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"Consumidores inteligentes derrotam a inflação"


Climaco Cezar de Souza
Um CONVITE “verdadeiramente” ESPECIAL  nesta Páscoa -
Segundo estudo recente, 25% dos brasileiros já está com sérios problemas financeiros agora em março/2015 e que podem se agravar muito com as maiores inflações esperadas para 2015, talvez, um pouco menor em 2016 (além de possível aumento do desemprego). 
Assim, controlar a corrosão do seu salário mensal a partir deste momento não só é essencial, como pode significar a paz pessoal e com tua família (lembrando que sou apenas um modesto e simples consultor especializado e com muita vivência e em quase todo o País e um pouco no exterior e nunca “dono da verdade”). 
Aproveites esta páscoa para convidar tua família para fazer um simples esforço financeiro, inicial, pois o engajamento de todos será fundamental, pois, certamente, não agüentarás o “tranco” sozinho. Se adiarem medidas de ajuste imediato, ai tudo poderá ruir, principalmente o futuro dos teus filhos.
Como exemplo de possível economia imediata: enquanto 01 kg de chocolate em barra custa R$ 13,00 no atacadista próximo, o mesmo 01 kg de ovo de páscoa no supermercado vizinho custa o equivalente a R$ 210,00/kg, ou seja, por quase 20 vezes mais (01 ovo com 170 gramas é absurdamente vendido por cerca de R$ 35,00/unidade em varejo popular daqui de Brasília. Por isto, os supermercados e até as mercearias fazem tanta festa nesta época, sempre a procura de consumidores e filhos poderosos, ávidos e que vêem muitas propagandas nas TV, mas sem saber fazer a conta dos problemas que geram). ASSIM, QUE TAL CONVIDAR TUA FAMILIA PARA FAZER OVO DE PÁSCOA CASEIRO? 
2)    Comparativos entre DESPESAS COM ALIMENTOS “VERSUS” SALÁRIO recebidos no Mundo–
Enquanto na Europa e nos EUA se gastam, em média, apenas 14,0% das receitas mensais (salários e outros) com alimentos, no Brasil, tais gastos, em média, chegam a 16,2% do orçamento, chegando a elevados 23,3% no caso dos empregados domésticos (o dobro do que gastam as famílias dos empresários com 11,5%). 
Outra grande diferença, conforme a Wikipédia, é que nos EUA o salário mínimo pessoal anual chega a US$ 15.080 (mínimo de US$ 7,25/hora conforme Lei Federal); na França é de U$ 17.563; na Argentina de US$ 7.293; no Chile de U$ 5.432 e no Brasil é apenas de US$ 3.865/trabalhador (já considerando o novo salário mínimo de R$ 788,00/mês). 
ASSIM, OS GASTOS ANUAIS MÍNIMOS COM CONSUMO DE ALIMENTOS NOS EUA ATINGEM CERCA DE US$ 2.111/trabalhador (14% de US$ 15.080), na França chega a US$ 2.458/trabalhador, mas no Brasil tais gastos mínimos anuais com alimentos só atingem apenas Us$ 626 /trabalhador (16,2% de US$ 3.865). 
VIDE MAIS EM: 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Lista_de_sal%C3%A1rios_m%C3%ADnimos_por_pa%C3%ADs .
ASSIM, os gastos mínimos das classes trabalhadoras no Brasil com alimentos só chegam a 26% (ou 1/6) dos gastos despendidos pelos trabalhadores franceses. Comparando com os norte-americanos, nossos gastos representavam apenas 29% do que eles gastam anualmente. 
CONCLUSÃO: NÃO PODEMOS NOS ILUDIR e temos que entender que, mesmo com o incremento real ocorrido na renda das famílias nos últimos anos, AINDA SOMOS UM PAIS MUITO POBRE E QUE NÃO PODEMOS NOS DAR AO LUXO DE VERMOS A INFLAÇÃO MENSAL CORROER, SEM DÓ, NOSSOS ORÇAMENTOS MENSAIS E, PIOR, COMPROMETER O FUTURO DE NOSSOS FILHOS. 
3)    Antecedentes e Considerações acerca das ORIGENS DA INFLAÇÃO no Brasil e COMO COMBATÊ-LA duramente no dia-a-dia” – 
Neste momento em que a inflação diária volta forte é IMPRESSIONANTE O DESCUIDO E O DESCASO EM PESQUISAR PREÇOS PARA COMPRAR BEM MAIS BARATO, COMO SE FOSSEMOS UM PAÍS RICO E SEM PROBLEMAS. Parece até que ninguém se lembra mais da fabula de Esopo: “a Cigarra e a Formiga”.
“Comodismo e Preguiça de pesquisar muito ampliam a INFLAÇÃO e proporcionam ALTOS LUCROS ao varejo, atacado e indústrias. Os preços atuais variam até 100% em pontos quase que vizinhos”.
Atualmente, os preços de produtos iguais chegam a variar 30% no mesmo local de compra, mas de marcas diferentes (pela indução ao consumo, via propaganda) e até 100% entre este e àquele ponto de venda a menos de 10 metros. 
Em medicamentos e em alimentos isto É VISIVEL DIARIAMENTE. Em geral, o medicamento genérico tem preço, no mínimo, 30% menor do que o preço de marca, mas, é preciso ter cuidado, pois alguns conhecidos laboratórios genéricos (aqueles que já partiram para gastar muito com marketing) já têm preços iguais ou até superiores aos de marca. TAMBÉM, INVARIAVELMENTE, O BALCONISTA TRABALHA COM UMAS 5 TABELAS DIFERENTES (segundo a idade e “leseira” do freguês) e TEM AUTORIZAÇÃO DA REDE PARA DAR DESCONTOS DE ATÉ 30%, desde que você afirme que já achou mais barato. Pior é que, infelizmente, pobres dificilmente pedem descontos, mas os ricos, sim. As presas mais fáceis, quase sempre, são os aposentados. Também, em muitos locais há as farmácias populares e com remédios de graça e que alguns ainda não pegam apenas por orgulho e/ou falta de tempo (incrível).
No caso de alimentos no varejo, “atacarejo” e até feiras livres é impressionante a esperteza (beirando a roubalheira) e os truques que os supermercados usam para empurrar algo caro para os clientes descuidados ou desinteressados (tudo como parte de técnicas americanas de marketing, chamadas de PPM – “Pricing and Profitability Management”; CRM – “Customer Relationship Management” e, principalmente, SCM – “Supply Chain Management” e que poderíamos melhor chamar de “empurroterapia” ou “lucro-máximoterapia”. NUNCA TE ESQUEÇAS: “VOCE É O ALVO E TAMBÉM O REI, OU SEJA, SE SOUBERES PESQUISAR, EXIGIR, PECHINCHAR E PROMETERES DIVULGAR PARA OS AMIGOS/PARENTES/VIZINHOS/COLEGAS... COMPRARÁS MUITO MAIS BARATO E MELHOR”. “O que eles mais temem é exatamente isto”. TAMBÉM É FUNDAMENTAL RECLAMARES TEUS DIREITOS, SE POSSÍVEL NA HORA (SEM BRIGAR, MAS APENAS PARA ALERTAR OS DEMAIS CLIENTES) SE SENTIR QUE VOCE ESTÁ SENDO ENGANADO INTENCIONALMENTE”.
ASSIM, NÃO PODEMOS DEIXAR A INFLAÇÃO NOS VENCER E SOMENTE COM COMBATE DIÁRIOS E PREVENTIVOS IREMOS VENCÊ-LA (mais as ganâncias continuadas, nefastas e somadas de donos e dirigentes de algumas agroindústrias mais transportadoras mais distribuidores mais atacadistas mais varejistas, “fast food”, restaurantes e bares mais prestadores de serviços mais empresas públicas etc..).
Pior do que a inflação mensal é a remarcação preventiva para minorizar os possíveis efeitos da inflação futura. Aqui, as propagandas políticas anti-inflação, mesmo que com números corretos e até boas intenções, sempre prejudicam muito, pois assustam o varejo que passa a acionar, imediatamente, suas maquininhas de remarcação.
