Chust 250 CS CI

Geral
Nome Técnico:
Lambda-cialotrina
Registro MAPA:
11624
Empresa Registrante:
CropChem
Composição
Ingrediente Ativo Concentração
Lambda-Cialotrina 250 g/L
Classificação
Técnica de Aplicação:
Terrestre/Aérea
Classe Agronômica:
Inseticida
Toxicológica:
5 - Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Ambiental:
II - Produto muito perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Suspensão de Encapsulado (CS)
Modo de Ação:
Contato, Ingestão

Indicações de Uso

Abacate Calda Terrestre Dosagem
Papilio scamander (Lagarta) veja aqui veja aqui
Grão-de-bico Calda Terrestre Dosagem
Helicoverpa armigera (Helicoverpa) veja aqui veja aqui
Guaraná Calda Terrestre Dosagem
Liothrips adisi (Tripes) veja aqui veja aqui
Mandioca Calda Terrestre Dosagem
Erinnyis ello (Mandarová) veja aqui veja aqui
Mandioquinha-salsa Dosagem Calda Terrestre
Diabrotica speciosa (Vaquinha verde amarela) veja aqui veja aqui
Rabanete Dosagem Calda Terrestre
Trichoplusia ni (Trichoplusia) veja aqui veja aqui

Não informado.

INSTRUÇÕES DE USO:
CHUST 250 CS é um inseticida para as culturas de Abacate, Abacaxi, Abóbora, Abobrinha, Alho, Amendoim, Atemóia, Algodão, Aveia, Batata, Batata-doce, Batata-yacon, Berinjela, Beterraba, Cacau, Café, Canola, Cará, Cebola, Centeio, Cevada, Chuchu, Citros, Cupuaçu, Ervilha, Feijão, Feijão-caupi, Gengibre, Gergelim, Girassol, Grão-de-bico, Guaraná, Inhame, Jiló, Kiwi, Lentilha, Linhaça, Mamão, Mandioca, Mandioquinha-salsa, Manga, Maracujá, Maxixe, Melancia, Melão, Milho, Nabo, Pepino, Pimenta, Pimentão, Quiabo, Rabanete, Romã, Soja, Tomate, Trigo e Triticale do grupo químico dos piretróides de terceira geração encapsulado em uma membrana especial e disperso em uma suspensão aquosa.

MODO DE APLICAÇÃO:
O volume de calda pode variar em função da área efetivamente tratada, do estágio, porte e densidade da cultura, bem como do equipamento e tecnologia utilizada, conforme descrito abaixo:
Via Terrestre:
Costal Manual: Utilizar bicos cônicos das séries “D” ou similar; ou bicos de jato tipo leque capazes de produzir espectro de gotas compatível com a pulverização de inseticidas, com pressão de 40 a 60 lbs/pol2 (psi.). Observar para que ocorra uma boa cobertura da cultura tratada.
Costal Motorizado: Utilizar bicos cônicos das séries “D” ou similar; ou bicos de jato tipo leque capazes de produzir espectro de gotas compatível com a pulverização de inseticidas, com pressão de 40 a 60 lbs/pol2 (psi.). Observar para que ocorra uma boa cobertura da cultura tratada.

