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Com 10% do resultado, agricult não renova solos/água, sozinh



Climaco Cezar de Souza

Com 10% do resultado, agricult não renova solos/água, sozinho

 Ficando com somente de 5,0%-10,0% (EUA e Brasil) a 13,0% (Europa) das Rendas liquidas finais dos varejos de alimentos e outros itens agro MUNDIAIS, conforme dados do USDA/ERS da Eurostat (e com 9,1% a 23,2% das Rendas Brutas dos Agronegócios nos pós-porteiras dos EUA e de 10,0% até 22,0% do Brasil, idem), Produtores Rurais MUNDIAIS, e alguns Governos, já se negam a recuperaram suas devastações/destruições/abandonos agroflorestas e de pastagens - sozinhos - e agora exigem (como ocorre recente na Europa) que as multis/processadoras/trading/transportadoras/corretoras/especuladores e o varejo final etc. também recuperem, responsavelmente (inclusive com possíveis taxações mundiais dos seus lucros gigantes pela ONU), suas partes nas destruições continuadas e avançadas dos solos, subsolos, águas, ar, biomas, florestas etc..

1.       Sumário Executivo Detalhado (03 páginas das 23 pg. do Artigo/Paper completo) -

Nos países produtores mais importantes do Mundo, com os produtores rurais somente ficando com 05%-10% das Rendas liquidas MÉDIAS finais dos agronegócios e das indústrias de alimentos, bebidas e produtos florestais etc., ELES, SOZINHOS, não recuperarão as já imensas devastações de solos, subsolos, águas, aquíferos e ar que destruiriam, em conjunto, com os demais participantes abaixo (todos, enquanto elos dependentes/ somados das cadeias de agronegócios) e isto mesmo com alguns Governos mundiais lhes ajudando/financiando/incentivando/exigindo. Na verdade, as multis fornecedoras mais as tradings; processadoras; os varejos de alimentos/bebidas/produtos florestais etc.., e todo os demais agentes dependentes/lucradores também precisam bancar suas partes do que ajudaram a destruir (para lucrarem e enriquecerem muito) e de formas correspondentes as suas elevadíssimas receitas e lucros, tudo em até mais 10 anos, senão ficarão sem seus imensos lucros futuros e sem investidores/acionistas etc. Então, considera-se como FUNDAMENTAL E NECESSÁRIO dividir, urgente e de alguma forma (como até sugiro ao final), os elevados custos para recuperarmos, rapidamente, nosso planeta e seus biomas, senão o aquecimento global e as faltas de solos, de águas, de ar, de florestas/madeiras/campos, de alimentos, de bebidas, de demandas etc., destruirão a todos, inclusive nossos filhos, netos, bisnetos mais nossas empresas, as bolsas e os governos, mundiais. Recente, e como prova, houveram muitos protestos na rica Europa agrícola (cuja renda liquida média total em hectare/ano chega a ser 2,2 vezes maior do que no Brasil – vide abaixo) contra as multinacionais, tradings, varejos etc., mundiais, que importam matérias-primas agrícolas quase que “in natura” (grãos, cereais, óleos, farelos, madeiras, etanol, biodiesel, orgânicos, extrativismos etc.) e/ou alimentos básicos (carnes, lácteos, peixes, ovos etc..) até a reprocessar, baratos de outros países para processarem internamente, em vez de comprarem na mesma UE, o que demonstra quanto e como são baixos – e até não remuneratórios reais - os valores pagos por elas aos produtores rurais de terceiros países, sobretudo do Brasil. Vide mais em: https://www.cnnbrasil.com.br/internacional/entenda-por-que-protestos-de-agricultores-eclodiram-em-toda-a-europa/

No Mundo, em 2022, a indústria de alimentos já faturou cerca de Us $ 14,0 trilhões/ano, ou seja, cerca de 14% do PIB mundial total de Us$ 100,9 trilhões (dados do BIRD), sendo Us $ 8,0 trilhões somente com alimentos processados, conforme a FAO. Somente em 2022, segundo a Forbes, as 10 maiores empresas de alimentos do Mundo faturaram juntas Us$. 48 bilhões Vejas quais são mais suas receitas, lucros, ativos e valor de mercado (incluindo o nome mais as marcas e rótulos etc.) em https://www.poder360.com.br/poder-economia/economia/10-maiores-empresas-de-alimentos-lucraram-us-48-bi-em-2022/. Já no Brasil, a produção total de alimentos em 2021 (alimentos “in natura” mais alimentos processados mais bebidas etc.) - para consumos internos mais alguns seguindo para exportações etc. - chegou a 270 milhões de t. e no valor de R$ 1,161 bilhão = cerca de Us $ 232,2 bilhões (dados da ABIA mais da KPMG).

Em 2024, contudo, a Consultoria STATISTA dos EUA estima vendas mundiais de Us $ 9,12 trilhões e com volume total de 2,4 milhões de toneladas, isto mesmo que gerando 2 a 5 vezes mais valor do que a própria produção agrícola mundial, ou seja, agregando valor de 100% a 400% (também, como lucros mínimos) ao valor inicial da compra local ou importações CIF de tais produtos agrícolas básicos. Do total vendido, somente de carnes serão US$ 1,46 trilhões, em especial para a China. A produção mundial de alimentos apenas em 2024 – segundo a poderosa ONG mundial paga STATISTA dos EUA - deve chegar a 2,90 milhões de toneladas em 2025, sendo 0,65 milhões de toneladas de cereais + panificados e 0, 54 milhões de t. de produtos vegetais.

Em 2015 – agora versando sobre as degradações mundiais somente de solos e de subsolos - um diagnostico socioambiental pela Comissão Europeia apontou que os custos das degradações mundiais já chegavam a elevadíssima cifra de Us $ 10,6 trilhões por ano, o equivalente a 17% do Produto Interno bruto global (PIB). O relatório observava que 24% das terras produtivas do mundo já estavam degradadas e causando insegurança alimentar, pobreza, falta de água potável e aumento da vulnerabilidade em áreas afetadas pelas alterações climáticas. A iniciativa estimava que a perda global de valores de serviços ecossistêmicos (ESV) já custava entre Us $ 6,3 e Us $ 10,6 bilhões/ano. Se a gestão sustentável da terra fosse implementada em todo o Mundo, até Us $ 75,6 trilhões/ano, poderiam ser adicionados à economia global por meio de gerações de empregos e de aumentos das produções agropecuárias.

No caso somente do Brasil, a poderosa FGV Brasil divulgou que para recuperar somente cerca de 56% das pastagens já muito degradadas exigiria investir-se elevadíssimos Us $ 77,5 bilhões, valor que nem os agricultores brasileiros nem o Governo central e/ou os Estaduais têm como disporem – sozinhos – ou mesmo financiarem (vide estimativas de custos com, as fundamentais, desfavelizações e saneamentos básicos - as maiores prioridade atuais para nosso povo mais humilde/pobre -, a seguir).

Já, reportando especificamente sobre as degradações das águas e aquíferos Mundiais até 2023, para a importante ONG Mundial a WWF, a crise hídrica já ameaçava/alcançava Us $ 58 trilhões/ano (equivalente a 60% do PIB global), tanto em valor econômico, como em segurança alimentar e sustentabilidade. Desde 1970, o Mundo já perdeu 1/3 de suas áreas úmidas restantes, enquanto as populações de vida selvagem de água doce caíram, em média, 83%. A degradação de rios, lagos, zonas húmidas e aquíferos já ameaçava o seu valor económico e o seu papel insubstituível na manutenção, não somente da segurança alimentar mundial, mas, também, da saúde humana e planetária. Assim, os ecossistemas de água doce do mundo já estavam em uma espiral descendente, representando um risco cada vez maior para esses valores econômicos. 

Por outro lado, alguns diagnósticos (sem ser caças as bruxas mundiais) já apontavam que a indústria mundial de alimentos, bebidas e outros itens finais nos varejos já gerava 2 a 5 vezes mais valor do que a própria produção agrícola mundial, infelizmente, pois, assim, parece que optam por oprimir muito as ações produtivas rurais, fundamentais para os países e mesmo para tais empresas. A maioria, ainda, infelizmente, não se responsabiliza pelos já elevadíssimos e ainda crescentes “caos” socioambiental mundial (quase que “lavando as mãos”, vez que, ainda são pouquíssimas as que realmente/comprovadamente atuam em favor da causa ambiental mundial), o que se comprova até facilmente, hoje, pelos inúmeros prejuízos e mortes causadas por tais mudanças climáticas em todo o Planeta, como a recentes inundações com muitas mortes ocorridas no Estado de Rio Grande do Sul - Brasil.

Então, agora demonstrando e comparando sobre como, e onde, as baixas remunerações histórias ou recentes aos produtores rurais já se configuram como entre os principais motivos  para os caos socioambientais atuais e crescentes em três países/região grandes produtores mundiais (EUA, UE e Brasil), e pela ordem da maior para a menor, vemos que a renda média por imóvel chegou a Us $ 2,90 milhões/ano nos EUA em 2023 (pela elevada renda auferida mais muitos subsídios/incentivos recebidos e suas poucas 1,89 milhões de propriedades rurais com 3,4 milhões de produtores), ou seja, no valor de elevados Us$ 165,1 mil de renda média anual por produtor rural em 2023; reduzindo para Us $ 64,0 mil/imóvel rural/ano na Uniao Europeia (com 9,1 milhões de mini a pequenas propriedades, ou seja, com quase 2 vezes mais imóveis  do que Brasil e com quase 5 vezes mais de imóveis rurais do que nos EUA) e para apenas Us $ 54,0 mil/imóvel rural no Brasil em 2023, sendo de apenas Us $ 56,1 mil /produtor/ano para nossos 4,8 milhões de produtores rurais e com cerca de 5,0 milhões de propriedades, tudo conforme nosso recente Censo do IBGE).

Adicionalmente, nos EUA, em termos de Rendas Brutas e Liquidas (possíveis lucros), diversos diagnósticos pelo USDA/ERS apontam que para cada Us $ 1,00 gasto pelo consumidor norte-americano com alimentos, apenas Us$ 0,11 (11%) de forma liquida, realmente, provem das explorações agrícolas primárias, ou seja, são muitos baixos os valores remuneratórios finais realmente recebidos pelos produtores rurais e rancheiros (mesmo auferindo subsídios, ajudas e incentivos governamentais e outros, aliás, como mostram os números em meus outros artigos acerca). Assim, os produtores rurais e rancheiros americanos também participam com muito pouco da renda bruta final dos agronegócios e das indústrias de alimentos e, com isto, também ficam impossibilitados de sozinhos (e até com ajudas/subsídios/incentivos/financiamentos pelo seu rico Governo), realmente recuperarem, adequada e rapidamente como se exige hoje, seus solos, subsolos, aguadas, ar, biomas, florestas etc. Vide meus outros diversos artigos sobre faturamentos e rendas brutas e liquidas nos EUA, UE e Brasil em: https://www.linkedin.com/pulse/contas-rurais-2023-renda-bruta-med-us-milprodut-eua-climaco-cezar-4nmrf

Em 2022, a Receita Bruta Rural total nos EUA (GCFI) atingiu Us $ 543,0 bilhões; os custos foram de Us $ 441,0 bilhões e os lucros brutos foram de Us $ 163,0 bilhões, representando, a grosso modo (em meus calculo simples, objetivo e aproximado), cerca de apenas 23,1% como taxa média de extração de lucros brutos (receitas brutas/custos). Muito pior, entretanto, fora em 2003 com receitas brutas de apenas Us $ 216,0 bilhões; custos de Us $ 198,0 bilhões e lucros brutos de apenas Us $ 61,0 bilhões, ou seja, iguais - a grosso modo (em meus calculo simples, objetivo e aproximado) - a apenas 9,1% de taxa média de extração de lucros anuais e brutos. Já a renda liquida média norte-americana entre 2003 e 2022 - comprovada por analistas de lá – foi apenas de 11% por atividade (vide acima), pois, já mesmo recebendo pouco de participações nas rendas brutas finais dos agronegócios e dos alimentos e demais itens nos varejos, a maioria dos produtores rurais tinham outras despesas familiares e internas com suas atividades.

Já em 2023, a receita bruta média nos EUA (não é a renda liquida final/hectare ou ao produtor, que teria que ser calculada a partir da venda final de todos os alimentos consumidos internamente mais os exportados por eles) foi de Us $ 1.323/hectare (GCFI de Us $ 561,2 bilhões e área habitável e agricultável (“cropland”), inclusive com pastagens e savanas/caatingas (“grazing”) de 424,21 milhões hectares). Já no Brasil, a mesma renda bruta média no mesmo ano foi de Us $ 1.007/hectare, portanto 23,8% menor e em Us$ ante os EUA (Brasil com VBP ampliado de Us $ 269,5 bilhões e área habitável/agricultável (“cropland”) de 267,53 milhões hectares). Já na Europa, a mesma renda bruta média em 2023 foi de Us $ 2.254/hectare em Us$ (VBP de Us $ 580,0 bilhões e área habitável/agricultável-pastagens de 257,28 milhões hectares), ou seja, com receita liquida por hectare/ano 2,20 vezes mais que no Brasil.

Então, no Brasil, mesmo com os produtores rurais ainda auferindo renda média total -66% menor do que a obtida nos EUA e parte da UE (vide acima) – e somente ficando, real e quase que historicamente, com 10%-22% da Receita Bruta média final somada (VBP = produções x preços) – a taxa bruta média de extração de lucro - e com 05-10% da Receita Liquida final (taxa liquida) em cada imóvel (receita bruta do produtor menos as despesas familiares obrigatórias, não inclusas nos custos totais de produção), o Brasil ainda poderá quase que dobrar a sua área cultivada total atual de 282,5 milhões de hectares (fora cerca de 28 milhões de há de pastagens já em recuperação e, possivelmente, a replantar) para até 491,0 milhões de hectares (com grãos, demais alimentos e bebidas, pecuária ainda não degradada, florestas/extrativismos etc.), tudo para ofertar e bem alimentar até 4,0 bilhões de pessoas no Mundo em 2050 (quando a população mundial deve estabilizar), ante as 1,6 bilhão que ajudamos a alimentar em 2021”.

No Brasil, da mesma forma como já descrito acima e até prova real em contrário, os produtores rurais participam, historicamente, com apenas de 10% a 22% da Renda Bruta final média de todas as atividade rurais e com apenas de 5% a 10% da renda liquida, pois todos os nossos produtores rurais – como nos EUA com renda liquida média final de 11% como acima - também têm muitas despesas familiares e internas (quase sempre esquecidas e/ou escondidas por eles ou por seus Órgãos e Governos – até por vergonha - ou até não contabilizadas), como custos com alimentos/bebidas, vestuários, água ou seus sistemas, luz, internet, telefone, impostos, combustíveis de automóveis, escolas/colégios/faculdades etc.. Em alguns locais, chegam a terem que arcar até com despesas, absurdas, como custos com pegas de animais de pequenos portes (aves e outros) e com algumas colheitas manuais.

Assim, os muitos números fiéis acima provam claramente, que no Mundo  -, tendo como exemplos os dados, cálculos e analises acima para os EUA, União Europeia e Brasil -, com tão baixas participações dos produtores rurais, em % ou em Us $ hectare/ano ou Us $ produtor/ano, nas rendas finais brutas ou liquidas dos agronegócios ou das vendas de alimentos/bebidas/produtos florestais etc.., sem as participações dos demais agentes das cadeias (descritas a seguir) não há como os agricultores sozinhos - nem com ajudas de seus governos – bancarem tais fundamentais recuperações de solos, subsolos, aguadas, ar, biomas etc.. para continuarem nas atividades e ainda produzindo muito para tais demais agentes lucrarem muito mais. Tais demais agentes espertos (ou seja, demais elos das cadeias dos agronegócios) ficam, caladinhos (sem se responsabilizar claramente/legalmente nem bancarem as reformas necessárias) com a maiores partes das receitas liquidas finais (de 90% a 95%) e, assim, também com os resultados das destruições que também deixaram para trás (e tudo em nome de seus elevadíssimos lucros mais das ampliações dos patrimônios empresariais, familiares e pessoais mais para seus acionistas e outros investidores e talvez até para seus Diretores, CEO, CFO, CTO, Consultorias etc..). Eles são os fabricantes de alimentos e bebidas e derivados florestais, as multis, as tradings, transportadoras, seguradoras, bolsas, corretoras, bancos, atacado final, varejo final, “food service” etc.

No caso especifico do Brasil, nem o Governo Federal nem os Estaduais/Municipais têm como disporem ou auxiliarem ou mesmo somente financiarem – mesmo que em Grupo e/ou de formas parciais - tais elevadíssimos aportes necessários para as urgentes recuperações de nossos solos, águas, ar, biomas etc. pelos produtores rurais, pois eles já têm centenas de outras prioridades para edificarem ou financiarem para os mais pobres/humildes (como com sanitarismos, habitações adequadas, transportes públicos, soluções definitivas para os lixos, estradas etc.). Por exemplo, nos casos das favelas semiurbanas e urbanas (como todas suas dezenas de problemas), o Brasil, conforme o último censo do IBGE, já tinha 11.403 favelas onde vivem 16,0 milhões de pessoas (quase 8,0% de nossa população total) em 6,6 milhões de domicílios e já ocupando área crescente e igual a 4,1 milhões de hectares. O ritmo de crescimento de tal área é de 1,95% ao ano e já é maior até do que o da população brasileira de 1,45% a.a. Para desfavelizar adequadamente cada favela/área, tem-se um custo total entre R$ 17,0 bilhões e R$ 30,0 bilhões, conforme diversos itens de custos em projetos em andamentos para tanto próximos a 03 capitais. Já no outro caso, também muito grave e custoso, de soluções para o SANEAMENTO BÁSICO adequado de milhares de áreas inóspitas e quase sem condições habitacionais reais (os níveis no Brasil são considerados muito baixos e entre os piores do Mundo), segundo estudos pela KPMG, são necessários pelo menos R$ 753,0 bilhões de investimentos como parte de um programa universal adequado e em longo prazo.