Uma compra (feira) 10% mais barata que se faz a cada semana, em geral, significa o dinheiro suficiente para ajudar ou mesmo pagar o IPVA anual ou água, luz, INSS e outros impostos do mês. 
O melhor é que todas as compras da família sejam feitas pelo casal, pois um ajudará o outro a pesquisar cada item para muito economizar para toda a família. 
4)    Principais SETORES ou itens que SANGRAM diária, irresponsável (ganância) e até combinadamente teu SALÁRIO OU RENDA FAMILIAR – 
Segundo Luís Carlos Ewald NO Jornal Zero Hora): “Rico não é o que ganha muito, mas o que gasta pouco”.  Vide: http://www.fundacaosanepar.com.br/noticias/rico-nao-e-quem-ganha-muito-e-quem-gasta-pouco
Também, conforme artigo publicado no jornal Brasil Econômico cerca de 70% dos brasileiros não sabem o valor das taxas do cartão de crédito.  Vide: http://www.fundacaosanepar.com.br/noticias/o-brasileiro-e-o-cartao-de-credito  mais  http://www.fundacaosanepar.com.br/noticias/diferenca-entre-gasto-superfluo-e-desperdicio .
Estamos em período muito difícil de renda em baixa, de inflação em alta e de desemprego idem e que tendem a perdurar até o final de 2016, ou seja, TEMOS QUE APERTAR OS CINTOS. SE HOJE TEMOS EMPREGOS, AMANHÃ TUDO PODE RUIR E PREJUDICANDO PRINCIPALMENTE OS FILHOS. 
A melhor fonte de informação para comprar melhor e bem mais barato são nossos vizinhos, amigos, colegas e parentes, não as propagandas de TV, Internet e folders-propagandas entregues nas portarias (tudo isto representam custos para as empresas e que, certamente, é você que terá que pagar ou querem que pague). Em nosso condomínio, temos uma espécie de ranking mensal amigável dos supermercados, farmácias, academias, barzinhos e restaurantes bem mais baratos num raio de 20 km (acima disto, os custos de deslocamentos podem não compensar menores preços em compras mínimas).
1)    O SETOR SERVIÇOS ESTÁ, SILENCIOSAMENTE, PILHANDO O BRASIL: Em 2013 e 2014, o Setor Serviços – sobretudo cuidados pessoais, educação, saúde e lazer, alimentação fora-de-casa (restaurantes, lanchonetes, barzinhos etc.) – dispararam seus preços, chegando a ampliarem 300% em alguns casos e tudo sem nenhum motivo para tanto, a não ser pequena elevação da demanda por supérfluos com o incremento positivo da renda da nova classe média e até dos mais pobres.  
Nos últimos anos, tanto os volumes, como os tipos de consumos da classe média e das classes mais pobres evoluíram muito e positivamente.  VIDE 
http://www.istoe.com.br/reportagens/195047_COMO+OS+BRASILEIROS+GASTAM
2)    MUITO CUIDADO COM PAGAMENTOS E FISCALIZAÇÃO DAS AÇÕES DOS CONDOMINIOS: Tenhas ciência de que grandes atrasos de pagamento dos valores dos condomínios de apartamentos, casas etc.. podem levar a perda futura do teu imóvel para eles. Infelizmente, a Lei brasileira ainda é muito falha e negligente nestes aspectos (mais a favor de grupos desonestos), o que, invariavelmente, leva grupos de vizinhos, espertos, a se apoderarem dos condomínios dos prédios como se seu o fossem e somente para proveitos próprios. Em geral, e dentro da lei, alguém se candidata a Sindico e leva seus amigos espertos para o Conselho Fiscal e para comandar as assembléias extraordinárias (constantes e sempre com assuntos no mínimo duvidosos como necessidade de execução urgente de serviços desnecessários ou já realizados, elevações de taxas, cobranças de novas taxas extras, criação de fundos reserva ilegais - isto é, sem o período a viger e sem a destinação explicita obrigatória - etc..), ou seja, tudo para dar seguidos golpes nos proprietários dos imóveis. Estes quase nada podem fazer, pois fiscalizar as contas do condomínio só cabe ao conselho fiscal e que nas assembléias tudo fará pela sua aprovação. Mesmo recorrer a justiça, quase sempre, leva a vitoria do Sindico e de seu grupo. O negocio é tão lucrativo e tão esperto, que já há síndicos profissionais (boa parte contabilistas e/ou advogados e outros) e que cuidam de diversos prédios na vizinhança. Assim, só resta ir a todos as Assembléias e se associar a outros lesados para tentarem derrubar o Sindico esperto mais seu grupo.  NÃO SE ILUDA, SER SINDICO HOJE NÃO É MAIS DOAÇÃO, MAS PODE SER UM BOM NEGOCIO. Se fosse mal negocio, não haveria fortes disputas entre chapas concorrentes em eleições de alguns condomínios.
Mesmo tomando muito do teu tempo, todas as notas fiscais e recibos apresentados também precisam ser conferidos e comparados com fornecedores semelhantes (não se contente com o Conselho Fiscal, cuja maioria assina tudo sem ler e/ou comparar), inclusive com visitas a sede das empresas prestadoras de serviços (quando se pode comprovar que, boa parte, só existe no papel). Também, ao contrário e absurdamente, já há consultorias e empresas de auditoria especializadas em fiscalizar e denunciar os condomínios mais o sindico e o seu conselho fiscal. 
3)    EDUCAÇÃO PRIVADA – “VILÕES OU HEROIS”: As despesas com educação privada sangram boa parte dos orçamentos mensais das famílias e aqui também não adianta muito ir atrás de órgãos protetores etc.. e nem brigar com as direções da escolas, vez que tudo é ao conhecido estilo “goela abaixo”. 
É verdade que, para nossos filhos conseguirem competir futuramente precisam ter o melhor ensino disponível (e principalmente vontade pessoal), mas também é verdade que em muitas capitais e municípios já há ensino publico de qualidade, gratuito e disponível para muitos. 
Muitas famílias ainda mantêm seus filhos em escolas privadas apenas por questões de orgulho e de “status”, enquanto sangram seus orçamentos e estão sempre endividadas. Se ensino privado fosse certeza de passar em vestibulares, no ENEM e em concursos etc.. não veríamos tantas reportagens nas TV dizendo que filhos de famílias extremamente pobres (inclusive de catadores de lixo) se tornarem exemplos, pois passaram no primeiro vestibular ou brilhantemente no ENEM ou em concursos. Assim, pode ser que os filhos dos ricos e da nova classe mediam precisem mesmo é de bem mais estímulos e/ou acompanhamentos e/ou cobranças de seus pais.   
4)    DESPESAS COM ALUGUEIS x FINANCIAMENTOS HABITACIONAIS: As despesas mensais com alugueis também levam boa parte dos orçamentos, em especial das famílias comodistas e que, até por questões de status (disfarçadas de possíveis necessidades) querem morar perto do centro ou em locais nobres. Atualmente, diversas capitais e cidades de médio e de grande porte no Brasil estão montando bons sistemas de mobilidade urbana rápidos, baratos e até eficientes. 
Já é possível comprar e morar bem em conjuntos habitacionais na periferia ou próximos dos novos centros comerciais nos bairros, inclusive do “Minha Casa Minha Vida”. Na verdade, os centros das grandes capitais no Brasil hoje só se mantêm graças ao comércio ainda intenso e que também já está se deslocando, progressivamente e como ocorreu na Europa e EUA, para os bairros e periferias (na forma de pequenas redes de lojas) e com os centros administrativos (governos, prefeituras, secretarias, órgãos, autarquias e outros) mais bancos, centros de ensino, faculdades, centros médicos, restaurantes, bares da moda etc. acompanhando. Hoje, boa parte dos bairros, cidades vizinhas e comunidades já estão bastante completas e em nada mais dependem dos centros das grandes cidades e capitais. Ao contrário, têm bem melhor qualidade de vida e até mais segurança e condições de vida.
Assim, ao tempo que os centros estão ficando cada vez mais vazios, escuros, perigosos e trazendo a violência das periferias para “si”, tais periferias estão se tornando os novos centros urbanos. 
