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SOS aos cientistas pesquisadores


Richard Jakubaszko
Há uma guerra se desenrolando em frente aos nossos olhos. Diante da febre ambientalista que invade permissivamente a vida de todos os seres do planeta, independentemente de serem urbanos ou do campo, impõe-se que os cientistas e pesquisadores tragam respostas concretas às indagações dos céticos sobre a propalada culpa antropogênica em causar as anunciadas ameaças de mudanças climáticas.

Temos manifestado nossas preocupações de preservação ambiental aqui nas páginas da DBO Agrotecnologia e também neste blog, mas insistimos em afirmar que há uma falaciosa campanha internacional, de conotação catastrofista, colocando culpa nos chamados gases de efeito estufa (GEE), quando se sabe que, especialmente o CO2, é o gás da vida, o alimento das plantas, e sem o qual não haveria fotossíntese.

Há uma guerra em andamento. Uma guerra midiática, que se apóia nas afirmações feitas através do relatório do IPCC (International Panel Climatic Changes), de onde se originou essa autêntica paranóia ambientalista, e que empurra a humanidade para a implantação de legislações tão anacrônicas como desnecessárias, que trarão um engessamento das atividades produtivas, especialmente da agropecuária, de consequências imprevisíveis.

Felizmente, as opiniões não são unânimes entre os cientistas. Há dissidentes. De um lado, vemos em Durban, África do Sul, a ministra Izabela Teixeira (Meio Ambiente) que discursou na 17ª Conferência do Clima da ONU (COP-17). Afirmou pela primeira vez, de forma clara, que o Brasil aceita um acordo global com força de lei em que se tenham metas obrigatórias de corte de emissão de gases de efeito estufa para entrar em vigor logo após 2020.

Ora, é a força de uma Lei Internacional. Obrigatoriedades de cumprimento desses compromissos, com aplicação de sanções e multas? Só se houver um governo internacional. Talvez seja esse o caminho desejado e buscado por lideranças dos ambientalistas internacionais, a existência de governos internacionais, onde a soberania de cada país desapareça nesse setor. E o setor ambiental seria o precursor dessa nova forma de “globalização”.

Assim, pelo caminhar dessa carruagem, teríamos a paralisação progressiva das atividades produtivas. Quem se habilita a iniciar esse processo de redução de atividades? Os produtores rurais ou as indústrias de transformação? Ou os urbanos donos de possantes e poluidores automóveis, onde se locomovem, em média, de 1,2 pessoas por veículo, sem considerar os transportes coletivos?

Analisando a questão com olhos céticos e realistas, o que a ciência possui como unânime, exceto os ambientalistas que fingem não ver, é que o CHONSP é uma sigla representada por 6 elementos, que são essenciais à vida, e que são: Carbono, Hidrogênio, Oxigênio, Nitrogênio, Enxofre e Fósforo.

A atmosfera terrestre é composta dos seguintes elementos:
Nitrogênio (N2) = 78,09%
Oxigênio (O2) = 20,95%
Dióxido de carbono (CO2) = 0,035%
Demais elementos = (menos de 1% do total), Hélio (He), Metano (CH4), Monóxido de carbono (CO), Oxido nitroso (N2O), Ozônio (O3), Amônia (NH3), Dióxido de nitrogênio (NO2), Xenônio (0,00001%), Dióxido de enxofre (0,2 pb), Neônio (0,0018%), Criptônio (0,0001%) e Argônio (0,093%).

Alguém acredita que 0,035% de alguma coisa possa mudar o todo? Nós não acreditamos. Dois séculos atrás, antes da era industrial, a concentração de CO2 na atmosfera era de 0,029%, cresceu, portanto, 20% com toda a atividade do uso de combustíveis fósseis.

Adicionalmente registramos que, das 600 bilhões de toneladas de CO2 emitidas anualmente na atmosfera, 97% são emissões da natureza, via vulcões, matéria orgânica (florestas e solos) em degradação, mares etc. E apenas 3% dessas emissões são de origem antropogênica (automóveis, indústrias, queimadas, arrozais chineses, lixões urbanos, flatulências bovinas e humanas, respiração humana etc.).

Entretanto, a gente só percebe cientistas aplaudindo a lenga-lenga ambientalista de que teremos mudanças climáticas, até porque antes era o aquecimento, mas agora mudaram o discurso, porque foram contestados.

Os cientistas perderam o senso crítico?
Os cientistas não contestam mais o que seus pares afirmam?
Os cientistas não mais debatem?

Antes que tenhamos uma ditadura ambientalista, antes que tenhamos governos internacionais, é tempo de cientistas pesquisarem, debaterem e criticarem as falsas afirmações da catástrofe de aquecimento e de mudanças climáticas anunciadas com interesses comerciais pela indústria nuclear e por interesses difusos de idealistas sem causa.

SOS, senhores cientistas!
Contestem a grande mentira do século XXI.
Alguém acredita que 0,035% de alguma coisa possa mudar o todo?

Nós não acreditamos.

Publicado originalmente na revista DBO Agrotecnologia 33, edição NOV/DEZ/2011,

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