No capitulo final, tomo a ousadia de apresentar 04 sugestões iniciais para analises, debates e possíveis implementações mundiais, urgentes (no Brasil, sobre coordenações da EMBRAPA mais das Secretarias Estaduais somente de meio ambiente), a saber: 1) Criação de Imposto SocioAmbiental Recuperador Mundial,  mínimo de 5%, - a ser creditado e gerido por Fundo socioambiental apenas da ONU – incidente sobre o Lucro Bruto comprovado anual e por 20 anos e de TODOS os agentes participantes dos lucros gigantes dos agronegócios e fabricações de todos os alimentos, bebidas, energias hidro, a lenhas e carvão rurais, etanol/biodiesel/H2 verde, biogás, singás, madeiras, celuloses, orgânicos (ou seja, nos antes-das-porteiras mais após-as-porteiras) e incidentes/captados nos varejos finais - não das produções rurais, ou seja, não dentro-das-porteiras - mais sobre indústrias de insumos, sementes/mudas, agroquímicos, maquinas, armazenamentos, transportadoras externas e internas, seguradoras, corretoras, operações em bolsas e similares  etc... 2) Promover o tombamento e isolamento protetivo/premiado Mundial de áreas devastadas, iniciando ou já em fase de recuperações agroflorestais reais e de pastagens degradadas (exceto com espécimes para produções de celuloses e similares, nomeadas recentes pela BBC Brasil, infelizmente, como “desertos verdes”) e somente se mediantes replantios com algumas arvores rápidas bem listadas/analisadas neste artigo e/ou milho para etanol e até cana para etanol (com estas fontes agrícolas já comprovadas como sequestradoras mundiais rapidíssimas, gigantes e comprováveis de CO2 nos cultivos rápidos e cíclicos, chegando -, pelas fotossínteses bem maiores e muito mais rápidas e mais intensas, - a serem  11 vezes mais do que  pelas apenas belas arvores seculares amazônicas e de outras florestas mundiais ou  para espécimes produtivas de celuloses ou similares). O tombamento ocorreria no mínimo por 20 anos (período máximo necessário para as modernas recuperações florestal e dos biomas), nos moldes como a UNESCO procede com patrimônios históricos;  3) Incentivar, via créditos baratos ou isenções tributárias e até subsídios, as proteções e recuperações florestais, mínimas por 20 anos, mediante assunções por Fundos Internacionais ou internos dos tipos “Trust”, “Heritages Funds”, “fundos familiares e/ou patrimonialistas” e Fundos verdes dos tipo das RPPN nacionais; 4) Intensificar, financiar barato e subsidiar novíssimas tecnologias para fabricações/difusões/utilizações/exportações dos chamados: “micro reformadores hibrido de etanol para produção direta e apenas interna de H2 veicular elétrico” (tecnologia em fase final de R&D pela USP e Unicamp/INOVA e outras mundiais e do Brasil). Ora, sabe-se que o etanol já tem elevadíssimos resultados comprovados nas reduções das emissões mundiais de C02 veiculares (embora as emissões somadas por todos os meios de transportes mundiais somente representem 25% das emissões totais de CO2 mundial) e quando tal reformador, barato e simples acima, for muito fabricado e difundido, haverá rapidíssimo e muito mais barata produção de H2 interno para conversões das frotas a derivados de petróleo para veículos elétricos, uma meta, quase que imediata, de muitos países do Mundo. Também, não é segredo que a produção externa de H2 verde (abastecimento em futuras redes de difícil e cara implantação) - e com usos das fontes sustentáveis solares, eólicas e até de PCH -, além de levarem muito das nossas energias limpas, já sustentáveis e essenciais, já agora e de futuro (haja vista as nossas necessárias termoelétricas altamente poluidoras e em muitos momentos), nas redes atuais mundiais já implantadas e até já pagas (para garantir ofertas e baixar e os custos elétricos para as famílias mais pobres) tal produção externa de H2 verde, como ainda proposta em especial no nordeste do Brasil, é até 05 vezes mais cara do que pelas outras fontes sujas, mas já muito disponíveis; tem transportes internos e externos perigosíssimo e muito mais caro (dependente de navios pesados e movidos a derivados de petróleo) e que consome 25% mais energia do que produz e que sequestra muita agua de qualidade (56 litros/01 kg de h2) e que já muito demandamos (que tende a ampliar a demanda futura muito em especial no nordeste do Brasil).  

2)  Introdução -  

Nestes primeiros diagnósticos - enquanto pequena e humilde Consultoria “think tank” apenas brasileira, totalmente independente e até muito experiente (14 livros publicados sobre todas as cadeias dos agronegócios mais 13 pedidos de patentes já publicados/suspensos de maquinas socioambientais revolucionarias, baratas, ainda inexistentes no Brasil e grandes limpadoras ambientais mais geradoras elétricas locais, hibridas ou não, próprias ou a vender) -, estamos priorizando verificar os empoderamentos atuais mínimos mais as elevadíssimas capturas das receitas e dos resultados e dos lucros brutos e líquidos totais das empresas mundiais do varejo final dos setores de alimentos, bebidas, carnes, peixes, lácteos, processadoras florestais/extrativas etc., boas partes delas até bem cartelizadas embora sempre negando (ou até combinadas/marcadas por suas poderosíssimas associações até lobistas ricas e fortes em Brasília - DF). Mais das suas partes de responsabilidades - ainda não assumidas financeiras ou operacionalmente – nas soluções (para propiciarem seus elevadíssimos lucros, enquanto os elos finais) das severas degradações e abandonos mundiais de humanos/trabalhadores rurais, solos, subsolos, aguadas, ar, biomas, biotas, florestas, agropecuária, extrativismos etc.

Tudo ocorre de forma comparada e evolutiva, no caso, entre empresas fabricantes de alimentos e demais congêneres/similares, ante as baixíssimas rendas pagas/recebidas pelos produtores rurais mundiais e que, praticamente, sozinhos e mesmo querendo -, pouco ou nada conseguem recuperar, fundamentalmente, seus imóveis degradados/abandonados (seus ganhas pães, familiares, mas, para lucros das gigantes de alimentos e demais) e tudo para propiciarem elevadíssimos lucros anuais e patrimônios gigantes de tais empresas. Posteriormente, iremos evoluir, das mesmas formas, analisando e até denunciando - se e quando necessário -, todos os empoderamentos excessivos (alguns, quase que roubos) dos demais elos obrigatórios das cadeias (ou seja, dos atuantes desde os solos até o varejo final). Todos participam – caladinhos e muito - das receitas elevadíssimas auferidas (passadas, atuais e futuras), mais dos botins e também das degradações/abandonos, sendo preciso também bem verificar isto e neste momento crucial de sobrevivência futura da humanidade já com serias crises, mortes e prejuízos, em especial junto aos mais pobres, com tudo já decorrentes das mudanças climáticas mundiais.

Assim, ASAP, também procuraremos identificar, verificar e comparar as responsabilidades de cada segmento, ante as situações dos produtores rurais mundiais, mais os sucessivos e gigantes empoderamentos, e receitas e lucros dos investidores, acionistas das Multis; Agroindústrias fornecedores de insumos e de máquinas;  Tradings; Transportadoras Internas e Externas; Portos; Agroindústrias processadoras/exportadoras de alimentos; Frigoríficos bovinos; Médias e Grandes Cooperativas; Integradoras de suínos, aves, ovinos, peixes, lácteos, frutas; fomentadoras florestais; Seguradoras, Bancos, Corretoras, Bolsas, Especuladores, consultorias, projetistas etc. (obs.: há tempos, recebo e analiso copias de contratos de produções/fornecimentos, até pretensamente sigilosos, celebrados entre produtores rurais e tais empresas, sobretudo integradoras privadas, fomentadoras privadas e até cooperativas “do bem”, o que, infelizmente, deveria ser papel das áreas agrícolas - se não lobizadas - dos Governos mais das Entidades Representativas dos produtores rurais e até das bancadas ruralistas no Congresso). Vide meus outros diversos artigos sobre faturamentos e rendas brutas e liquidas nos EUA, UE e Brasil em: https://www.linkedin.com/pulse/contas-rurais-2023-renda-bruta-med-us-milprodut-eua-climaco-cezar-4nmrf

Em 2015, como já descrito sobre as degradações mundiais somente de solos e de subsolos, diagnostico socioambiental pela Comissão Europeia apontou que os custos das degradações mundiais já chegavam a elevadíssima cifra de Us$ 10,6 trilhões por ano, o equivalente a 17% do produto interno bruto global. O relatório observava que 24% das terras produtivas do mundo já estavam degradadas e causando insegurança alimentar, pobreza, falta de água potável e aumento da vulnerabilidade em áreas afetadas pelas alterações climáticas. A iniciativa estimava que a perda global de valores de serviços ecossistêmicos (ESV) já custava entre Us $ 6,3 e Us $ 10,6 bilhões/ano. Se a gestão sustentável da terra fosse implementada em todo o mundo, até Us $ 75,6 trilhões/ano poderiam ser adicionados à economia global por meio de empregos e aumento da produção agrícola.

Tal diagnostico de 2015 (09 anos antes) já salientava que os efeitos da degradação dos solos e da desertificação estavam distribuídos de forma desigual pelas populações humanas e que tinham frequentemente impacto nos mais vulneráveis ??– os pobres rurais. Também, era a degradação da terra e a desertificação que estavam forçando centenas de milhares de rurícolas e de trabalhadores rurais – mais seus filhos, netos e idosos - a se mudarem de suas casas para as periferias e favelas das cidades maiores - perto ou longe - criando ainda muito mais problemas diversos naquelas. Segundo os autores, tal processo continuado pode levar cerca de 50 milhões de pessoas a deixarem suas casas nos próximos 10 anos, ou seja, até 2025 (uma verdade gigante e visível atual). Fato era que a degradação da terra – redução da cobertura vegetal e aumento da erosão do solo – também significava que a terra já era menos capaz de armazenar carbono, contribuindo para as mudanças climáticas. As mudanças no uso da terra representam a segunda maior fonte de emissões de gases de efeito estufa depois da combustão de combustíveis fósseis. Vide em https://www.sei.org/features/land-degradation-costs-10-6-trillion-usd-per-year-says-new-report/.

No caso somente do Brasil, também como já descrito em parte, ainda pior, é que recente, a poderosa FGV Brasil divulgou um excelente diagnostico sobre os custos totais do País, mais por Bioma mais por Estado, somente de PASTAGENS JÁ DEGRADADAS, necessários/fundamentais para recuperar nossos solos e florestas, agora, as áreas já degradadas (inclusive par recuperar cerca de 56% das nossas pastagens) por todos no Brasil, chegando ao elevadíssimo valor de Us $ 77,5 bilhões e que nem os agricultores brasileiros nem o Governo central e/ou os Estaduais têm como disporem – sozinhos – ou mesmo financiarem, pois têm centenas de outras prioridades par aos mais pobres (sanitarismos, habitações adequadas, transportes públicos, solução dos lixos, estradas etc.), inclusive, há uns 8 anos com as seguidas e até anunciadas devastações  e as inundações, decorrentes exatamente das severas mudanças climáticas por que nosso País já passa (em especial nos estados do  RS, SC, SP, RJ, MG e PE) pelas tais mudanças climáticas, exatamente decorrentes/provocadas pelo nosso males usos dos solos, sub solos, aguadas, ar, lixos etc..  Vide dados completos da FGV no excelente e inédito diagnostico “Custos de recuperação de pastagens degradadas nos estados e biomas brasileiros” - com as necessidades e demandas de recursos recuperadores - milagrosos - por Estado e Bioma em : https://agro.fgv.br/sites/default/files/2023-02/boletim_custos_de_recuperacao_0.pdf  .

Já, reportando especificamente sobre as degradações das águas e aquíferos mundiais até 2023, para a importante ONG Mundial WWF, a crise hídrica já ameaçava/alcança Us $ 58 trilhões/ano (equivalente a 60% do PIB global), tanto em valor econômico, como em segurança alimentar e sustentabilidade. Desde 1970, o mundo perdeu 1/3 de suas áreas úmidas restantes, enquanto as populações de vida selvagem de água doce caíram, em média, 83%. Essa tendência desastrosa contribuiu para o aumento do número de pessoas enfrentando escassez de água e insegurança alimentar, à medida que rios e lagos secaram, a poluição aumentou e as fontes de alimentos, como a pesca de água doce, diminuíram. A degradação de rios, lagos, zonas húmidas e aquíferos ameaçava o seu valor económico e o seu papel insubstituível na manutenção não somente da segurança alimentar mundial, mas, também, da saúde humana e planetária. O relatório também concluiu que os benefícios econômicos diretos, como o consumo de água para residências, agricultura irrigada e indústrias, somam no mínimo Us $ 7,5 trilhões anualmente. Ele também estimou que os benefícios invisíveis - que incluem purificação de água, melhoria da saúde do solo, armazenamento de carbono e proteção de comunidades contra inundações e secas extremas - são 07 vezes maiores, em torno de US$ 50 trilhões anualmente. Mas os ecossistemas de água doce do mundo estão em uma espiral descendente, representando um risco cada vez maior para esses valores econômicos. Vide mais dados em https://wwfcee.org/news/wwf-report-the-high-cost-of-cheap-water .

3)   MUNDO X BRASIL – “Históricos, Situações, Evoluções, Potenciais e Tendencias para as COMPRAS/IMPORTAÇÕES MAIS DAS AGROINDUSTRIALIZAÇÕES DE ALIMENTOS PROCESSADOS E “IN NATURA” – Produções, Evoluções dos Processamentos mais das Rendas; dos Lucros e das Destruições e Devastações de Solos, Subsolos, Aguas, Ar, Florestas, Campos etc. deixadas para trás, tudo pelos altíssimos e continuados Lucros por tais Empresas Processadoras de Alimentos mais das multis Fornecedoras do agro, Tradings e Varejo final/”Food Service” -

No Mundo, em 2022, a indústria de alimentos já faturou cerca de Us $ 14,0 trilhões/ano, ou seja, cerca de 14% do PIB mundial total de Us$ 100,9 trilhões (dados do BIRD), sendo Us $ 8,0 trilhões somente com alimentos processados, conforme a FAO.

Somente em 2022, segundo a Forbes, as 10 maiores empresas de alimentos do Mundo faturaram juntas Us$. 48 bilhões Vejas quais são mais suas receitas, lucros, ativos e valor de mercado (incluindo o nome mais as marcas e rótulos etc.) em https://www.poder360.com.br/poder-economia/economia/10-maiores-empresas-de-alimentos-lucraram-us-48-bi-em-2022/

Em 2024, contudo, a Consultoria STATISTA dos EUA estima vendas mundiais de Us $ 9,12 trilhões e com volume total de 2,4 milhões de toneladas, isto mesmo que gerando 2 a 5 vezes mais valor do que a própria produção agrícola mundial, ou seja, agregando valor de 100% a 400% (também, como lucros mínimos) ao valor inicial da compra local ou importações CIF de tais produtos agrícolas básicos. Do total vendido, somente de carnes serão US$ 1,46 trilhões, em especial para a China.

A produção mundial de alimentos apenas em 2024 – segundo a poderosa ONG mundial paga STATISTA dos EUA - deve chegar a 2,90 milhões de toneladas em 2025, sendo 0,65 milhões de ton. de cereais + panificados e 0, 54 milhões de t. de produtos vegetais.

Vide mais dados gratuitos da STATISTA em https://www.statista.com/outlook/cmo/food/worldwide

Já no Brasil, a produção total de alimentos em 2021 (alimentos “in natura” mais alimentos processados mais bebidas etc.) - para consumos internos mais alguns seguindo para exportações etc. - chegou a 270 milhões de t. e no valor de R$ 1,161 bilhão = cerca de Us $ 232,2 bilhões (dados da ABIA mais da KPMG).

Contudo, as perdas mundiais de alimentos são elevadas e passam de 17%, ao tempo que 11% da população mundial ainda passa forme, pois, um grupo de pessoas e famílias muito ambiciosas (que somam apenas 22,8 milhões de pessoas, os chamados HNWI “High-Net Worth Individuals” - iguais a 0,025% da população mundial de 7,9 bilhões - mais de suas empresas (sobretudo multis, trading, transportadoras, corretoras, seguradoras) mais de bancos, especuladores em bolsas, Governos etc. ainda dominam quase todos os bens e finanças mundiais, e algumas para o mal. Juntos, tais 0,025% HNWI mais ricos detinham em 2022 bens no valor de  Us $ 86,8 trilhões, ou seja, 3 vezes maior do que o PIB dos EUA no mesmo ano (Us $ 27,4 trilhões).

Tais famílias mundiais trilionárias somente somam 0,3% da população mundial em 2021, mas já tinham renda “per capta” média, entre 1.500 a 2.000 vezes maior do que a dos mais pobres. Idem pelas ambições acumulativas mundiais de muito mais lucros e bem mais riquezas - do que realmente necessárias - pelas muitas multinacionais, tradings, transportadoras, empresários vampiros, bancos, seguradoras, especuladores em Bolsas, Governos etc.

Em 2022, conforme a FAO, a situação da Segurança Alimentar e da Nutrição permaneceu sombria, pois, aproximadamente 29,6% da população global, equivalente a 2,4 bilhões de pessoas, ainda não tinham acesso constante a alimentos, medido pela prevalência de insegurança alimentar moderada ou grave.

Entre eles, cerca de 900 milhões de indivíduos (cerca de 11% da população total como acima) enfrentavam insegurança alimentar grave. Enquanto isso, a capacidade das pessoas de acessar dietas saudáveis se deteriorou em todo o Mundo, onde mais de 3,1 bilhões de pessoas – ou 42% do total – não conseguiram pagar por uma dieta saudável em 2021. Isso representou um aumento geral de 134 milhões de pessoas em comparação com 2019.

Também, milhões de crianças menores de 05 anos continuaram sofrendo de má nutrição e, em 2022, 148 milhões de crianças menores de cinco anos (22,3%) tinham baixa estatura, 45 milhões (6,8%) sofriam de emaciação e 37 milhões (5,6%) tinham excesso de peso.