Vejam o que ocorre hoje nos centros de grande cidades, como Rio, São Paulo, Belo Horizonte, Curitiba, Salvador, Recife e outras após as 20:00 h. Até os shoppings, malls e grande lojas já estão saindo dos grande centros em direção aos bairros e até às rodovias (outlets, mall etc..).  
ASSIM, COMPRAR UM IMÓVEL, MESMO QUE POPULAR E FINANCIADO, PODE SER UMA ÓTIMA ESTRATÉGIA PARA BEM PROTEGER E AMPLIAR O PATRIMONIO DA FAMILIA (segurança financeira para todos). Com o tempo, acostuma-se com o pagamento obrigatório das prestações como numa poupança forçada (bem melhor do que pagar aluguel) e entusiasma-se com a progressiva valorização dos imóveis. Muitas famílias pobres que compraram seus imóveis no inicio do MCMV hoje já estão partiido para comprar mais um ou dois novos do MCMV nos bairros e periferias para seus filhos ou parentes.
5)    MUITO CUIDADO COM COMPRAS DE VEICULOS MAIS SUAS MANUTENÇÕES E COMBUSTÍVEIS: Cuidados especiais devem ser tomados com compras e manutenções de veículos. Os automóveis no Brasil são caríssimos (mesmo os populares) quando comparados com modelos iguais europeus e americanos, embora o preço do nosso combustível seja, no caso da gasolina, comprovadamente, igual ou um pouco maior do que nos EUA (mais pelo fator cambio atual) ou bem mais barato do que na Europa. Em gasolina, éramos apenas o 39o mais caro do Mundo em fev./2013, conforme a poderosa Consultoria Bloomberg. No caso do diesel, o preço no Brasil em julho/2014 era, simplesmente, o mais barato do Mundo, conforme a também poderosa Consultoria londrina UHY. VIDE NOSSO ARTIGO RECENTE EM: 
      http://www.agrolink.com.br/colunistas/ColunaDetalhe.aspx?CodColuna=6625 .
Assim, além dos automóveis no Brasil serem bem mais caros, os bancos oferecem compras financiadas com juros estratosféricos e em longuíssimo prazo (dai seus altíssimos lucros nos balanços, sendo o único setor no Brasil que sempre lucra e sem riscos e sem querer corrê-los). Com isto, o valor da prestação mensal fica, aparentemente, barato, mas ao final você descobrirá que pagou o valor real do seu carro de 2 a 3 vezes. 
Também, ter carro novo no Brasil virou questão de status pessoal e de grande ambição familiar. Só que quando ocorrem os desempregos (ninguém os garante definitivamente) ou doenças na família (idem) seu responsável fica desesperado/atormentado/até alcoolizado e ninguém da família, vem, realmente, em seu socorro. Com isto, perde-se o carro e tudo o que foi pago. Se realmente necessário, porque não comprar um veículo com 5 a 10 anos de uso (exceto motocicletas), como as famílias pobres da Europa e da EUA fazem rotineiramente? A oferta de veículos usados em bom estado é grande (a qualidade e a durabilidade melhoram muito nos último anos) e tende a ampliar no Brasil, lembrando que, infelizmente, para 2015 e 2016 a tendência atual é de o nível de desemprego ampliar consideravelmente.
6)    CONCLUINDO: A QUEM RECORRER NAS VENDAS ILEGAIS OU MALICIOSAS? Se tudo deu errado numa compra não-programada ou por impulso, por insistência, enganosa e/ou venda maliciosa você estará, realmente, quase que sozinho, pois recorrer posteriormente a ANATEL, ANEEL, ANAC, BACEN, ouvidorias de bancos e outros órgãos pode ser pura e demorada perda de tempo, pois, raramente, você terá razão ou prioridade real para eles, o que é muito cansativo, estressante e desanimador. Reclamar e impor ações contra impostos e tarifas estaduais e municipais lançados erradamente ou outras formas são pura perda de tempo, pois as ouvidorias dos Estados/Municípios em nada funcionam e dificilmente irão acionar ou colaborar para você acionar seus próprios governos. São pura ação de marketing político-eleitoral. Vão te empurrar com a barriga eternamente e te enervar e cansar, cada vez mais, até que desistas (e com teu stress mais risco cardíaco subindo às alturas). Incrivelmente, até reclamações, queixas e BO nas policias já não funcionam como antigamente. Apenas algumas ações no PROCON, no Reclame aqui e nas Varas Judiciais dos Consumidores têm chegado a algum resultado, embora demorados. Ações em Delegacias de Consumidor, as DECON, também dificilmente te levarão a algum resultado positivo. 
5)    O gigante poder dos SUPÉRFLUOS e das PROPAGANDAS /marketing “versus” FUTURO DA TUA FAMILIA e da tua saúde -
A economia necessária hoje, não é só de água, luz, telefone, combustíveis, barzinhos (itens até supérfluos), MAS, SOBRETUDO, DE ITENS ESSENCIAIS E NÃO SUBSTÍTUÍVEIS COMO ALIMENTOS, MEDICAMENTOS, ROUPAS, EDUCAÇÃO PESSOAL E DOS FILHOS ETC.. 
Também, escolher e freqüentar os barzinhos e restaurantes ais baratos NÃO É VERGONHA, mas uma ótima economia mensal e que servirá de exemplo para os filhos e parentes. Também, pedir ao restaurante ou barzinho para embalar o restante da refeição para levar para casa não é uma vergonha, mas uma virtude, pois, afinal, você pagou por toda ela. Vergonha não é um termo compatível com famílias bem estruturadas, conscientes, econômicas e que vencem.
Produtos de grife - como roupas, perfumes, calçados etc.. – em geral tem o dobro do preço de produtos com qualidade semelhança e mesma durabilidade. Uma Bolsa Luis Vuiton, por exemplo, custa 10 vezes mais caro do que outra bolsa semelhante nacional, só que com durabilidade e níveis iguais de utilização.
Algumas pesquisas sérias apontam que há pessoas descontroladas que consomem 70% de seus salários com itens supérfluos (sobretudo calçados, bolsas, perfumes, relógios, roupas de grifes, salões de beleza excessivos etc..) e no final do mês é toda a família que “paga o pato”. 
Conforme estudos do consultor de finanças pessoais, prof. Samy Dana, da FGV, deve-se “substituir consumo por auto-estima”, pois os supérfluos, para prazer pessoal, não podem significar mais que 30% das rendas mensais. O professor também recomenda que os outros 70% que sobraram da sua renda sejam aplicados da seguinte forma: 30% para gastos fixos importantes (aluguel, condomínio, luz, plano de saúde etc.), 30% para poupança e 10% para imprevistos (lembrando que imprevisto é aquele cano que estoura no banheiro, não a bolsa que entra na promoção). 
Vide: http://oficinadeestilo.com.br/2011/08/25/quantos-por-cento-da-sua-renda-sao-tragados-pela-moda/  
Nada contra, pois acho que mulher tem que ser bela e bem cuidada (homens idem), só que algumas exageram muito com e se esquecem completamente da família e entram naquela “tô nem ai”, “meu marido é que se vire” e “fui criada bem mais pobre e me virei”. 
Só que atualmente as coisas e as famílias são totalmente diferentes de há 20 anos. Sem competitividade e bom preparo para competir não há como nossos filhos se virarem no mercado, a não ser que se contentem com sub-empregos. Nem ter bens e negócios altamente lucrativos hoje significam muita coisa, pois as vendas, rendas e lucros dos comércios pequenos e médios que são sérios (e pouco roubam) flutuam muito a cada mês e ao sabor dos elevadíssimos juros bancários, dos alugueis de pontos caríssimos e dos imposto mais despesas, despesas, despesas etc..  Atualmente, está difícil um pequeno negocio familiar permanecer até 5 anos 
Pesquisa divulgada em 2013 pelo jornal Meio Norte apontava que algumas mulheres gastam, em média, 30% do que ganham com a beleza.  
