Fipronil Nortox Max CI

Geral
Nome Técnico:
Fipronil
Registro MAPA:
11021
Empresa Registrante:
Nortox
Composição
Ingrediente Ativo Concentração
Fipronil 500 g/L
Classificação
Técnica de Aplicação:
Terrestre/Tratamento de sementes
Classe Agronômica:
Inseticida, Cupinicida
Toxicológica:
3 - Produto Moderadamente Tóxico
Ambiental:
II - Produto muito perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Suspensão Concentrada (SC)
Modo de Ação:
Contato, Ingestão

Indicações de Uso

Pastagens Dosagem Calda Terrestre
Cornitermes cumulans (Cupim) veja aqui veja aqui

Conteúdo: 0,250 mL a 60.000 L.

INSTRUÇÕES DE USO DO PRODUTO

O produto é um inseticida e cupinicida do grupo químico pirazol que age por contato e ingestão nos alvos biológicos que causam danos econômicos nas culturas do algodão, arroz, arroz irrigado, batata, cana-de-açúcar (planta e soca), eucalipto, feijão, milho, pastagem, soja e trigo.

MODO DE APLICAÇÃO

O produto pode ser aplicado via pulverizações terrestre através de pulverizadores costais (manuais ou motorizados) ou autopropelidos.

PREPARO DA CALDA

Agitar a embalagem do produto antes do preparo da calda. Recomenda-se o preparo da quantidade necessária de calda para uma aplicação. Abasteça o pulverizador com água até ¾ de sua capacidade mantendo o agitador em funcionamento, coloque a dose indicada no pulverizador e em seguida complete o volume com água. A agitação deve ser constante durante a preparação da calda e aplicação do produto. Caso aconteça algum imprevisto que interrompa a agitação do produto possibilitando a formação de depósitos no fundo do tanque do pulverizador, agitar vigorosamente a calda antes de reiniciar a operação.

APLICAÇÃO TERRESTRE

- Para a aplicação do produto utilize uma tecnologia de aplicação que ofereça uma boa cobertura dos alvos. O equipamento de pulverização deverá ser adequado para cada tipo de cultura, forma de cultivo e a topografia do terreno. A pressão de trabalho deverá ser selecionada em função do volume de calda e da classe de gotas.
- Utilizar a menor altura possível da barra para cobertura uniforme, reduzindo a exposição das gotas à evaporação e aos ventos, e consequentemente a deriva.
- Deve-se realizar inspeções nos equipamentos de aplicação para calibrar e manter (pontas, barra, medidores de pressão) em perfeito estado visando uma aplicação correta e segura para total eficiência do produto sobre o alvo.
- As maiores doses devem ser utilizadas em altas pressões da praga e/ou em estádios vegetativos avançados da cultura, bem como os volumes de calda recomendados.
- O equipamento de aplicação deverá apresentar uma cobertura uniforme na parte tratada. Se utilizar outro tipo de equipamento, procurar obter uma cobertura uniforme na parte aérea da cultura. Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo para flexibilizar caso necessário a aplicação mediante uso de tecnologia adequada.

CONDIÇÕES CLIMÁTICAS PARA APLICAÇÕES TERRESTRES

As condições climáticas mais favoráveis para a realização de uma pulverização, utilizando-se os equipamentos adequados de pulverização, são:
- Umidade relativa do ar: mínimo 55%; máximo 95%.
- Velocidade do vento: mínimo – 3 km/hora; máximo – 10 km/hora.
- Temperatura: entre 20 a 27ºC ideal.
- Aplicar nas horas mais amenas do dia (manhã e fim da tarde).

ECOMENDAÇÕES DE BOAS PRÁTICAS DE APLICAÇÃO

Evitar as condições de inversão térmica. Deve-se evitar aplicação com excesso de velocidade, excesso de pressão e excesso de altura das barras. O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores, porém independentemente do equipamento utilizado para a pulverização, o tamanho de gotas é um dos fatores mais importantes para se evitar a deriva, devendo-se adotar sempre o maior tamanho possível, sem prejudicar a boa cobertura da cultura e eficiência. Fatores como tamanho de gotas, pressão de trabalho, velocidade do vento, umidade e temperatura devem ser avaliados pelo aplicador, quando da decisão de aplicar.