`Por outro lado, e de forma grave, tais indústrias - fabricantes e alimentos “in natura” e/ou “processados” e até de “orgânicos” - já eram consideradas, entretanto, como emissoras de 40% dos gases provocadores do efeito estufa mundial.

Também, elas, em conjunto já consumiam 30% a 40% da energia global – sustentável, mediana ou insustentável - do planeta, ou seja, tanto poluem muito (sobretudo o ar, as águas e os subsolos), como exigem devastações até energéticas, como elevadas demandas de eletricidades, impróprias, até por termoelétricas e por derivados de petróleo.

Elas, no conjunto, já cobrem 40% das terras do planeta com plantios de seus produtores rurais fornecedores e, pior, somente o Setor de alimentos mundial já utiliza, de muitas formas inclusive com altas perdas, 70% da água doce disponível no Planeta (fonte: Getty). Também, as indústrias de alimentos já se consideram que sejam as emissoras de 40% dos gases provocadoras do efeito estufa mundial. São necessários 199,8 milhões de litros de água por segundo e, pior, gastando de 30% a 40% da energia global disponível e cada ano mais escassa, sobretudo nos EUA e na Europa.

Tudo acentuou muito nos últimos 40 anos, principalmente com as ainda crescentes degradações agropecuárias, florestais e extrativas etc., pelos maus usos e abandonos dos solos, subsolos, aguadas, aquíferos, ar, biotas e outros, tudo decorrente das injustas e irregulares distribuições finais das elevadas receitas brutas propiciadas por suas explorações intensivas.

“Analistas do Banco Mundial citam que de ¼ a 1/3 das emissões globais de gases de efeito estufa vêm de nossos sistemas alimentares. O resto vem da energia. Embora a energia e a indústria (não alimentícia) contribuam mais do que os alimentos, precisamos abordar os sistemas alimentar e energético para enfrentar as mudanças climáticas”.

“Ignorar as emissões pelas indústrias de alimentos e do agro simplesmente não é uma opção se quisermos chegar perto de nossas metas climáticas internacionais. Mesmo que parássemos de queimar combustíveis fósseis amanhã — o que é impossível — ainda iríamos muito além da nossa meta de reduzir a temperatura em 1,5° C e quase perderíamos a nossa meta de - 2° C”.

“As emissões de gases de efeito estufa são medidas em equivalentes de dióxido de carbono (CO2 equivalente). Isso significa que cada gás de efeito estufa é ponderado pelo seu valor de potencial de aquecimento global. O potencial de aquecimento global mede a quantidade de aquecimento que um gás cria em comparação com o CO2. Para o CO2 equivalente, isso é medido em uma escala de tempo de 100 anos (GWP 100).”

“Para o Banco Mundial, em 2023, a produção de alimentos, mais a sua fornecedora básica - de grãos, cereais, produtos “in natura”, orgânicos, pecuárias, pescados, produtos florestais e extrativos etc. - têm grandes impactos ambientais de várias maneiras e com os seguintes impactos ambientais, unitários ou somados, a saber:

1) A produção de alimentos é responsável por mais de um quarto (26%) das emissões globais de gases com efeito de estufa;

2) Metade da terra habitável do mundo é usada para agricultura. Terra habitável é terra livre de gelo e deserto;

3) 70% das retiradas globais de água doce são usadas para agricultura;

4) 78% da eutrofização global dos oceanos e da água doce é causada pela agricultura. 1 Eutrofização é a poluição dos cursos de água com água rica em nutrientes;

5) 94% da biomassa de mamíferos não humanos é pecuária. Isso significa que a pecuária supera os mamíferos selvagens por um fator de 15 para 1. Essa parcela é de 97% quando apenas mamíferos terrestres são incluídos;

6) 71% da biomassa de aves é de gado avícola. Isso significa que o gado avícola supera as aves selvagens por um fator de mais de 3 para 1”. 

“Assim, lidar com o que comemos e como produzimos nossos alimentos desempenha um papel fundamental no combate às mudanças climáticas, na redução do estresse hídrico e da poluição, na restauração de terras como florestas ou pastagens e na proteção da vida selvagem do mundo”.

Vide mais dados confiáveis em analises pelo Banco Mundial em: https://ourworldindata.org/environmental-impacts-of-food?insight=there-are-also-large-differences-in-the-carbon-footprint-of-the-same-foods#key-insights .”A fonte destes dados são as meta-análises dos sistemas alimentares globais de Michael Clark et al. (2020), publicadas na Science .A projeção de "negócios como sempre" faz as seguintes suposições: a população global aumenta de acordo com o cenário de fertilidade média da ONU; as dietas per capita mudam à medida que as pessoas ao redor do mundo ficam mais ricas (mudando para dietas mais diversificadas, com mais carne e laticínios); a produtividade das colheitas continua a aumentar de acordo com as melhorias históricas, e as taxas de perda de alimentos e a intensidade de emissões da produção de alimentos permanecem constantes. Isso é medido em equivalentes de aquecimento global via bem maiores volumes de CO2. Isso leva em conta a gama de gases de efeito estufa, não apenas CO2, mas também outros, como metano e o óxido nitroso”.

“Das cerca de 1/4 (26%) das emissões globais de gases com efeito de estufa pelos alimentos mais pelas produções rurais, estas incluem, sobretudo, as emissões provenientes de mudanças no uso da terra mais pela produção agrícola, processamento, transporte, embalagem e varejo”.

“Podemos dividir essas emissões do sistema alimentar em quatro grandes categorias:

1.       30% das emissões de alimentos vêm diretamente da pecuária e da pesca. A pecuária ruminante – principalmente o gado – por exemplo, produz metano por meio de seus processos digestivos. O manejo de esterco e pastagens também se enquadra nessa categoria;

2.       1% vem da pesca selvagem, sendo a maior parte consumo de combustível de embarcações pesqueiras;

3.       A produção agrícola é responsável por cerca de um quarto das emissões de alimentos. Isso inclui culturas para consumo humano e ração animal;

4.       O uso da terra é responsável por 24% das emissões de alimentos. O dobro de emissões resulta do uso da terra para gado (16%) do que para culturas para consumo humano (8%)”.

“Finalmente, as cadeias de suprimentos são responsáveis ??por 18% das emissões de alimentos. Isso inclui processamento, distribuição, transporte, embalagem e varejo de alimentos”.

“Outros estudos estimam que uma fração ainda maior – até 1/3 – das emissões mundiais de gases de efeito estufa vêm da produção de alimentos.  Essas diferenças vêm da inclusão de produtos agrícolas não alimentares – como têxteis, biocombustíveis e culturas industriais –, além de incertezas no desperdício de alimentos e emissões de uso da terra”.

“Para analistas do Banco Mundial, em um cenário de manutenção do “status quo”, os autores esperam que o mundo emita cerca de 1.356 bilhões de toneladas de CO2 até 2100”.

“Quando comparamos a pegada de carbono de diferentes tipos de alimentos, surge uma hierarquia clara. Carne e laticínios tendem a emitir mais gases de efeito estufa do que alimentos de origem vegetal. Isso é verdade se compararmos com base na massa (por quilograma) por quilocaloria ou por grama de proteína’. “Dentro de produtos de carne e laticínios, também há um padrão consistente: animais maiores tendem a ser menos eficientes e têm uma pegada maior. A carne bovina normalmente tem as maiores emissões; seguida por cordeiro; carne de porco; frango; então ovos e peixes”.

Esses dados apresentam valores médios globais. Para alguns alimentos – como carne bovina – há grandes diferenças dependendo de onde são produzidos e das práticas agrícolas usadas. No entanto, a carne bovina e ovina de menor carbono ainda têm uma pegada de carbono maior do que a maioria dos alimentos de origem vegetal. A fonte desses dados são as meta-análises dos sistemas alimentares globais de Joseph Poore e Thomas Nemecek (2018), publicadas na Science. Os impactos ambientais são calculados com base em análises do ciclo de vida que consideram impactos em toda a cadeia de suprimentos, incluindo mudanças no uso da terra, emissões na fazenda, produção de insumos agrícolas, como fertilizantes e pesticidas, processamento de alimentos, transporte, embalagem e varejo”.

Assim, “A maneira mais eficaz de reduzir as emissões de gases de efeito estufa do sistema alimentar é mudar o que comemos. Adotar uma dieta mais baseada em vegetais, reduzindo nosso consumo de alimentos com alto teor de carbono, como carne e laticínios – especialmente carne bovina e de cordeiro – é uma maneira eficaz de os consumidores reduzirem sua pegada de carbono”.

“Mas também há oportunidades para reduzir emissões otimizando práticas e locais mais eficientes em carbono para produzir alimentos. Para alguns alimentos — em particular, carne bovina, cordeiro e laticínios — há grandes diferenças nas emissões dependendo de como e onde são produzidos”.

“Produzir 100 gramas de proteína de carne bovina emite 25 quilos de equivalentes de dióxido de carbono (CO 2 eq), em média. Mas isso varia de 9 quilos a 105 quilos de CO2 equivalente – uma diferença de 10 vezes”.

“Otimizar a produção em locais onde esses alimentos são produzidos com uma pegada menor pode ser outra maneira eficaz de reduzir as emissões globais”.

“Nestes casos, a fonte desses dados do Banco Mundial são as meta-análises dos sistemas alimentares globais de Joseph Poore e Thomas Nemecek (2018), publicadas na Science. Este conjunto de dados abrange analises em 38.700 fazendas comercialmente viáveis ??em 119 países e 40 produtos. Os impactos ambientais são calculados com base em análises do ciclo de vida que consideram impactos em toda a cadeia de suprimentos, incluindo mudanças no uso da terra, emissões na fazenda, produção de insumos agrícolas, como fertilizantes e pesticidas, processamento de alimentos, transporte, embalagem e varejo. As emissões de gases de efeito estufa são medidas em equivalentes de dióxido de carbono (CO2 equivalente). Isso significa que cada gás de efeito estufa é ponderado pelo seu valor de potencial de aquecimento global. O potencial de aquecimento global mede a quantidade de aquecimento que um gás cria em comparação com o CO2. Para o CO2 equivalente, isso é medido em uma escala de tempo de 100 anos (GWP 100)”.

Analisando, agora, pelo lado das receitas e remunerações aos produtores rurais, a indústria mundial de alimentos, bebidas e outros já gera 2 a 5 vezes mais valor do que a própria produção agrícola mundial, sendo que nos EUA, por exemplo para cada Us$ 1,00 gasto pelo consumidor com alimentos, apenas Us$ 0,11 (11%), realmente, provem das explorações agrícolas primárias (no Brasil, flutua entre 10% e 20% de forma bruta e somente entre 5% e 10% líquidos, quando descontadas as despesas pessoais dos produtores rurais e famílias).

Em resumo: talvez para lucrarem muito mais - pretensamente bem alimentando somente cerca de 48,0% do povo mundial (29,6% já sem acessos constantes + cerca de 22,3% já mau alimentados e com baixas estaturas, por não terem dieta saudável), algumas delas já poderiam estar contribuindo para devastarem 100% dos locais mais produtivos mais dos biomas e até dos humanos e biotas.

Além disso, no Mundo e de forma direta, as produções de alimentos “in natura” e processados já são emissoras de 40% dos gases provocadoras do efeito estufa atual, tudo, talvez até com desculpas de serem para a correta alimentação total Mundial.

Fato é que nos últimos anos, ocorreram avanços rápidos nas devastações dos diversos Biomas, chegando a 20% no Mundo recente e a 25% no Brasil.

Também, vide mais dados sobre os “Impactos ambientais da produção de alimentos” em https://ourworldindata.org/environmental-impacts-of-food

Pior ainda é que muitas industrias mundiais de alimentos (a maior parte gigantes setoriais e que deveriam ser as mais criveis e mais protetoras/orientadoras/exemplos setoriais em longo prazo) continuam insistindo em praticar o crime horrendo contra os consumidores mundiais e chamado “greenwashing” (enverdecendo balanços/marcas/rótulos, talvez até como “lavando balanços”), em que embelezarem, até facilmente, seus poderosos balanços internos e (mais para atrair investidores e acionistas) e propagandas para seus consumidores, alegando tomarem medidas protetoras e corretivas socioambientais em suas produções e industrialização, medias estas totalmente falsas e mau implantadas ou duvidosas.

Vide mais dados IMPORTANTES sobre “O que é “Greenwashing” e o que você pode fazer a respeito? “ em: https://www.workforclimate.org/post/what-is-greenwashing-and-what-can-you-do-about-it?gad_source=1&gclid=CjwKCAjwqf20BhBwEiwAt7dtdfMho7kCEYViXNHqrOed1Uf032qqOCeh1YZGaAPF29DfEcRP6hz7hBoCRZ8QAvD_BwE

Há até Consultorias e sites que nomeiam algumas reconhecidas praticantes e que apontam como identificar a prática da falsa sustentabilidade das empresas que utilizam os “Greenwashing”. Vide em https://www.cnnbrasil.com.br/economia/macroeconomia/greenwashing-o-que-e-e-como-identificar-a-pratica-da-falsa-sustentabilidade/ .

Vide também: “Greenwashing - Como a prática é mal vista no mercado atual” em: https://portaldoesg.com.br/greenwashing-como-a-pratica-e-mal-vista-no-mercado-atual/

Bem ao contrário dos maus exemplos mundiais de “Greenwashing” acima, a revista americana/inglesa “food chain” já aponta e classifica as 05 empresas de alimentos mais sustentáveis dos EUA, a maioria ainda medias e pequenas. Vide em https://foodchainmagazine.com/news/top-five-sustainable-food-companies/

Também, apontam as 10 principais empresas alimentícias que previnem o desperdício de alimentos Vide em https://foodchainmagazine.com/news/top-10-food-companies-that-prevent-food-waste/

4)  EUA “versus” UNIÃO EUROPEIA “versus” BRASIL – Evolução Comparada e Tendências para as Rendas Rurais Médias - Brutas na porta dos imóveis e Liquidas ante as pagas no varejo final - dos Produtores Rurais/ano mais dos seus Imóveis/ano e de suas Áreas em hectares/ano (dentro-das-Porteiras), também comparadas com as Rendas Totais Médias de todas as Cadeias dos Agronegócios mais com a Industria Mundial e Local de Alimentos (Antes e Após-as-Porteiras) - 

Como já analisados acima sobre as receitas finais com alimentos, os dados e informes a seguir apresentados também comprovam, claramente, que os três países/regiões mundiais (EUA, União Europeia e Brasil) - grandes produtores de grãos, cereais, alimentos., processados e “in natura”, orgânicos, produtos florestais/extrativos etc. (como a maioria dos demais áises rurais do Mundo) - não têm renda liquida real e suficiente para recuperarem, sozinhos, seus biomas, solos, subsolos, águas, ar, florestas etc... Também, as elevadas e fundamentais participações financeiras – ainda caladas e em nada participativas e em nada se responsabilizando - de tais os agentes e intermediários (do antes-das-parteiras e do após-as-porteiras) que lucram muito mais com tais agronegócios (eles ficam com 90% a 95% dos resultados finais) são fundamentais e legitimas até em fóruns, ações conjuntas e em Programas mundiais que vierem a lhes cobrarem ou a lhes obrigarem a assumirem suas partes financeiras e saneadores nos seus quinhoes destrutivos mundiais.  

No Brasil, a situação fica ainda bem mais difícil para os rurícolas recuperarem, sozinhos (sem as participações das multis mais das tradings, transportadoras, varejos, “food service”, bolsas, bancos, seguradoras etc. Como dito, são eles que ficam com as maiores receitas brutas e liquidas e, assim, com os maiores lucros, mas que pouco ajudam a recuperar no Mundo (do que pagam e lucram muito para destruir). Adicionalmente, no Brasil atual (como também na maioria dos países já em processos destrutivos intensos), nem o Governo central e/ou os Estaduais e Municipais têm como disporem – sozinhos – ou mesmo como financiarem tais ações recuperadoras fundamentais, pois têm centenas de outras prioridades necessárias para ampliarem as rendas familiares dos mais humildes e reduzirem as pobrezas concentradas, sobretudo nos locais mais distantes ou mais isolados (sanitarismos, habitações adequadas, transportes públicos, solução dos lixos, mais estradas, socialização das favelas, doações de alimentos e medicamentos etc.- vide mais detalhes no final do sumário acima).

Agora, se concordando que não há como nada recuperar de solos, subsolos, aguadas, florestas, biomas etc. no Mundo, sem que haja receitas agropecuárias e florestas/extrativas, brutas e liquidas, condizentes, e realmente, remuneradoras para os milhões de produtores rurais, façamos um diagnostico comparativo sobre como elas estão, mais sobre como evoluíram e quais são suas tendências nos três países/região em foco: EUA, União Europeia e Brasil

Entretanto, antes de analisarmos este tópico sobre rendas brutas comparada dos produtores mais dos imoveis rurais nos EUA e no Brasil, é bom pesquisar e bem entender dois conceitos iniciais até bem diferentes no Brasil, a saber: 1) Eles - assim como a maioria das multis, tradings, varejos (e idem em, alguns países europeus) pouco ou nada usam o termo agricultor, pois, para eles, este termos se refere mais ou apenas as produções rurais obtidas apenas para autoconsumos familiares ou comunitários. Ao contário, usam bem mais o  termo “produtor rural” que é – para eles - o que produz tanto para si e familias, como também para venderem os excessos e/ou todas as produçõe obtidas; 2) Em alguns Estados norte-americanos mais conservadores, o conceito de Agricultura Familiar (realmene, explorados de forma bem mais familiar e em imoveis e até com rendas gigantes) é bem diferente do muito praticado/conhecido no Brasil e eles até somente diferenciam localmente hoje (como faziamos antes) apenas em pequenos, médios e grandes produtores rurais.

