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Confinamento – Uma premissa para o sucesso da pecuária de corte atual


InVivo - Saúde e Nutrição Animal
por *Newton Maldonado Teodoro
Na pecuária de corte brasileira, ainda predominam os sistemas de produção exclusivamente à pasto, onde os animais recebem apenas a suplementação mineral durante o período chuvoso e uma suplementação com minerais proteinados no período seco do ano. Dada a sazonalidade da produção forrageira em grande parte do Brasil, em função da distribuição das chuvas, temperatura e período de luminosidade, é fato nestes sistemas exclusivos a pasto a ocorrência de um desempenho adequado em crescimento dos bovinos no período chuvoso e ganhos baixos ou até perda de peso no período seco.

Porém na conjuntura econômica e de mercado atual, onde a necessidade de produção de alimentos e energia em escala é intensa, a pecuária de corte não foge a regra. Os preços das terras e os recursos disponíveis para produção agropecuária estão cada vez mais caros, portanto não são mais sustentáveis sistemas de produções agropecuárias com baixa eficiência, mesmo que em apenas uma fase do processo. Assim sendo, a única alternativa para manter a pecuária competitiva e sustentável frente às demais atividades agrícolas é a adoção de sistemas de produção intensivos, através do uso de diferentes estratégias e tecnologias.

O confinamento de bovinos de corte é uma estratégia bastante interessante para este processo de intensificação da pecuária, sobretudo como uma ferramenta para otimização da produção baseada no pasto. Inúmeras são as vantagens de se confinar estrategicamente durante a seca os animais na fase de engorda, dentre elas podemos destacar: a liberação de pastos para outras categorias, melhor manejo da planta forrageira, aumento da taxa de lotação da propriedade, aumento de desfrute, aumento da escala de produção, antecipação da receita e viabilização de abate de animais mais jovens, com maior peso e com carcaças de melhor qualidade.

Esta técnica vem sendo adotada de forma muito crescente e com êxito no Brasil, especialmente na ultima década. No ano de 2012, segundo levantamentos da Bigma Consultoria, o número de cabeças confinadas no Brasil atingiu em torno de 4 milhões de cabeças, ou seja, cerca de 10% do total dos 40 milhões de cabeças abatidas, ao ano, no Brasil. Porém, como qualquer prática intensiva, o confinamento é uma atividade que exige investimentos, planejamento e principalmente uma execução bem feita, o que determinará o sucesso ou fracasso na atividade.

Um grande entrave existente para a realização do confinamento era a necessidade de realização de atividade agrícola nas fazendas que confinam, de modo a produzirem os alimentos volumosos. Em paralelo a esta dificuldade operacional dos pecuaristas confinadores, houve um grande avanço da agricultura no Brasil, com consequente maior disponibilidade de grãos e dos subprodutos resultantes do processamento destes grãos. Desta forma, viu-se necessário o desenvolvimento de tecnologias alternativas para a terminação de animais em confinamento utilizando dietas com maiores quantidades de concentrado e até sem o fornecimento de volumoso no cocho.

Estas dietas com alta inclusão de concentrados e principalmente de grãos, implicam em um maior custo alimentar, assim como um maior risco para ocorrência de problemas metabólicos e, portanto exigem uma maior habilidade técnica para o balanceamento das dietas e execução da atividade com viabilidade técnica e econômica.

Diante desta demanda, a In Vivo através das suas 3 marcas: Socil, Presence e Malta Cleyton, oferece ao mercado um portfólio de produtos e serviços específicos para este segmento da pecuária de corte. Neste portfólio de produtos, que contempla núcleos, concentrados proteicos, rações prontas e dieta total, a empresa trabalha com a aplicação de diferentes tecnologias, como a associação de aditivos, alguns exclusivos do grupo, mix de matérias – primas e processamento das mesmas. Todos estes produtos foram desenvolvidos para atender esta exigência do mercado de confinamento de uso de dietas com alta inclusão de concentrados, sempre buscando uma melhor performance, uma menor conversão alimentar e a diminuição dos custos operacionais de alimentação para maximizar o retorno financeiro da operação do confinamento. Dentre os serviços desenvolvidos pela In Vivo para este mercado, podemos destacar a assistência de técnicos especializados a campo, as análises bromatológicas dos alimentos utilizados nas dietas em labortório próprio, o In Vivo labs, e o modelo de negociação dos produtos através de contrato com preços fixos, todos com o objetivo de trazer maior segurança técnica e econômica para os clientes.
* Médico Veterinário - Gerente de Produtos Ruminantes
 In Vivo Nutrição Animal

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