A nova safra de trigo já está sendo plantada no Brasil. Os trabalhos se intensificaram ao longo desta semana haja vista as boas condições climáticas verificadas desde o inicio da temporada. O Rio Grande do Sul estima cobrir suas coxilhas com cerca de Um milhão de hectares do cereal, e pelo segundo ano consecutivo superar o estado do Paraná em área plantada.
Os produtores paranaenses têm diminuído significativamente suas apostas sobre a cultura de inverno nos últimos três anos. Dentre muitas razões estão uma maior aversão ao risco climático (geadas e excesso de chuvas) e os bons preços registrados nas commodities, onde se torna mais vantajoso antecipar o plantio da safra de soja e ter uma janela maior de desenvolvimento da safrinha de milho. Para tanto, o Estado gaúcho será responsável por plantar praticamente à metade da área brasileira na safra 2013/2014.
Muito longe de se tornar um país auto-suficiente em produção de trigo, o Brasil estima produzir menos da metade do seu consumo total, que gira em torno de 11 a 12 milhões de toneladas. Considerando que um milhão de toneladas deve seguir para o mercado de exportação, a expectativa é de que as unidades moageiras brasileiras importem ao longo da temporada 2013/2014 cerca de 7 milhões de toneladas do cereal.
Tradicionais fornecedores de trigo, os produtores argentinos também têm reduzido muito sua produção na comparação com os últimos anos. Estima-se que dos 6,8 milhões de toneladas que o país exportará apenas 3,5 virão para o Brasil. Sobretudo, os vizinhos Paraguai e Uruguai, terão disponibilidade para de exportar juntos pouco mais de 2 milhões. E novamente, o país deverá recorrer ao trigo canadense e norte-americano.
O resultado destes fatores é uma considerável valorização nas cotações internas do cereal. Desde outubro do último ano, quando o estado gaúcho perdeu boa parte da sua produção por conta da instabilidade climática, os preços pagos ao produtor brasileiro têm se mantido acima do preço mínimo do governo. Inclusive, com o apertado quadro de ofertas, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) têm suprido os moinhos, lançando venda de seus estoques reguladores desde o primeiro trimestre.
Por fim, cabe dizer que os produtores brasileiros iniciam a safra com o pé direito e boas perspectivas de lucro na cultura de inverno, por conta do excelente cenário dos preços. É importante que o triticultor siga atento aos preços futuros e aproveite os bons preços para realizar a proteção de seus custos de produção. Entretanto, é necessário estar de olho nos fatores climáticos à medida que o desenvolvimento da cultura avança, para não correr maiores riscos e surpresas desagradáveis posteriormente.
Os produtores paranaenses têm diminuído significativamente suas apostas sobre a cultura de inverno nos últimos três anos. Dentre muitas razões estão uma maior aversão ao risco climático (geadas e excesso de chuvas) e os bons preços registrados nas commodities, onde se torna mais vantajoso antecipar o plantio da safra de soja e ter uma janela maior de desenvolvimento da safrinha de milho. Para tanto, o Estado gaúcho será responsável por plantar praticamente à metade da área brasileira na safra 2013/2014.
Muito longe de se tornar um país auto-suficiente em produção de trigo, o Brasil estima produzir menos da metade do seu consumo total, que gira em torno de 11 a 12 milhões de toneladas. Considerando que um milhão de toneladas deve seguir para o mercado de exportação, a expectativa é de que as unidades moageiras brasileiras importem ao longo da temporada 2013/2014 cerca de 7 milhões de toneladas do cereal.
Tradicionais fornecedores de trigo, os produtores argentinos também têm reduzido muito sua produção na comparação com os últimos anos. Estima-se que dos 6,8 milhões de toneladas que o país exportará apenas 3,5 virão para o Brasil. Sobretudo, os vizinhos Paraguai e Uruguai, terão disponibilidade para de exportar juntos pouco mais de 2 milhões. E novamente, o país deverá recorrer ao trigo canadense e norte-americano.
O resultado destes fatores é uma considerável valorização nas cotações internas do cereal. Desde outubro do último ano, quando o estado gaúcho perdeu boa parte da sua produção por conta da instabilidade climática, os preços pagos ao produtor brasileiro têm se mantido acima do preço mínimo do governo. Inclusive, com o apertado quadro de ofertas, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) têm suprido os moinhos, lançando venda de seus estoques reguladores desde o primeiro trimestre.
Por fim, cabe dizer que os produtores brasileiros iniciam a safra com o pé direito e boas perspectivas de lucro na cultura de inverno, por conta do excelente cenário dos preços. É importante que o triticultor siga atento aos preços futuros e aproveite os bons preços para realizar a proteção de seus custos de produção. Entretanto, é necessário estar de olho nos fatores climáticos à medida que o desenvolvimento da cultura avança, para não correr maiores riscos e surpresas desagradáveis posteriormente.