Em 2023, um resumo comparado de Rendas Brutas Rurais Médias nos três em foco mostra os seguintes perfis e resultados, em termos de rendas brutas auferidas: 1) POR PRODUTOR RURAL – EUA: Renda Bruta Media de Us $ 165,0 mil (num total de 3,4 milhões produtores em 1,89 milhões de imóveis); UE: - vide mais dados abaixo - Us $ 64,0 mil e Brasil: - vide mais dados abaixo - Us $ 56,0 mil; 2) Por AREA – EUA: com medianos Us $ 1,32 mil/HECTARE/ANO habitáveis/cultiváveis totais (agrícolas totais + pastagens totais + florestas/extrativismos); UE: com elevadíssimos Us $ 2,25 mil /HECTARE/ANO e Brasil com apenas Us $ 1,00 mil /HECTARE/ANO;

Ainda em 2023, de forma comparativa, ainda pior para os produtores rurais brasileiros antes os dos EUA, é que enquanto a Renda Bruta estimada POR PRODUTOR RURAL nos EUA foi, a grosso modo, em média cerca de Us $ 165,1 mil/produtor/ano (Renda Bruta Rural, GCFI “Gross Cash Farm Income” de Us $ 561,2 bilhões em 2023 (inclusive recebendo muitos subsídios e incentivos) - e contemplando um total de cerca 3,4 milhões de produtores rurais (não de imóveis rurais e ranchos que chegam a apenas 1,89 milhões de imóveis em 2023) - no Brasil, o possível Valor Bruto da Produção ampliado (os 28 produtos do levantamento da CNA mais vendas de produtos da base florestal mais de extrativismos)  - agora convertido em US$ - foi de apenas Us $ 269,5 bilhões (= R$ 1,35 trilhões) também em 2023, o que dividindo por 4,8 milhões de produtores rurais em 2018, conforme a PNAD do IBGE (desde proprietários mas arrendatários e ocupantes de 5,0 milhões de imóveis rurais, segundo o Censo de 2017 do IBGE), nos leva, a grosso modo, ao baixíssimo valor de Renda Bruta Média no Brasil de apenas Us$ 56,1 mil/produtor/ano, OU SEJA, nossa Renda Bruta Média significou apenas 1/3 da Renda Bruta Média obtida pelos produtores rurais nos EUA (Us $ 165,1 mil/pessoa – vide acima). Pior é que se compararmos com a renda anual obtida POR IMÓVEL aí fica bem pior no Brasil, pois nos EUA (renda de Us $ 561,2 bilhões obtida em 1,89 milhões de imóveis), ela chega a elevados Us $ 2,9 milhões ano/imóvel rural, sendo que no Brasil não passa de Us $ 0,54 milhões ano/imóvel rural (renda de Us $ 269,5 bilhões obtida em 5,00 milhões de imóveis).

Na Europa, conforme dados recentes abaixo pelo Banco Mundial (cujas áreas comparáveis – que eles chamam de áreas habitáveis agrícolas/pastagens = soma das agricultáveis mais com pastagens diversas mais florestas e savanas, se assemelham com as descritas abaixo pela FAO e USDA-ERS para o Mundo mais, para o Brasil, pelo IBGE e MapBiomas), as rendas brutas médias foram elevadíssimas (como sempre se soube, embora sejam muitos chorões) e quase o dobro dos EUA e o triplo do Brasil. Os europeus auferiram Renda Bruta Média em 2023 de Us $ 2.254/HECTARE/ANO (VBP de Us $ 580,0 bilhões e área habitável/agricultável-pastagens de 257,28 milhões hectares), mas, no Brasil, a mesma renda bruta média no mesmo ano foi apenas de Us $ 1.007/hectare, portanto 23,8% menor e em Us$ ante os EUA (Brasil com VBP ampliado de Us $ 269,5 bilhões e área habitável/agricultável (“cropland”) de 267,53 milhões hectares).

Então, mesmo com os produtores rurais brasileiros ainda auferindo Renda Bruta Média total -66% menor do que a obtida nos EUA e parte da UE (vide acima) – e somente ficando, real e quase que historicamente, com 10%-22% da Receita Bruta média final somada (VBP = produções x preços) –, a taxa bruta média percentual  (%) de extração de lucro – foi de 5-10% da Receita Liquida (taxa liquida) em cada imóvel (receita bruta do produtor, agora retirando/reduzindo as despesas familiares obrigatórias, não inclusas nos custos totais de produção), o Brasil ainda poderá quase que dobrar a sua área cultivada total atual de 282,5 milhões de hectares (fora cerca de 28 milhões de há de pastagens já em recuperação e, possivelmente, a replantar) para até 491,0 milhões de hectares (com grãos, demais alimentos e bebidas, pecuária ainda não degradada, florestas/extrativismos etc.), tudo para ofertar e bem alimentar até 4,0 bilhões de pessoas no Mundo em 2050 (quando a população mundial deve estabilizar), ante as 1,6 bilhão que ajudamos a alimentar em 2021”.

5)  MUNDO - Evolução Comparada e Tendencias para as Áreas Totais MAIS das Áreas Habitáveis e Áreas Agricultáveis MAIS para as Produções e Resultados MAIS das Devastações Socioambientais e das Degradações de Solos, Subsolos, Água, Ar, Biomas, Florestas etc. -

Escrever e analisar as elevadas devastações históricas de solos mais sobre as degradações mais recentes de solos, subsolos, aguas, ar, biomas etc. é uma tarefa muito difícil, pois além de os dados serem de acessos difíceis e até raros, e alguns até pouco confiáveis (segundo os interesses e os locais de cada Grupo que os estudam e divulgam com algum objetivo), há uma séria indefinição de qual (quais) fases temporais da terra e da vida humana utilizar, vez que, como consta, em seu início a Terra era toda ocupada pelos mares mais por florestas e os dinossauros e o homem vieram bem depois, sendo ambos para iniciarem as degradações e devastações, sempre à procura de, cada vez mais, alimentos, aguadas, ar limpo, outros biomas etc.

Sabe-se que a Agropecuária total Mundial tem um impacto ambiental significativo de três maneiras principais:

1) Primeiro, requer grandes quantidades de água doce, o que pode causar pressões ambientais significativas em regiões com estresse hídrico. Precisa-se de muita água como entrada/crescimentos/alimentos das vidas e depois os mesmos humanos, e animais desses, poluem seus rios, lagos e oceanos;

2.       É um fator crucial nas mudanças climáticas, responsável por cerca de um quarto das emissões mundiais de gases de efeito estufa;

3.       Finalmente, a agropecuária Mundial tem um impacto enorme no meio ambiente, devido ao seu enorme uso da terra.

Em 2000, “a área terrestre total do Mundo era igual a 13,0 bilhões de hectares, sendo 4,8 bilhões classificados como "áreas agrícolas" pela FAO (iguais a 37% da área terrestre)”. “A utilização da área agrícola estava dividida em 02 categorias: terras agrícolas, a saber: 33% da área agrícola global mais prados e pastagens permanentes com 67% e que, assim, ainda representavam a maior parte da área agrícola”.

Em 2020, um diagnóstico pela FAO apontava que a área total de cobertura florestal do Mundo era de 4,06 bilhões de hectares, o que correspondia a 31,0% da Área Total Mundial. O Estudo mostrou que mais da metade das florestas do mundo (54%) estava localizada em apenas 05 países: Rússia, Brasil, Canadá, Estados Unidos e China. O Brasil apresentava a segunda maior área de florestas e com 497 milhões de hectares, atrás apenas da Rússia com 815 milhões de hectares e em números projetados para o ano de 2020.

Apesar do que as florestas não estarem distribuídas igualmente entre os povos do Mundo, a área de florestas equivalia a 0,52 hectare por pessoa em 2020. 

Em 2021, comparando as áreas já exploradas com as ainda disponíveis no Mundo, as terras agricultáveis, segundo a FAO, chegavam a 4,79 bilhões de hectares, sendo 4,05 bilhões de há de áreas florestais mais 1,58 bilhões de cultivos agropecuários, inclusive com pastagens, florestas plantadas e outros itens menores. De terras aráveis, o Mundo ainda tinha 1,4 bilhões de hectares de terras aráveis, sendo 1,1 bilhão com cultivos temporários (como arroz, trigo, milho e soja) mais 0,183 bilhão com lavouras permanentes. Desde 2000, as áreas temporárias cresceram 40% (sobretudo em cima das áreas de pastagens nativas e de pradarias, em descansos), enquanto as permanentes somente ampliaram 12%.

Contudo, analisando honestamente as funções das áreas florestais antigas e atuais no Mundo - conforme já apresentamos em meus diversos artigos acerca -, hoje, já não mais se consideram que ter grandes e belíssimas e centenárias arvores de florestas, mas com crescimentos anuais mínimos ou muito lentos (crescimentos comprovados de apenas 0,10 cm a 0,40 cm por ano), significa que as tais florestas de tal País sequestram muito carbono até do que outros com poucas florestas idosas ou também somente belas, pois tais sequestros se tratam de uma conhecida e inegável reação físico-química (fotossínteses -lentíssima, lenta ou rápida - com alta dependência de luminosidade e de aguas suficientes e com diferentes níveis nos cloroplastos de cada espécie florestal ou de cultivos) em que quanto mais rápidas as plantas crescem – sobretudo as com maiores áreas vegetativas por hectare/ano - como no milho e na cana - e com bem mais cultivos/crescimentos cíclicos anual e/ou renovações bianuais ou trianuais (como na cana)  - maiores são os sequestros reais de CO2 e bem medidos em gramas/hectare de da planta/ano  (não de estocagens de Co2 nos troncos das arvores, mas, ante os seus sequestros reais, como nos casos do milho, cana e outros cultivos rápidos, inclusive com novas espécimes de arvores rapidíssimas e até de frutíferas ou extrativas ou de desertos como o agave para etanol - vide suas nominações a seguir).

É conhecido e provado cientificamente que tais novas arvores, tanto sequestram muito mais CO2 por hectare/ano, ante as arvores amazônicas ou de outras florestas mundiais, como, também estocam muito mais carbono em seus caules e troncos, perfeitamente utilizáveis na construção civil e no setor moveleiro, onde os C02 sequestrados - agora em rápidos e grandes volumes/ano - ficarão estocados/inertes por 50 até 100 anos (Nota: vejam que não estamos aqui propondo a derrubada de arvores amazônicas ou de outras florestas mundiais, mas, sim propondo as implantações de outros cultivos como para etanol pela produção de milho/DDG ou mesmo das nova espécimes de arvore rapidíssimas nos novos reflorestamentos/programas especiais excelentes - como o ILPFE: Programas para Integração Lavoura +  Pecuária + Florestas + Extrativismos e o MFS: Programa para Manejo Florestal Sustentável, ambos pela EMBRAPA Brasil -, inclusive em substituição aos eucaliptos e pinus quando apenas para celuloses - vide mais detalhes abaixo).

No Brasil, há novas arvores rapidíssimas e altamente sequestradoras reais (como os angico branco, molambo, guanandi, paricá, pau de balsa, teca e até frutíferas boas sequestradoras como o cacau, cupuaçu, açaí, graviola, pupunhas, canelas, cravos, pimenta do reino, para perfumes etc. - vide mais detalhes a seguir) que chegam a crescer 2,50 cm por ano (angico branco), ou seja, que sequestram até 11 vezes mais carbono do que as arvores amazônicas centenárias e gigantes com copas muito sombreadoras/isoladoras de chuvas com até 40 m2 (idade média de 186 anos, mas chegando até 1.400 anos, e com até 90 metros de altura = 30 andares , das florestas mundiais e, melhor, que têm uma ótima utilização socioeconômica e para desenvolvimento regional acelerado). Vide meu artigo recente sobre “Manter arvores adultas é esperteza ou crime socioambiental?” em: https://www.agrolink.com.br/colunistas/coluna/manter-arvores-adultas-e-esperteza-ou-crime-socioambiental-_473497.html .

Em 2022, no Mundo, a área total atingia cerca de 13,0 bilhões de hectares (inclusive florestas, geleiras, lagos, rios, cidades, asfaltos, pastagens, cultivos etc..), sendo apenas 2,9 bilhões de hectares agricultáveis (cerca de 22% do total), dos quais apenas 1,5 bilhão de hectares já estavam plantados com todos os cultivos ou com atividades rurais (igual a apenas 12% da área mundial total e a 51% da área disponível para plantios/demais atividades rurais, ou seja, ainda restam 49% ainda a bem cultivar).

A maior parte dos países utilizava 20% a 30% do seu território com agricultura. As maiores extensões cultivadas estavam na Índia (179,8 milhões de hectares), nos Estados Unidos (167,8 milhões de hectares), na China (165,2 milhões de hectares) e na Rússia (155,8 milhões de hectares). Juntos, estes quatro países totalizavam 36% da área cultivada do Planeta. As áreas desses países representavam as seguintes porcentagens do total cultivado no Planeta: Índia - 9,60%; EUA - 8,96%; China - 8,82%; Rússia - 8,32%; Brasil - 3,42%; totalizava-se, com estes valores, quase 40,00%. O Brasil ocupava o quinto lugar Mundial, seguido por Canadá, Argentina, Indonésia, Austrália e México. 

Em 2023, o Mundo tinha 4,91 bilhões de hectares de terras habitáveis, incluindo cultivos mais pastagens mais florestas mais savanas mais todas as áreas construídas (cidades, vilas, estradas, rodovias, ferrovias, lagos, rios etc.), dos quais 50% eram de terras habitáveis ?e que eram usadas para agricultura (mais 38% por florestas mais 13% por savanas/caatingas), mas cerca de 78% destas tais terras agrícolas habitáveis do Mundo eram usadas para pecuária, apesar de as carnes mais os laticínios representarem uma parcela muito menor das proteínas e das calorias demandadas/ofertadas pelo Mundo, ante as dos grãos, cereais, frutas, legumes, bebidas etc.. Metade da terra habitável do Mundo já era usada para agricultura.

Desde 2000, as áreas aráveis/cultiváveis ampliaram 6,0%, enquanto as áreas de pastagens e pradarias reduziram 5,0%.

Em 2023, segundo dados recentes do Banco Mundial, os EUA tinham 424,21 milhões de hectares de terras habitáveis (cultiváveis mais outras, como acima descritas); no Brasil haviam 267,53 milhões de hectares e em toda a União Européia, exceto Rússia, tinha 257,28 milhões. Vide e manuseies o gráfico com dados em: https://ourworldindata.org/land-use .

Grandes partes do Mundo, que antes eram cobertas por florestas e terras selvagens, agora são usadas para agropecuária total mais por florestas cultivadas mais por extrativismos. Esta perda de “habitat” natural tem sido o principal fator para a redução da biodiversidade mundial. A vida selvagem pode se recuperar se reduzirmos o uso de terras agrícolas e permitirmos que as terras naturais sejam restauradas (mas, como faríamos para bem alimentar, propiciar boa saúde, transportes e moradias aos humanos e animais atuais?).

Garantir que todos tenham acesso a uma dieta nutritiva de forma sustentável é um dos desafios mais significativos que enfrentamos.

Contudo, segundo a BBC Brasil, entre 5 mil e 10 mil anos antes, o “que hoje é o árido, quente e inóspito deserto do Saara, no norte da África, era uma região de savanas e pradarias com alguns bosques, lar de caçadores e coletores que viviam de vários animais e plantas, sustentados por lagos permanentes e muita chuva”. “Era assim numa época atrás - período conhecido como do "Saara verde" ou "Saara úmido". “É difícil imaginar que o maior deserto quente do Mundo, que hoje tem uma precipitação anual entre 35 e 100 milímetros de chuva, recebia chuvas 20 vezes mais intensas há alguns milhares de anos”. "Havia no Saara corpos hídricos permanentes, savanas, pradarias e até alguns bosques". "Foram encontrados fósseis de grandes animais que hoje já não são vistos vivos no Saara. Crocodilos, elefantes e hipopótamos." Assentamentos humanos antigos também deixaram evidências da existência de uma grande fauna”.

Ainda para a BBC Brasil (vide: https://www.bbc.com/portuguese/geral-39374825), este clima - favorável à existência de uma flora fértil e fauna e o desenvolvimento humano - foi desencadeado pela maior proximidade do Sol em relação à Terra durante o verão, o que produziu mudanças de insolação”. "O Saara se tornou verde quando saímos do período glacial. O Sol do verão se tornou mais forte há uns 9 mil anos e isso trouxe uma série de consequências". "Quando o Saara esquentou, as chuvas de monções se tornaram mais fortes, o que levou a uma vegetação maior que, por sua vez, reduziu as emissões de poeira e diminuiu o reflexo da luz, promovendo mais precipitações. CONTUDO, "este reflexo de luz solar, seja da superfície terrestre ou da poeira que flutua na atmosfera, é conhecido como “albedo” e é um dos fatores mais importantes na aridez de uma região”.

“Esse intenso albedo - a luz de cor creme clara refletida na superfície do deserto e também com alto teor de partículas minerais - contribuiu para a elevada e até rápida desertificação do Saara’.

Analisemos agora aspectos das áreas habitáveis e cultiváveis mais das produções de alimentos básicos (auto consumos familiares e a vender as sobras ou as integras para bem abastecer também os mercados e/ou para processar) e “in natura” mais das perdas, rendas brutas e rendas liquidas das produções rurais (dentro das porteiras) no Mundo.

Em 2013, segundo a FAO, cerca de 4,92 bilhões de hectares de terras eram utilizadas para a agricultura (originais nativas mais as aráveis e com diversos níveis tecnológicos mais formas e locais de explorações), iguais a 1/3 da área total mundial, dos quais 3,20 bilhões de hectares estavam com áreas de pastagens nativas e de pradarias permanentes MAIS 1,40 bilhões classificadas como áreas aráveis (portanto, com melhores tecnologias e maiores produções e degradações, idem).

Em 2019, segundo a FAO, a área total arável no Mundo ainda chegava a 1,38 bilhão de hectares, mas já vinha reduzindo, a cada ano, devido as grandes derrubadas florestais mais pelas erosões dos solos e pelas desertificações, todas já causadas pelas mudanças climáticas mais pelas atuações humanas.

