Assustam as energias das ondas/marés; do hidrogênio de etanol/água e eólicas offshore
QUAIS ANTIGAS FONTES (hidro, PCH, derivados do petróleo, gás natural, carvão, vulcões, solar fotovoltaica, térmicas, eólicas em terra, biomassas, etanol combustível direto/flex, biodiesel idem etc..) CONSEGUIRÃO COMPETIR COM AS NOVAS ENERGIAS SUSTENTÁVEIS DAS ONDAS E MARÉS MAIS DAS EÓLICAS OFFSHORE (PRÓXIMAS ÀS COSTAS OCEÂNICAS) MAIS DAS CÉLULAS DE HIDROGÊNIO (INCLUSIVE H2 A PARTIR DE ETANOL E, MELHOR CONTENDO ATÉ 55 % DE ÁGUA, E ATÉ DE SINGÁS DE LIXOS/FEZES/BIOMASSAS/
Como participante atento desta corrida competitiva atual em curso pelo futuro energético eficaz, viável e sustentável (pós era do petróleo em até mais 40 anos, segundo a maioria científica), meu objetivo, aqui e agora, é iniciar algumas análises a acompanhamentos, numa visão de Michael Porter, dos pontos fortes, pontos fracos, oportunidades e ameaças das super novas fontes sustentáveis, ante as novas, em parte sustentáveis, e as antigas, há tempos condenáveis ambientalmente e com futuro incerto e não-sabido.
Pela importância, sobre a energia das ondas e marés, transcrevo parte do excelente artigo recente abaixo e disponível integralmente em
https://www.portal-energia. com/energia-ondas-mares/
Leias o artigo por completo para conheceres o operacional mais os potenciais e para bem entenderes as vantagens e desvantagens das energias das ondas e marés.
“Como a energia das ondas e marés gera eletricidade?”
“O movimento das ondas em direção à costa provoca energia cinética, que é usada para colocar uma turbina a funcionar. Através de dispositivos que permitem “captar” essa energia cinética, através da elevação da onda numa câmara de ar, esta provoca a saída do ar lá contido, o movimento deste é que gira uma turbina e assim a energia mecânica da turbina transforma-se em energia elétrica. Simples.”
“A onda ao se desfazer e a água recusar, o ar faz o sentido inverso, voltando a passar pela turbina, entra na câmara de ar e volta a girar a turbina, produzindo energia elétrica.”
“Mas há mais formas de tirar proveito da energia das ondas e marés, como recorrer ao movimento de subida e descida da onda (ou seja, a sua oscilação) que dá potência a um êmbolo que se move para cima e para baixo dentro de um cilindro. E é esse êmbolo que colocar o gerador a funcionar.”
“Quando aplicada apenas às marés, envolve a construção de diques numa praia, ou em locais onde se saiba que há grandes oscilações da maré alta e baixa. Ora, a água armazenada no dique ao encher a maré, só vai produzir energia quando a maré estiver a vazar, ou seja, a água a sair do dique. Funciona tal qual uma barragem, mas neste caso com marés e correntes fortes.”
RESUMO - Vantagens e desvantagens da energia das Ondas e Marés
Vantagens da energia das Ondas e Marés: 1) Fonte de energia renovável e inesgotável; 2) Amigas do ambiente; 3) Várias formas de se recolher a energia das ondas; 4) Fáceis de prever; 5) Reduz a dependência de combustíveis fósseis; 6) Não provocam danos na superfície da terra (ou a pássaros/insetos benéficos, e não competem com áreas para grãos e alimentos); 7) Baixos custos de manutenção e funcionamento.
Desvantagens da energia das Ondas e Marés 1) Adequadas apenas em certos locais; 2) Afetam o ecossistema marítimo; 3) Podem prejudicar as rotas de navios privados e comerciais; 4) Dimensão da onda precisa ser consistente ; 4) Tempestades reduzem o desempenho; 5) Poluição visual; 6) Comparado com outras formas de energia elétrica, a energia das ondas AINDA é cara.
SOBRE A PRODUÇÃO DE HIDROGÊNIO A PARTIR DE ETANOL COM ATÉ 55% DE ÁGUA PARA ACIONAR CÉLULA DE HIDROGÊNIO DE VEÍCULO ELÉTRICO da Nissan, vejamos.
Primeiramente, é bom conhecer como funcionam as células de hidrogênio tradicionais no vídeo a seguir da Tesla Brasil (contactável):
https://www.youtube.com/watch?
Vide também o modelo com hidrogênio tradicional no TOYOTA Mirai | Como é dirigir um carro a hidrogênio | FUELTURE
https://www.youtube.com/watch?
Desde 2016, a grande montadora japonesa Nissan surpreendeu o Mundo ao revelar que está prototipando e testando, exatamente no Brasil, um novo veículo elétrico movido a hidrogênio, este produzido com tecnologia diferenciada e a partir do etanol e, melhor, que pode conter até 55% de água e sem perder potência.
