Ferrugem
Ferrugem tropical (Phakopsora gossypii) Culturas Afetadas: Algodão
A distribuição da ferrugem tropical é restrita a regiões de clima tropical (daí a origem da sua denominação), todavia ainda não foi constatada em países produtores de algodão como Egito, México e Zimbabwe. Porém a doença ocorre em outros países produtores como Austrália, sul dos Estados Unidos (Flórida), Cuba, Barbados, China, Haiti, Porto Rico , Taiwan, Tanzânia, Ilhas Fiji, Kênia, Papua Nova Guiné, África do Sul, Uganda, Índia, Jamaica, Colômbia e Guatemala.
Danos: Os primeiros sintomas são caracterizados por pequenas lesões de coloração escura que surgem na face superior da folha. É comum, em alguns cultivares, a ocorrência de um halo de cor púrpura circundando as lesões. Completado o período de latência (20-25 dias), surgem as pústulas na face inferior das folhas. Estas são pequenas (1-3 mm), de formato circular, e coloração inicialmente amarelo pálido tornando-se castanha. As pústulas se desenvolvem abaixo da epiderme da folha e quando atingem a maturação, a epiderme é rompida e os uredósporos são liberados.
Controle: O manejo da ferrugem tropical combina:
a) Uso de fungicidas - os fungicidas em uso atualmente no controle químico da mancha de ramulária (strobilurinas, triazóis e benzimidazóis) são eficientes contra ferrugens, todavia ainda não existem resultados de experimentação com dosagens, épocas e intervalos de aplicação no algodoeiro. Recomenda-se o uso de produtos registrados para a cultura.
b) Uso de cultivares resistentes - cultivares diferem quanto ao grau de suscetibilidade a esta doença, entretanto não há informações acerca dos cultivares atualmente em uso quanto à resistência à ferrugem tropical.