Respondendo rapidamente: SIM! E os argumentos são os seguintes:
1) A união faz a força: as duas Bolsas atuam em áreas complementares e para crescerem elas teriam que invadir o território pertencente à outra ou unirem-se para ingressar no grupo das top five das bolsas internacionais. Essa tendência de fusão que já ocorreu em outros países, por exemplo, Canadá e Austrália, permitirá que a nova Bolsa oriunda dessa fusão seja uma forte candidata ao seleto grupo das futuras cinco grandes bolsas mundiais. As outras quatro bolsas que também podem se beneficiar de fusões provavelmente estarão em Nova York-Chicago (EUA), Londres (Inglaterra), Frankfurt (Alemanha) e Xangai-Hong Kong (China).
2) Grau de investimento: juntas elas apresentam a robustez de cerca de 30 bilhões de reais para defender um território que é somente delas. O grau de investimento que o Brasil deve obter nesse ano ou no máximo em 2009 aumentará o interesse de bolsas internacionais iniciarem operações comerciais por aqui. Isso porque com uma enxurrada de dinheiro via investimentos estrangeiros em ações, por exemplo, a rentabilidade desse tipo de empresa em muito se aumentará. Sem dúvida, esse é um excelente momento para ocorrer essa união.
3) O investidor: que comprou ações dessas empresas via IPO sofreu com a recente crise das bolsas internacionais e da Bovespa. Principalmente o pequeno investidor teve que ter “estômago” para agüentar as fortes quedas e como numa montanha-russa o constante sobe-e-desce dos índices. Muitos já acordavam de mau humor ao saber que as bolsas asiáticas traziam más notícias. Agora com esses bons ventos não é hora de vender as ações. É natural que qualquer boato sobre a fusão cause volatilidade no preço das ações. Mas a sugestão é a manutenção dessas ações.
4) Diversificação: para quem ainda não tem ações dessas empresas a dica é comprar. Nesses 60 dias é possível que os papéis ainda ofereçam ganhos de 5% ao mês. São papéis que terão tendências descoladas da Bovespa. Mesmo a Bovespa oscilando para baixo.