Todas são cientificamente enquadradas como “mudanças de usos de solos”, sendo gravíssimas no Brasil, pois, segundo diversos especialistas em devastações rurais, aqui somam diversos itens muitos conhecidos e poucos aceitos como terríveis para o socioambientalíssimo e a sobrevivência dos biomas mundiais que são:

1) Seguidas derrubadas florestais, criminosas ou não  - sobretudo nas regiões das chamadas  “novas fronteiras  agrárias”  -, tornando os solos quase que nus/desprotegidos/erosíveis, e até expondo os subsolos e os aquíferos locais, sejam para cultivos agrícolas mais para pastagens e até para cultivos florestais altamente dependentes ou consumidores de muitas aguas e umidades locais e ainda pouco sequestradoras reais de Co2, como de eucalipto, pínus etc. (e que a BBC Brasil intitulou como “Desertos Verdes”). Segundo a mesma BBC Brasil nem minhocas ou pequenos insetos - exceto algumas formigas - se estabelecem em alguns destes locais celulósicos;

2) Queima local dos resultados dos desmates nas formas de “coivaras” ou como carvão vegetal para usos em altos fornos para produções de gusas e de aços. Quando se queima, se libera grandes volumes de carbono anterior já estocado por anos nos caules e nos troncos para o meio ambiente mais se libera grandes volumes de sais de potássio, até corrosivos e nas formas de cinzas, para os solos e subsolos e águas locais;

3) Incêndios florestais – criminosos ou não – e que, embora mais disfarçados criminalmente, ocasionam prejuízos gigantes como as pelas derrubadas do primeiro item acima.

As mudanças climáticas estão piorando os incêndios Mundiais. 

“Segundo a ONG WRI Brasil, os dados mais recentes sobre incêndios florestais confirmam o que há muito tempo temíamos: os incêndios florestais estão cada vez mais generalizados, queimando hoje quase o dobro da cobertura arbórea do que há 20 anos. Usando dados de um estudo recente realizado por pesquisadores da Universidade de Maryland, calculamos que os incêndios florestais resultam agora na perda de mais 3,0 milhões de hectares de cobertura arbórea por ano em comparação com 2001– uma área aproximadamente do tamanho da Bélgica – e que foram responsáveis por mais de 1/4 de toda a perda de cobertura arbórea nos últimos 20 anos”.  

“O ano de 2021 foi um dos piores em termos de incêndios florestais desde a virada do século, causando uma perda alarmante de 9,3 milhões de hectares de cobertura arbórea em nível mundial – mais de 1/3 de toda a perda de cobertura arbórea ocorrida nesse ano. Embora abaixo do ano anterior, mais de 6,6 milhões de hectares de cobertura arbórea foram perdidos devido a incêndios florestais em 2022, semelhante a outros anos da última década. E em 2023, o Mundo já assistiu a um aumento da atividade de incêndios, inclusive queimadas recorde no Canadá e incêndios catastróficos no Havaí”. 

“As mudanças climáticas são um dos principais impulsionadores do aumento da atividade dos incêndios. Ondas de calor extremo já são 05 vezes mais prováveis hoje do que há 150 anos e espera-se que se tornem ainda mais frequentes à medida que o planeta continue a aquecer.

“Temperaturas mais altas secam a paisagem e ajudam a criar o ambiente perfeito para incêndios florestais maiores e mais frequentes. Isto, por sua vez, leva a emissões mais elevadas provenientes de incêndios florestais, agravando ainda mais as mudanças climáticas e contribuindo para mais incêndios, como parte de um ciclo de feedback incêndio-clima”. “Este ciclo de feedback, combinado com a expansão das atividades humanas nas áreas florestais, está a impulsionar grande parte do aumento da atividade de incêndios que vemos hoje.”  Vide mais dados em: https://www.wribrasil.org.br/noticias/os-dados-mais-recentes-confirmam-os-incendios-florestais-estao-piorando

Somente no Brasil, em 2020, um levantamento pela CNN com dados da WWF Brasil apontou que foram 22.116 focos de incêndio, sendo que 60% deles ocorreram entre o início de agosto e o fim de setembro. Especialistas associaram o aumento das queimadas no Pantanal em 2024 principalmente à crise climática, com o bioma enfrentando uma seca severa.

Em 2023, “as queimadas no Brasil atingiram 2,15 milhões de hectares, segundo levantamento pelo MapBiomas, sendo que o número de queimadas no primeiro semestre de 2023 caiu 1% em relação ao mesmo período de 2022. Segundo o levantamento, 68% de todas as queimadas aconteceram na Amazônia. O bioma teve 1,45 milhão de hectares queimados, um aumento de 14% em relação ao mesmo período de 2022. Cerca de 84% das áreas queimadas em todo o País representavam zonas de mata nativa. O cerrado foi o segundo bioma mais afetado; na área, foram 639 mil hectares destruídos, o que representava 30% do total de queimadas no País. O número de hectares afetado foi 2% superior ao primeiro semestre de 2022.

Em 2024, “o Brasil bateu o recorde de queimadas no primeiro semestre. No Pantanal, de 1º de janeiro a 23 de junho, foram detectados 3.262 focos de queimadas, um aumento de mais de 22 vezes em relação ao mesmo período no ano anterior. Este é o maior número da série histórica do INPE.

Entre janeiro e junho de 2024, quase todos os biomas brasileiros tiveram aumentos nos números de queimadas em comparação ao mesmo período de 2023, exceto o Pampa, afetado por chuvas responsáveis pelas enchentes no Rio Grande do Sul. Na Amazônia, foram detectados 12.696 focos de queimadas entre 1º de janeiro e 23 de junho, um aumento de 76% em comparação ao mesmo período no ano passado, o maior valor desde 2004.” Vide mais dados em: https://www.cnnbrasil.com.br/nacional/brasil-bate-recorde-de-queimadas-no-primeiro-semestre-de-2024/#:~:text=Em%202020%2C%2060%25%20dos%20inc%C3%AAndios,bioma%20enfrentando%20uma%20seca%20severa

6)  EUA - Evolução Comparada e Tendencias para as Áreas Totais MAIS das Áreas Habitáveis e Áreas Agricultáveis MAIS para as Produções e Resultados MAIS das Devastações Socioambientais e Degradações de Solos, Subsolos, Água, Ar, Biomas, Florestas etc. - 

Nos EUA, em 2022, a Receita Bruta Rural total (GCFI) atingiu Us $ 543,0 bilhões; os custos foram de Us $ 441,0 bilhões e os lucros brutos foram de Us $ 163,0 bilhões, representando, a grosso modo (em meus calculo simples, objetivo e aproximado), cerca de apenas 23,1% como taxa média de extração de lucros brutos (receitas brutas/custos). Muito pior fora em 2003, com Receitas Brutas de apenas Us $ 216,0 bilhões; custos de Us $ 198,0 bilhões e lucros brutos de apenas Us $ 61,0 bilhões, iguais, a grosso modo, a apenas 9,1% de taxa média de extração de lucros anuais e brutos. Já a Receita Liquida média somente alcançou 11,0% da liquida média. Vide mais conceitos e dados mundiais e por países em: https://essd.copernicus.org/articles/15/4997/2023/essd-15-4997-2023.pdf

 Em 2022, o rendimento familiar total médio entre todos os agregados familiares agrícolas (Us $ 95.418/ud) excedeu o rendimento familiar total mediano de todos os agregados familiares dos EUA (Us $ 74.580/ud). O rendimento familiar médio e o rendimento da agricultura aumentaram com o tamanho da exploração e a maioria dos agregados familiares obteve algum rendimento do emprego não agrícola.

 Em todo os EUA, a estimativa do Rendimento Agrícola Líquido TOTAL ajustado pela inflação (NFI), foi de um recorde de Us $ 196,4 bilhões/ud em 2022 (ante Us$ 141,0 bilhões em 2021 e Us $ 62,0 bilhões em 2016). Em 2023, previa-se que o Rendimento Agrícola Líquido médio (Receita Liquida Media) tenha diminuído 18,9% cento em relação a 2022 e deverá diminuir ainda mais em 27,1% em 2024. Em 2000, esta mesma renda liquida somente atingia Us $ 51,0 mil/ano e na soma de todas as atividades.

 Em 2023, se as previsões concretizassem, o GCFI “Gross Cash Farm Income” = Renda Bruta Rural (calculado pelo USDA/ERS) diminuiria 8,5% em 2023 em relação a 2022 e diminuirá ainda mais 6,1% em 2024 em relação a 2023. Ao final, o GCFI Bruta de 2023 foi de Us $ 561,2 bilhões (inclusive Us $ 10,2 bilhões de subsídios recebidos nas formas de pagamentos governamentais, contudo, representando menos de 2% do total), portanto, reduzindo bastante ante 2022, ante custos de Us $ 460,0 bilhões, ou seja, com, a grosso modo (em meus calculo simples, objetivo e aproximado) assim, com taxa média de extração de lucro bem baixa e de apenas 22,0%.

A Renda Bruta média estimada de cada produtor rural em 2023 nos EUA foi, a grosso modo (em meus calculo simples, objetivo e aproximado), em média cerca de Us $ 165,1 mil/produtor/ano (Renda Bruta Rural, GCFI “Gross Cash Farm Income” de Us $ 561,2 bilhões (inclusive recebendo um pouco de subsídios e de incentivos) - e contemplando um total de cerca 3,4 milhões de produtores rurais (não de imóveis rurais e ranchos que chegam a apenas 1,89 milhões de imóveis).

7)  UNIÃO EUROPEIA - Evolução Comparada e Tendencias para as Áreas Totais MAIS das Áreas Habitáveis e Áreas Agricultáveis MAIS para as Produções e Resultados MAIS das Devastações Socioambientais e Degradações de Solos, Subsolos, Água, Ar, Biomas, Florestas etc. -

Em 2016, a agricultura continuava a ser uma atividade predominantemente familiar na UE. Os agricultores são tipicamente do sexo masculino e relativamente velhos. Cerca de 71,3% dos agricultores da UE eram homens em 2016 e apenas 1 em cada 10 (10,7%) tinha menos de 40 anos.

Em 2016, segundo o Eurostat, havia 10,3 milhões de explorações agrícolas da UE, mas o número de explorações agrícolas está em declínio acentuado durante muitos anos.

A maioria das explorações agrícolas da UE são de natureza pequena, a saber:

1) Dois terços tinham menos de 5,0 hectares em 2016. As explorações agrícolas da UE utilizaram 156,7 milhões de hectares de terra para a produção agrícola em 2016, que foi 38,2% da área total da EU;

2)  Um quarto (24,5%) de todas as explorações agrícolas da UE eram fazendas pecuárias especializadas em 2016;

3) Um pouco mais da metade (52,9%) eram explorações agrícolas especializadas.

Por outro lado, a Renda Bruta Média por imóvel na União Europeia foi de Us $ 63,7 mil = Us $ 0,63 milhões, com base em toda a renda bruta somada dos países (tipo o GCFI dos EUA e ao VBP do Brasil, ambos acima), iguais a Us $ 580,0 bilhões dividido por 9,1 milhões de pequenas a medias propriedades rurais.

Em 2022, depois de vender seus diversos produtos nos mercados, o setor agropecuário europeu arrecadou de mais de € $ 537 bilhões (cerca de Us $ 580 bilhões, pelo conversor cambial médio de 2023 de +8,0%), uma Renda Bruta considerada como elevadíssima, em tão pequenos países e com poucos habitantes totais, quando comparada com a Receita Bruta total de Us $ 561,2 bilhões nos EUA em 2023 (GCFI) e a de Us $ 269,5 bilhões do Brasil (VBP) no mesmo ano, sendo que no Brasil o valor da produção total de alimentos “in natura” e processados somente chegou a Us $ 232,2 bilhões em 2021).

Em 2022, a Renda Bruta Agropecuária Total foi igual equivalente a Us $ 580,0 bilhões dividido por 9,1 milhões de pequenas a medias propriedades rurais, significando renda média por imóvel equivalente a Us $ 63,7 mil = Us $ 0,63 milhões.

A Renda apenas do Setor agrícola europeu foi cerca de Us $ 237,0 bilhões (= €$ 219,5 bilhões). Para colocar isto em algum contexto, a contribuição da agricultura para a economia da UE foi quase idêntica ao PIB da Grécia em 2023, a 16.ª maior economia da UE.

 Assim, em 2023, o Valor da Produção Bruta produzida pela indústria agrícola da UE (agricultura + agroindústria processadora + varejos), ou seja, o mercado total de alimentos mais de bebidas etc. (exceto agregações nos importados) foi de Us $ 580 bilhões (iguais a $ 537,1 bilhões). Este montante inclui o valor das colheitas mais dos animais, dos serviços agrícolas, bem como de alguns bens e serviços, que não são estritamente agrícolas, mas que não podem ser medidos separadamente.

 Contudo, os europeus desmataram e exploraram intensamente o seu território. A Europa, sem a Rússia, detinha mais de 7,0% das florestas originais do Planeta. Hoje, ela possui apenas 0,1%. Comparativamente com o Brasil, em 2016, a dimensão geográfica dos nossos 563.736.030 hectares (5.637.360 km2) destinados à nossa proteção mais à preservação e à conservação da vegetação nativa representava uma área maior do que a superfície total dos 28 países da União Europeia e ainda caberia um adicional de 3,6 Noruega neste total.

8)  BRASIL - Evolução Comparada e Tendencias para as Áreas Totais MAIS das Áreas Habitáveis e Áreas Agricultáveis MAIS para as Produções e Resultados MAIS das Devastações Socioambientais e Degradações de Solos, Subsolos, Água, Ar, Biomas, Florestas etc. -

Ainda em 1985, no Brasil, a área total chegava a 850,3 milhões de hectares (inclusive com florestas nativas, rios, lagos, pântanos, cidades, estradas, asfaltos etc.), e as áreas somente com vegetação nativa ocupavam 75% do território em 1985 (ante 64% do País recente em 2022), sendo a área total agricultável atual em torno entre 491,0 e 547,0 milhões de hectares conforme a fonte e a forma da pesquisa.

Em 1985, a área de cobertura de vegetação nativa no Brasil era de 75% do território nacional. Somente o bioma dos cerrados mais das savanas brasileiras, somados, respondiam por 200,0 milhões de terras agricultáveis, iguais a 24% do território do Brasil. Em alguns lugares mais áridos do Brasil, as savanas (típicas da África) são mais chamadas de “caatinga”, pois possuem bem mais vegetações compostas por gramíneas mais resistentes as secas mais por plantas arbustivas mais por algumas árvores esparsas).

No Brasil, ainda em 1997, a ABAG, estimou que existiam 582 milhões de hectares aptos para a agricultura - boa parte ainda não explorada - e com elevado potencial para a produção de grãos e de outros produtos agrícolas, alimentos e produtos florestais.

Em 2017, no Brasil, a área total chegava a 846 milhões de hectares (= 0,8 bilhão de hectares); a área agricultável era de 547 milhões de hectares e a já área plantada total – com todos os cultivos e atividade rurais em 2023 – podia ser estimada em 64 milhões de hectares líquidos e sem sucessões (igual a apenas 7,6% da nossa área total) segundo os satélites da NASA ainda em 2017 mais pela EMBRAPA (portanto, há 7 anos, sendo que somente neste período nossa área de grãos já ampliou uns 30%).

Ainda em 2017, o Brasil já era e será cada vez mais reconhecido como uma potência agrícola e ambiental. Toda a produção de grãos, frutas, fibras e agroenergia ocupava apenas 9,0% do País, sendo 1,2% com florestas plantadas e 7,8% com lavouras. Vide mais dados em: Vide mais dados em https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/174066/1/4942.pdf .

Na Safra 2016/17 (ano 2017), para a CONAB, a área plantada somente com grãos (grãos de verão mais grãos de inverno=safrinha mais algodão total) atingiu 60,9 milhões de hectares, já muito ampliando para 79,6 milhões (com muitas sobreposições) na recente safra 2023/24, ainda em colheita final.

Fato é que nos últimos anos, ocorreram avanços rápidos nas devastações dos diversos Biomas, chegando a 20% no Mundo recente e a 25% no Brasil.

Em 2018, a área total com pastagens - de todos os tipos e estágios de degradação - no Brasil foi estimada também pela EMBRAPA em cerca de 160 milhões de hectares e que ocupavam quase metade dos estabelecimentos rurais do País e alimentavam mais de 200 milhões de animais, entre bois, ovelhas, cabras, cavalos e búfalos.

O Brasil tem o maior rebanho de carne do mundo. Só de bovinos, são 213,7 milhões de cabeças.

Ainda em 2018, com usos de imagens de satélite e de fontes do CAR (Cadastro Ambiental Rural) - a Embrapa Territorial identificou os seguintes níveis de usos e de ocupações de terras:

1) A área total do Brasil alcançava 850,3 milhões de hectares (inclusive com florestas nativas e pastagens naturais, rios, lagos, cidades, estradas, asfaltos etc.);

2) As áreas já cadastradas no CAR, como ocupadas por vegetações nativas ou destinadas a pecuária, agricultura, silvicultura e extrativismos (todas com baixos níveis tecnológicos e idem resultados, ainda chegavam a 218,2 milhões de hectares (iguais a elevados 25,6% do País), portanto, todas ainda aráveis e agricultáveis desde que com as melhores tecnologias.

Em 2019, o País era também o terceiro maior produtor de leite, responsável por 34,8 bilhões de litros. Quase 90% da carne brasileira era proveniente da criação a pasto. As pastagens permitem baixos custos de produções dos bovinos e demais animais e são o grande diferencial da competitividade brasileira. Vide mais em: https://www.embrapa.br/portfolio/pastagens#:~:text=S%C3%A3o%20cerca%20de%20160%20milh%C3%B5es,%2C%20cabras%2C%20cavalos%20e%20b%C3%BAfalos

Já para a EMBRAPA, a área de floresta do Brasil equivalia a 58,5% do seu território, cobrindo uma área de 497.962.509 ha. Desse total, 98% correspondiam as florestas naturais, enquanto apenas 2% eram florestas plantadas. Vide em https://www.embrapa.br/visao-de-futuro/intensificacao-tecnologica-e-concentracao-da-producao/sinal-e-tendencia/crescimento-e-intensificacao-da-producao-florestal-brasileiro#:~:text=A%20%C3%A1rea%20de%20floresta%20do,apenas%202%25%20s%C3%A3o%20florestas%20plantadas.

