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20% da safra brasileira pode ser perdida por más condições de armazenamento

Desafio enfrentado nesse processo está diretamente ligado à manutenção da qualidade em meio ao aumento dos volumes produzidos nas crescentes safras do país



Problemas como a umidade, que aceleram a deterioração e propiciam o ataque de fungos, resultando na produção de micotoxinas, juntamente com a presença de pragas, responsáveis por danos mecânicos aos grãos, são recorrentes Problemas como a umidade, que aceleram a deterioração e propiciam o ataque de fungos, resultando na produção de micotoxinas, juntamente com a presença de pragas, responsáveis por danos mecânicos aos grãos, são recorrentes - Foto: Canva

Atualmente é possível estimar que cerca de 20% da colheita da safra 2023/24 no Brasil seja perdida devido às más condições de armazenamento de grãos, segundo dados da Conab. O desafio enfrentado nesse processo está diretamente ligado à manutenção da qualidade em meio ao aumento dos volumes produzidos nas crescentes safras do país. 

Problemas como a umidade, que aceleram a deterioração e propiciam o ataque de fungos, resultando na produção de micotoxinas, juntamente com a presença de pragas, responsáveis por danos mecânicos aos grãos, são recorrentes. O controle de pragas em grãos armazenados é fundamentado no manejo integrado de pragas (MIP), destacando o controle preventivo como pilar essencial, visando manter a qualidade do produto com o mínimo uso de produtos químicos possível.

Segundo a consultora agronômica Franquiéle Bonilha da Silva, doutora em Ciência do Solo, no controle preventivo de pragas em grãos armazenados, é importante monitorar fatores ecológicos como temperatura, umidade do grão, umidade relativa do ambiente e tempo de armazenagem, que exercem grande influência. Além disso, a escolha da cultivar, o processo de colheita, recepção, limpeza, secagem, aeração e refrigeração também desempenham papel fundamental. Existem dois tipos de pragas de grãos: as primárias, como Rhyzopertha dominica, Sitophilus oryzae, S. zeamais e Plodia interpunctella, que atacam grãos intactos, muitas vezes iniciando a infestação ainda no campo, e as secundárias, como Tribolium castaneum, Oryzaephilus surinamensis e Cryptolestes ferrugineus, que atacam grãos danificados ou já infestados.

MAIS

A Dra. em Ciência do Solo e Consultora Agronômica em PDI, Franquiéle Bonilha da Silva explica como manter a qualidade dos grãos pós-colheita. 

Clique aqui e saiba os principais aspectos relacionados à qualidade do grão armazenado

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