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Alimentos faturam Us$ 14,0 trilhões Mundo, mas destrói muito


Climaco Cezar de Souza

Alimentos faturam Us$ 14,0 trilhões Mundo, mas destrói muito

  1. Sobre a riquíssima e grande empregadora indústria mundial de Alimentos já fatura Us$ 14,0 trilhões/ano, mesmo que ainda gigante devastadora mundial de solos, águas, ar, energias etc., além de pouco justa, desperdiçadora e quase nada caritativa;
  1. Sobre o Brasil que planta muito, mas ainda fatura bem menos com alimentos (Us$ 232,2 bilhões = R$ 1,161 trilhão de 2023), mas – mesmo ainda devastando e também desperdiçando muito, muito – já alimenta 1,6 bilhão de pessoas no Mundo.
  1. Sobre a riquíssima e grande empregadora indústria mundial de Alimentos já fatura Us$ 14,0 bilhões/ano, mesmo que ainda gigante devastadora mundial de solos, águas, ar, energias etc., além de pouco justa, desperdiçadora e quase nada caritativa - 

A indústria mundial de alimentos já fatura cerca de Us$ 14,0 trilhões/ano, ou seja, cerca de 14% do PIB mundial total de Us$ 100,9 trilhões em 2022 (BIRD), sendo US$ 8,0 trilhões somente com alimentos processados (FAO). Contudo, a indústria de alimentos gera 2 a 5 vezes mais valor do que a própria produção agrícola mundial, sendo que nos EUA, por exemplo para cada Us$ 1,00 gasto pelo consumidor com alimentos, apenas Us$ 0,11 (11%), realmente, provem das explorações agrícolas primárias (no Brasil, flutua entre 10% e 20%).

Na verdade, quase não faltam alimentos no Mundo e sim são erradas suas distribuições, pois não há acessos iguais para todos. Com isto, em 2021, 17% dos alimentos produzidos no Mundo foram perdidos ou desperdiçados.

Assim, estima-se que cerca de 828 milhões de pessoas – cerca de 11% da população mundial total - ainda vão para a cama com fome todas as noites, vez que não há distribuição correta da elevada renda Mundial nem caridades ou doações suficientes de alimentos, mesmo que sigam para perdas futuras.

Em 2021, conforme o BIRD (Banco Mundial), para uma renda “per capita” média mundial de Us$ 58,7 mil/pessoa/ano (Mundo com 7,9 bilhões de pessoas e com riqueza total de Us$ 463,6 trilhões), os ricos - com 1,0% da população mundial - tinham renda “per capita” média de Us$ 2,25 milhões/pessoa/ano; enquanto, os miseráveis (50% da população) somente detinham, absurdamente, Us$ 2,1 mil/pessoa/ano, ou seja, com renda 1.000 vezes menor do que os ricos. A classe média mundial - 9% da população - detinha renda média de Us$ 247,2 mil/pessoa/ano e os pobres - 40% da população - tinham renda “per capita” média de Us$ 32,2 mil/pessoa/ano.

Com dados de 2023, pergunto-vos sobre como acreditar socioambientalmente num Mundo em que a fortuna somada dos 22,8 milhões de pessoas mais ricas (Us$ 86,8 trilhões) – número 5,1% mais do que em 2022 - foi 3 vezes maior que o PIB dos EUA (Us$ 27,4 trilhões) ?? e, pior, que ainda são muito apoiados por suas famílias, Governos, Empresas, Funcionários e até por seguidores fanáticos? Curiosamente, eles são chamados de HNWI (“High-Net Worth Individuals”), ou seja, Indivíduos de Alto patrimônio Líquido, isto com dados do site brasileiro “o Antagonista” (na verdade, são vampiros sugadores mundiais de sangue dos mais pobres e famintos, sendo que com apenas 0,05% desta riqueza acumulada, e ampliando, já seria possível erradicar a insegurança alimentar mundial, conforme o FMI). Vide mais destes abusos e de suas formas de atuações/ampliações em inglês no site: https://www.123financials.com/insights/tax-planning-for-high-net-worth-individuals/ .  