Vide:  http://guaraciabadonorte-ce.blogspot.com.br/2013/04/mulheres-gastam-em-media-30-do-que.html
Conforme pesquisa do Centro Universitário UNICARIOCA em outubro/2013 com 748 pessoas entrevistadas nas principais ruas do centro do Rio de Janeiro, apenas 8% das mulheres previam gastar 100% do décimo terceiro salário recebido com pagamento de impostos do inicio do ano, matriculas dos filhos, material escolar etc.. Cerca de 34% nada planejavam e as demais de 58% iriam gastar entre 30% e 100%, decididamente, com supérfluos. Pior é que os homens gastariam um pouco mais com supérfluos do que as mulheres, ou seja, suas famílias estariam totalmente expostas aos consumos absolutamente descontrolados – para não dizer irresponsáveis – de seus genitores e lideres exemplares. 
Vide: http://www.unicarioca.edu.br/sites/default/files/files/ENQUETE%20D%C3%89CIMO%20TERCEIRO%20-%20rev2%281%29.pdf.
Você já parou para fazer as contas de quanto se gasta na tua residência com assinaturas de revistas, jornais e outros informativos escritos totalmente desnecessários e, pior, em que você é, invariavelmente, o trouxa da vez (alguns até com certo orgulho pessoal expõem nas estantes e locais visíveis algumas conhecidas revistas femininas ou masculinas da moda, talvez mais uma pura “breguice” da nova classe média). Em geral, a maioria desses informativos – além de terem até 70% de suas folhas com propagandas - já perdeu a competição da velocidade de informação, pois quando você os lê (duvido que teus filhos os leiam) já soube de quase tudo dias atrás pela internet ou pelos noticiários da TV. Assim, você – na soma – está pagando caro por itens, absolutamente obsoletos e sem a mínima utilidade para a família (não estou me referindo a livros).
Também, muito cuidado com compras pela internet mais de planos mirabólicos de TV a cabo, banda larga, celular, planos de Saúde, clubes, seguros etc.. Invariavelmente, quando te oferecem e você compra, tudo são promessas e sorrisos no inicio; depois que você recebe (quando recebe) começa os dilemas de tentar recuperar o valor e cancelar uma má compra e que irá absorver muito do teu tempo para reclamar/brigar e do teu orçamento mensal. Infelizmente, no Brasil, há uns 20 anos não temos mais fiscalizações e órgãos eficientes para tanto. 
EM RESUMO: NA DUVIDA É MELHOR NÃO COMPRAR SUPERFLUOS E PLANOS MIRABÓLICOS E PRESERVAR TEU DIFICIL SALARIO MENSAL E TUA SAUDE.
6)    POSSÍVEIS ERROS e/ou imperfeições continuadas no levantamentos dos ÍNDICES DE INFLAÇÃO e das SAFRAS de GRÃOS e de ALIMENTOS (diretamente ligados ao abastecimento e a inflação) - 
Desde novembro de 2014, os preços no varejo - em especial de alguns alimentos, cosméticos, artigos para residências etc.. - já tiveram elevações absurdas e sem nenhum motivo (em alguns casos de até 100%), a não ser as chamadas remarcações preventivas.  
Pior é que a nosso ver, a inflação brasileira vem sendo combatida de forma errônea e apenas com um componente: elevação sistemática da taxa de juros. A nosso ver, elevar taxa de juros em pais tropical e com fortes oscilações climáticas regionais (ou seja, muito interferindo na oferta sazonal), além de nada combater a inflação real ainda retro-alimenta imediatamente tal inflação, ao ampliar os custos das produções (rurais e agroindustriais) e, principalmente, dos transportes. Assim, na prática, elevar taxa de juros para combater a inflação só aumenta os lucros dos bancos e as ganâncias de algumas empresas.  
Ocorre que a nossa escola econômica (adotada na UNICAMP, USP, FGV e berço teórico da maioria dos economistas não-agricolas do BACEN, Ministério da Fazenda e outros) tem uma raiz muito forte na escola econômica norte-americana, lembrando que nos EUA a elevação sazonal dos preços de alguns alimentos (hortifrutigranjeiros e outros), dos combustíveis e de outros itens é, legalmente, expurgada da inflação oficial mensal, o CPI – Consumer Price Index, o QUE A LEI IMPEDE NO BRASIL). 
No Brasil, ao fazer-se um levantamento sério com uma série de dados mensais nos últimos anos, ver-se-ia que, entre 50% e 70% da inflação mensal, tem origem exatamente na redução da oferta de alguns alimentos altamente sensíveis às variações climáticas, como os hortifrutigranjeiros, lácteos, carnes etc..  Assim, se adotados alguns programas sérios para tais reduções dos efeitos climáticas e das doenças e pragas nas ofertas sazonais de alguns alimentos, certamente, a inflação mensal reduziria muito e de forma consistente e sem elevar lucros dos bancos e sem retro-alimentar os custos das produções e das empresas. 
Acerca, VIDE nosso artigo recente “A inflação de alimentos só recuará com muito mais estufas” em: http://www.agrolink.com.br/colunistas/ColunaDetalhe.aspx?CodColuna=6595
Nele destacamos bem que no Japão, Holanda, outros países da União Européia, mais Inglaterra, Israel e outros há estufas climatizadas com até 150 hectares por imóvel, tudo para perfeitamente controlar a produção e a oferta de hortifrutigranjeiros (obviamente, obtendo bem maiores lucros, sobretudo na exportação continuada). Na verdade, são Programas muito baratos e até, de certa forma, rapidamente aplicáveis em Países que, realmente, precisem deles. 
Também, com todo o respeito, somos bastantes críticos quanto aos métodos e resultados ainda utilizados nos levantamentos estatísticos, diários e mensais, dos índices inflacionários e das safras no Brasil.
No caso do calculo da inflação oficial mensal, posso estar errado, mas entendo que os números levantados pelo IBGE ainda não são os reais para a maioria das famílias do País. Além de só serem coletados 2 vezes por mês e apenas nas 13 principais capitais (e de envolverem uma série de complexos volumes consumidos e pesos de importância e que mudam com o tempo no caso dos pesos, embora os tipos e volumes de consumo quase não mudem desde 1979, isto é, há 35 anos), o levantamento não abrange nenhuma cidade do interior ou de médio e grande porte. Assim, a população do interior sai muito prejudicada pelas remarcações seguidas do varejo e baseadas no índice geral das capitais, sendo que no interior o custo dos alimentos – por menores influências tributárias, com fretes menores e até sem fretes e de bem maior oferta, inclusive sazonal – teria que ser bem menor do que nas capitais. 
Com isto, boa parte dos varejistas locais deixa de comprar mercadorias e alimentos locais e acabam comprando nos CEASAS e atacadistas das capitais vizinhas (situação que melhorou um pouco após o Programa MAIS ALIMENTOS). 
Também, as coletas dos dados para os cálculos da inflação nas capitais, ou são realizadas em nível de varejo ou nas residências (no domicilio e conforme levantamentos das POF mais fórmula de Paasche) ou nos restaurantes, bares, lanchonetes, comida institucional etc. (fora-do-domícilio). No caso da inflação de alimentos, os preços coletados são apenas 17 os grupos de alimentos principais de uma cesta de consumo familiar (pré-determinada com base nas POF, mais fórmula de Paasche, e incluindo preços fora-dos-domicílios). Eles são: Cereais, Leguminosas e Oleaginosas; Farinhas, Féculas e Massas; Tubérculos, raízes e legumes; Açúcares e derivados; Hortaliças e verduras; Frutas; Carnes (in natura); Pescados; Carnes e peixes industrializados; Aves e ovos; Leites e derivados; Panificados; Óleos e gorduras; Bebidas e Infusões; Enlatados e Conservas; Sal e Condimentos e Alimentação fora-do-domicílio.
Este sistema de uso de pesos renovados e de volumes antigos pode, literalmente, mascarar a inflação mensal real para as famílias, tanto de forma negativa, como positiva, pois parte do principio de que os volumes consumidos pelas famílias e pessoas são os mesmos há 35 anos, o que não é verdade.
