Na semana passada um grande banco convidou-me para conversar com 30 grandes investidores institucionais, do Brasil e do exterior, que administram R$1,5 trilhão em investimentos. Eu disse R$1,5 trilhão, um quarto do PIB brasileiro!
Foram 8 horas de bombardeio de perguntas, com grupos de 5 representantes em reuniões de 70 minutos. Pessoas preocupadas em capturar boas oportunidades de negócios, com os requisitos de segurança, liquidez e rentabilidade, no médio e longo prazos. Além disso, buscavam entender porque o agronegócio vai bem, enquanto o resto da economia do país vai mal? Será assim no futuro? Quais as perspectivas?
Foi uma boa oportunidade para expor como construímos um agronegócio sólido, com cadeias bem estruturadas (apesar de alguns conflitos entre seus elos) desde o fornecimento de insumos até a mesa do consumidor - aqui, na China, no Japão ou na Europa.
Temos vantagens comparativas, algumas transformadas em diferencial competitivo, como a extensão de terra agricultável, a tecnologia de ponta para cultivar solos tropicais, a diversidade climática que equilibra os riscos, água para irrigação, a multiplicidade de produtos que podem ser obtidos das lavouras brasileiras e, não menos importante, agricultores empresariais de primeira linha, que pouco ou nada ficam a dever aos melhores do mundo.
Entrementes, Pindorama não é o paraíso terrestre. Temos sabidas desvantagens comparativas, que também afetam outros setores da economia. É o custo Brasil, um diferencial negativo para os negócios, composto de alta tributação, crédito limitado, juros altos, infraestrutura de transporte muito precária, portos desaparelhados e longe de atender a demanda, e a instabilidade jurídica causada por sucessivas invasões de terras produtivas. E, fenômeno recente, a falta de mão de obra.
Mas, no balanço geral, consegui demonstrar, sem fugir da verdade e das minhas convicções, que a partir daqui vamos alimentar o mundo. A demanda global de alimentos crescerá 70% em 40 anos, e o Brasil será o grande provedor do mundo. Portanto, aqui é o lugar para investir no agronegócio. Gerando riqueza e renda para o Brasil e para os brasileiros, ajudando a construir um país melhor e mais justo.
O autor é Engenheiro Agrônomo, pesquisador da Embrapa. www.gazzoni.eng.br
Foram 8 horas de bombardeio de perguntas, com grupos de 5 representantes em reuniões de 70 minutos. Pessoas preocupadas em capturar boas oportunidades de negócios, com os requisitos de segurança, liquidez e rentabilidade, no médio e longo prazos. Além disso, buscavam entender porque o agronegócio vai bem, enquanto o resto da economia do país vai mal? Será assim no futuro? Quais as perspectivas?
Foi uma boa oportunidade para expor como construímos um agronegócio sólido, com cadeias bem estruturadas (apesar de alguns conflitos entre seus elos) desde o fornecimento de insumos até a mesa do consumidor - aqui, na China, no Japão ou na Europa.
Temos vantagens comparativas, algumas transformadas em diferencial competitivo, como a extensão de terra agricultável, a tecnologia de ponta para cultivar solos tropicais, a diversidade climática que equilibra os riscos, água para irrigação, a multiplicidade de produtos que podem ser obtidos das lavouras brasileiras e, não menos importante, agricultores empresariais de primeira linha, que pouco ou nada ficam a dever aos melhores do mundo.
Entrementes, Pindorama não é o paraíso terrestre. Temos sabidas desvantagens comparativas, que também afetam outros setores da economia. É o custo Brasil, um diferencial negativo para os negócios, composto de alta tributação, crédito limitado, juros altos, infraestrutura de transporte muito precária, portos desaparelhados e longe de atender a demanda, e a instabilidade jurídica causada por sucessivas invasões de terras produtivas. E, fenômeno recente, a falta de mão de obra.
Mas, no balanço geral, consegui demonstrar, sem fugir da verdade e das minhas convicções, que a partir daqui vamos alimentar o mundo. A demanda global de alimentos crescerá 70% em 40 anos, e o Brasil será o grande provedor do mundo. Portanto, aqui é o lugar para investir no agronegócio. Gerando riqueza e renda para o Brasil e para os brasileiros, ajudando a construir um país melhor e mais justo.
O autor é Engenheiro Agrônomo, pesquisador da Embrapa. www.gazzoni.eng.br