Assim, vem a principal pergunta/duvida do povo mundial: Como EQUACIONAR, REDUZIR OU REVERTER as constantes, ampliadoras e até criminosas etc. devastações socioambientais mundiais pela gigante e riquíssima indústria mundial de alimentos? Esperam-se que isto ocorra mediantes pesadas tributações compensatórias e/ou via ações diretas pagas e/ou nas formas de doações controladas de alimentos suficientes e de boa qualidade (pelo menos 10% do que já produzem, exceto sobras e descartes) para entidades serias e comprovadoras distribuírem gratuitamente em todo o Mundo (Cruz Vermelha, Crescente Vermelho, MSF Médicos sem Fronteiras, ACNUR, UNICEF etc..).

Todas a devastações e perdas - claramente detectadas e até aceitas - decorrem das elevadas ambições de faturamento da indústria Mundial de alimentos, a maior parte por algumas multis (mais por tradings, frigoríficos, integradoras e até por grandes cooperativas, que deveriam ser mais sociais e/ou mais justas etc.). Muito atuando desde as produções, mecanizações, fornecimentos de insumos e maquinas, diversos transportes, industrializações e vendas no atacado e no varejo mundial etc., a maioria delas são riquíssimas e muito especuladoras - até vampirescas - com cotações agrícolas/minerais mais com ações e cambio nas Bolsas mundiais. Tais bolsas hoje já são essencialmente e muito mais especulativas e em nada mais protetoras dos mercados e/ou reguladoras das ofertas/demandas e rendas (para que foram criadas). Como são tais industrias que detêm as maiorias dos dados de produções locais, ofertas/demandas e até de climas e de transportes/armazenagens mundiais – e até recebendo muitas “insider informations” públicas/governamentais ou privadas - considera-se que especular por elas dá até 3 vezes mais lucros ou rendas, do que produzir ou vender no físico e bestas são os que tentam especularem contra elas) mais com preços no físico etc. (elevados mark-up de até 300%). e tudo isto quase sem nenhum risco. Tais ações diretas ou indiretas altamente lucrativas concentram cada vez mais as riquezas pessoais, familiares, grupais e corporativos, mas esmagam ainda mais os mais pobres e famintos.

Contudo, para produzir e faturar tais valores anuais gigantes, as indústrias de alimentos já se consideram que sejam as emissoras de 40% dos gases provocadoras do efeito estufa mundial. Além disso, elas já usam – ou exigem usar (pagando aos imóveis dos produtores rurais no Brasil apenas de 10% a 20% da possível renda bruta final/anual; agropecuaristas esses que também têm que assumir todos os riscos climáticos e bancários das produções e armazenagens) cerca de 60% das terras agrícolas disponíveis do mundo (estudos de 2018 do Faunalytics - https://faunalytics.org/), sendo quase todas com mono ou bi culturas anuais (“plantations”).

Elas, no conjunto, já cobrem 40% das terras do planeta e, pior, somente o Setor de alimentos mundial já utiliza, de muitas formas inclusive com altas perdas, 70% da água doce disponível no Planeta (fonte: Getty).

São necessários 199,8 milhões de litros de água por segundo e, pior, gastando de 30% a 40% da energia global disponível e cada ano mais escassa, sobretudo nos EUA e na Europa.

Bem ao contrário do que achamos, ou que nos é divulgado/propagandeado, o Brasil já figura - segundo medições locais pela NASA com satélites amostradores/coletores/analisadores especiais - como o 6º maior emissor de Co2 do Mundo e na seguinte lista por ordem de emissões pelos 10 maiores: 1) China; 2) EUA; 3) Índia; 4) Indonésia; 5) Malásia; 6) Brasil; 7) México; 8) Irã; 9) Japão; 10) Alemanha.

2) Sobre o Brasil que planta muito, mas ainda fatura bem menos com alimentos (Us$ 232,2 bilhões = R$ 1,161 trilhão de 2023), mas – mesmo ainda devastando e também desperdiçando muito, muito – já alimenta 1,6 bilhão de pessoas no Mundo - 

Com uma população de 215,3 milhões de pessoas em 2022, o Brasil já produziu alimentos suficientes para 1,6 bilhão de pessoas no Mundo em 2021 – dados da FAO no SOFI 2022 (embora aqui por uma série de erros internos, 60,0 milhões de pessoas – mais que 30% do povo total - ainda estejam em insegurança alimentar e 33,0 milhões (16,0% do total) ainda passem fome todos os dias. Segundo a FAO, um país passa a integrar o Mapa da Fome quando apresenta uma PoU - Prevalência de Subalimentação maior do que 2,5%).