Ao meu ver, a revelação acima tem 3 diferenciais fundamentais e até surpreendentes ante as demais novas e antigas tecnologias elétricas veiculares, e seus potenciais, a saber: 1) Tais veículos são bem menos pesados, pois não tem baterias estocadoras/arrancadoras, vez que o hidrogênio produz eletricidade já para usos imediatos; 2) A melhor fonte de tal hidrogênio, dentre diversas outras possíveis, foi exatamente o etanol, daí o teste ser no Brasil que ainda detêm as melhores expertises acerca no Mundo (bem melhor do que o etanol de bagaço de milho – DDGs - ou de celulose dos EUA e outros países), o que, também, indica, maleficamente, que nossa indústria automobilista e de etanol já pouco acreditam “em si” e ainda nada pesquisam acerca ou irão pesquisar (ou seja, apenas com muito marketing e/ou muito gogó e pouca ciência e/ou interesses reais em energias renováveis, infelizmente); 3) Pode-se misturar até 55% de água em tal etanol combustível – sem perda de potência - para produzir h2, o que muito barateia o processo até porque já se consegue rodar até 75 km com 01 litro de hidrogênio quando puro e rico (este, contudo, anda com altíssimos custos anteriores, talvez exceto nesta nova técnica, ainda com custos desconhecidos). Na prática, isto, só aparentemente, revive àqueles famosos e milagrosos “carros a água”, produzidos por inventores e mecânicos bem intencionados, mas pouco esclarecidos (pela simples eletrólise barata e simples da água – não em células de hidrogênio com prótons PEN - e separando o oxigênio do hidrogênio, altamente explosivo e que tudo corrói e com grandes riscos e altos consumos elétricos diretos das baterias ou indiretos).
Vide vídeo acerca completo em: https://www.youtube.com/watch?
Vide mais em https://www.youtube.com/watch?
CONCLUINDO, SOBRE A ELEVADA GERAÇÃO ELÉTRICA PERTO DAS GRANDES CIDADES E EM ALTO MAR EM ESTAÇÕES EÓLICAS OFF-SHORE, VEJAMOS.
Trata-se de tecnologia que está assustando as demais concorrentes limpas e até sustentáveis, vez que há poucas perdas com geração e idem com transmissão e com distribuição (bem ao contrário da maioria das demais), vez que podem situar-se em alto mar, mas bem próximas das grandes cidades e indústrias com grandes demandas e, ainda melhor, pode-se gerar bem mais (até 15 MWh por torre) e até a noite quando e se voltadas para as correntes eólicas do Caribe e/ou correntes ascendentes africanas, como ocorre somente em alguns estados mais voltados para o Norte como, possivelmente no PA, MA, PI, CE e parte do RN. Sabe-se que na maioria das usinas eólicas em solo (Onshore) somente se consegue gerar – com altas perdas como acima e somadas – mais ao dia, vez que a energia eólica, na maioria dos locais, também se trata de um fenômeno solar.
Atualmente, há usinas offshore para gerar de 2 MWh a 15 MWh (esta em testes pela GE Wind) em apenas 01 torre, se bem localizada e bem controlada por computadores também com e via previsão de tempo, inclusive algumas novas e moderníssimas com lâminas verticais diferenciadas e com casinha operacional mais seus geradores mergulhados, ao pé, movidos por eixo vertical e com transmissão acima do tipo diferencial compensador/regulador com satélites.
Recente, uma empresa chinesa anunciou que irá montar a primeira usina eólica offshore do Brasil, exatamente no Ceará
O projeto – investindo R$ 7,0 bilhões - prevê a instalação de 59 aerogeradores, iniciais, em Caucaia - CE, sendo 48 em mar aberto (offshore completa e 11 semi off-shore, na soma, capazes de gerar 598 megawatts (MW) de potência no total.
Somente esta usina no "Parque Eólico Offshore Caucaia" será capaz de gerar 93% da atual geração pela usina nuclear de Angra Um, abastecendo, se necessário, até 30% de toda a demanda nordestina e iluminando até 75% das residências do Ceará.
A potência prevista para o "Parque Eólico Offshore Caucaia" corresponde a cerca de 30% de toda potência eólica instalada hoje no Ceará.
Vide mais detalhes e o mapa em
https://www.bienergialtda.com/
Recente, a mesma empresa BI Energia, ítalo-brasileira, já solicitou licença ambiental para um segundo projeto de R$ 14,0 bilhões para gerar, incríveis, 1,2 GWh (100 aerogeradores com 12 MWh cada) em Camocim-CE:
Também a fabricantes chinesa Mingyang Smart Energy iniciará a construção de outros parques offShore também no Ceará.
Afinal, a perspectiva para a eólica offshore é muito grande no Brasil, tendo em vista haver um potencial de geração, segundo estudo inicial da EPE - Empresa de Pesquisa Energética, de 700 GW em profundidades de até 50 metros, sendo de 117 GWh somente em alto mar no CE. Para efeito de comparação, atualmente a fonte eólica onshore no Brasil tem capacidade instalada de apenas 16 GW e já é a segunda fonte de geração da matriz nacional.
Outros estudos mostram o potencial BEM MAIOR de produção de energia eólica offshore no Brasil é de 11.000 gigawatts, com 57% situados em nove estados da região nordeste, destacando-se Maranhão, Piauí, Ceará e Rio Grande do Norte.
ASSIM, CONCLUINDO, PARA SUBSTITUIR E ENTERRAR DE VEZ A ERA DO POLUENTE PETRÓLEO - VEICULAR, INDUSTRIAL E RESIDENCIAL - AS SUPER NOVAS E PODEROSÍSSIMAS TRÊS FONTES LIMPAS ACIMA (NEM TÃO SUSTENTÁVEIS) ASSUSTAM, OU NÃO, AS NOVAS E, SOBRETUDO, AS TRADICIONAIS?