Dentre os principais vilões da inflação em 2008 está a refeição fora de casa. Os reajustes inflacionários estão ocorrendo devido ao aquecimento da demanda (mais brasileiros estão trabalhando) abrindo-se espaço para os repasses dos aumentos de custos no setor de alimentos.
Na primeira prévia do IGP-M de maio e igual prévia em junho, a taxa de elevação nos preços das carnes bovinas passou de 1,71% para 5,37% e do feijão carioquinha passou de -10,72% para 2,10%. Segundo pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) refeições fora de casa registram um aumento acumulado de 6,43% e contribuição de 0,24% para a taxa acumulada no ano.
De acordo com um levantamento feito pela Assert (Associação das Empresas de Refeição e Alimentação Convênio para o Trabalhador) divulgado em fevereiro, o brasileiro gastou em média R$ 14,87 para almoçar fora de casa nos últimos três meses do ano de 2007. Essa mesma pesquisa, realizada um ano antes, acusou um custo de R$ 13,32.
Atualizei esses números com uma pesquisa própria realizada na região central da cidade de São Paulo. Pesquisei 50 restaurantes que vendem refeição por quilo ou por prato. Os pratos fixos servidos conforme o dia da semana (por exemplo, a feijoada de 4ª feira) e o tradicional arroz + feijão + bife + ovo + fritas + salada não sai por menos de R$ 12,00. O valor da refeição por quilo custa, em média, R$ 20,00. Assumindo uma refeição de 600 gramas também chegamos aos mesmos R$ 12,00. O gasto não pára por aí! Chega o garçom e pergunta: Vai beber o quê? Suco promocional de laranja e refrigerante custam em media R$ 2,50. E quem não gosta de um cafezinho expresso, um docinho ou um sorvete de sobremesa? Pode adicionar ao cálculo mais R$ 2,50.
Vamos conferir a conta que o garçom acabou de trazer: prato (R$12) + bebida ( R$ 2,50) + sobremesa (R$ 2,50) = R$ 17. Multiplique por 1,1 (gorjeta de 10%) e atingimos o valor de R$ 18,7. Se multiplicarmos esse valor por 22 almoços chegamos praticamente ao valor de um salário mínimo, ou seja, R$ 411,40.
Na primeira prévia do IGP-M de maio e igual prévia em junho, a taxa de elevação nos preços das carnes bovinas passou de 1,71% para 5,37% e do feijão carioquinha passou de -10,72% para 2,10%. Segundo pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) refeições fora de casa registram um aumento acumulado de 6,43% e contribuição de 0,24% para a taxa acumulada no ano.
De acordo com um levantamento feito pela Assert (Associação das Empresas de Refeição e Alimentação Convênio para o Trabalhador) divulgado em fevereiro, o brasileiro gastou em média R$ 14,87 para almoçar fora de casa nos últimos três meses do ano de 2007. Essa mesma pesquisa, realizada um ano antes, acusou um custo de R$ 13,32.
Atualizei esses números com uma pesquisa própria realizada na região central da cidade de São Paulo. Pesquisei 50 restaurantes que vendem refeição por quilo ou por prato. Os pratos fixos servidos conforme o dia da semana (por exemplo, a feijoada de 4ª feira) e o tradicional arroz + feijão + bife + ovo + fritas + salada não sai por menos de R$ 12,00. O valor da refeição por quilo custa, em média, R$ 20,00. Assumindo uma refeição de 600 gramas também chegamos aos mesmos R$ 12,00. O gasto não pára por aí! Chega o garçom e pergunta: Vai beber o quê? Suco promocional de laranja e refrigerante custam em media R$ 2,50. E quem não gosta de um cafezinho expresso, um docinho ou um sorvete de sobremesa? Pode adicionar ao cálculo mais R$ 2,50.
Vamos conferir a conta que o garçom acabou de trazer: prato (R$12) + bebida ( R$ 2,50) + sobremesa (R$ 2,50) = R$ 17. Multiplique por 1,1 (gorjeta de 10%) e atingimos o valor de R$ 18,7. Se multiplicarmos esse valor por 22 almoços chegamos praticamente ao valor de um salário mínimo, ou seja, R$ 411,40.