Em 2012, somente a indústria brasileira de alimentos alcançou um faturamento de R$ 922,6 bilhões, representando um aumento de 16,9% em relação ao ano anterior - dados da KPMG. Em 2023, o faturamento total da indústria de alimentos e bebidas no Brasil (“in natura” mais processados etc..), inclusive para exportações, ampliou novamente para R$ 1,161 trilhão – dados da ABIA, e os volumes físicos ampliaram 5,1%, totalizando 270 milhões de toneladas de alimentos.

Em relação à geração de emprego e renda, a indústria alimentícia criou 70 mil novas vagas diretas em 2023, totalizando 1,97 milhão de empregos diretos, registrando um crescimento de 3,7% em relação a 2022. 

Do faturamento total, R$ 851 bilhões foram oriundos das vendas no mercado interno e R$ 310 bilhões de exportações.

“Em volume, só as exportações de alimentos no Brasil cresceram 11,4% em relação a 2022 e atingiram 72,1 milhões de toneladas, o que consolidou o Brasil como também o maior exportador mundial de alimentos industrializados” (será? ou somam alguns “in natura” apensa refrigerados como frutas e carnes, e outros com preparos mínimos em tais contas?).

“Os principais destaques nas exportações de tais possíveis alimentos processados, em valor, foram produtos de proteínas animais (US$ 23,6 bilhões); produtos do açúcar (US$ 16,0 bilhões); farelo de soja e outros (US$ 12,6 bilhões); óleos e gorduras (US$ 3,6 bilhões) e sucos e preparações vegetais (US$ 2 9 bilhões)”.

“Os maiores mercados consumidores de grãos, alimentos e bebidas brasileiros foram a China, com US$ 11 bilhões e participação de 17,7%, comprando principalmente produtos de proteínas animais; seguida dos 22 países da Liga Árabe, com US$ 10,2 bilhões e 16,4% de participação, consumindo produtos do açúcar e de proteínas animais; e União Europeia, com US$ 9,1 bilhões, participação de 14,6% e destaque para produtos do açúcar e farelo de soja”.

A grande dúvida atual e nossa grande dificuldade é – mesmos sabedores da elevada importância do agronegócio para o Brasil, tanto em divisas, como em empregos, alimentos baratos e até abundantes para a maioria o povo etc.  - sobre como impedir/reduzir novos avanços das áreas produtoras de grãos e/ou de carnes e/ou de outros alimentos, agora nas direções norte e leste do Brasil? e até de florestas homogenias de eucaliptos e de pinus apenas para celuloses (ainda consideradas como insustentáveis, pois seus papeis e papelões nada estocam realmente e em até mais 6 meses viram Co2 novamente pelas sua queimas em algum local do Mundo, sobretudo se disfarçadas como silvicultura (que a BBC Brasil chamou recente de “desertos verdes”).

Embora com números bem divergentes no Brasil (segundo as fontes), consta na CNN Brasil que cerca de 24% dos Gases do Efeito Estufa GEE produzidos pelo Brasil em 2021 provieram somente da nossa agropecuária (explorações diretas). Além disso, ainda pior, os muitos usos das terras e das florestas (desmatamentos; queimadas; implantações silvícolas para celuloses etc. mais aberturas de novas áreas agropecuárias, em especial para pastagens etc..) foram responsáveis por 49% dos GEE do País mais produções de Energias (em especial por termoelétricas mais extrações/beneficiamentos de petróleo/gás natural) por 17% e processos industriais (tão condenados) por apenas 4% do total emitido.

Bem ao contrário do que achamos, ou que nos é divulgado/propagandeado, o Brasil já figura - segundo medições locais pela NASA com satélites amostradores/coletores/analisadores especiais - como o 6º maior emissor de Co2 do Mundo e na seguinte lista por ordem de emissões pelos 10 maiores: 1) China; 2) EUA; 3) Índia; 4) Indonésia; 5) Malásia; 6) Brasil; 7) México; 8) Irã; 9) Japão; 10) Alemanha.

