direção perpendicular em relação à faixa de aplicação.
- Umidade relativa do ar deverá ser igual ou superior a 60%.
- As aplicações deverão ser realizadas nos horários mais frescos do dia ou com céu nublado.
- Evitar efetuar pulverizações em condições de inversões térmicas ou de calmaria total que possam ocorrer no início do dia, fim de tarde ou após chuvas prolongadas intensas.
- Escolha o volume de calda de acordo com a cultura a ser aplicada. As aplicações devem ser realizadas evitando a deriva do produto para áreas vizinhas.

EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO:

Para culturas de pequeno porte ou viveiros em cultivos protegidos como estufas ou sistema de túneis baixos, sistema semi-hidropônico ou por gotejamento, utilizar pulverizador manual, pressurizado, motorizado ou tratorizados dotados com pontas de pulverização de jato cônico vazio, com pressão de trabalho suficiente (60 a 120 libras/pol2) para proporcionar tamanho de gotas adequado (105 a 235 micrômetros) à boa cobertura das plantas.
Para culturas de porte arbóreo/arbustivo utilizar pulverizador manual, pressurizado, motorizado, tratorizado ou atomizador, dotados com pontas de pulverização de jato cônico vazio, com pressão de trabalho (60 a 120 libras/pol2) suficiente para proporcionar tamanho de gotas adequado (105 a 235 micrômetros) à boa cobertura das plantas. Para culturas conduzidas em espaldeira utilizar pulverizador manual, pressurizado, motorizado, turbo atomizadores ou pulverizadores de pistola com pressão de trabalho suficiente para proporcionar tamanho de gotas entre 105 a 235 micrômetros com densidade maior que 100 gotas/cm2.
Para culturas anuais utilizar pulverizador terrestre com pontas de pulverização jato cone vazio, jato leque duplo ou jato leque tridimensional com pressão de trabalho, velocidade de deslocamento do pulverizador e volume de calda conforme recomendação técnica para garantir um espectro de gotas considerado fina (105 a 235 micrômetros) para proporcionar uma boa cobertura nas plantas (maior que 60 gotas/cm²). Evitando sempre altas pressões de trabalho do pulverizador.
Pulverizar com altura da barra adequada em relação a parte aérea da planta para evitar o risco de deriva.
Para culturas anuais também é possível utilizar aeronave agrícola podendo adotar pontas de pulverização ou atomizadores rotativos com pressão de trabalho, altura de voo, velocidade de deslocamento da aeronave e volume de calda conforme recomendação técnica para garantir um espectro de gotas considerada fina (105 a 235 micrômetros) para proporcionar uma boa cobertura nas plantas (maior que 60 gotas/cm²).

INTERVALO DE SEGURANÇA:

Não determinado em função da não necessidade de estipular o Limite Máximo de Resíduos (LMR) para este ingrediente ativo.

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NA CULTURA E ÁREAS TRATADAS:

Não entrar na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 4 horas após a aplicação). Caso necessite entrar na área antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO:

Para beneficiar a atuação do TRICHO-TURBO OD, protegendo o patógeno dos fatores climáticos e melhorando as condições microclimáticas, são recomendadas as seguintes práticas culturais:
- Os usos deste produto estão restritos aos indicados em rótulo e bula.
- Quando este produto for utilizado nas doses recomendadas, não causará danos a cultura recomendada.
- Aplicar o produto em temperatura entre 20 e 30 °C e umidade relativa acima de 60%.
- Conservar o produto em lugar fresco e arejado, nunca deixar o produto exposto ao sol.
- O aumento de matéria orgânica no solo favorece a persistência do TRICHO-TURBO OD.
- Agitar o frasco antes de diluí-lo na água.
- Lavar bem o pulverizador antes de usá-lo ou de preferência utilizar um novo sem resíduos de agrotóxicos.
- Iniciar a pulverização logo após o preparo da calda.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado de doenças, envolvendo todos os princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle, como o controle cultural, controle biológico (predadores e parasitoides), controle microbiano, controle por comportamento, variedades resistentes e controle químico, sempre alternando produtos de diferentes grupos químicos com mecanismo de ação distinto.

O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população de fungos causadores de doenças resistentes a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e consequente prejuízo. Como prática de manejo de resistência e para evitar os problemas com a resistência dos fungicidas, seguem algumas recomendações:
- Alternância de fungicidas com mecanismos de ação distintos para o controle do mesmo alvo, sempre que possível.
- Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas práticas agrícolas, tais como rotação de culturas, controles culturais, cultivares com gene de resistência quando disponíveis etc.
- Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto.
- Sempre consultar um engenheiro agrônomo para direcionamento das principais estratégias regionais sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação e manutenção da eficácia dos fungicidas.
- Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos patogênicos devem ser consultados e/ou informados à: Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF: www.sbfito.com.br), Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas (FRAC-BR: www.fracbr.org) e Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA: www.agricultura.gov.br).

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