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Mudança do perfil do profissional do agronegócio


Opinião Livre
Lendo hoje a matéria “Export Agro/Cepea: câmbio ainda não compensa redução dos preços em dólar na média do ano”, percebi que as várias conversas que venho tendo com Acionistas, CEOs e CFOs de empresas do setor de Agronegócios, reforçam a tese de que os executivos desse setor terão que equilibrar suas competências e experiências comerciais e de marketing com as de finanças e de gestão de riscos.
O setor teve anos de câmbio deprimido, aumento de demanda interna e externa, além de margens elevadas na maior parte dos produtos. No entanto, nesse novo cenário e com as perspectivas que nos rondam, venho recebendo demandas por profissionais que demonstrem ter vivência e profundo entendimento de questões financeiras complexas, como derivativos, riscos de crédito e de margens, etc.
Muitos profissionais estão voltando aos cursos de MBA e de Especialização em Finanças e Riscos para terem ferramental adequado na gestão estratégica de suas empresas.
Enfim, o pêndulo que passou um bom tempo mais para o lado comercial e de marketing, volta gradativamente a pender para o lado de finanças e de gestão de riscos, para que empresários e executivos possam enfrentar as oscilações que aí estão e que deverão continuar, caso não se tomem medidas de cunho monetário e fiscal que coloquem o país de volta ao trilho do crescimento e da eficiência.

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