O povo brasileiro encontra-se entusiasmado com o seu poder de compras. Em véspera de Natal e Ano Novo, é como se estivéssemos nos antigos dias da Derrama! Milhares de brasileiros, como formigas afluem, às lojas para satisfazerem seus desejos e necessidades.
Sentem, nesse gesto, o beijo da esposa, o abraço das filhas, dos filhos, dos avós e, nessa corrente eletrizante todos os povos sorriem, porque irão presentear a amada, que merece o carinho do chefe de família, dos filhos e filhas.
As cabecinhas brancas trazendo na constituição física, as rusgas do passado, no começo da rua, dos caminhos, se aproximam, com um sorriso, nos lábios dizendo -:
Feliz Natal! Feliz Ano Novo!. Naquele gesto eufórico a transparência, do grau de parentesco, do liame da amizade, verdadeira!
Descem-se as cortinas, por trás delas, existe o Amor dos presenteadores e presenteados.
Existe o famigerado dragão do comércio, que hoje, não está representado, no topo, dos grandes barcos, dos antigos Fenícios. Hoje, os símbolos desses deuses da mercadância, foram convertidos em grandes lojas, vidraças transparentes, mercadorias expostas, focos de brilho das missangas e reflexos, que dão ao ambiente o bem estar dos verdadeiros deuses, do mercado colorido, agraciado com gentis atendentes, vendedoras, lojistas, além do refresco e cafezinho brasileiro.
Às crianças, balinhas, bombons!!!
Qual é o preço? - Custa uma migalha e a perder de vista – cinco pagamentos, dez, enfim, são tantas formas quanto à capacidade do dono do comércio.
Pouquíssimas, se fraco. Médias, se é comerciante mediano. Longuíssimas prestações, se o comerciante for abastado!
Quanto maior o parcelamento, maior será a renda; no preço, estão embutidos os juros, além de 1% ao mês, como determina a Lei. Na hora de pagar, se houver atraso, não será de 0,5% (meio por cento) ao mês; conforme o potencial pretendido pelo comerciante, nas vendas, que irão engordar as bissacas.
Falam os patrões, através dos comerciários que, o preço precisa ser naquele montante, porque paga luz, água, contador, aluguel ou gastou fortunas para fazer seu prédio. Quem paga tudo, são os consumidores, embutido, nas parcelas.
Alertamos que os juros não podem passam de 12% ao ano; os juros moratórios são de 0,5% ao mês, perfazendo um total anual de 6,0%. As parcelas vencidas, só serão pagas com juros legais e mora, no máximo, 2% ao ano. Os compradores chegam a pagar 120% ao ano, sendo o comerciante bonzinho, 36% a 60% ao ano, quando o máximo, seria de 24% ao ano.
Outro fator é que, nenhum o comerciante compra uma calcinha, no máximo, por R$0,50; põe à venda, por R$3,00, no mínimo. Um sapato de R$30,00, o põe, à venda, por R$60,00; o que custa R$100,00 por R$200,00; no jogo das prestações, mais o embutimento dos juros, chega ao patamar de R$150,00 a R$200,00, no seu final.
Estamos, em época de recessão, em virtude da influência Norte Americana, de seus dólares, para os países, menos desenvolvidos, e devedores do terceiro mundo. Um dólar valia pouco menos de R$3,00; veio até menos de R$1,30; agora, com o alarde da economia, o dólar está, encostando aos R$3,00.
Os americanos, com a segunda moeda mais forte do Mundo, abusaram deste mesmo Mundo, sob a batuta de um governante. Não precisa se dizer o nome; vocês sabem-no.
Para nós, do outro lado do Oceano Atlântico e, demais países do lado do Oceano Pacífico, do Índico, e, Brasil, tidos como subdesenvolvidos ou emergentes, todos devemos aos americanos, ex-maior Potência Mundial! Os que devem aos Estados Unidos da América do Norte, como nós, pagamos em dólar; eles majoram; nós e, outros povos, pagamos a conta dos que gastaram, no Vietnã e Iraque. Nossa impugnação à maneira de agir das grandes potências Mundiais.
O Brasil, Argentina, Bolívia, Paraguai, Uruguai e povos Africanos, Indianos, pagamos de forma impositiva. Os grandes do G-8, recentemente, o presidente eleito Barack Obama, não exitou em dizer que, a Nação Americana, põe às transações comerciais, evitando o caos econômico – Milhões, Bilhões e Trilhões de dólares.
Sabem por quê? Porque o dólar americano é feito no Tesouro Nacional da América do Norte! Fazer o dinheiro de papel para os povos endividados, menos inteligentes, pagarem com base, no dólar americano, é moleza?!
Eles fazem os contratos, os cheques, as notas promissórias, os carnês e, o dinheiro deles serem devolvidos aos cofres americanos, com a alavanca de sua própria moeda! Pagar assim, é fácil demais?!
O brasileiro, Espanhol, Argentino, etc., ao adquirir qualquer produto importado com a chancela, “Made In U.S.A.”, estará contribuindo para pagamento dos ônus de guerra do país da moeda forte.
Cuidado no gastar, comprar com longas prestações, por ser idoso, ou adquirir pelo Cartão de Crédito! Sua sepultura econômica, na certa terá dores de cabeça, Cartório de Protestos, inclusão do seu nome, na lista de maus pagadores, cuja aniquila seu crédito, imagem, como cidadão honesto, bom pagador, cumpridor de seus deveres?!
O foco de luz multicor, cafezinho, bom trato, elogios feitos, no dia das compras, poderá pichar sua imagem de verdadeiro mau pagador, indigno de confiança e de crédito!
Recomendamos que, tenham todo o cuidado possível com “O FALSO PODER DE COMPRAS”, com a facilitação das parcelas, dos juros baixos, que são, como um “bombom”, na boca das crianças! Por fora, chocolate branco ou escuro e, por dentro, um acre-doce, que envolverá seu dia-a-dia, sempre, mal-humorado, com noites mal dormidas por não poder satisfazer, no futuro, o pedido de seus filhos, de sua esposa, no suprimento das necessidades básicas.
Calma, cuidado, pesquisa, não fará mal a ninguém. Seu sono será reparador, sua saúde psicológica e mental, mais suaves.
* Cláudio Boriola, Consultor Financeiro, conferencista, especialista em economia doméstica e direitos do consumidor.
Atividades: Possui cursos complementares em administração de recursos financeiros, sistemas integrados de gestão de qualidade e produtividade, estratégias de remuneração, endomarketing, organização em finanças e tributos, com especialização complementares em direito, economia e administração de empresas entre outros.
Histórico profissional: Fundador e Presidente da Boriola Consultoria, empresa criada há mais de 14 anos, especializada em recuperação de créditos, gestão empresarial nacional e internacional (www.boriola.com.br). Autor do Projeto Educação Financeira nas Escolas. Atuante em Congressos de Educação e Encontros de pais no Brasil e exterior, considerado um dos palestrantes mais solicitados em congressos nacionais, internacionais, empresas, sindicatos, associações, abordando temas sobre educação financeira e finanças pessoais.