Quando às áreas protegidas e preservadas agregam-se as de vegetação nativa das terras devolutas e militares, e dos imóveis rurais ainda não cadastrados ou disponíveis no CAR chegava-se a um total de 564 milhões de hectares. Em outras palavras, 66,3% do território nacional está destinado e/ou ocupado com as várias formas de vegetação nativa, cuja natureza e estado variam bastante entre os diversos biomas.

Em 2022, com uma população de 215,3 milhões de pessoas, o Brasil já produzia alimentos suficientes para 1,6 bilhão de pessoas no Mundo em 2021 – dados da FAO no SOFI 2022 (embora aqui por uma série de erros internos, 60,0 milhões de pessoas – mais que 30% do povo total - ainda estejam em insegurança alimentar e 33,0 milhões (16,0% do total) ainda passem fome todos os dias no Mundo. Segundo a FAO, um País passa a integrar o Mapa da Fome quando apresenta uma PoU - Prevalência de Subalimentação maior do que 2,5%).

Em 2022, toda a nossa área rural para a produção de grãos, cereais, alimentos e outros itens da terra (agrícolas + todas as pastagens + florestais cultivadas + extrativismos) no Brasil chegava a 282,5 milhões de hectares, segundo a respeitada ONG do bem Mapbiomas (em 1985 eram 187,3 milhões de hectares). A maior parte da expansão não foi agrícola nem florestal, mas de pastagens (o que indica elevados níveis de desmatamentos para bem mais abertura de áreas agrícolas futuras) e que ampliaram de 103,0 milhões de hectares em 1985 para 164,3 milhões em 2022.

Somente na Região Amazônica as pastagens ampliaram de 13,7 milhões de há em 1985 para milhões 57,7 milhões de há em 2022. respondem por 200,0 milhões de terras agricultáveis, iguais a 24% do território do Brasil.

No caso da expansão agrícola 02 tipos principais de culturas dominaram esta expansão, representando 96,0%: cereais (sobretudo soja + milho) e cana-de-açúcar. Em 1985, estas duas categorias de culturas cobriam 18,3 milhões de hectares, mas em 2022, a sua área combinada já representava 7,0% de todo o território nacional, já atingindo 58,7 milhões de hectares”. Significativamente, a maioria (72,7%) das áreas agrícolas convertidas sofreu uma intervenção humana substancial, caracterizada pela intensificação agrícola, particularmente em regiões anteriormente designadas para pastagens. 

Em 2022 (últimos dados confiáveis disponíveis), também segundo o IBGE, o Brasil ultrapassou a marca de 9,5 milhões de hectares de florestas plantadas (silvicultura), dos quais 7,3 milhões de hectares (77,3%) eram somente com eucaliptos. Juntos, eucalipto e pinus foram responsáveis pela cobertura de 96,0% das áreas cultivadas com florestas plantadas para fins comerciais no País. Vide em: https://acr.org.br/ibge-divulga-numeros-da-producao-da-extracao-vegetal-e-da-silvicultura/

Em 2023, no Brasil, a área total chegava a 846 milhões de hectares (= 0,8 bilhão de hectares); a área agricultável é de 547 milhões de hectares e a já área plantada total – com todos os cultivos e atividade rurais – pode ser estimada em 64,0 milhões de hectares líquidos e sem sucessões (igual a apenas 7,6% da nossa área total) segundo os satélites da NASA ainda em 2017 mais pela EMBRAPA (portanto, há 7 anos, sendo que somente neste período nossa área de grãos já ampliou uns 30%). Vide mais dados em: https://www.embrapa.br/car/síntese 

Em 2023, entretanto, para a Associação Brasileira da Indústria de Madeira Processada Mecanicamente (ABIMCI) já eram 7,40 milhões de hectares somente com eucalipto cultivado mais 1,70 milhão de hectares com pinus mais 0,38 milhões de hectares com outras espécies, totalizando cerca de 9,48 milhões de hectares com tais cultivos para celuloses.

Obviamente, mesmo lucrando bem menos e, com certeza, ainda devastando bem mais (pois, com Renda Liquida final real das atividades no Brasil entre apenas 5% e 10% e há anos, os agricultores e nossos Governos sozinhos pouco, ou nada, conseguem realmente recuperar de solos, águas, ar, biomas e lixos etc.).

Ainda temos o elevado diferencial de não termos geleiras nem nevascas nem muitos incêndios e de somente ainda explorarmos cerca de 282,5 milhões de hectares na produção total de alimentos segundo a ONG do bem MAPbiomas  (’in natura” mais de  alimentos processados mais de bebidas mais de produtos florestais e extrativos etc..), dos 410 milhões de hectares (FAO) a 582,0 milhões de hectares totais (ABAG), ou seja, em média, com 491,0 milhões de ha ainda apropriados e disponíveis para cultivos no Brasil.

Ou seja, ainda sobram, então, cerca de 208,5 milhões de hectares a bem explorar no Brasil (491,0 milhões hectares totais menos 282,5 milhões de hectares já m cultivos/pastagens totais etc.) mais cerca de 28,0 milhões de hectares de pastagens degradadas já em recuperação ou a recuperar e, assim, totalizando cerca de 236,5 milhões de hectares (48,2% do total disponível no Brasil de 491,0 milhões de hectares) ainda a bem explorar.

Além disso, para a EMBRAPA, o Brasil já possui 28,0 milhões de hectares de pastagens (sendo 10,5 milhões de hectares de pastagens com condição severa de degradação e 17,5 milhões de hectares com condição intermediária que apresentam potencial bom ou muito bom para a reconversão para agricultura). Para a EMBRAPA, a reconversão dessas pastagens possibilitaria elevar a área plantada de grãos em até 35% em relação à área total da Safra de grãos 2022/23 no Brasil. Ao todo dos 177 milhões de há de pastagens do Brasil (dados da UFG/LAPIG com base em levantamentos por satélites), cerca de 41% já tinham degradação intermediária e mais 21% já estavam em grau de severa degradação, ou seja, apenas 20% ainda não tem degradação.

Ainda sobre as atuais áreas totais com pastagens, segundo dados do Laboratório de Processamento de Imagens e Geoprocessamento oriundas dos satélites da NASA (LAPIG) da Universidade Federal de Goiás (UFG), as atuais pastagens brasileiras cobrem aproximadamente 177 milhões de hectares, dos quais aproximadamente 40% apresentavam médio vigor vegetativo e sinais de degradação, enquanto 20% apresentavam baixo vigor vegetativo, entendida como degradação severa. São áreas que mostravam uma redução na capacidade de suporte à produção e na produtividade.

Recente, pesquisamos e confirmamos uma ÁREA MÁXIMA gigante somada de 429,0 milhões de hectares - ainda disponíveis para novos cultivos totais futuros no Brasil, inclusive com pastagens e florestas, desde que realmente sustentáveis. Provando isto, no Brasil, ao meu ver, somando os 93,2 milhões de hectares da área com os principais cultivos agora em maio/2024 (dados bem abrangentes do IBGE acima) MAIS os 177,0 milhões de hectares de todas as pastagens bem descritas acima MAIS os cerca de 11,0 milhões de hectares de florestas plantadas (incluindo áreas com eucaliptos, pinus e outros para celuloses, conforme acima, mais com seringueiras etc.) mais 10,0 milhões de hectares com outros cultivos menores e de difícil previsão (a não ser quando de nova rodada de pesquisa por satélite da NASA), a área total já plantada mais com pastagens e florestas cultivadas no Brasil, somente atingiu cerca de 291,2 milhões de hectares em 2023-2024 (dados aproximados ou estimados por eu).

Tal área gigante disponível acima ainda não soma os 24,0 milhões de hectare de áreas de pastagens já bem degradadas – vide abaixo -, mas que ainda podem ser recuperadas e cultivadas juntos em projetos do tipo ILPFE - Integração Lavoura- Pecuária-Florestas-Extrativismos ou por bons Projetos de MFS Manejo Florestal Sustentado ou simples Projetos do tipo SAF Sistemas Agroflorestais biodiversos (com alta capacidade para melhorar o meio ambiente) e até para florestas cultivadas (exceto com eucalipto ou pinus senão vira o tal “deserto verde” conforme a BBC Brasil),

Todos os cultivos ocorreriam de formas anuais alternadas (para não se configurarem como novos “plantations” apenas exportáveis e com novos erros de destinações que levaram a novas degradações também rápidas) ou, preferencialmente, dentro das florestas  (em parcerias como acima) ou até após reflorestamentos adequados com arvores rápidas (que sequestram muito mais carbono, crescendo até 2,5 m/ano) como o angico branco mais o molambo, o guanandi, o paricá, pau de balsa, teca e até frutíferas boas sequestradoras como o cacau, cupuaçu, açaí, graviola, pupunhas, canela, cravo, pimenta do reino, perfumosas etc..

Nos projetos acima de SAF na região do Amazonas, o IDESAM estima que cada muda destas que se torna rapidamente arvores adultas, consegue recolher 300 kg de carbono da atmosfera por ano para estocar/fixar no seu tronco, que também pode ter diversos objetivos e destinos socioeconômicos futuros e para muitos.

Assim, se hoje, o Brasil já consegue ajudar a alimentar 1,6 bilhões de pessoas no Mundo, até 2050 (ano previsto para estabilização da população mundial) ainda podemos até dobrar tais populações atendidas no Mundo. 

Estimando para a Safra de Brasil de grãos 2032/33, o nosso Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) estima que a produção de grãos no País atingirá cerca de 390,0 milhões de toneladas, com um acréscimo aproximado de 24,0% em relação à Safra 2022/23. Essas mesmas projeções indicam que a produção de carnes bovina mais suína mais de frango crescerá 22,0%, passando do atual patamar de 29,0 milhões para 36,0 milhões de toneladas/ano nesse período.

No Brasil (agora considerando que com área total de 850 a 890 milhões de há, inclusive com florestas nativas, pântanos, rios, cidades, estradas etc..), dados recentes, mostram que nosso País poderá quase que dobrar a sua área total plantada com grãos, demais alimentos e bebidas “in natura” ou já processados; pastagens; florestas cultivadas/extrativismos (área somada de 282,5 milhões de hectares já cultivados, segundo o MAP biomas). Assim, ainda será possível muito ampliarmos, beneficamente para o Mundo e Brasil (desde que, de futuro, de formas realmente sustentáveis, como aqui propomos e sugerimos como novas formas e participações/penas financeiras), nossas áreas cultivadas totais bem cultivadas - inclusive para pecuárias/florestas/extrativismos etc.- em mais 236,5 milhões de há de terras aráveis/cultiváveis com novos cultivos (até alcançarmos 491,0 milhões de hectares de terras agricultáveis totais disponíveis). Tudo ocorreria em nossas terras ainda ociosas e/ou já recuperando parte de nossas muitas pastagens degradadas (65 milhões de hectares já degradados de 177,0 milhões de pastagens em usos) - e para até dobrarmos a nossa oferta mundial de grãos e de alimentos até 2050 (quando a população mundial deve estabilizar).

Com isto (sem um bom e sério programa mundial obrigatório que mude, que justicialize e que obrigue por tais mudanças urgentes por alguns expertos ou vampiros  empresários/especuladores/investidores/Entidades/Governos/Bolsas etc., mundiais, e para todos), ainda, boa parte destes produtores rurais brasileiros estarão sempre degradando muito e depois vendendo e depois migrando para áreas mais férteis e bem mais baratas acima e/ou ao lado.   

Assim, em 2023, o nosso chamado VBP – Valor Bruto da Produção Agropecuária (calculado pelo DETEC/CNA, sem deméritos) de 28 produtos agropecuários somados (dentre cerca de 30 principais do País) chegou a R$ 1,25 trilhão, valor este 2,6% menor que no ano anterior. Se adicionarmos a este valor dos 30 produtos - para termos bons dados comparativos reais e sérios - mais R$ 97,4 bilhões das produções  e vendas e produtos da base florestal em 2019, com dados da IBÁ Associação Brasileira de Arvores , mais R$ 0,94 bilhões das receitas com produções e vendas de produtos extrativistas em 2022, segundo o IBGE  (pois, ambos itens ainda não fazem parte da estimativa/levantamento/soma acima pela CNA) totalizando, então, Rs $ 1,35 trilhões  (= apenas Us$ 269,5 bilhões, considerando o câmbio médio de 2023 de Us $ 1,00 = R$ 5,017 -, ou seja, menos da metade do valor total similar também bruto obtido pelos produtores rurais dos EUA no mesmo ano e com GCFI – vide acima - de Us $ 561,2 bilhões em 2023).  Vide e baixes dados completos em https://cnabrasil.org.br/publicacoes/vbp-da-agropecuaria-encerra-2023-com-recuo-de-2-6#:~:text=O%20Valor%20Bruto%20da%20Produ%C3%A7%C3%A3o,produtores%20de%20todo%20o%20pa%C3%ADs.

No Brasil, o possível Valor Bruto da Produção ampliado (os 28 produtos do levantamento da CNA mais vendas de produtos da base florestal mais de extrativismos)  - agora convertido em US$ - foi de apenas Us $ 269,5 bilhões (= R$ 1,35 trilhões, convertido pelo dólar médio de R$ 5,017= Us $ 1,00) também em 2023, o que dividindo por 4,8 milhões de produtores rurais em 2018, conforme a PNAD do IBGE (desde proprietários mas arrendatários e ocupantes de 5,0 milhões de imóveis rurais, segundo o Censo de 2017 do IBGE), nos leva, a grosso modo (em meus calculo simples, objetivo e aproximado), ao baixíssimo valor de Renda Bruta Média no Brasil de apenas Us$ 56,1 mil/produtor/ano.

 Contudo, no Brasil – agora descrevendo sobre rendas brutas e liquidas reais e por cada produtor rural -, embora quase sem dados e, pior, confiáveis (trata-se de sigilo empresarial e que nem os agricultores, que assinam contratos com tais dados bem claros, aceitam divulga-los, embora contidos, e nunca questionados publicamente, em meus antigos livros descritos acima) – a maioria dos produtores rurais atuais (agricultores de todos os tipos; pecuaristas de todos os ciclos; floresteiros; extrativistas etc.) somente participam com entre o mínimo de 8,0% e o máximo 20,0% (exceto em casos especiais e raros) das rendas anuais brutas (receitas brutas) da maioria das atividades rurais, a depender muito de cada atividade (se agricultura familiar simples em área própria ou se agricultura familiar já com alguma agregação de valor, idem, ou se semi empresarial mas com baixa escala, mas em área própria ou se já bem empresarial com mediana a boa escala produtiva, idem, nas formas de produções média de 03 anos “versus” preços finais na média de 03 anos “versus” custos reais, idem); se proprietário ou arrendatário ou ocupante; independente ou integrado ou fomentado etc.) mais do seu local; de topografias e de climas; de seus custos totais; das distancias de sus transportes; de sua forma de produção e de venda etc.

Assim, entre 80% (mais os independentes e/ou em imóveis próprios, ambos com medias a altas escalas produtivas na média trianual ou pentanual em cada local) e 92% (mais os integrados/fomentados e/ou em terras arrendadas, ambos com baixíssimas a baixas escalas produtivas, conforme acima) dos resultados brutos anuais de cada atividade no Brasil são recebidos – a título de cessões de insumos/fatores de produção ou seja de partes dos seus custos produtivos diretos - pelos fornecedores de máquinas, de insumos, de fretes mais de outros fatores de produções (créditos, seguros, impostos, consultorias) MAIS pelos intermediadores/processadores (tradings, transportadores, frigoríficos bovinos, integradoras de pequenos animais/ovos/lácteos +  fomentadores florestais para celuloses etc.. + fabricantes de alimentos/processadores etc.) + compradores finais de tais produtos agrícolas “in natura” e/ou de alimentos já processados + com especuladores de bolsas + atacadistas/varejistas// “Food service” mais + Governos, Corretoras, Seguradoras etc.

 Pior no Brasil, é que ainda dos 8% a 20% da Receita Bruta, que lhes cabem nas divisões/suspeições em descritas, nossos produtores rurais modais (vide formas acima) já sabem que sua renda final real reduz para apenas 5% - se com baixíssima a baixa escala produtiva media - a 10% - se com media a alta escala produtiva média, ou seja, cerca de 50% da sua parte na renda bruta de cada atividade, conforme acima.

 Afinal - para bem explicar tais reduções e usos de 50% das já baixas participações nas receitas brutas acima (de 8% a 20%) - nosso produtor rural modal em quase todos os locais e situações produtivas, ainda tem que gastar a metade, sem dó, com custos da mão-de-obra familiar mais com alimentações mais com luz/água/internet/planos de saúde mais custos com impostos e com automóveis próprios, colégios e faculdades dos filhos etc.

 Assim, conforme alguns técnicos e amigos consultores, que me ajudam muito nestes meus “Papers/artigos” - cada vez mais estratégicos, propositivos, desafiadores e ainda gratuitos (já com cerca de 1,1 milhão de “page views” anuais em 02 sites milagrosos e apoiadores reais, sem medos, no Brasil mais 03 fundamentais no Mundo) - para até dobrar tal renda liquida efetiva (ampliando para 10,0% a 20,0% de receita liquida real, conforme a atividade, o local e a forma produtiva, mas somente em terras próprias) somente é, ou será, possível para os os tenham maiores escalas produtivas reais.

 Eles opinam que isto somente é possível na agricultura para os que consigam cultivar acima de 1.000 hectares/safra de grãos em terras próprias e com maquinas e a maioria dos insumos também próprios/poupados/reservados de safras anteriores (se possível com soja sucedida pelo milho ou sorgo ou girassol e até por milheto, todos na safrinha).

 Já no caso da pecuária bovina somente de cria, para se alcançar tais escalas com lucros reais bem maiores acima (10,0% a 20,0% da receita bruta anual, ficando ainda 80.0% a 90,0% com os frigoríficos e/ou confinadores) é, ou será, necessário ter pelo menos 500 vacas de medias a boas qualidades e ocupando até cerca de 2.000 hectares/ano em parte alugados/arrendados (assim, com rebanho médio anual de 800 a 850 animais, sendo de 300 a 350 de bezerros, bem criados).