Agora, com as evoluções já anunciadas/cíclicas dos muitos prejuízos pelas mudanças climáticas mundiais e, sobretudo, no Brasil ainda nos próximos 30 anos, já vemos os imensos prejuízos locais/regionais delas decorrentes (como a enchentes recentes no RS e antes também em SC, SP, RJ, PE e no interior de MG e outros locais, vez que cerca de 70% dos brasileiros ainda insistem em morar  em até 350 km das praias), sinceramente, acho que é chegada a hora de repensarmos/reavaliarmos/re-atuarmos melhor neste momento do agronegócio brasileiro (ainda com elevadíssimo sucesso mundial - vide acima sobre importância do Brasil para alimentar o Mundo). Proponho, dividir, igualitariamente, todos os custos dos deveres  de casa anteriores necessários (por exemplo: baixos custos com bilhões de mudas gratuitas nos 3.666 municípios mais agrícolas do País, tudo seguindo para reflorestamentos bem projetados/bem implantados e apenas com árvores - nem tão bonitas, mas muito mais rápidas (com crescimentos de até 2,5 m/ano), ou seja, com muito mais fotossínteses por suas muito mais folhas e caules (medidas cientificamente em kg/hectare/ano) e, assim, gigantes coletoras - já muito comprovadas cientificamente - de muito mais Co2/hectare/ano - MAIS com ressuscitações plenas de milhões de antigas aguadas abandonadas/secadas MAIS de seus subsolos e biomas etc.) e ainda, até das expansões de tais  cultivos agrícolas, mas, se e quando, realmente necessárias. Lembro-vos, assim, que o milho para etanol/DDG é comprovadamente a melhor planta socioambiental do Brasil, ao propiciar até 04 ganhos ambientais somados.

Agora, vendo os elevadíssimos custos/prejuízos, decorrentes das até pré-anunciadas e cíclicas mudanças climáticas em todo o Mundo, não mais podemos deixar todos os custos dos diversos “deveres de casas” e soluções socioambientais e energéticas para os Governos e para os povos (sejam consumidores, ricos ou famintos, ou também agricultores). O Brasil tem outras prioridades fundamentais a solucionar/investir como nos problemas da favelas, casebres rurais; seguranças públicas muito deficientes e até virando milicias; imensas áreas sem sanidades básicas; soluções para os ainda 1.800 lixões existentes mais para os cerca de 2.000 aterros sanitários coletivos - caríssimos, problemáticos, poluidores, de vida útil curta e ainda sem gerarem receitas, mas somente despesas elevadas e apenas para os munícipes e sem ajudas/soluções federais (cobram de R$ 70/t até R$ 150/t para apenas enterrar); mais 10 mil km de novos asfaltos de qualidades comprovadas; mais 5.000 km de novas ferrovias; mais pelo menos 5.000 novas PCH e/ou pequenas barragens controladoras de enchentes/irrigadoras/eletrificadoras locais baratas etc..

Será que precisamos mesmo expandir a cada ano nossa área agropecuária total já com tantas e imensas devastações comprovadas de solos, subsolos, aguadas, ar etc., produzidas ou deixadas para trás, sempre nas expansões para as chamadas novas fronteiras (agora em rápida direção norte e leste) com terras bem mais baratas, muito mais aguadas e ainda com bons solos e também novamente degradar e rápido. Ora, percebe-se até facilmente que são situações provocadas/até exigidas pelas atuantes e muitas multis internacionais, tradings internacionais; integradoras de pequenos animais, peixes, frutas etc..; frigoríficos de todas as carnes; fomentadoras de eucaliptos e de pinus apenas para celuloses insustentáveis  (já chamadas  pela BBC Brasil como desertos verdes”); cooperativas; transportadoras; empresas internacionais de maquinas e de insumos; bolsas externas e interna; especuladores, seguradoras, bancos, corretoras, lobbies, Entidades representativas/lobistas, mídia protegida pela caduca Lei da Imprensa Livre (Lei 2.083/1953)  etc.. e que nunca irão ajudar diretamente nosso povo e nossos governos a resolverem/mitigarem tais destruições ocorridas e/ou anunciadas?

