Array 200 EC
Geral | ||
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Nome Técnico:
Tebuconazol
Registro MAPA:
6708
Empresa Registrante:
Albaugh |
Composição | ||
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Ingrediente Ativo | Concentração | |
Tebuconazol | 200 g/L |
Classificação | ||
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Técnica de Aplicação:
Terrestre/Aérea
Classe Agronômica:
Fungicida
Toxicológica:
4 - Produto Pouco Tóxico
Ambiental:
II - Produto muito perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Concentrado Emulsionável (EC)
Modo de Ação:
Sistêmico |
Indicações de Uso
Arroz | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Bipolaris oryzae (Mancha parda) | veja aqui | veja aqui | |
Pyricularia grisea (Brusone) | veja aqui | veja aqui |
Frasco (plástico): 0,5; 1,0; 1,5; 2,0; 2,5; 3,0; 3,5; 4,0; 4,5 e 5 L
Bombona (plástico): 5; 10; 15; 20; 25; 30; 35; 40; 45; 50; 100; 150; 200; 250; 300; 350; 400; 450; 500 e 1000 L.
INSTRUÇÕES DE USO
O produto é um fungicida sistêmico do grupo triazol com ação preventiva e curativa, que contém o ingrediente ativo tebuconazol, na concentração 200 g/L, na formulação concentração emulsionável, indicado para o controle de doenças foliares na cultura do arroz, café, feijão, soja e trigo.
MODO DE APLICAÇÃO
O produto deve ser emulsionado em água e aplicado na forma de pulverização, utilizando equipamentos terrestres ou aeronaves.
APLICAÇÕES TERRESTRES
Usar pulverizadores de barra com bicos cônicos (D2), com pressão de 80 a 100 lb/pol² e vazão citados na tabela para as culturas arroz, feijão, soja e trigo.
Na cultura de café empregam-se atomizadores.
Condições Climáticas
Temperatura: < 30°C
Velocidade do vento: < 15 km/h
Umidade relativa: superior a 60%
APLICAÇÃO AÉREA
Nas culturas soja e trigo: usar micronair ou barra equipada com bicos cônicos D6 a D12, altura de voo de 2 a 4m, pressão da bomba 30 a 50 lb/pol2. Utilizar a vazão citada na tabela para micronair e para barra.
A largura da faixa de deposição deve ser de 15 a 18 m, com densidade mínima de 80 gotas/cm².
Condições Climáticas:
Temperatura: < 30°C
Velocidade do vento: entre 2,0 km/h e 10 km/h
Umidade relativa: superior a 60 %
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite de entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPI’s) recomendados para o uso durante a aplicação.
LIMITAÇÕES DE USO
Além dos intervalos de segurança e reentrada na cultura, não aplicar o produto na cultura de feijão antes da floração.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.
Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado de doenças, envolvendo todos os princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle. O uso de sementes sadias, variedades resistentes, rotação de culturas, época adequada de semeadura, adubação equilibrada, inseticidas, fungicidas, manejo da irrigação e outros, visam o melhor equilíbrio do sistema.
O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população de fungos causadores de doenças resistentes a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e consequente prejuízo. O fungicida é composto por Tebuconazol, que apresenta mecanismo na C14 – desmetilase na biossíntese de esterol (erg 11/ cyp 51), pertencente ao Grupo G1, segundo classificação internacional do FRAC (Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas). Como prática de manejo de resistência e para evitar os problemas com a resistência dos fungicidas, seguem algumas recomendações:
- Utilizar a rotação de fungicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo G1 para o controle do mesmo alvo, quando apropriado.
- Incluir outros métodos de controle de doenças (ex. resistência genética, controle cultural, biológico, etc.) dentro do programa de Manejo Integrado de Doenças (MID) quando disponíveis e apropriados.
- Utilizar o fungicida somente na época, na dose e nos intervalos de aplicação recomendados no rótulo/bula.
- Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação e manutenção da eficácia dos fungicidas;
- Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos patogênicos devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF: www.sbfito.com.br), Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas (FRAC-BR: www.frac-br.org), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br).