No Brasil pecuário, nos últimos 06 anos - com os frigoríficos exportando cada vez mais carnes para um Mundo, altamente comprador e crescente -, após anos de quase inercia nos relacionamentos e nas formas das atividades, já ocorrem muitas mudanças nas relações produtivas atuais da pecuária bovina de corte (que ainda não chegam à pecuária leiteira, infelizmente). Com isto, a fase de recria bovina de corte já está desaparecendo rapidamente e com os grandes confinadores e grandes frigorifico assumindo, cada vez mais, esta fase de recria e a incorporando a fases final de engorda rapidíssima mais de abates, processamentos, transportes, vendas internas e exportações.  

8. A.) Evoluções e Tendencias para nossas Devastações Socioambientais e Degradações de Solos, Subsolos, Água, Ar, Biomas, Florestas etc. -

O Brasil, bem ao contrário do que achamos, ou que nos é divulgado/propagandeado, já figura - segundo medições locais pela NASA com satélites amostradores/coletores/analisadores especiais - como o 6º maior emissor de Co2 do Mundo e na seguinte lista por ordem de emissões pelos 10 maiores: 1) China; 2) EUA; 3) Índia; 4) Indonésia; 5) Malásia; 6) Brasil; 7) México; 8) Irã; 9) Japão; 10) Alemanha.

A grande verdade rural brasileira nos últimos 30 anos é que “mesmo com nossos produtores rurais ainda auferindo renda média total -66% menor do que a obtida nos EUA e parte da UE – e somente ficando, quase que historicamente, com 10,0%-22,0% da Receita Bruta média final e com 5,0-10,0% da Receita Liquida; ante apenas 11,0% da liquida média há muitos anos também nos EUA (assim com ambos países não tendo renda liquida real para recuperarem, sozinhos, seus biomas, solos, subsolos, águas, ar etc.).  Mesmo sendo baixas participações, tais situações também ocorrem nos EUA – vide acima – pois os produtores rurais de lá também somente ficam com entre 9,0% e 23,0% das receitas brutas das atividades. Por outro lado, nos EUA, os demais 89,0% também ficam para as Multis, Tradings, Transportadoras, Varejos, “Food Service”, Corretoras, Seguradoras, Governos, Especuladores etc.

Agora, com as evoluções já anunciadas/cíclicas dos muitos prejuízos pelas mudanças climáticas mundiais e, sobretudo, no Brasil ainda nos próximos 30 anos, já vemos os imensos prejuízos locais/regionais delas decorrentes (como a enchentes recentes no RS e antes também em SC, SP, RJ, PE e no interior de MG e outros locais, vez que cerca de 70% dos brasileiros ainda insistem em morar  em até 350 km das praias), sinceramente, acho que é chegada a hora de repensarmos/reavaliarmos/reatuarmos bem melhor neste momento do agronegócio brasileiro (ainda com elevadíssimo sucesso mundial - vide acima sobre importância do Brasil para alimentar o Mundo).

Também, no Mundo, ainda há muitos conceitos agronômicos e florestais, sociais, econômicos – até filosóficos e culturais (“much money”) - que precisariam ser bem melhores definidos antes e que não irei aqui analisar.

Para o Brasil, uma boa notícia socioambiental e desenvolvimentistas é que, “recente, o País (dados da EMBRAPA FLORESTAS) passou a contabilizar também as estocagens corretas dos carbonos, oriundos dos produtos florestais. Tal estudo inédito começou a mensurar os dados de acúmulos de carbonos em tais PFM (“Produtos Florestais Madeireiros”), como madeira serrada, painéis de madeira e papel e papelão, bem como dos resíduos descartados dos processamentos ou das industrializações – mesmo que mínimas - desses materiais.

 O primeiro levantamento acerca pela EMBRAPA foi elaborado em 2020, utilizando o ano de 2016 como referência, e contabilizou 50,7 milhões de toneladas de CO2 equivalentes já estocados da melhor forma e/ou já resgatados da atmosfera do País (ainda pelos baixos níveis atuais de sequestro de carbono para estocar nos seus troncos (provindos de tais arvores antigas pouco sequestradoras reais de carbono mais por arbustos mais recentes e também pouco sequestradores) e/ou também pelas não emissões de CO2 por suas possíveis queimas por incêndios locais acidentais e/ou criminosos ou até por caríssimas, e problemáticas, incinerações em caldeiras ou fornos para produzir vapor ou eletricidade e/ou para usos como carvão vegetal em altos fornos de aciarias/guseiros próximas.

 “O aumento do número de nossos PFM - Produtos Florestais Madeireiros, além de estratégico para o País no balanço final de emissões, é um fator que está atrelado as políticas mais sustentáveis que incentivam os usos das nossas madeiras”. “As madeiras são bens renováveis, também em substituições aos outros materiais, principalmente na construção civil (com na nova “madeira engenheirada”/”supercolada”, já com alto sucesso mundial e também em São Paulo - Brasil, e que além de captar e estocar muito mais de 06 até 14 vezes mais carbono do que arvores amazônicas com copas gigantes/abafantes/sombreadoras e por, no mínimo, uns 100 anos, também é  bem mais barata e até bem mais resistente ao fogo e as impactos e pesos do que o próprio concreto - Vide meu artigo recente acerca), na qual têm dupla função: além de armazenarem o carbono nas estruturas de madeira, elas também substituem o aço mais o concreto, produtos estes com grandes emissões de CO2 nas suas produções”.

 “A remoção de CO2, promovida pelos PFM no Brasil, aumentou muito com o passar dos anos. De 1990 a 2016, a remoção anual variou de equivalentes a -11,0 milhões a -50,7 milhões de toneladas de CO2/ano, segundo a abordagem de números negativos do fluxo atmosférico”.

Contudo, no caso do setor florestal para celuloses, recente em maio/2024 e aqui no Brasil - parece que forçando a barra dos conceitos técnicos econômicos e ambientais, parece que uma nova Lei muito lobbiezada e aprovada rapidamente no Congresso Nacional brasileiro (e que o Atual Presidente da República sancionou inteiramente) -, conforme diversas denúncias e analises cientificas -, o Setor produtivo de Celulose com Eucalipto e Pinus no Brasil parece/dizem/citam que conseguiu enganar alguns Ministérios eo Congresso em Brasília e enquadrar/incluir como sendo “Silvicultura normal e protetiva socioambiental”. Assim, o Setor (com altíssimo nível de lobbies em Brasília - Capital Federal) conseguiu excluir tais cultivos da lista de atividades potencialmente poluidoras e utilizadoras de recursos ambientais.

 Com isto, tais explorações passaram a não mais precisarem aprovar ou sequer apresentarem projetos para obtenções de Licenças Ambientais prévias, como necessárias para todas as atividades agropecuárias, serias, no Brasil, exceto, obviamente, pelas silviculturas. Ora, até um estudante de primeiro grau sabe que para as proteções  acima necessária, os cultivo de eucaliptos e pinus nunca se enquadrariam (sob nenhuma possível desculpa, ou até ensaio, técnico-cientifico e muito menos socio ambiental), pois em até 06 meses os papeis, papelões e embalagens  fabricados com tais celuloses são novamente transformados em Co2 pelas suas queimas, ou seja, nada de real estocam  de seu pouco carbono capturado (pela sua baixa fotossíntese comparada ante muitas outras arvores até mais rápidas e que crescem até 2,5 m ano como o angico branco). 

  Imediatamente, a BBC Brasil reagiu de forma socioambientalmente protetora e classificou tais atividades como sendo “Áreas de “Desertos Verdes”, pois, além de retirarem elevados volumes de águas dos solos e sub solos etc.., sob suas copas não proliferavam nem minhocas nem liquens nem “ratos” nem outros pequenos animais (ou seja, também são altamente prejudiciais aos biomas e biotas). Vide em: https://www.linkedin.com/pulse/co2-sequestros-comparados-ante-arvores-nativas-nosso-climaco-cezar/?originalSubdomain=pt

 As empresas do setor afirmam, por sua vez, que o que houve foi uma correção de uma distorção que aplicava ao setor, que é agroindustrial, as mesmas regras impostas a indústrias consideradas poluidoras. Também argumentam que a atividade investe em medidas voltadas à sustentabilidade e que só atuam em áreas que já haviam sido degradadas pela agricultura, seguindo padrões de regulação internacionais, com práticas certificadas por auditorias independentes e externas.

 Assim, imediatamente, a Indústria Brasileira de Árvores (IBÀ), que representa 50 empresas da silvicultura, argumenta que a dispensa do licenciamento aprovada pela Câmara tramitava há quase dez anos e, em sua visão, corrige um erro histórico que exigia da silvicultura licenciamentos ambientais mais similares aos de áreas como mineração e siderurgia. "Para plantar um cafezal, por exemplo, você não precisa de um projeto de um órgão regulador estadual, municipal ou federal para plantar na sua propriedade" disse o diretor relações Internacionais da IBÁ e presidente da Associação Brasileira de Embalagens em Papel (Empapel). "Nós somos uma agroindústria, nós plantamos. Nenhuma outra atividade agrícola tinha o tratamento que era dado a nós, por equívoco, “

O receio agora é que esse processo e seus impactos sejam agora ampliados com a aprovação de leis em âmbito federal e estadual que, segundo seus críticos, afrouxam o controle sobre a silvicultura.

 "Nos últimos 20 anos é nítida a diferença do uso do solo e da intensificação da silvicultura, de 1,0 milhão de hectares, que agora vão para 4,0 milhões de hectares. E com elas também as papeleiras, as fábricas de celulose", disse um geólogo, doutor em Ciências na área de Ecologia de Paisagem e professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

 "A escala deste avanço se opõe à realidade ambiental do bioma", alertou uma engenheira florestal e docente do Departamento de Ciências Florestais da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) e coordenadora do Núcleo de Estudos e Pesquisas em Recuperação de Áreas Degradadas (Neprade/UFSM)”. “Isto pode levar a uma intensificação das consequências dos eventos climáticos extremos", diz”.

 Pior é que, somente entre 1985 e 2022, a área dedicada ao plantio comercial de árvores como pinus e eucalipto cresceu mais de 17 vezes, chegando a 1,195 milhão de hectares, segundo o MapBiomas. No Brasil, a expansão foi de 7,3 milhões de hectares, sendo a maior parte desse avanço (61%) realizada nas áreas de pastagem e agricultura.

Historicamente de 2008 a 2012, o Brasil, para o Mapbiomas, neste período de 5 anos antes da aprovação do Código Florestal houve a menor perda de vegetação nativa – com 5,8 milhões de hectares. Vide excelentes e confiáveis dados do Brasil e Mundo em https://brasil.mapbiomas.org/wp-content/uploads/sites/4/2023/09/Fact_ing_versao-final.pdf

Entre 2003 e 2007, ainda de acordo com o relatório do MapBiomas, houve a maior perda de vegetação nativa, quando foi registrada a perda de 18,4 milhões de hectares. Nos últimos 5 anos, a degradação/perda foi de 12,8 milhões de hectares.

Em 2021, embora com números bem divergentes no Brasil (segundo as fontes), consta na CNN Brasil que cerca de 24% dos Gases do Efeito Estufa GEE produzidos pelo Brasil provieram somente da nossa agropecuária (explorações diretas). Além disso, ainda pior, os muitos usos das terras e das florestas (desmatamentos; queimadas; implantações silvícolas para celuloses etc. mais aberturas de novas áreas agropecuárias, em especial para pastagens etc..) foram responsáveis por 49% dos GEE do País mais produções de Energias (em especial por termoelétricas mais extrações/beneficiamentos de petróleo/gás natural) por 17% e processos industriais (tão condenados) por apenas 4% do total emitido.

Em 2022, já para a FAO, o Brasil ainda tinha 410,0 milhões de hectares de terra aráveis potenciais para cultivos, pecuária e usos florestais/extrativos. Então, a área total de cobertura de vegetação nativa no Brasil ainda representava 64% do País. Todos os principais biomas brasileiros registraram perda de espaço. Proporcionalmente, o Cerrado teve o maior retrocesso com a perda de 25% de sua extensão. Em seguida estão os Pampas (24%), a Amazônia (13%), a Caatinga (11%), o Pantanal (10%) e a Mata Atlântica (7%).

Nesta semana (junho de 2024), pior, a poderosa NASA anunciou formalmente que boa parte da região central do País (Brasília, Goiânia, Cuiabá etc...) deve não terem mais condições de habitações por homens, animais e plantas e já em 2070, devido às mudanças climáticas ainda ascendentes e em curso no Mundo. Vide e comproves em https://www.diariodolitoral.com.br/mundo/nasa-preve-colapso-no-clima-e-aponta-regioes-do-brasil-que-terao-calor/183411/ .

Ainda pior no Brasil é que recente, a poderosa FGV Brasil divulgou um excelente diagnostico sobre os custos totais do País, mais por Bioma mais por Estado, somente de PASTAGENS JÁ DEGRADADAS, necessários/fundamentais para recuperar nossos solos e florestas, agora, as áreas já degradadas (inclusive par recuperar cerca de 56% das nossas pastagens) por todos no Brasil, chegando ao elevadíssimo valor de Us $ 77,5 bilhões e que nem os agricultores brasileiros nem o Governo central e/ou os Estaduais têm como disporem – sozinhos – ou mesmo financiarem, pois têm centenas de outras prioridades par aos mais pobres (sanitarismos, habitações adequadas, transportes públicos, solução dos lixos, estradas etc.), inclusive, há uns 8 anos com as seguidas e até anunciadas devastações  e as inundações, decorrentes exatamente das severas mudanças climáticas por que nosso País já passa (em especial nos estados do  RS, SC, SP, RJ, MG e PE) pelas tais mudanças climáticas, exatamente decorrentes/provocadas pelo nosso males usos dos solos, sub solos, aguadas, ar, lixos etc..  Vide dados completos da FGV no excelente e inédito diagnostico “Custos de recuperação de pastagens degradadas nos estados e biomas brasileiros” - com as necessidades e demandas de recursos recuperadores - milagrosos - por Estado e Bioma em : https://agro.fgv.br/sites/default/files/2023-02/boletim_custos_de_recuperacao_0.pdf  .

Agora analisando os fundamentais custos com recuperações/renovações florestais, agrícolas e de pastagens etc.., recente, a poderosa FGV divulgou um excelente diagnostico sobre os custos totais do País, mais por Bioma mais por Estado, somente de pastagens já degradadas, necessários/fundamentais para recuperar nossos solos e florestas, agora, as áreas já degradadas (inclusive par recuperar cerca de 56% das nossas pastagens) por todos no Brasil, chegando ao elevadíssimo valor de Us $ 77,5 bilhões e que nem os agricultores brasileiros nem o Governo central e/ou os Estaduais têm como disporem – sozinhos – ou mesmo financiarem, pois têm centenas de outras prioridades par aos mais pobres (sanitarismos, habitações adequadas, transportes públicos, solução dos lixos, estradas etc.), inclusive, há uns 8 anos com as seguidas e até anunciadas devastações  e as inundações, decorrentes exatamente das severas mudanças climáticas por que nosso País já passa (em especial nos estados do  RS, SC, SP, RJ, MG e PE) pelas tais mudanças climáticas, exatamente decorrentes/provocadas pelo nosso males usos dos solos, sub solos, aguadas, ar, lixos etc.. 

 Vide dados completos da FGV no excelente e inédito diagnostico “Custos de recuperação de pastagens degradadas nos estados e biomas brasileiros” - com as necessidades e demandas de recursos recuperadores - milagrosos - por Estado e Bioma em : https://agro.fgv.br/sites/default/files/2023-02/boletim_custos_de_recuperacao_0.pdf  .

 Pior muito é que, nesta semana (junho/2024), a poderosa NASA anunciou formalmente que boa parte da região central do País (Brasília, Goiânia, Cuiabá etc...) deve não terem mais condições de habitações por homens, animais e plantas e já em 2070, devido às mudanças climáticas ainda ascendentes e em curso no Mundo. Vide e comproves em https://www.diariodolitoral.com.br/mundo/nasa-preve-colapso-no-clima-e-aponta-regioes-do-brasil-que-terao-calor/183411/

9) Minhas Humildes e Modestas Sugestões ou Propostas Técnicas Socioambientais para Analises, Debates e para atuações imediatas e bem mais em prol dos Biomas, Florestas, Solos, Subsolos, Aguadas etc., ou seja, dos humanos (filhos, netos, bisnetos e amigos) e dos animais Mundiais -

 A maiorias dos Governos nos diversos Países Mundiais tem outras prioridades caríssimas e até mais urgentes – como saúde, educação, sanitarismos, abastecimentos internos de alimentos, transportes públicos, construções de rodovias, barragens, gerações elétricas etc. - e nunca irão priorizar, adequadamente, tais recuperações ambientais necessárias, até porque ainda somente atribuem as culpas de tais devastações somente aos agricultores (por isto este meu “paper” informativo é fundamental que seja bem divulgado). Vejam se não é isto o que ocorre no momento com as seguidas devastações por enchentes já ocorridas, até pré-anunciadas e cíclicas, nas cidades beira mar do Brasil, em especial as dos últimos 08 anos e ocorridas nos Estados do RS, SC, SP, RJ, MG e PE, até porque ainda 70% dos brasileiros ainda insistem em morar até apenas 350 km da beira mar.