Adicionalmente, no Brasil atual - desde a época das intervenções e cruzadas importantes do Sr. José Milton Dallari (que em 1994 foi nomeado como o Xerife da Inflação diária ou Xerife dos preços e que, hoje, faz uma imensa falta) - as donas-de-casa promovem intensas substituições imediatas de itens, cujos preços elevam muito e em qualquer varejo, de forma sazonal (efeitos climáticos e/ou de entressafra) ou mesmo apenas por ganância desenfreada, até combinada, das empresas à jusante nas cadeias. Assim, o preço real de um produto ou alimento fundamental pode ampliar 30%, por exemplo, de uma semana para outra no varejo (numero coletado prontamente pelos índices de inflação) por, digamos, excesso de chuvas, mas só que a dona de casa já não mais o comprará, isto é, não o consumindo naquela semana (mesmo ele fazendo parte dos pesos da POF familiar renovada anualmente). ASSIM, O PREÇO COLETADO NO VAREJO, EFETIVAMENTE, ELEVOU, MAS A DEMANDA ZEROU OU CAIU MUITO. 
Outro efeito substituição, claro e imediato, é o das carnes (“entre si”) “versus” ovos “versus” peixes. Invariavelmente, quando o preço da carne bovina sobe muito em alguns meses de entressafra da oferta de bois para abate (maio a novembro), as donas-de-casa passam a comprar muito mais salsichas, carne de panela, carne de segunda, ovos, sardinha, atum e mesmo carne suína e de frango (boa parte, geralmente, com preços bem menores, pois as processadoras ofertantes destas últimas (bem menos sazonais e com ofertas mensais quase que constantes e iguais) baixam seus preços para também competirem ao máximo com a carne bovina, gerando bem maior lucro mensal e progressivo).    
ASSIM, NÃO SE PODE AFIRMAR, MAIS TAIS MEDIÇÕES DE PREÇOS NO BRASIL PRECISAM SER MODERNIZADAS E MELHORADAS, URGENTEMENTE, ATÉ PORQUE SISTEMAS PLENAMENTE INFORMATIZADOS JÁ CHEGARAM A TODAS AS REDES DE SUPERMERCADOS E ATÉ MERCADINHOS DA ESQUINA, ALÉM DO QUE SONEGAR DADOS – PELA INTENSA FISCALIZAÇÃO TRIBUTÁRIA - ESTÁ CADA VEZ MAIS DIFICIL.
No tocante aos levantamentos mensais de Safras, entendo que também têm algumas sérias falhas e que afetam diretamente a oferta global de grãos e de alimentos e, assim, seus preços no varejo e a medição da inflação. 
Invariavelmente, a CONAB, IBGE e outros órgãos estatísticos coletam seus dados de forma apenas amostral (seria quase que impossível fazê-lo de outra forma mais abrangente) e nos mesmos locais do País e contando, quase sempre, com os mesmos informantes conhecidos (tudo sem um sistema público - crível e externo - de checagem e de fiscalização- sem demérito para o bom trabalho efetuado por eles e conforme as condições mínimas que detêm, inclusive sem veículos, combustíveis suficientes etc..). Assim, tais informações, além de poderem ser intencionalmente deturpadas por alguns agentes (ao sabor da ganância), só contemplam as produções que, efetivamente, se destinem aos mercados. ASSIM, PRODUÇÕES DESTINADAS AOS AUTO-CONSUMOS DAS FAMILIAS PRODUTORAS (sobretudo como grãos e rações) E AS DOADAS PARA VIZINHOS E PARENTES NUNCA SÃO LEVANTADAS POR NENHUM ORGÃO E OLHA QUE ISTO PODE REPRESENTAR ENTRE 10% E 20% DOS VOLUMES DE CADA SAFRA. 
Também, as perdas nas colheitas e nos transportes não são devidamente levantadas e olha que este número também é elevadíssimo (fala-se em até 30% em alguns casos) e poderia ser muito bem reduzido em programas sérios para tanto. Também, invariavelmente, grãos sujos, quebrados, de varreduras, de bordaduras, de pós-colheitas manuais etc. nunca são jogados fora (descartados), mas viram, imediatamente (ou são estocados à parte), alimentos para animais (até para humanos), só que nada disto é captado nos levantamentos hoje realizados (basicamente por falta de recursos e de pessoas), mas, certamente, intervêm muito – ou intervirão em algum momento - nas ofertas e nos preços dos grãos alimentos comerciais levantados (apenas estimados).
Também, itens alimentícios importantes para humanos e, principalmente, para animais ainda não fazem parte de tais levantamentos, embora interfiram diretamente nas ofertas e nas demandas (efeito substituição) e nos preços locais dos tais grãos. Assim, produções locais de mandioca, batata-doce, nabo forrageiro, milheto para alimentação e outros AINDA NÃO FAZEM PARTE DESSES LEVANTAMENTOS.  
7)    Algumas DICAS TÉCNICAS/MERCADOLÓGICAS, conhecidas e infalíveis, para COMPRAR BEM MAIS BARATO e sem perder a qualidade e o padrão alimentar  – 
7.1.) ALGUMAS DICAS INFALÍVEIS PARA SE COMPRAR BEM MAIS BARATO NO ATACADO OU NO VAREJO EM GERAL MAIS DICAS PARA ALIMENTOS/SOBRAS E BAIXOS CONSUMOS DE ENERGIA, ÁGUA E GÁS -
a)    Cuidado com os produtos na entrada das lojas - Geralmente, ou são muito supérfluos ou querem atrair clientes imediatos e incautos, pois estão prestes a vencer ou têm problemas de qualidade/garantia; 
b)    Nunca leve crianças e alguns adolescentes às lojas de varejo. As lojas e vendedores estão muito bem preparados para encantá-los ao máximo e fazê-los pedir para comprar tudo (inclusive para pirraçar e chorar, se você não deixar e até para te convencer a fazer o gosto das crianças com aquilo que você não teve quando na idade deles), com produtos que apenas você pagará;
c)    Faças sempre, PREVIAMENTE, tua lista de compras. Nada de comprares o que não precisa naquele momento (sobretudo se supérfluos), a não ser que estejam por preços muito baixos (apenas itens - com alta demanda e quase sempre muito caros - como carnes/presuntaria/salsicharia/peixes, lácteos necessários, massas prontas; lanches noturnos, steaks etc..) e haja espaços no teu freezer ou geladeira; 
d)    Assim, se achares algum item - com elevada demanda familiar e muito barato (entre – 20% e -30% ante o preço normal e conhecido)-, compres muito e estoques, mesmo que só fores consumir em longo prazo (vide prazos a seguir) e/ou preventivamente contra elevações normais dos preços nas intempéries e nas entressafras. Só compensa ter freezer em casa se ele ficar ocupado o tempo todo com 70% de alimentos; do contrario, vendas e economizarás energia elétrica e recursos. A cada centavo que se economiza têm-se uma grande vitoria e isto sem ser pão-duro/mão-de-vaca, mas inteligente e responsável;
e)    Pratos alimentícios sempre se completam de modo a nunca se ter sobras; até sobras de gorduras viram sabões para uso no próprio lar ou para uso no condomínio, tudo de forma responsável e sem mandar para o ralo e destruir a natureza;
f)    Em lares com famílias bem cuidadas, unidas e responsáveis, nunca há sobras nem gastos excessivos com energia elétrica, com gás e com água (boa parte deste consumo em função dos preparos dos alimentos e roupas). Se possível, e somente em famílias acima de 3 pessoas, escolhas apenas um dia da semana para lavar e outro para passar. Também, boa parte das roupas intimas e meias - sobretudo masculinas - pode e devem ser lavadas pelos próprios, durante o banho. Fazer barba ou lavar roupa, exceto intima, na água quente do chuveiro nem pensar, mesmo para os que estão tranqüilos financeiramente. Sentar no vaso para ler, além de causar sérios problemas a tua saúde, certamente, irá aumentar teus desentendimento caseiros (em geral, há filas nos banheiros, mesmo nas pequenas famílias). Se o casal ou a família for organizada, não-preguiçosa, divisora de tarefas e, realmente, higiênica, pouco haverá de bagunças no lar, o que muito reduzirá os custos com arrumadeiras/bombeiros hidráulicos/eletricistas etc.. Atualmente, nas quitinetes e nos modernos apartamentos com até 60 m2, não se gasta mais do que 40 minutos, conjuntos, para uma faxina diária ou até 30 minutos para lavar, secar e guardar louças, pratos, talheres e panelas após as refeições. Se deixares acumular alimentos e/ou talhares sujos e/ou deixares ou esconderes/camuflares os calçados, tênis, toalhas sujas, roupas intimas, meias etc., além de pegar muito mal quando chegam visitas ou parentes inesperados, tudo vira uma grande bagunça e com muito mau cheiro mais percebido pelas visitas e vizinhos (em geral, só os residentes não o percebe, como no mau cheiro de cães e gatos não higienizados adequadamente e/ou de suas urinas e fezes). Isto cumulativamente levará, certamente, a sérias brigas e acusações entre o casal ou com os filhos e/ou com suas famílias. Esta bagunça preguiçosa, em geral, é o principal do inicio da separação de muitos casais, filhos e famílias. AFINAL, TUDO TEM QUE SER MOTIVO DE MUITA HIGIENE E DE ECONOMIA CONJUNTA E POR TODOS;    
