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Carne Suína: "queremos o fim da discriminação no mercado russo"


Pedro de Camargo Neto
A Rússia, maior mercado para a carne suína brasileira, está renegociando os termos de seu ingresso na Organização Mundial do Comércio (OMC). O assunto estará em pauta a partir do dia 21 de novembro, durante visita ao Brasil do ministro russo da Agricultura, Alexey Gordeev, e do presidente do país, Dmitri Medvedev.

A Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína (ABIPECS) está acompanhando de perto as negociações entre as autoridades brasileiras e russas relacionadas à acessão da Rússia na OMC e à questão das cotas para a carne suína naquele mercado.
A posição do setor, que o governo brasileiro apóia, tem sido a de defender que a Rússia passe a administrar as cotas sem privilegiar este ou aquele país. Deixaria, portanto, de existir cota para os EUA e cota para a União Européia (UE). O montante total de cotas seria distribuído dentro do que no jargão OMC se chama "nação mais favorecida", isto é, com base na melhor oferta.
A distribuição das cotas atuais representa o comércio de uma década atrás. Os EUA têm a maior parte das cotas de aves e a União Européia, a maior parte das cotas de carne suína. Não se sabe ainda se o governo russo reduzirá as cotas e aumentará a tarifa extra-cota para proteger os produtores do país.
O Brasil vai insistir para que o montante de cotas seja distribuído por igual e, assim, quem for mais competitivo, venderá mais.

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