Os caminhos da Sucessão Familiar no Agronegócio
Em estudo realizado por Lange et al. (2013), com empresários rurais dos Estados Unidos da América, os autores concluíram que um dos fatores que influencia diretamente na questão de haver ou não a sucessão rural é o nível de envolvimento dos potenciais sucessores. A pesquisa mostra que a probabilidade de haver sucessão é maior naqueles casos onde o filho está envolvido em cem por cento do seu tempo em atividades da empresa da família.
Por outro lado, aqueles jovens que exercem atividades em outras empresas, ou até mesmo centros urbanos, tendem a não se interessar em dar continuidade aos negócios da família. Os autores também relatam que a maior preocupação dos empresários rurais do estudo é com a continuidade dos negócios no futuro, o que acaba fazendo com que estejam buscando novas alternativas para as suas empresas.
Ainda observando as empresas familiares americanas, Harris, Mishra e Williams (2012) concluíram que somente 21% das empresas possuem um plano de sucessão bem estruturado, e apenas 17% possuem este plano já com a designação de quem será o sucessor dos negócios da família.
O envelhecimento da força de trabalho, em alta velocidade e larga escala, assim como o decréscimo da taxa de fertilidade das jovens mulheres do meio rural, tem preocupado muito as autoridades canadenses, que estão buscando alternativas para este cenário de dificuldades no processo de sucessão familiar (SETHI; GEBOTYS, 2012).
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