Tratorizado: Utilizar bicos cônicos das séries “D” ou similar; ou bicos de jato tipo leque capazes de produzir espectro de gotas compatível com a pulverização de inseticidas, com pressão de 80 a 150 lbs/pol2 (psi.). Observar para que ocorra uma boa cobertura da cultura tratada.
Observar o diâmetro médio de gotas (DMV) de 200 a 250 µm e uma densidade acima de 200 gotas/cm2.
Via Aérea:
Pulverização aérea: com aeronaves agrícolas (aviões, helicópteros):
Bicos: Utilizar bicos de jato cônico vazio da série D ou similar, com a combinação adequada de ponta e difusor (core) ou bicos rotativos tipo MICRONAIR.
Número de bicos na barra de pulverização: Para aviões tipo IPANEMA, qualquer que seja o modelo, utilizar de 40 a 42 bicos, fechando sempre de 4 a 5 unidades em cada ponta externa da asa e três intermediários de cada ponta interna das asas e próximos ao corpo (fuselagem do avião).
Manter em operação os oito bicos originais e existentes sob a “barriga” (fuselagem) do avião e sempre posicionados no mesmo ângulo dos bicos das asas.
Para outros tipos ou modelos de aeronaves, utilizar a disposição que permita uma uniformidade de distribuição das gotas sobre a faixa de deposição e evitar a influência e perda das gotas pelos vórtices de pontas das asas.
Nota: O fechamento dos bicos das pontas das asas não diminui a amplitude da faixa de deposição adequada para a aeronave, mas ao contrário, permite que o produto arrastado pelos vórtices de ponta das asas não seja perdido, mas distribuído adequadamente pelos bicos ativos.
Altura de voo: Com aviões IPANEMA, qualquer modelo, a maior uniformidade de geração e distribuição das gotas nas faixas de deposição, é obtida na altura mínima de voo de 4 a 5 metros, sempre considerada em relação ao alvo ou a cultura. Outros modelos de aeronaves, operar com os mesmos a uma altura mínima de 3 a 4 metros do alvo estabelecido. A altura de voo recomendada, deverá ser mantida, durante todo o processo de aplicação do produto, independente das variações que ocorram nas condições climáticas locais. Ajustar sempre o ângulo dos bicos, para manter o padrão de deposição e gotas recomendados.
Volume de aplicação: Nas aplicações com diluição do produto em água, utilizar vazões de 10 a 50 litros/hectare. Nesta faixa de volume poderão ser usados bicos hidráulicos como recomendados acima ou bicos rotativos tipo MICRONAIR. Volumes de aplicação acima daqueles valores, é vedado ou não recomendável o uso de bicos rotativos, passando a serem utilizados somente os bicos hidráulicos acima indicados.
Faixa de deposição: Para aviões tipo IPANEMA, ou similares, utilizar a faixa de deposição de 20 metros, independente dos bicos utilizados serem hidráulicos ou rotativos.
Não permitir que a deriva proveniente da aplicação atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes d'água, criações e áreas de preservação ambiental.
As condições de aplicação poderão ser alteradas de acordo com as instruções do Engenheiro Agrônomo ou técnico responsável, mediante uso de tecnologia adequada.
Em caso de dúvidas ou mudança de aeronave, realizar testes de campo com papel sensível, ou consultar empresa aplicadora.
Consulte sempre um engenheiro agrônomo ou representante da empresa.
Condições Climáticas:
Os valores devem ser sempre as médias durante os tiros de aplicação, e não valores instantâneos.
Temperatura ambiente: abaixo de 32ºC;
Umidade relativa do ar: mínima de 55%;
Velocidade de vento: acima de 2 Km/h até o máximo de 10 Km/h;
Clima: observações locais deverão ser realizadas visando reduzir ao máximo as perdas por volatilização.

