Um dos melhores métodos para avaliação da viabilidade, estabilidade e lucratividade em uma organização ou projeto é o uso dos indicadores de rentabilidade, pois esses indicadores evidenciam o rendimento dos investimentos realizados pela empresa.
A rentabilidade evidencia o grau de remuneração de um negócio, visto que o retorno é o lucro obtido pela empresa. Esses indicadores propiciam a avaliação dos resultados auferidos em relação a determinadas particularidades da rentabilidade.
Em um recente estudo da Scott, que calcula anualmente as rentabilidades das atividades do agronegócio, apresenta que as melhores rentabilidades médias no ano de 2019 foram em primeiro lugar, o arrendamento em regiões de cana, com 7,39%. Em segundo lugar, a produção e fornecimento da cana, com 7,20%.
Em quarto lugar, caindo uma posição em comparação ao ano de 2018, está a agricultura anual de soja e milho com 6,04%, entretanto, observa-se que o rendimento da atividade cresceu cerca 34% em comparação ao ano de 2018 e indicando possível e contínuo aumento para o ano de 2020.
Os últimos lugares mostram atividades que sinalizam a sua diminuição, que é a produção de leite, utilizando baixa tecnologia, com produção de até 1500 litros/ha no ano, com rentabilidade média negativa de 7,90%. Seguindo a baixa tecnologia na produção, é a pecuária de cria com rentabilidade negativa de 1,43%, ou seja, a aplicação da tecnologia já é primordial para o futuro dessas atividades. Vale ressaltar, mesmo sendo rendimentos baixos no ano de 2019, mas que mostraram recuperação no rendimento perante o ano de 2018, conforme mostra a coluna variação.
Assim sendo, é fato que as medições de rentabilidade permitem ao produtor avaliar os lucros da propriedade em relação ao nível de vendas, ao nível de ativos ou ao volume de capital investido, pois, sem lucros, a atividade não é viável. A partir dessas medições, abrem-se oportunidades para investimentos em outros segmentos, ou um possível arrendamento da sua propriedade, dependendo da sua região.