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A Crise Mundial, afetou o seu bolso ou foi marolinha?


Cláudio Boriola

O dinheiro está curto! A grana desapareceu! Fui demitido?Não consegui pagar o empréstimo Rural? Estou endividado e agora com essa Crise? Essas indagações estão sendo usadas pela maioria. Os brasileiros assim como outros povos não pediram que essa crise aparecesse. Mas, enfim, estamos, dentre os países menos desenvolvidos e, à mercê dos desenvolvidos.

 

O que ocorreu? - Enquanto estávamos acostumados com as lamúrias do FMI – Fundo Monetário Internacional, tudo bem, nós devíamos.

 

E agora? – Agora não somos mais quem deveria pagar as despesas e a fome de poder dos povos pertencentes aos grandes grupos econômicos. Antes tomávamos dinheiro emprestado e hoje pagamos pela má administração dos fornecedores de dólares aos países menos desenvolvidos.

 

Mas o que aconteceu? – Aconteceu que o homem estrangeiro, inconformado e tresloucado, mas com economia forte, arregaçou suas mangas e incomodou o centro nervoso do capitalismo mundial.

 

Bin Laden achou-se no direito, de chamar a atenção do mundo, para o capitalismo selvagem e a ambição do petróleo.

 

Bush, presidente dos USA, imaginou, apercebendo-se de que suas bacias petrolíferas estavam minguando, alegou e alardeou aos demais povos da America e da Europa, que no Iraque, estavam a fabricar armas com potencial químico, capaz da destruição total dos adversários e, até mesmo, do planeta.

 

E a água ferveu quente demais, instalando-se a intervenção intercontinental dos povos abastados da Europa e América, contra o Iraque, à vista de uma simples suspeita levantada.

 

Remanejaram-se tropas armadas, aviões com armas e objetivas potentes e, dera-se inicio à famosa Guerra do Iraque.

 

Deveria chamar-se Guerra da suspeita, Guerra da apropriação indébita ou Guerra do Petróleo. Mas, na realidade um homem esguio, barbudo, poderoso e inteligente, também, não agira corretamente dentro de sua objetiva ou filosofia.

 

Ambos pensaram em seus ideais, propósitos ou ascensão mundialmente comentados. Contrariamente, mães choraram a ida de seus filhos para a Guerra; outros choraram vertendo lágrimas pela morte de seus filhos, outras aguardam a volta triunfante do seu guerreiro e outras, ainda, com temor cismam em serem convocadas para buscar o filho morto, naquele caldeirão do diabo.

 

Para tantas complexidades gastos e mais gastos foram feitos para a manutenção da Guerra. Gastos e mais gastos repetem-se, diariamente para amenizar os corpos mutilados. Outros tantos, milhões de dólares foram gastos em ogivas foguetes de guerra, na aquisição de armamentos e, na reconstrução de casas, prédios, campos de aviação e mutilações humanas.  

 

Tudo se refletiu sob o comando de um líder do Mal encapuzado, como se fosse o líder da segurança e do bem.

 

Na ponta das duas linhas de pensamento, duas idéias conflitantes e opostas. Nos diversos cantos da Terra, homens poderosos a custear o rei dos dólares americanos.

 

Na vida não existe causa sem efeito e nem efeito sem causa. O efeito causado pela guerra iraquiana trouxe como vendaval a necessidade de fazer o erário público Norte Americano. Aí, começou a corrida; todos liderados pelo falso líder da América tiveram que contribuir para o refazimento das contas públicas do guerreador. E, os USA, começaram a arrecadar dos demais países do mundo, todo o dinheiro que emprestou e, não bastando essa arrecadação forçada convocou os grandes grupos econômicos a contribuírem para o pagamento do castelo, que ruiu, por ter sido feito, nas areias desérticas do pensador, Bush.

 

Japão, França, Inglaterra, Espanha, e até o Brasil, curvou-se oferecendo do seu dinheiro, do dinheiro dos pobres brasileiros, uma contribuição em dólares, que avilta os mais pobres residentes neste país.

 

O mesmo aconteceu com os demais povos, e o que é pior, é que o contingente do Exercito Americano, nos últimos dias, tornou-se maior naquelas fronteiras da discórdia.

 

Tudo girou e gira no Mundo, com base, no famigerado dinheiro e as empresas estão demitindo dia a dia seus pobres operários. O necessário à sobrevivência fica a cada dia mais difícil e valioso. Em contra partida, em qualquer lugar do mundo, há cortes de emprego, de dinheiro, de víveres, de gastos pessoais e tudo apareceu porque as duas Torres americanas ruíram, por terra.

 

Hoje, na cidade de Nova Iorque, não há mais as Torres que apontam aos céus, mas percebe-se diariamente, naquele local o ascender de velas, o choro de mães, de filhos, de esposas e esposos e de namorados.

 

De todo o acima comentado, uma corrente elétrica, percorre todos os cantos do mundo; a falta de dinheiro e o seu sumiço transformaram todos, desde o Presidente do Brasil, “o Marolinha”, até a primeira economia do Mundo, o Japão.

 

E tudo e todos, estão envolvidos na crise levantada por pensamentos incorretos, inteligências falidas, depositários dos votos dos esperançosos e, num processo globalizador geme-se pela falta de dignidade, de diálogo, de dinheiro e vida normal daqueles que “pagam o pato” porque outros o mataram e não o comeram.

 

No final do túnel, por força e graça do destino, surge um Barack Obama que manda fazer dólares e dólares, para que os outros povos paguem a conta, porque ele, o cavaleiro da esperança, recentemente, mandou ao Afeganistão e Iraque ou proximidades, milhares de homens. Assim, a esperança salvadora, aderiu aos prepotentes endiabrados e o povo do mundo em geral, recomeça a fazer sem poder, e sem querer, uma nova conta – uma nova vida para a Economia Mundial que, nos ditames da História, sempre se repete.

 

Até quando, não sabemos, mas existe, História, história e istória, repetiticiamente.

Até quando, seremos as cobaias, dos Institutos da Política, sempre “pagando o pato”.  

Cláudio Boriola

Cláudio Boriola,  Consultor Financeiro, conferencista, especialista em economia doméstica e direitos do consumidor.

Atividades: Possui cursos complementares em administração de recursos financeiros, sistemas integrados de gestão de qualidade e produtividade, estratégias de remuneração, endomarketing, organização em finanças e tributos, com especialização complementares em direito, economia e administração de empresas entre outros.

Histórico profissional: Fundador e Presidente da Boriola Consultoria, empresa criada há mais de 14 anos, (www.boriola.com.br) especializada em recuperação de créditos, gestão empresarial nacional e internacional (www.boriola.com.br). Autor do Projeto Educação Financeira nas Escolas. Atuante em Congressos de Educação e Encontros de pais no Brasil e exterior, considerado um dos palestrantes mais solicitados em congressos nacionais, internacionais, empresas, sindicatos, associações, abordando temas sobre educação financeira e finanças pessoais.
 
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