LIMPEZA DE TANQUE

Logo após o uso, limpar completamente o equipamento de aplicação (tanque, barra, pontas e filtros) realizando a tríplice lavagem antes de utilizá-lo na aplicação de outros produtos / culturas. Recomenda-se a limpeza de todo o sistema de pulverização após cada dia de trabalho, observando as recomendações abaixo:
Antes da primeira lavagem, assegurar-se de esgotar ao máximo a calda presente no tanque. Lavar com água limpa, circulando a água por todo o sistema e deixando esgotar pela barra através das pontas utilizadas.
A quantidade de água deve ser a mínima necessária para permitir o correto funcionamento da bomba, agitadores e retornos/aspersores internos do tanque. Para pulverizadores terrestres, a água de enxague deve ser descartada na própria área aplicada.
Encher novamente o tanque com água limpa e manter o sistema de agitação acionado por no mínimo 15 minutos. Proceder o esgotamento do conteúdo do tanque pela barra pulverizadora à pressão de trabalho. Retirar as pontas, filtros, capas e filtros de linha quando existentes e colocálos em recipiente com água limpa. Realizar a terceira lavagem com água limpa e deixando esgotar pela barra.

TRATAMENTO DE SEMENTES

Somente poderá ser realizado por produtor/Unidade de Beneficiamento de Sementes (UBS) inscritos no Registro Nacional de Sementes e Mudas (RENASEM). Misturar homogeneamente o produto sobre as sementes na dose recomendada, utilizando tambor rotativo com eixo excêntrico ou máquinas apropriadas para tratamentos de sementes. Tambor rotativo: colocar as sementes e metade da calda inseticida, girar o tambor algumas vezes, e em seguida acrescentar o restante da calda girando novamente até que ocorra uma perfeita distribuição e cobertura das sementes. Máquinas para tratamento de sementes: antes de tudo verificar o rendimento do equipamento para a semente de arroz, feijão, pastagem, soja e trigo, e depois abastecer com a calda pronta no reservatório, calibrar a máquina e por fim efetuar o tratamento. Após o tratamento deixar as sementes secarem a sombra e proceder a semeadura.

ALGODÃO

Distribuir o produto de maneira homogênea sobre as sementes nas doses indicadas. Caso necessário poderá ser feita a diluição de 1:1 (1 litro de produto em 1 litro de água). Neste caso utilizar 0,30 litros de calda inseticida para 100 kg de sementes de Algodão.

ARROZ

Distribuir o produto de forma homogênea sobre as sementes nas doses recomendadas. Se necessário poderá ser feita a diluição na proporção de 1:1 (1 litro em 1 litro de água), desta forma utilizar 0,15 litro de calda de inseticida para 100 kg de sementes de Arroz para o controle de bicheira da raiz e 0,25 litro de calda inseticida para 100 kg de Arroz para o controle de cupins para se obter as quantidades de produto conforme recomendação de uso.

FEIJÃO

Caso necessário poderá ser feita a diluição do produto na proporção de 1:2 (1 litro do produto em 2 litros de água). Utilizar 0,34 litros da calda inseticida para 100 kg de sementes de Feijão para se obter as quantidades de produto conforme recomendação de uso.

MILHO

Distribuir o produto de maneira homogênea sobre as sementes nas doses indicadas. Caso necessário poderá ser feita a diluição de 1:1 (1 litro de produto em 1 litro de água). Neste caso utilizar 0,15 a 0,2 litros de calda inseticida quando a dose recomendada for de 75 - 100 mL.p.c./100 kg de sementes (para controle da lagarta-elasmo), 0,25 litros de calda inseticida quando a dose recomendada for de 125 mL.p.c./100 kg de sementes (para controle de pão-de-galinha) e 0,2 a 0,25 litros de calda inseticida quando a dose recomendada for de 100 -125 mL.p.c./100 kg de sementes (para controle da vaquinha verde e amarela) para se obter as quantidades de produto conforme recomendação.

