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Homeopatia Populacional como solução para as perdas econômicas da mastite.


Denise Zamboni Telles
             A mastite determina perdas econômicas decorrentes da redução na produção de leite, gastos com medicamentos e assistência veterinária, descarte de leite contaminado após tratamento e descarte de animais. A etiologia da mastite é bastante diversificada, sendo que os casos de importância econômica são causados por microrganismos.
              Os principais agentes etiológicos foram agrupados quanto à sua origem e modo de transmissão em microrganismos contagiosos (Streptococcus agalactiae, Staphylococcus sp, e Corynebacterium bovis) transmitidos principalmente durante a ordenha e microrganismos ambientais (Streptococcus uberis, Enterobacteriaceae, fungos, algas, etc.). A mastite clínica caracteriza-se por alterações visíveis da glândula e/ou do leite. A mastite subclínica se caracteriza pela diminuição da produção leiteira sem que sejam observados sinais de processo inflamatório.
          Para reduzir os desafios com este problema, muitas propriedades precisam se conscientizar da importância dos programas de controle de mastite, que tem como objetivo a limitação da prevalência da mastite a níveis economicamente aceitáveis dentro das circunstâncias particulares a cada propriedade. Baseia-se em quatro aspectos: fonte de infecção, diagnóstico, tratamento ou descarte; susceptível - nutrição, seleção de animais mais resistentes e higiene de ordenha; vias de transmissão - higiene de ordenha e meio ambiente; conscientização do problema devido às perdas econômicas e educação sanitária da equipe.
                 Estima-se que haja um prejuízo de cerca de US$ 1,8 bilhão/ano nos EUA em função da ocorrência de mastite (NMC, 1996). Já no Brasil, pode-se deduzir que possa ocorrer perda de produção entre 12 e 15%, o que significa um total de 2,8 bilhões de litros/ano em relação à produção anual média de 21 bilhões de litros. 
                   Com base nestes aspectos convencionais que muitas vezes dificultam os retornos de produtividade e saúde dos animais, bem com os investimentos de cada propriedade na atividade, a Homeopatia Populacional se torna uma grande ferramenta para o controle da mastite, ausência total de resíduos no leite, qualidade do leite produzido, bem estar animal e da equipe envolvida no processo. Por estimular as defesas celulares e imunológicas da vaca, a Homeopatia Populacional traz o grande diferencial de não causar resistência ao animal que esta sob sua ação, promovendo uso continuo por toda vida produtiva do animal, disponibilizando todo seu potencial genético em produtividade.

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