Dia 12 de outubro é o dia do Engenheiro Agrônomo. Muito poderia falar sobre minha profissão, mas vou focar no barateamento da comida. FHC criou meia dúzia de programas de apoio social. Lula juntou as diferentes bolsas do Governo anterior e plasmou a bolsa família. A vantagem é a visibilidade, afinal são, em média, R$100,00 por família, que rende uma popularidade que se transforma em votos decisivos.
O eleitor não percebe que o dinheiro da tal bolsa família vem dele mesmo. Senão vejamos: com uma carga tributária média de 38%, de um salário mínimo o Governo se apodera de R$299,44. Dos impostos arrecadados, o Governo devolve R$100,00 para o mesmo assalariado - que fica feliz e agradecido pela bolsa, sem perceber que o Governo ficou com a parte do leão! Tão contente que vota pela manutenção do sistema perverso, sem atentar que o Governo lhe toma, em impostos, R$38,00 da bolsa – dos R$299,44 retirados são devolvidos R$62,00!
Com outra visão, os agrônomos ajudaram a diminuir a pobreza e a fome no Brasil, de forma estrutural. Analise-se o incremento da produtividade agrícola: nos últimos 40 anos, a área cultivada no Brasil cresceu 55%, enquanto a produção aumentou 336%. O segredo da “mágica” está no trabalho de agrônomos, pesquisadores e extensionistas, que fizeram a produtividade agrícola crescer mais de 200%! E, com as novas tecnologias, a produtividade continuará crescendo muito nos próximos anos.
Tamanha fartura no campo redundou em enorme ganho para a sociedade, urbana ou rural. O agricultor aumentou sua renda. Na área urbana, se tomarmos o valor da cesta básica em 1975 e conferirmos a ela o índice 100, veremos que, em 2015, este índice está em cerca de 17. Ou seja, a cesta básica custa 17% do que valia há 40 anos. Ou, dito de outra forma, o mesmo dinheiro compra 6 vezes mais alimentos. Como uma cesta básica vale R$398,00 (SP), cada família está poupando R$330,00/mês. Este é o valor de uma bolsa agrônomo, entregue a cada família brasileira – pobres, ricos e remediados - todo o mês. Uma bolsa agrônomo vale mais de 5 bolsas família!
Nesse 12 de outubro, se você conhece um profissional de Agronomia, não se esqueça de agradecer-lhe pela bolsa agrônomo e por não pedir nada em troca.
O autor é Engenheiro Agrônomo, pesquisador da Embrapa Soja.
O eleitor não percebe que o dinheiro da tal bolsa família vem dele mesmo. Senão vejamos: com uma carga tributária média de 38%, de um salário mínimo o Governo se apodera de R$299,44. Dos impostos arrecadados, o Governo devolve R$100,00 para o mesmo assalariado - que fica feliz e agradecido pela bolsa, sem perceber que o Governo ficou com a parte do leão! Tão contente que vota pela manutenção do sistema perverso, sem atentar que o Governo lhe toma, em impostos, R$38,00 da bolsa – dos R$299,44 retirados são devolvidos R$62,00!
Com outra visão, os agrônomos ajudaram a diminuir a pobreza e a fome no Brasil, de forma estrutural. Analise-se o incremento da produtividade agrícola: nos últimos 40 anos, a área cultivada no Brasil cresceu 55%, enquanto a produção aumentou 336%. O segredo da “mágica” está no trabalho de agrônomos, pesquisadores e extensionistas, que fizeram a produtividade agrícola crescer mais de 200%! E, com as novas tecnologias, a produtividade continuará crescendo muito nos próximos anos.
Tamanha fartura no campo redundou em enorme ganho para a sociedade, urbana ou rural. O agricultor aumentou sua renda. Na área urbana, se tomarmos o valor da cesta básica em 1975 e conferirmos a ela o índice 100, veremos que, em 2015, este índice está em cerca de 17. Ou seja, a cesta básica custa 17% do que valia há 40 anos. Ou, dito de outra forma, o mesmo dinheiro compra 6 vezes mais alimentos. Como uma cesta básica vale R$398,00 (SP), cada família está poupando R$330,00/mês. Este é o valor de uma bolsa agrônomo, entregue a cada família brasileira – pobres, ricos e remediados - todo o mês. Uma bolsa agrônomo vale mais de 5 bolsas família!
Nesse 12 de outubro, se você conhece um profissional de Agronomia, não se esqueça de agradecer-lhe pela bolsa agrônomo e por não pedir nada em troca.
O autor é Engenheiro Agrônomo, pesquisador da Embrapa Soja.