g)    Ao fazeres a pesada compra mensal, lembre-se que, embora na moda, ir a certos ATACAREJOS famosos e de grife nem sempre é a melhor opção (como a demanda ampliou muito nos últimos meses, eles, espertamente, ampliaram muito seus preços recentemente, só que seus clientes ainda têm preguiça de pesquisar). Contudo, ao contrário, ainda há atacarejos com poucos gastos em propaganda e marketing (mais divulgados no boca-a-boca), cujos preços médios ainda ficam entre 30% e 50% menores do que na mercearia ou no médio supermercado da esquina;
h)    Em geral – hoje e ao contrario de até 3 anos antes - mercadinhos de esquina, padarias, açougues e supermercados vizinhos são os grandes vilões dos orçamentos domésticos, apenas por preguiça de pesquisa, de deslocamentos e de comodidade de seus clientes (eles já sabem disto e por isto não reduzem seus preços nem fazem promoções). Eles vendem bem mais caro do que alguns atacarejos e até mais caros do que médios e grandes supermercados e hipermercados, sobretudo se situados em bairros, nas periferias ou nas grandes rodovias. Apenas compras, realmente emergenciais, de produtos que faltaram na compra mensal devem ser comprados nas mercearias, açougues, padarias e mercados da esquina. Por exemplo, hoje, a maioria das padarias já não precisa daqueles muitos padeiros especializados (àqueles que trabalham na madrugada), pois já trabalham apenas com pão congelado (descongelar e assar em fornos automáticos – elétricos e/ou a gás -, que dificilmente esfriam rápido, é muito mais barato e rápido e com a mesma qualidade e sabor), ou seja, elas reduziram muito seus custos, mas muitas ainda não repassaram para os consumidores (nem repassarão);
i)    Muito cuidado com as feiras-livres locais ou de bairros, pois se trata de outro segmento que, espertamente, por ter historia de vender bem mais barato e com alta demanda, muito elevou seus preços nos últimos meses, tudo enquanto seus fregueses não descobrem (novamente, vem aqui a preguiça, a comodidade, as proximidades, os não-deslocamentos etc..). Quando da ocorrência de problemas climáticos, em especial com hortifrutigranjeiros, alguns deles sobem os preços bem mais do que nos supermercados de médio e grande porte, pois – além de praticarem de forma conjunta, muito e rapidamente o tal efeito manada - têm bem menor poder de compra e de exigências, além de pagarem fretes maiores (mesmo se for produção própria). Em geral, médias e grandes redes têm contratos com seus fornecedores e granjeiros garantindo certa exclusividade de compra e em grandes volumes, mas de forma que o preço não suba tanto, pois se pouco vender tudo será devolvido para eles, representando perdas financeiras significativas.
7.2.) MUITO CUIDADO COM MARCAS, ETIQUETAS, VOLUMES E VENCIMENTOS: Em geral, o truque mais usado é ampliar muito os preços de produtos com menores volumes e/ ou com embalagens mais caras. Há casos, como em perfumes, roupas de grife e no leite longa vida em que a embalagem especial ou as etiquetas chegam a custar 30% do preço final. Em geral, poucas pessoas fazem este calculo imediato de baixo beneficio/custo dos menores volumes e muitas ainda compram por impulsos ou por plena aceitação ou plena confiança nas propagandas de televisão (produtos de grife ou marca chegam a custar o dobro do mesmo produto sem marcas, mas com o mesmo conteúdo e até qualidade. Muitas dondocas ricas são tão espertas e econômicas que compram seus produtos de marca (“sic”) somente nas distantes feiras populares e olha que não têm receios em usarem socialmente, sempre lembrando que quase todo produto de marca hoje é fabricado na China, Coréia ou outros asiáticos, de onde provém a maior parte dos produtos sem marcas. Consta que muitos operários asiáticos (boa parte tratados quase como escravos vivos), além de salários e alguns benefícios, recebem – legal ou ilegalmente – também cotas de produtos, desde que sem etiquetas). Também, entendas que quanto maior é a freqüência de propagandas de determinado produto de grife nas TV ou folders, mais você estará pagando por esta mesma propaganda (na forma de compra dos produtos anunciados ou nos locais), pois nunca existirá, realmente, “almoço de graça = promoção real” e para ninguém;
7.3.) COMPRAS E PREPAROS DE LÁCTEOS: Quem tem criança ou idoso em casa tem, aliás precisa ter, alto consumo de lácteos e que são, quase sempre, os itens mais caros de algumas cestas de alimentação. Também, há muitas formas de economizar aqui e sem perder o padrão alimentar e a qualidade. Quanto maior a embalagem de iogurtes e “flans” menores são os preços e você pode distribuir em embalagens menores na tua casa. Além disso, é perfeitamente possível fazer iogurte e “flans” caseiros e bem mais barato. 
Se encontrares leite UHT “longa vida” bem mais barato (novas caixinhas verticais do tipo “spout pack”), se possível, compres bastante e estoques até julho/2015 e/ou posteriormente de forma programada, pois seu prazo de validade chega a 4 meses (o pasteurizado de saquinho só vale por 5 dias) e você poderá guardar os UHT fora da geladeira, isto é, sem nenhum custo adicional (entre maio e novembro ocorre a entressafra do leite e os preços sempre disparam). 
Por outro lado, é bom lembrares que muitos idosos e até crianças têm resistências a lactose e neste caso precisa-se de leite especial bem mais caro. Como no Brasil, incrivelmente, o leite desnatado tem preço mais elevado do que o leite integral (as indústrias retiram a gordura do integral para fazer e lucrar ainda mais com a manteiga/leite condensado/creme, ou seja, o desnatado deveria ter preço menor), prefiras o integral e, se for o caso, hidrate-o um pouco na hora de servir com água filtrada ou com um pouco mais de café ralo (para crianças). 
Faça as contas e vejas que comprar e usar manteiga, além de muito mais saudável (sem produtos químicos conservantes, acidulantes etc. das margarinas, muitos deles suspeitos de serem cancerígenos), pode ficar mais barato do que usar margarina e/ou cremes como de amendoim. Queijos, sobretudo os finos, talvez seja o alimento mais supérfluo em momentos de inflação em elevação e só deveriam ser comprados após o período da entressafra do leite. Além disto, o preço da ricota e de alguns queijos “cottage” pode ficar quase pela metade do preço dos queijos especiais. 
No “youtube” você encontra diversas receitas e formas práticas para fazer queijos, iogurtes, cremes de leite, chantili e leite condensado em casa, ou seja, muito mais baratos. MÃOS-A-OBRA NA ECONOMIA PARA AJUDAR A FAMILIA.
7.4.) AQUISIÇÕES E PREPAROS DE PRESUNTOS, APRESUNTADOS, SALAMES E SALSICHARIA – Também são itens caríssimos e com elevada demanda caseira, mas aqui vão alguns truques. Em geral, as crianças apreciam bem mais salames e mortadelas que custam 50% menos do que os “famosos” presuntos, cujos preços são muito mais caros e atacam de frente e sem dó o teu bolso ou teu cartão de crédito. 
Também, apresuntados bem preparados têm preços cerca de 30% menores do que os presuntos e não há muita diferença no seu sabor e textura (exceto a grande indução de consumo pelas propagandas dos presuntos, bem mais caros). Atualmente, os Médicos dizem que a refeição noturna tem quer ser muito leve para não interferir no sono, no necessário descanso e no saudável convívio familiar, sendo que famílias saudáveis já não mais jantam, exceto algumas sopas bem leves, e a maioria só lancha. 