Como já bem descrito no início, tais multis, trading, cooperativas, integradoras, frigorifico e outras empresas acima (sobretudo as internacionais) já ficam com 80% a 90% da renda bruta dos agronegócios (nos EUA também ficam com 89% - vide acima) e ainda pouco ou nada contribuem para as reais soluções dos problemas criados por elas mesmas com tais produções e industrializações. No Brasil, os agropecuaristas somente ficam, historicamente, com somente 10% a 20% da renda bruta final anual dos agronegócios e ainda têm que comprarem/arrendarem seus patrimônios ou imóveis para plantarem e também têm que assumir todos os riscos climáticos e bancários das produções e armazenagens.

Assim, com tão rendas brutas finais tão baixas e mínimas e na maioria das atividades e locais (ainda a retirarem seus custos pessoais e familiares, inclusive, com suas mão-de-obra, já como que escravizadas), como – e de onde - tais agropecuaristas (mesmo que plenamente conscientes disto) conseguiriam retirar recursos para as fundamentais preservações e conservações tão necessárias dos seus imóveis e de seus patrimônios, ou seja, de seus únicos bens de produções/manutenções familiares? e que, assim, fundamentais, também “para si” e famílias. Com isto, e sem ajudas das empresas acima, somente lhe restam comprometer ou destruir ou vender  aos poucos pedaços de seus patrimônios a cada ano, e se com safras boas, pois quando isto não ocorre, os bancos, seguradoras e Governos e financiadores privados e agiotas chegam todos ávidos por tomarem tudo e venderem por 1/10 dos preços normais nos famigerados leilões de veículos e de imóveis (vergonhosamente, tão vigiados e tão disputados no Brasil, inclusive pela WEB) e talvez, ainda até com possíveis ajudas até claras (nunca dos juízes locais), mas bem mais das Justiças Federais de Brasília e dos Estados (onde talvez até já operem muitos lobbies, inclusive e talvez até por bancas advocatícias vampiras, especializadas e famosas em somente injustiçarem/tomarem/depredarem etc., inclusive de imóveis residenciais urbanos ou rurais únicos e até aposentadorias/pequenos patrimônios dos idosos ou famintos urbanos.

Opcionalmente, todo o agronegócio (não apenas o Povo/Governos) deveríamos fazer rápido nosso “dever de casa” socioambiental e energético para, somente então, reiniciarmos tudo (sobretudo nos hibridismo elétricos com até 7 fontes vizinhas, simples, humilde; com baixos investimentos; gerações próprias, coletivas ou agregadoras locais de valor ou mesmo de e para pequenas agroindústrias; eletricidades estas com custos operacionais por 1/10 dos preços das compras, ou a vender para vizinhos/empresas etc..? (se possível fora das linhas das caríssimas e instáveis redes atuais e com fios de arame liso e postes de madeiras tratadas etc. (aliás, como Roosevelt, sabiamente, fez nos EUA desde o pós guerra, depois copiado pela Rússia e Canadá) e em que o Brasil pode ser o campeão mundial de hibridismos elétricos sustentáveis, inclusive com milhares de futuras novas PCH, ótimas e fundamentais controladoras e inundações (como muito utilizadas no Japão, China e EUA até hoje – Vide www.tva.com (“Tennessee Valley Authority”)  uma estatal controladora estratégica dos EUA, também desde Roosevelt (cujo  site controlador de enchentes e gerador elétrico é tão estratégico para os negócios dos EUA, que ele impede aos brasileiros de acessarem seus conteúdos) também para irrigações, pisciculturas etc.. 

Porque não criarmos selos especiais de boas origens e de boas práticas socioambientais e energéticas positivas mais programas governamentais de incentivos/financiamentos baratos e até de subsídios para incentivarem tais ações pelas multis e para que outras empesas acima também participem – realmente ativas e melhor, se, proativas - de tais projetos de recuperações de solos, subsolos, aguadas, ar, biomas etc..?? inclusive podendo inserir tais ações em suas propagandas e balanços corporativos etc.. (o que também seria fundamental para combater os crescentes e criminosos “greenwashing” mundiais – vide meus diversos artigos acerca).

