Bioin-Longicau-D
Geral | ||
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Nome Técnico:
Diachasmimorpha longicaudata
Registro MAPA:
14123
Empresa Registrante:
BioIn |
Composição | ||
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Ingrediente Ativo | Concentração | |
Diachasmimorpha longicaudata | 1500 Parasitóides/sachê |
Classificação | ||
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Técnica de Aplicação:
Terrestre/Aérea
Classe Agronômica:
Inseticida biológico
Toxicológica:
Não determinada devido à natureza do produto (inimigo natural).
Ambiental:
IV - Produto pouco perigoso ao meio ambiente
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Insetos vivos
Modo de Ação:
Agente biológico de controle |
Indicações de Uso
Todas as culturas com ocorrência do alvo biológico | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Anastrepha spp. (Mosca das frutas) | veja aqui | veja aqui | |
Bactrocera carambolae (Mosca da carambola) | veja aqui | veja aqui | |
Ceratitis capitata (Mosca do mediterrâneo) | veja aqui | veja aqui |
Tipo: Sachê
Material: Fibra celulósica
Capacidade: 5000 indivíduos.
INSTRUÇÕES DE USO
O produto é um agente de controle biológico (Diachasmimorpha longicaudata) utilizado no controle de diferentes espécies de moscas-das-frutas, em todas as culturas com ocorrência dos alvos biológicos. É uma ferramenta que complementa o manejo integrado de moscas-das-frutas em diferentes culturas.
NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO
Nos pomares comerciais, deve-se liberar, uma vez por semana, um sachê distribuído em três pontos de liberação por hectare. Cada sachê contém 3 cápsulas com 500 parasitoides cada. As liberações devem ocorrer nas primeiras horas da manhã. É necessário realizar o monitoramento dos alvos biológicos por meio de armadilhas. As liberações devem iniciar quando o MAD for maior que 0,5 ou quando os frutos estiverem na fase inicial de amadurecimento (mudança de cor), o que ocorrer primeiro. As liberações devem continuar até uma ou duas semanas após a colheita, até o MAD abaixar (MAD = número de moscas capturadas/número de armadilhas do pomar x número de dias de exposição da armadilha).
Se o pomar comercial estiver próximo a pomares domésticos ou a áreas de mata, também é necessário liberar o parasitoide nesses locais, com periodicidade semanal, em quantidade variável de duas a três cápsulas distribuídas em três pontos de liberação por hectare, dependendo do número de espécies frutíferas hospedeiras dos alvos nessas áreas. As liberações das vespinhas nos pomares domésticos e nas áreas de mata devem ocorrer a partir do início do amadurecimento dos frutos nesses locais, que pode ou não coincidir com as liberações nos pomares comerciais.
MODO/EQUIPAMENTO DE APLICAÇÃO
É um produto à base de pupas de Ceratitis capitata inviabilizadas e parasitadas por Diachasmimorpha longicaudata. Os parasitoides encontram-se na fase adulta dentro das cápsulas, armazenadas em um sachê de papel. O produto pode conter restos de pupas ou pupas parasitadas mortas. A aplicação deve ser iniciada após 4 ou 5 dias a contar da data de emergência dos insetos indicada na embalagem. O produto (insetos na fase adulta de Diachasmimorpha longicaudata) permanece acondicionado em embalagens adequadas para o transporte evitando danos físicos e de acordo com o tipo de aplicação, conforme descrito abaixo.
Aplicação terrestre
Embalagem
Sachê Para este tipo de aplicação, utilizar um sachê/ha contendo 3 cápsulas cada com os parasitoides. As cápsulas devem ser distribuídas de forma manual em três pontos equidistantes por hectare, sendo uma cápsula por ponto.
Aplicação área
Embalagem
Sachê Para este tipo de aplicação, utilizar um sachê/ha contendo 3 cápsulas cada com os parasitoides. As cápsulas devem ser distribuídas com o auxílio de drones em três pontos equidistantes por hectare, sendo uma cápsula por ponto.
Drone
Lançadores adaptados para liberação de inimigos naturais. Após a calibração do drone de acordo com a dose recomendada, o mesmo irá percorrer a área mapeada através das coordenadas geográficas, levantadas com um GPS, e liberar as cápsulas de acordo com a programação do software realizada por um técnico especializado, seguindo as recomendações da bula.
Seletividade à defensivos químicos
A utilização de produtos seletivos é de extrema importância para a melhor eficiência do controle biológico.
MODO DE AÇÃO
Após a liberação, fêmeas de Diachasmimorpha longicaudata localizam frutos infestados com larvas de moscas-das-frutas e depositam nestas larvas os ovos de sua própria prole, interrompendo o desenvolvimento da praga no início do seu ciclo. As larvas parasitadas dentro da polpa dos frutos irão se lançar no solo para a fase de pupa. Essas pupas parasitadas darão origem a novas vespas de Diachasmimorpha longicaudata. Essas vespas irão parasitar novas larvas de moscas no pomar, diminuindo assim a população da praga.
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NA CULTURA E ÁREAS TRATADAS
Não se aplica para o caso de agentes biológicos de controle (organismos vivo).
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.
Incluir na sistemática de inspeção ou monitoramento e controle de pragas, quando a infestação atingir o limite de prejuízo econômico, outros métodos de controle de pragas (ex. controle cultural, biológico, rotação de inseticidas, acaricidas etc.) visando o programa de Manejo Integrado de Pragas.
Por se tratar de um parasita obrigatório de ovos de percevejo, não há probabilidade que a praga desenvolva resistência com o uso deste tipo de tecnologia.