Um bom macete, muito barato, para o lanche noturno é comprar e servir os baratíssimos “steaks” de frango ou peixe sem gordura e com ótimo sabor e textura e que pode ser preparado no micro-ondas (tipo um bifinho de carne especial chamada de CMS = Carne Mecanicamente Separada). Sirva-os acompanhados, preferencialmente, por molhos leves do tipo barbecue, mostarda ou tártaro, se possível acompanhado por um suco natural ou mesmo artificial sem sacarose e com dextrina ou outros naturais (sobretudo à base de “stevia”), ou seja, não é bom exagerar, aliás, como com qualquer alimento (há uma marca muito barata de sucos em saches com 10 gr, imbatível em sabor e economia e com perfeito sabor de frutas, embora artificial). Embora muito usadas como lanche noturno, as pizzas e lasanhas também são alimentos pesados para a noite e somente deveriam ser ingeridas até as 19:00 h, para dar tempo do estomago processar algo.
Falando em molhos, incluindo “catchup”, maionese e molhos, se o consumo de sua casa for elevado e benéfico (muito cuidado com maionese “versus” crianças), o custo de um galão com quase 5 litros – a estocar por longo período e sem problemas na parte de baixo da geladeira - fica até pela metade do valor pago pelas bisnagas/saches com 7 a 10 gramas e dos frascos pet com 230 gramas. Outra opção é servir salsichões de frango (aqueles em embalagens com 750 gr. tipo a letra “u”), também muito mais baratos do que presuntos e outros.
7.5.) COMPRAS E PREPAROS DE CARNES “IN NATURA”: COMO ADQUIRIR, ECONOMIZANDO –  Primeiramente, vamos a um teste de consumo econômico com base nos preços atuais daqui de Taguatinga; Brasília (DF). Se você tem 01 kg de carne bovina de primeira (alcatra) por R$ 15,00/kg ou 01 kg de carne bovina de segunda (acém limpo) por R$ 9,00/kg ou 01 kg de carne suína sem osso (bisteca ou cubos sem osso) por R$ 8,00/kg ou 01 kg de carne de frango (inteiro sem cabeça e pés) por R$ 6,50/kg, qual carne você compraria, visando a economizar e a comer bem?? Certamente, a maioria optaria pelo frango, mas é preciso lembrar que um frango inteiro contém, de forma até legal, até 40% de seu peso na forma de ossos mais cartilagens e mais água, ou seja, seu preço real na balança sobe para R$ 9,10/kg. 
Já as carnes suínas e bovinas não contêm osso nem água, o que, em geral, as tornam até mais baratas do que a de frango inteiro (bem mais baratas do que os cortes de frango), além do que são bem mais saborosas, com bem menor consumo por pessoa e que não enjoam tanto. 
Aqui é preciso muita atenção do consumidor, pois, incrivelmente e só no Brasil, os preços de alguns cortes de carnes piores e industrializados (rejeitos) custam bem mais caros do que a carne “in natura” original. Por exemplo, os ingredientes suínos para feijoada custam até o dobro da carne suína “in natura”. Idem quando comparamos os preços da carne de sol bovina, ou do charque industrial, com o da carne bovina “in natura”. 
Também, outra dica para economizar em embalagem, tempo e energia elétrica da sua casa é exigir que a carne seja fatiada na hora e no mesmo local, se possível já em embalagens separadas para consumo da família por 01 dia (tudo gratuito e previsto em lei), conforme teu padrão de consumo. 
Outro cuidado fundamental é saber diferenciar e executar: congelar, re-congelar e preparar as carnes, tudo de forma econômica. Por Lei, as carnes podem ser vendidas sob três formas principais: congelada, resfriada e industrializadas/defumadas. Também por Lei, os supermercados e mercearias têm que ter freezer e geladeiras especiais para fazerem tais transformações da carne congelada para resfriada, lembrando que a carne congelada tem preço menor do que a resfriada e somente por durar bem mais. Obviamente, a carne resfriada tem seu prazo de validade bem menor e, por isto, os supermercados fazem muitas ofertas delas, ocasião oportuna para comprar e estocar o máximo volume possível (em nosso freezer vertical – que só abrimos até três vezes por dia e de forma muito rápida - sempre temos cerca de 20 kg de carnes etiquetadas de todos os tipos, inclusive peixes, apresuntados, steaks etc.., todas compradas bem mais baratas. No dia anterior, sempre escolhemos a carne a resfriar apenas na geladeira para uso no dia seguinte). Continuando, como, junto aos lácteos, as carnes são os itens mais caros da cesta alimentar, se achares barato (entre –20% e -30% ante o preço normal e conhecido), não titubeies, compres o máximo e estoques de forma congelada por 3 a 12 meses, conforme o tipo e o alimento (lembro que frutas, massas, lácteos e diversos outros alimentos também podem ser congelados, mas tudo tem que ter um correto resfriamento e preparo especial - vide ao final). 
O maior segredo para bem estocar carnes e diversos outros alimentos em casa, e também a exigir dos supermercados e mercearias/padarias/açougues, são o cumprimento das etapas e do tempo necessário para o resfriamento (chamado erroneamente de descongelamento) e/ou re-congelamento das carnes e alimentos. Como toda carne é composta por milhares de células (na verdade, são células musculares agrupadas), cujo componente é basicamente de uma membrana externa porosa e resistente mais muita água e mais certos nutrientes no seu interior, em qualquer erro ou pressa de resfriamento, tal membrana, fundamental, se rompe (a água interna congela em cristais, como um vidro) e a água mais os nutrientes vão embora (escorrem) e a carne já não serve mais para consumo (fica aguada ou dura ou plastificada/feia e sem sabor). Assim, nunca se pode tirar a carne “in natura” do freezer, ou do congelador da geladeira, e expô-la diretamente à temperatura ambiente e quanto mais mergulhá-la na água fria e, pior, na água morna, como muitas donas de casa ainda o fazem (apenas por pressa e/ou certa desorganização no dia anterior). Assim, não estarás alimentando ninguém da tua família e, pior, jogando dinheiro fora mais o prazer de uma boa e suculenta refeição (lembrando que a carne já foi  cientificamente comprovada como essencial para a correta alimentação de humanos). Em bovinos, ovinos e peixes, o correto resfriamento das carnes “in natura” perdura por 8 a 12 horas. Já em suínos e aves fica aproximadamente entre 4 e 6 horas.  
Por outro lado, depois de comprares a carne resfriada corretamente nos supermercados você poderá consumi-la imediatamente ou até recongela-la, contudo, também passando antes pelo mesmo período acima na parte intermediária da geladeira numa fase conhecida como pré-congelamento. Assim, não é correto comprares uma carne refrigerada e, chegando a casa, jogares diretamente no freezer. Aqui também vale uma lembrança nefasta de muitos casais que, inadvertidamente, fazem compras noturnas - ou nos intervalos das refeições - nos supermercados e depois ficam 2 a 4 horas em barzinhos ou em outros locais, se esquecendo totalmente que têm alimentos altamente perecíveis e muito caros estocados ao “natural” na quente mala/bagageiro dos carros (quase um forno natural com 35º graus), assim, quando, afinal, se chega em casa quase tudo já fermentou ou deteriorou e não mais adianta resfriar ou re-congelar, pois tudo já virou uma bomba de micróbios maléficos e com efeitos imediatos, principalmente, na flora dos teus filhos mais novos, isto é, ainda com baixas resistências. O percurso ideal, sem que se leve embalagens térmicas ou isopor com gelo para tanto, não pode passar de 30 minutos. Outra medida para os que demoram mais que isto é nunca esquecer de pedir ao atendente do supermercado para carregar no gelo para transporte de cada produto (cuidado para não cobrarem pelo gelo), inclusive envolvendo-o muito bem com embalagens plásticas rígidas e seguras, se possível duplas e que não vazem (odores de alimentos orgânicos, sobretudo de carnes e lácteos, entornados ou vazados em bagageiros são horríveis e só saem com boas lavagens especiais, ou seja, com custos).