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
NÃO entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite de entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
LIMITAÇÕES DE USO:
- Uso exclusivamente agrícola.
- Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo.
- Utilizar somente nas culturas para as quais está registrado, respeitando o intervalo de segurança para cada cultura.
- Não aplicar o produto na florada ou no período de maior visitação de abelhas. Informar aos apicultores próximos antes de aplicar este produto. Reduzir deriva para que não atinja áreas de vegetação natural e culturas agrícolas vizinhas em fase de florescimento.
- USO EM CULTURA DE EXPORTAÇÃO: observar o Limites Máximos de Resíduos estabelecido no país de interesse, pois o mesmo pode divergir do estabelecido no Brasil, assim, para cultivos tratados ou subprodutos que se destinem à exportação, o Limite Máximo de Resíduo no país de destino deve ser respeitado. Caso o Limite Máximo de Resíduo estabelecido no país de destino seja abaixo do Limite Máximo de Resíduo no Brasil, recomenda-se ao exportador o monitoramento de resíduos antes da exportação. Em caso de dúvida, consulte o seu exportador/importador antes
de exportar e/ou aplicar o produto. A empresa não se responsabiliza por qualquer impedimento para exportação em razão dos resíduos gerados pela aplicação dos produtos nem por quaisquer danos ou consequências que possam advir do desrespeito dos Limites Máximos de Resíduos do país de destino
- Fitotoxicidade: desde que sejam seguidas as recomendações de uso, o produto não causa fitotoxicidade nas culturas registradas.
Outras restrições a serem observadas:
- As recomendações e valores climáticos deverão ser observados sempre no local da aplicação do produto.
- Evitar as aplicações com velocidades de vento inferiores a 3 km/h ou superiores a 10 km/h.
- Evitar as aplicações durante as horas mais quentes do dia ou com temperaturas muito altas.
- Evitar condições que possam comprometer uma boa cobertura de pulverização das plantas.
- Polinizadores (para as culturas de milho e soja):
- Manter distância mínima de 3 metros de áreas vegetativas nativas para aplicações terrestres;
- Manter distância mínima de 90 m de áreas vegetativas nativas para aplicações aéreas;
- Informar aos apicultores próximos antes de aplicar este produto;
- Não permita que a deriva da pulverização atinja áreas de vegetação natural ou culturas
- vizinhas em fase de florescimento.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado das pragas, envolvendo todos os princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle.
O uso de sementes sadias, variedades resistentes, rotação de culturas, época adequada de semeadura, adubação equilibrada, Inseticidas, controle biológico, destruição dos restos culturais, manejo da irrigação e outros, visam o melhor equilíbrio do sistema.
Incluir outros métodos de controle de pragas, dentro do programa de Manejo Integrado de Pragas, quando disponível e apropriado.

A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-se um problema econômico, ou seja, fracassos no controle da praga podem ser observados devido à resistência. O inseticida CHUST 250 CS pertence ao grupo 3A (Moduladores dos canais de sódio: (Piretroides e Piretrinas) e o uso repetido deste inseticida ou de outro produto do mesmo grupo pode aumentar o risco
de desenvolvimento de populações resistentes em algumas culturas. Para manter a eficácia e longevidade do CHUST 250 CS como uma ferramenta útil de manejo de pragas agrícolas, é necessário seguir as seguintes estratégias que podem prevenir, retardar ou reverter a evolução da resistência:
Adotar as práticas de manejo a inseticidas, tais como:
• Rotacionar produtos com mecanismo de ação distinto do Grupo 3A (Moduladores dos canais de sódio: (Piretroides e Piretrinas). Sempre rotacionar com produtos de mecanismo de ação efetivos para a praga alvo.
• Usar CHUST 250 CS ou outro produto do mesmo grupo químico somente dentro de um “intervalo de aplicação” (janelas) de cerca de 30 dias.
• Aplicações sucessivas de CHUST 250 CS podem ser feitas desde que o período residual total do “intervalo de aplicações” não exceda o período de uma geração da praga-alvo.
• Seguir as recomendações de bula quanto ao número máximo de aplicações permitidas. No caso específico do CHUST 250 CS, o período total de exposição (número de dias) a inseticidas do grupo químico 3A (Moduladores de canais de sódio: Piretroides e Piretrinas) não deve exceder 50% do ciclo da cultura ou 50% do número total de aplicações recomendadas na bula. • Respeitar o intervalo de
aplicação para a reutilização do CHUST 250 CS ou outros produtos do Grupo 3A (Moduladores de canais de sódio: Piretroides e Piretrinas) quando for necessário; • Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis das pragas a serem controladas, início de desenvolvimento e infestação;
• Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como rotação de culturas, controle biológico, controle por comportamento etc., sempre que disponível e apropriado;
• Utilizar as recomendações e da modalidade de aplicação de acordo com a bula do produto;
• Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e para a orientação técnica na aplicação de inseticidas;
• Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser encaminhados para o IRAC-BR (www.irac-br.org.br), ou para o Ministério da Agricultura e Pecuária (www.agricultura.gov.br).
GRUPO 3A INSETICIDA

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