SOJA

Caso necessário poderá ser feita a diluição do produto na proporção de 1:2 (1 litro de produto em 2 litros de água). Utilizar 0,34 litros de calda inseticida quando a dose recomendada for de 112,5 mL.p.c./100 kg de sementes (para controle de vaquinha), 0,30 litro da calda inseticida quando a dose recomendada for de 100 mL.p.c./100 kg de sementes (para controle de lagarta-elasmo e coró), 0,26 litro da calda inseticida quando a dose recomendada for de 87,5 mL.p.c./100 kg de sementes (para controle de torrãozinho) para se obter as quantidades de produto conforme recomendação.

TRIGO

Caso necessário poderá ser feita a diluição do produto na proporção de 1:3 (1 litro do produto em 3 litros de água). Utilizar 0,35 litros da calda inseticida para 100 kg de sementes de Trigo para se obter as quantidades de produto conforme recomendação de uso.

PASTAGEM

Caso necessário poderá ser feita a diluição do produto na proporção de 1:9 (1 litro do produto em 9 litros de água). Utilizar 0,20 a 0,25 litros da calda inseticida por hectare. Esta quantidade de calda inseticida deverá ser distribuída homogeneamente no volume de sementes que será utilizado para cobrir um hectare de área semeada para se obter as quantidades de produto conforme recomendação.

ATENÇÃO

- As sementes tratadas destinam-se única e exclusivamente para o plantio, não podendo ser utilizadas para o consumo humano ou animal.
- É obrigatória a utilização de EPI completo durante a operação de tratamentos de sementes.

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS

Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite de entrar antes deste período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPI's) recomendados para o uso durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO

- Uso restrito aos alvos, doses e culturas registrados;
- Quando este produto for utilizado nas doses recomendadas, não causará danos às culturas indicadas;
- Não se recomenda o tratamento das sementes diretamente na caixa da semeadura, devido à baixa eficiência, resultando em pouca aderência e cobertura desuniforme das sementes;
- Não é recomendável a mistura com produtos de reação fortemente alcalina (Hormônios, Fertilizantes, Estimuladores de Crescimento, etc.) como com qualquer outro agrotóxico;
- É recomendável proceder regulagem das semeadoras com as sementes já tratadas, uma vez que poderá haver alteração na fluidez das mesmas;
- Para as culturas de soja e feijão utilizar no máximo 340 mL da calda inseticida para 100 kg de sementes, pois poderá ocorrer absorção de excesso de umidade pelo tegumento dessas sementes, o que poderá alterar a qualidade das mesmas quanto a germinação e vigor vegetativo.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

Recomenda-se, de maneira geral o Manejo Integrado de Pragas (MIP), envolvendo todos os princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle como:
- Utilizar sementes sadias;
- Utilizar de variedade e/ou cultivares resistência;
- Realizar rotação de culturas;
- Realizar manejo adequado de adubação e irrigação de modo que visem o melhor equilíbrio do sistema;
- Semeadura/transplante em época adequada para a cada região.

A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-se um problema econômico, ou seja, fracassos no controle da praga podem ser observados devido à resistência. O inseticida pertence ao grupo 2B (Bloqueadores de canais de cloro mediados pelo GABA - Pirazol) e o uso repetido deste inseticida ou de outro produto do mesmo grupo pode aumentar o risco de desenvolvimento de populações resistentes em algumas culturas. Para manter a eficácia e longevidade como uma ferramenta útil de manejo de pragas agrícolas, é necessário seguir as estratégias de MIP que podem prevenir, retardar ou reverter a evolução da resistência:
- Rotacionar as aplicações com produtos efetivos para a praga alvo com mecanismos de ação distintos do Grupo 2B;
- Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização ou outros produtos do Grupo 2B quando for necessário;
- Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis das pragas a serem controladas;
- Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como rotação de culturas, controle biológico, controle por comportamento etc., sempre que disponível e apropriado;
- Utilizar as recomendações e modalidade de aplicação de acordo com a bula do produto;
- Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e para a orientação técnica na aplicação de inseticidas;
- Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser encaminhados para o IRAC-BR (www.irac-br.org.br), ou para o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (www.agricultura.gov.br).

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