O Brasil tem outras prioridades fundamentais a solucionar/investir como nos problemas da favelas, casebres rurais; seguranças públicas muito deficientes e até virando milicias; imensas áreas sem sanidades básicas; soluções para os ainda 1.800 lixões existentes mais para os cerca de 2.000 aterros sanitários coletivos - caríssimos, problemáticos, poluidores, de vida útil curta e ainda sem gerarem receitas, mas somente despesas elevadas e apenas para os munícipes e sem ajudas/soluções federais (cobram de R$ 70/t até R$ 150/t para apenas enterrar); mais 10 mil km de novos asfaltos de qualidades comprovadas; mais 5.000 km de novas ferrovias; mais pelo menos 5.000 novas PCH e/ou pequenas barragens controladoras de enchentes/irrigadoras/eletrificadoras locais baratas e

No caso especifico do Brasil, nem o Governo Federal nem os Estaduais/Municipais têm como disporem ou auxiliarem ou mesmo somente financiarem – mesmo que em Grupo e/ou de formas parciais - tais elevadíssimos aportes necessários para as urgentes recuperações de nossos solos, águas, ar, biomas etc. pelos produtores rurais, pois eles já têm centenas de outras prioridades para edificarem ou financiarem para os mais pobres/humildes (como com sanitarismos, habitações adequadas, transportes públicos, soluções definitivas para os lixos, estradas etc.). Por exemplo, nos casos das favelas semiurbanas e urbanas (como todas suas dezenas de problemas), o Brasil, conforme o último censo do IBGE, já tinha 11.403 favelas onde vivem 16,0 milhões de pessoas (quase 8,0% de nossa população total) em 6,6 milhões de domicílios e já ocupando área crescente e igual a 4,1 milhões de hectares. O ritmo de crescimento de tal área é de 1,95% ao ano e já é maior até do que o da população brasileira de 1,45% a.a. Para desfavelizar adequadamente cada favela/área, tem-se um custo total entre R$ 17,0 bilhões e R$ 30,0 bilhões, conforme diversos itens de custos em projetos em andamentos para tanto próximos a 03 capitais. Já no outro caso, também muito grave e custoso, de soluções para o SANEAMENTO BÁSICO adequado de milhares de áreas inóspitas e quase sem condições habitacionais reais (os níveis no Brasil são considerados muito baixos e entre os piores do Mundo), segundo estudos pela KPMG, são necessários pelo menos R$ 753,0 bilhões de investimentos como parte de um programa universal adequado e em longo prazo.

 Se, e nos locais mais necessários, os órgãos da ONU (como numa outra UNESCO apenas agraria recuperadora/preservativa mundial) decretariam tais locais já devastados como patrimônio mundial (ou sejam, se tornariam poucos acessíveis, não mais vendáveis, mas até exploráveis para o bem), como já fazem com alguns movimentos históricos em todo do Mundo. Até porque já há bons exemplos mundiais bastante favoráveis acerca, como por exemplo, os principais castelos e patrimônios históricos da Europa mais dos EUA foram comprados e hoje pertencem e estão bem protegidos sobre as asas financeiras gigantes de grandes Trusts”/”Heritages Funds do bem” mais de algumas Fundações patrimonialistas protetoras de bens, solos, subsolos, aguadas, biomas etc. 

 Contudo, notem que todos os custos de recuperações de solos, de sub solos, de aguadas e dos aquíferos (todos, cada vez secando mais), do ar, dos biomas e biotas - todos cada vez mais degradados, pois já utilizados intensa e historicamente por muitos e que lucram muito com isto e, pior, no Mundo – somente ainda cabem (ou caberiam) aos agricultores e talvez alguns de seus Governos (que tem e precisam ter outras prioridades como educação, saúde, sanitarismos, transportes públicos, lixos, rodovias etc..).

E NUNCA por aqueles acima que para lucrarem muitos mais Us $ trilhões até quase que escravizam em muitos locais e atividades – tais produtores rurais, ainda quase nada organizados (muito usados) e que talvez até conheçam pouco disto.

No caso especifico do Brasil, proponho, dividirem-se, igualitariamente, todos os custos dos deveres  de casa anteriores necessários (por exemplo: baixos custos com bilhões de mudas gratuitas nos 3.666 municípios mais agrícolas do País, tudo seguindo para reflorestamentos bem projetados/bem implantados e apenas com árvores - nem tão bonitas, mas muito mais rápidas (com crescimentos de até 2,5 m/ano), ou seja, com muito mais fotossínteses por suas muito mais folhas e caules (medidas cientificamente em kg/hectare/ano) e, assim, gigantes coletoras - já muito comprovadas cientificamente - de muito mais CO2/hectare/ano - MAIS com ressuscitações plenas de milhões de antigas aguadas abandonadas/secadas MAIS de seus subsolos e biomas etc.) e ainda, até das expansões de tais  cultivos agrícolas, mas, se e quando, realmente necessárias. Lembro-vos, assim, que o milho para etanol/DDG é comprovadamente a melhor planta socioambiental do Brasil, ao propiciar até 04 ganhos ambientais somados.

 Será que precisamos mesmo expandir a cada ano nossa área agropecuária total já com tantas e imensas devastações comprovadas de solos, subsolos, aguadas, ar etc., produzidas ou deixadas para trás, sempre nas expansões para as chamadas novas fronteiras (agora em rápida direção norte e leste) com terras bem mais baratas, muito mais aguadas e ainda com bons solos e também novamente degradar e rápido. Ora, percebe-se até facilmente que são situações provocadas/até exigidas pelas atuantes e muitas multis internacionais, tradings internacionais; integradoras de pequenos animais, peixes, frutas etc..; frigoríficos de todas as carnes; fomentadoras de eucaliptos e de pinus apenas para celuloses insustentáveis  (já chamadas  pela BBC Brasil como desertos verdes”); cooperativas; transportadoras; empresas internacionais de maquinas e de insumos; bolsas externas e interna; especuladores, seguradoras, bancos, corretoras, lobbies, Entidades representativas/lobistas, mídia protegida pela caduca Lei da Imprensa Livre (Lei 2.083/1953)  etc.. e que nunca irão ajudar diretamente nosso povo e nossos governos a resolverem/mitigarem tais destruições ocorridas e/ou anunciadas?

 Como já bem descrito no início, tais multis, trading, cooperativas, integradoras, frigorifico e outras empresas acima (sobretudo as internacionais) já ficam com 80% a 90% da renda bruta dos agronegócios (nos EUA também ficam com 89% - vide acima) e ainda pouco ou nada contribuem para as reais soluções dos problemas criados por elas mesmas com tais produções e industrializações.

No Brasil, os agropecuaristas somente ficam, historicamente, com somente 10% a 20% da renda bruta final anual dos agronegócios e ainda têm que comprarem/arrendarem seus patrimônios ou imóveis para plantarem e também têm que assumir todos os riscos climáticos e bancários das produções e armazenagens.

 Assim, com tão rendas brutas finais tão baixas e mínimas e na maioria das atividades e locais (ainda a retirarem seus custos pessoais e familiares, inclusive, com suas mão-de-obra, já como que escravizadas), como – e de onde - tais agropecuaristas (mesmo que plenamente conscientes disto) conseguiriam retirar recursos para as fundamentais preservações e conservações tão necessárias dos seus imóveis e de seus patrimônios, ou seja, de seus únicos bens de produções/manutenções familiares? e que, assim, fundamentais, também “para si” e famílias.

 Com isto, e sem ajudas das empresas acima, somente lhe restam comprometer ou destruir ou vender  aos poucos pedaços de seus patrimônios a cada ano, e se com safras boas, pois quando isto não ocorre, os bancos, seguradoras e Governos e financiadores privados e agiotas chegam todos ávidos por tomarem tudo e venderem por 1/10 dos preços normais nos famigerados leilões de veículos e de imóveis (vergonhosamente, tão vigiados e tão disputados no Brasil, inclusive pela WEB) e talvez, ainda até com possíveis ajudas até claras (nunca dos juízes locais), mas bem mais das Justiças Federais de Brasília e dos Estados (onde talvez até já operem muitos lobbies, inclusive e talvez até por bancas advocatícias vampiras, especializadas e famosas em somente injustiçarem/tomarem/depredarem etc., inclusive de imóveis residenciais urbanos ou rurais únicos e até aposentadorias/pequenos patrimônios dos idosos ou famintos urbanos.

 Opcionalmente, todo o agronegócio (não apenas o Povo/Governos) deveríamos fazer rápido nosso “dever de casa” socioambiental e energético para, somente então, reiniciarmos tudo (sobretudo nos hibridismo elétricos com até 7 fontes vizinhas, simples, humilde; com baixos investimentos; gerações próprias, coletivas ou agregadoras locais de valor ou mesmo de e para pequenas agroindústrias; eletricidades estas com custos operacionais por 1/10 dos preços das compras, ou a vender para vizinhos/empresas etc..? (se possível fora das linhas das caríssimas e instáveis redes atuais e com fios de arame liso e postes de madeiras tratadas etc. (aliás, como Roosevelt, sabiamente, fez nos EUA desde o pós guerra, depois copiado pela Rússia e Canadá) e em que o Brasil pode ser o campeão mundial de hibridismos elétricos sustentáveis, inclusive com milhares de futuras novas PCH, ótimas e fundamentais controladoras e inundações (como muito utilizadas no Japão, China e EUA até hoje – Vide www.tva.com (“Tennessee Valley Authority”)  uma estatal controladora estratégica dos EUA, também desde Roosevelt (cujo  site controlador de enchentes e gerador elétrico é tão estratégico para os negócios dos EUA, que ele impede os brasileiros de acessarem seus conteúdos) também para irrigações, pisciculturas etc.. 

 Porque não criarmos selos especiais de boas origens e de boas práticas socioambientais e energéticas positivas mais programas governamentais de incentivos/financiamentos baratos e até de subsídios para incentivarem tais ações pelas multis e para que outras empesas acima também participem – realmente ativas e melhor, se, proativas - de tais projetos de recuperações de solos, subsolos, aguadas, ar, biomas etc..?? inclusive podendo inserir tais ações em suas propagandas e balanços corporativos etc.. (o que também seria fundamental para combater os crescentes e criminosos “Green Washing” mundiais – vide meus diversos artigos acerca).

 Assim, pergunto-vos: Será que já não é chegada a hora socioambiental e energética de reduzirmos nosso “Complexo de Aristóteles” de querermos ser, rapidamente, um dos melhores e mais ricos países do Mundo e a qualquer custo (sem sequer ainda sabermos bem distribuir nossas rendas e proteger nossos solos, subsolos, aguas, ar e lixos), isto mesmo que destruindo boa parte do nosso País e que não teríamos recursos futuros suficientes para recuperar nossas terras agricultáveis e nossas florestas, campos, aguadas, subsolos, ar, biomas etc. em tempo hábil??

 Também, precisamos, urgente, determos todos nossos Governos e seus órgãos das 3 esferas de poder (sobretudo das Prefeituras e dos Estados) que agora se especializam em desmentirem ou justificarem nas TV, rádios, sites, redes sociais etc., seus claros erros diários e até com possivelmente claras “Fake News” internas (por exemplos: atendimentos que somente funcionam nas propagandas e milhares de desculpas imediatas e diárias governamentais (vergonhosamente) sobre ações propagandeadas e/ou inações reais e continuadas das seguranças públicas etc.., hoje, de longe, sabidamente o problema mais grave do Brasil, até porque temos contingentes mínimos, pouco operacionais, poucos treinados, mau armados, desmotivados e ganhando muito pouco. Com tantos e claros abandonos governamentais das seguranças – aqui não se prioriza “os vivos”, mas outros já até bem assistidos até em demasias propagandistas -, estamos nos transformando rápido numa nova “MéxicoHaitiLombia”). Tais milhares de propagandas repetitivas a cada hora e até mentirosas/claramente enganadoras, governamentais diárias (do tipo “Goebbels”, ou seja, insisto muito até que finjam que já acreditam) já chegam a cansar os ouvintes e leitores. Estes elevados recursos despendidos com tais justificativa e claras propagandas enganosas e desnecessárias, pois nada convincentes e até ilegais, sem dúvidas, seriam muito melhores aproveitados nas claras e visíveis ampliações dos efetivos policiais ou nos transportes e nas merendas escolares, como exemplos mínimos.

 Com situações e origens raciais/patrióticas muito diferentes/divergentes das nossas, como competirmos com países seculares como a China, Índia, Alemanha, Inglaterra e até com os EUA ?? todos com a maioria dos trabalhadores muito bem preparados, motivados e até robotizados e bem pagos, e que operam por até 12-14 horas/dia e todos os dias do ano – a maioria, sem sábados, sem domingos, sem férias e somente com folgas em alguns poucos feriados familiares no ano?? (quando boa parte, em especial na Ásia, volta, disciplinada e agradecidamente, e cheias de recursos, de alimentos e de presentes para visitarem suas famílias no interior, de formas históricas, organizadas e honradamente). 

 Se já bem alimentamos 6 vezes mais pessoas no Mundo do que nosso povo precisa, porque não determos, agora, novos avanços espaciais da agropecuária (pouco lucrativa real para os produtores rurais como demonstrado acima), em vez de ampliarmos ainda mais para nos destruir e bem gerar ainda mais trilhões de lucros reais para empresas e pessoas e bem mais no exterior?

 Como exemplo, a Austrália e a Nova Zelândia - países também agrícolas, minerais, energéticos, e subtropicais - optaram, há anos e com altíssimos sucessos, por modelos desenvolvimentistas muito mais socio ambientalistas reais do que no Brasil, envolvendo suas totais seguranças alimentares (pequenas e fechadíssimas populações altamente bem preparadas e motivadas) mais seus sistemas socioeducacionais de altíssimos níveis e renomes e com bem mais inteligências competitivas empresariais e, sobretudo, agroindustrializações para exportações (pouco exportam de alimentos “in natura” e muito mais de carnes bovinas, ovinas, derivados de leite e açúcar etc.. Quase que somente exportam trigos, madeiras e minérios sem agregar valor).

 Nossa proposta é também revolucionarmos nosso modelo desenvolvimentistas, em especial com novas ações socio ambientalistas e energéticas realmente baratas, confiáveis, com baixos custos de distribuições, ou seja, efetivas e revolucionárias já bem descritas ou como abaixo. 

 Neste novo modelo que proponho - a bem debater e a melhorar, apenas por especialistas reais e rápidos (quase tudo no Brasil atual está ficando muito lento, pouco profissionalizado e muito debatido, só para piorar, e até por leigos ou lobistas do mal), e após aprovar, priorizar e desenvolver, em conjunto, nossas fases de projetos e de ações, agora essenciais para todo nosso povo e não para alguns.

 Proponho mudar bastante nossos modelos desenvolvimentistas atuais (ainda essencialmente baseados apenas em agronegócios “in natura”, celuloses, alguns alimentos processados, petróleo, minério de ferro,  etanol etc..) para 05 (cinco) novos modelos iniciais multi integrantes e responsáveis (com “funding”/recursos agora bem mais de entes públicos-privados-parceiros-seguradoras-debenturistas-IPO-Fundos de investimentos-Fundos de pensões-investidores externos e interno-outros interessados em lucrar muito mais de forma totalmente segura e em médios e longos prazos), todos desafiadores, bem mais sustentáveis; bem mais  empregadores/formadores/treinadores de mãos-de-obra;  e com milhares de projetos até simples ou fáceis,  baratos, mas altamente seguros e lucrativos para se implementar rapidamente (se realmente com boa vontade políticas de muitos, em especial dos Ministérios e dos órgãos planejadores/controladores/implantadores de Brasília e dos Estados),

a saber e pela ordem de prioridades:

 1) Grandes produções de energias elétricas realmente sustentáveis e bem mais baratas, próprias ou vizinhas pelos hibridismos locais/regionais mais pelas limpezas ambientais gigantes com grandes gerações elétricas também muito mais baratas pelos tratamentos microrregionais de muito lixos brutos, biomassas, dejetos, sobras, podas, restos de pneus, roupas etc. tudo para grandes produções de singás (em nada contaminantes como na recente usina especializada do aterro de Mafra – SC, já gerando 2,1 MWh com 90 t/lixo bruto e regional/dia) e/ou de biometano/biogás (estes ainda contaminantes com metano) e ambos grandes geradores elétricos e tudo por baixos investimentos públicos e/ou privados;

 2) Proteções plenas e bem calculadas e muito bem administradas (por computadores e sistemas de ultimas geração) de nossas cidades beira mar e beira rios contra enchentes e secas com milhares de novas e baratas PCH e/ou pequenas barragens controladoras de fluxos e, sobretudo, geradoras elétricas e empregadoras/desenvolvimentistas;

 3) Plenas renovações dos modelos produtivos/fabricantes e de automações industriais de pelos menos 70% de nossas empresas de todos os setores industriais atuais (nossa produtividade média da mão-de-obra industrial, agroindustrial, mineral, química e outras ainda é baixíssima e já não consegue concorrer com as atuais do Mundo industrial);

 4) Desenvolvimentos de um grande parque industrial de informática própria e exportável (Inteligência Artificial) mais de tecnologias aeroespaciais (vias INPE, EMBRAER, Helibras e até da Avibras etc.);

 5) Idem de milhares de projetos e de ações reais para reforçar/ampliar os menores níveis atuais de Inteligências Competitivas Empresariais no Brasil (formações e reciclagens reais sempre presenciais – nunca a distancias - e de altíssimos níveis comprovados, somente vias CNI, SENAI, SESC, SENAR, SESI, FGV, ABIA e apenas outras poucas similares estaduais), sobretudo em projetos de preservações reais e/ou de reconversões socioambientais para o bem (como a Heineken Brasil já está fazendo desde 2007 com doações de 7,0 milhões de mudas florestais/ano - vide https://exame.com/esg/projeto-de-reflorestamento-da-heineken-com-a-sos-mata-atlantica-aumenta-em-20-volume-de-agua-em-itu/) mais em produções e exportações de muitos mais alimentos industrializados mais em produtos rastreados e rotulados com selos de origens (“terroir”) e “fair trade” etc.. mais em inserções de dados com ações socio ambientalistas positivas, reais e duradouras em propagandas (autorizadas/incentivadas) em balanços corporativos empresariais (com tudo até como nossos exemplos para o Mundo e seus capitalistas selvagens). 

FIM

Brasília (DF) e Porto Seguro (BA) em 30 de julho de 2024

Grato pelas Leituras, Analises e Compartilhamentos.

 “VIVAMELHOR AMBIENTAL A BRAZIL THINK TANK” (a modern and faster socioambientalist/green & susteinable Energies Brazilian “think tank).

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