Ferrugem do colmo
(Puccinia graminis Pers. f.sp. secalis) Culturas Afetadas:
Hospedeiros:
Avena sativa, Hordeum vulgare, Triticum aestivum, Lolium perenne, Dactylis glomerata, Poa pratensis, Berberis vulgaris, Triticum turgidum, Lolium multiflorum, Phleum pratense, Elymus repens, Festuca arundinacea
Esta doença pode ser considerada a mais importante de centeio.
Sinonímias:
Puccinia albigensis Mayor; Puccinia anthistiriae Barclay; Puccinia anthoxanthi Fuckel; Puccinia avenae-pubescentis Bubák; Puccinia brizae-maximi T. S. Ramakr.; Puccinia cerealis H. Mart.; Puccinia culmicola Dietel; Puccinia dactylidis Gaüm.; Puccinia elymina Miura; Puccinia favargeri Mayor; Puccinia graminis f. agropyri P. R. Mehta & R. Prasada; Puccinia graminis f. macrospora Baudys; Puccinia graminis f.sp. avenae; Puccinia graminis f.sp. secalis; Puccinia graminis f.sp. tritici; Puccinia graminis subsp. graminicola Urban; Puccinia graminis subsp. graminis Pers.; Puccinia graminis subsp. lolii W. L. Waterh.; Puccinia graminis subsp. major A. L. Goyot, Massenot & Saccas; Puccinia graminis subsp. media A. L. Goyot, Massenot & Saccas; Puccinia graminis subsp. minor A. L. Goyot, Massenot & Saccas; Puccinia graminis var. calamagrostidi A. L. Goyot, Massenot & Saccas; Puccinia graminis var. erikssonii A. L. Goyot, Massenot & Saccas; Puccinia graminis var. graminis; Puccinia graminis var. lolii A. L. Goyot, Massenot & Saccas; Puccinia graminis var. phlei-pratensis (Erikss. & Henning) Stakman & Piem.; Puccinia graminis var. stakmanii A. L. Goyot, Massenot & Saccas ex Z. Urb.; Puccinia graminis var. tritici A. L. Goyot, Massenot & Saccas; Puccinia graminis var. vulpiae A. L. Goyot, Massenot & Saccas; Puccinia heimerliana Bubák; Puccinia jubata Ellis & Barthol; Puccinia linearis Röhl.; Puccinia megalopotamica Speg.; Puccinia phlei-pratensis Erikss. & Henn.; Puccinia seslerie-coerulae E. Fisch.; Puccinia subandina Speg.; Puccinia vilis Arthur; Uredo deschampsiae-caespitosae Y. C. Wang
Sintomas:
As plantas infectadas apresentam descoloração inicial dos tecidos, e, com o progresso da doença, surgem frutificações (pústulas), ovais a alongadas, isoladas ou agrupadas, sobre colmo, bainhas e lâminas foliares, inicialmente de coloração amarelada, que escurecem com o tempo. As pústulas podem romper a epiderme do tecido e liberar os esporos (uredósporos). Os esporos do fungo são disseminados, principalmente pelo vento, e sobrevivem em plantas voluntárias. O fungo ataca todas as partes verdes das plantas. Nas folhas, hastes e colmo, provoca manchas puntiformes de coloração amarelada. As folhas apresentam uma saliência a medida que a doença progride, o tamanho fica maior e alongam-se no sentido das nervuras, causando pústulas que se rompem e expõe os uredósporos. A coloração dos uredósporos é amarelada, e quando observados em conjunto parecem pardo-ferruginosa. Quando a planta começa a senescer, surge então um novo tipo de frutificação, de forma alongada e de coloração preta. Em condições ideais para o desenvolvimento da doença, as perdas podem ficar entre 50% a 70%. Para controle desta doença, a eliminação de plantas voluntárias, o uso de cultivares resistentes e o controle químico são os procedimentos mais indicados.
Controle:
Controle cultura: As plantas espontâneas devem ser removidas do meio da plantação, pois servem como hospedeiros alternativos para o fungo. O uso de variedades resistentes também auxilia no controle da doença.
Recomenda-se o uso de produtos registrados para as culturas.