Assim, pergunto-vos: Será que já não é chegada a hora socioambiental e energética de reduzirmos nosso “Complexo de Aristóteles” de querermos ser, rapidamente, um dos melhores e mais ricos países do Mundo e a qualquer custo (sem sequer ainda sabermos bem distribuir nossas rendas e proteger nossos solos, subsolos, aguas, ar e lixos), isto mesmo que destruindo boa parte do nosso País e que não teríamos recursos futuros suficientes para recuperar nossas terras agricultáveis e nossas florestas, campos, aguadas, subsolos, ar, biomas etc. em tempo hábil??

Também, precisamos, urgente, determos todos nossos Governos e seus órgãos das 3 esferas de poder (sobretudo das Prefeituras e dos Estados) que agora se especializam em desmentirem ou justificarem nas TV, rádios, sites, redes sociais etc., seus claros erros diários e até com possivelmente claras “fake news” internas (por exemplos: atendimentos que somente funcionam nas propagandas e milhares de desculpas imediatas e diárias sobre ações, ou inações, das seguranças públicas). Tais milhares de propagandas diárias já chegam a cansar os ouvintes e leitores e esses elevados recursos despendidos com tais justificativa e claras propagandas enganosas e desnecessárias, pois nada convincentes, e até ilegais, sem dúvidas, seriam muito melhores aproveitados nas claras e visíveis ampliações dos efetivos policiais ou nos transportes e nas merendas escolares, como exemplos mínimos.

Com situações e origens raciais/patrióticas muito diferentes/divergentes das nossas, como competirmos com países seculares como a China, Índia, Alemanha, Inglaterra e até com os EUA ?? todos com a maioria dos trabalhadores muito bem preparados, motivados e até robotizados e bem pagos, e que operam por até 12-14 horas/dia e todos os dias do ano – a maioria, sem sábados, sem domingos, sem férias e somente com folgas em alguns poucos feriados familiares no ano?? (quando boa parte, em especial na Ásia, volta, disciplinada e agradecidamente, e cheias de recursos, de alimentos e de presentes para visitarem suas famílias no interior, de formas históricas, organizadas e honradamente). 

Se já bem alimentamos 6 vezes mais pessoas no Mundo do que nosso povo precisa, porque não determos, agora, novos avanços espaciais da agropecuária (pouco lucrativa real para os produtores rurais como demonstrado acima), em vez de ampliarmos ainda mais para nos destruir e bem gerar ainda mais trilhões de lucros reais para empresas e pessoas e bem mais no exterior?

Como exemplo, a Australia e a Nova Zelândia - países também agrícolas, minerais, energéticos, e subtropicais - optaram, há anos e com altíssimos sucessos, por modelos desenvolvimentistas muito mais socio ambientalistas reais do que no Brasil, envolvendo suas totais seguranças alimentares (pequenas e fechadíssimas populações altamente bem preparadas e motivadas) mais seus sistemas socioeducacionais de altíssimos níveis e renomes e com bem mais inteligências competitivas empresariais e, sobretudo, agroindustrializações para exportações (pouco exportam de alimentos “in natura” e muito mais de carnes bovinas, ovinas, derivados de leite e açúcar etc.. Quase que somente exportam trigos, madeiras e minérios sem agregar valor).

Nossa proposta é também revolucionarmos nosso modelo desenvolvimentistas, em especial com novas ações socioambientalistas e energéticas realmente baratas, confiáveis, com baixos custos de distribuições, ou seja, efetivas e revolucionárias já bem descritas ou como abaixo. 

Neste novo modelo que proponho - a bem debater e a melhorar, apenas por especialistas reais e rápidos (quase tudo no Brasil atual está ficando muito lento, pouco profissionalizado e muito debatido, só para piorar, e até por leigos ou lobistas do mal), e após aprovar, priorizar e desenvolver, em conjunto, nossas fases de projetos e de ações, agora essenciais para todo nosso povo e não para alguns.

Proponho mudar bastante nossos modelos desenvolvimentistas atuais (ainda essencialmente baseados apenas em agronegócios “in natura”, celuloses, alguns alimentos processados, petróleo, minério de ferro,  etanol etc..) para 05 (cinco) novos modelos iniciais multi integrantes e responsáveis (com “funding”/recursos agora bem mais de entes públicos-privados-parceiros-seguradoras-debenturistas-IPO-Fundos de investimentos-Fundos de pensões-investidores externos e interno-outros interessados em lucrar muito mais de forma totalmente segura e em médios e longos prazos), todos desafiadores, bem mais sustentáveis; bem mais empregadores/formadores/treinadores de mãos-de-obra;  e com milhares de projetos até simples ou fáceis,  baratos, mas altamente seguros e lucrativos para se implementar rapidamente (se realmente com boa vontade políticas de muitos, em especial dos Ministérios e dos órgãos planejadores/controladores/implantadores de Brasília e dos Estados), a saber e pela ordem de prioridades:

1) Grandes produções de energias elétricas realmente sustentáveis e bem mais baratas, próprias ou vizinhas pelos hibridismos locais/regionais mais pelas limpezas ambientais gigantes com grandes gerações elétricas também muito mais baratas pelos tratamentos microrregionais de muito lixos brutos, biomassas, dejetos, sobras, podas, restos de pneus, roupas etc. tudo para grandes produções de singás (em nada contaminantes como na recente usina especializada do aterro de Mafra – SC, já gerando 2,1 MWh com 90 t/lixo bruto e regional/dia) e/ou de biometano/biogás (estes ainda contaminantes com metano) e ambos grandes geradores elétricos e tudo por baixos investimentos públicos e/ou privados;

2) Proteções plenas e bem calculadas e muito bem administradas (por computadores e sistemas de ultimas geração) de nossas cidades beira mar e beira rios contra enchentes e secas com milhares de novas e baratas PCH e/ou pequenas barragens controladoras de fluxos e, sobretudo, geradoras elétricas e empregadoras/desenvolvimentistas;

3) Plenas renovações dos modelos produtivos/fabricantes e de automações industriais de pelos menos 70% de nossas empresas de todos os setores industriais atuais (nossa produtividade média da mão-de-obra industrial, agroindustrial, mineral, química e outras ainda é baixíssima e já não consegue concorrer com as atuais do Mundo industrial); 

4) Desenvolvimentos de um grande parque industrial de informática própria e exportável (Inteligência Artificial) mais de tecnologias aeroespaciais (vias INPE, EMBRAER, Helibras e até da Avibras etc.); 

5) Idem de milhares de projetos e de ações reais para reforçar/ampliar os menores níveis atuais de Inteligências Competitivas Empresariais no Brasil (formações e reciclagens reais sempre presenciais – nunca a distancias - e de altíssimos níveis comprovados, somente vias CNI, SENAI, SESC, SENAR, SESI, FGV, ABIA e apenas outras poucas similares estaduais), sobretudo em projetos de preservações reais e/ou de re-conversões socioambientais para o bem (como a Heineken Brasil já está fazendo desde 2007 com doações de 7,0 milhões de mudas florestais/ano - vide https://exame.com/esg/projeto-de-reflorestamento-da-heineken-com-a-sos-mata-atlantica-aumenta-em-20-volume-de-agua-em-itu/) mais em produções e exportações de  muito mais alimentos industrializados mais em produtos rastreados e rotulados com selos de origens (“terroir”) e “fair trade” etc.. mais em inserções de dados com ações socioambientalistas positivas, reais e duradouras em propagandas (autorizadas/incentivadas) em balanços corporativos empresariais (com tudo até como nossos exemplos para o Mundo e seus capitalistas selvagens).  

FIM

Brasília (DF) e Porto Seguro (BA) em 10 de junho de 2024

 

Grato pelas Leituras, Analises e Compartilhamentos.

Pela necessidade, importância e urgência, este artigo – curto e objetivo direto - também será publicado em inglês, tanto no agrolink.com, como no linkedn MAIS nos norte-americanos “researchgate.com” e”researchgate.net” MAIS no europeu “academia.edu”.

“VIVAMELHOR AMBIENTAL A BRAZIL THINK TANK” (a modern and faster socioambientalist/green & susteinable Energies Brazilian “think tank).

  Para outros detalhes, contates-me apenas pelo e-mail [email protected]

 

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