Outros cuidados necessários com a compra de carnes: muitos supermercados vendem mais barato carne de galinha velha (galinhas de postura) - de difícil cocção e preparo e com bem mais cartilagens, gorduras e ossos grandes -, inclusive na forma de coxas e sobre-coxas com dorso, como sendo de frangos novos. Também, no interior e ou cidades de porte médio, muitos supermercados, açougues e feiras livres (onde isto é comum) vendem carne de vaca (bem mais dura, difícil de cozinhar e com muitas perdas), como sendo de carne de bovina, bem mais macia e mais cara. 
Vide dicas especiais sobre resfriamentos e congelamentos de alimentos em:  
http://www.clinicaq.com.br/site/index.php?option=com_content&task=view&id=133&Itemid=29 .
7.5.1.) CORTES IDEAIS E FORMAS MAIS BARATAS PARA PREPARAR E CONSUMIR CARNE BOVINA – Façamos outro teste de consumo econômico, desta vez com carne bovina. Visando a economizar sem perder o padrão de consumo e de qualidade, qual corte e tipo de carne você compraria mais: carne moída, carne de segunda para cozinhar, carne para bife ou carne de primeira para assar? Certamente, a maioria optaria pela carne moída, um grande engano. Em geral, adultos se contentam com 01 a 02 bifinhos com um total de 150 gramas por refeição, enquanto consomem até 200 gramas de carne cozida, ou até 300 gramas de assada e entre 300 e 500 gr. de carne moída por refeição. 
Também, como as carnes são músculos, sua maciez, sabor, formas de preparo e, principalmente, seus preços são determinados exatamente pela freqüência de uso e locais desses músculos no corpo mais do seu conteúdo interno em gordura (que tecnicamente, chamamos de “grau de marmoreio”). Assim, a carne mais macia, mais sem sabor e mais cara é o filé mignon ou “tenderloin”, sendo a mais dura e com sabor mais acentuado o coxão duro (corte traseiro) e o peito (corte dianteiro). Assim, cada carne bovina tem uma finalidade principal de uso e de formas de preparo e que sempre podem levar a muitas economias. 
Nos EUA e na maior parte da Europa, as carnes mais demandadas - tanto para sanduíches, como para grelhados e churrascos (“barbecue”) - são as de cortes dianteiros (acém, peito, paleta etc.), pois são bem mais saborosas, firmes, com pouca gordura externas e internas e assim, ótimas para se preparar os hambúrgueres. No Brasil, são muito mais usadas como carnes cozidas, bem mais baratas, nutritivas e saborosas, se bem preparadas. Aqui é importante lembrar que boa parte das carnes de traseiros que sobram nos EUA, sobretudo a picanha (“rum cap”), são, incrivelmente exportadas para o Brasil, onde é muito usada em churrascaria de grifes, alegando maior marmoreio das raças dos EUA. Também tenho que citar que tanto nos EUA, como na Argentina, Austrália e Nova Zelândia, o uso de hormônios e anabolizantes na engorda acelerada dos animais é plenamente permitido, ou seja, com riscos elevados para os consumidores brasileiros. Ao contrario, no Brasil, seus usos são terminantemente proibidos e as carnes e os animais são muito fiscalizados e testados, pois, nossos clientes, grandes importadores como a Rússia e U.E, não os permitem.
Vide: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-84782002000400030 mais http://www.agricultura.gov.br/animal/noticias/2011/12/ministerio-altera-norma-para-uso-de-anabolizantes-em-bovinos
Já na Ásia, parte da Europa e iniciando nos EUA, a demanda maior é pelas carnes de cortes traseiros, sendo a mais demandada o contra-filé ou “top sirloin” ou “striploin” (a carne mais vendida no mundo, pois tem entre bom e alto grau de “marmoreio” sem usos de hormônios e para uso em grelhas e churrascos. Quanto maior e melhor o “marmoreio”, mais cara é a carne. Há raças especializadas em tal marmoreio como a  “wagyu” do Japão e a “angus e a “hereford” da Argentina, Uruguai, Europa e alguns da U.E. No Japão 01 kg de contrafilé adequadamente marmorizado da wagyu chega a atingir US$ 1.000/kg. Voltando ao Brasil, as carnes ideais para churrasco ou grelhados são o contra-filé e o cupim (uma benção da raça nelore brasileira) e ainda algumas partes da picanha (“rump cap”) e da alcatra = “rump” (se utilizares grelha elétrica, a carne exigirá um bom marmoreio interno de gordura, lembrando que não exagerares, pois carne bovina, constante ou em excesso, sempre amplia o ácido úrico e com fortes dores nas pernas). 
Para cozinhar, as ideais são o acém, peito, outras do dianteiro e o lagarto traseiro (esta quase sempre exige recheios, pois é uma carne muito seca, mas é a mais usada para fazer o famoso carpaccio bovino) e também as costelas com ossos serrados. 
Para fazeres o sagrado e econômico bife, as mais recomendadas, em termos de preços, sabor e forma de preparo, são a alcatra (ou “rump”), patinho, coxão mole e coxão duro, nesta seqüência. Cuidado, aqui, pois muitos supermercados e açougues ainda insistem em vender sebo como gordura ou como carne, embora isto seja ilegal (em geral, sebos são entre duros e muito duros, amarelados e bem diferente de gorduras). 
Antes do preparo, o excesso de gordura das carnes precisa ser retirado (uses para fazer sabão próprio ou no condomínio e nunca descartes na pia ou no lixo) senão, com certeza, passará muito mau gosto para o assado ou o cozido. 
Eventuais sobras de carnes gordurosas, ou mesmo inteiras, poderão ser transformadas em saborosíssimas, macias e bem mais baratas “carne de sol caseiras” e para uso posterior (até congeladas). Contudo, ao contrario do que o nome diz, nunca podem ser curadas ao sol, mas sim enroladas e curadas na parte mais baixa da geladeira, isto após, inicialmente, serem salgadas dos dois lados e nos corte internos e colocadas na sombra real e ventilada por umas 5 horas para escorrer parte da salmoura e descansar (após, podes congelar em porções suficientes para uma refeição familiar). Quando do consumo, após o resfriamento correto, antes ela deverá ser batida e lavada para tirar o excesso de salmoura, sendo o ideal fritar, grelhar ou assar. Experimentes fazer e consumir, pois é uma delicia. Devido ao sistema especial de “cura”, em ambiente controlado e com um pouco de sal, a gordura da carne não ransifica, mas, ao contrário, cura e, quando lavrada bem fininha, fica com um saboroso gosto de queijo especial e/ou de pernil bovino defumado/lombo suíno/carpaccio bovino.
7.5.2.) CORTES IDEAIS E FORMAS MAIS BARATAS DE CONSUMIR PEIXES – Consumir e escolher bem o peixe não é uma necessidade para a saúde humana, mas  uma arte, desde que haja, realmente, bons “benefícios/custos”. Uma família consciente e saudável precisa comer algum tipo de peixe, nem que seja os muito baratos e ótimos num bom preparo: sardinha, atum ou similares; pelo menos uma vez por semana. Base da dieta saudável dos asiáticos e mediterrâneos, já se comprovou que ele é o maior motivo da longevidade e com qualidade de vida. Contudo, quando cru ou mal cozido - como em alguns sushies e mal assados – pode levar. Comprovadamente. a sérios riscos para a saúde, ao carrear sérias doenças e vermes para humanos.  
Não preciso descrever aqui os imensos benefícios do ômega 3 e ômega 6 de cadeia longa (ou bons ômegas) somente encontrados em gorduras animais e não em óleos vegetais e algumas verduras (com ômegas de cadeias curtas e, assim, com poucos benefícios à saúde humana). Voltando aos preços e a inflação, ao comprar peixes, o consumidor se depara com muitas armadilhas e que precisa ter cuidado. 
Em geral, os preços dos peixes e crustáceos se movimentam, segundo três componentes principais: 
1) O tamanho e a dureza do esqueleto e demais itens (vértebras, espinhas, costelas, cabeça, rabo, nadadeiras, antenas etc..); 
2) A origem produtiva do animal (regiões frias ou quentes; água do mar ou água de rios; cultivados ou capturados etc..); 
3) As formas de preparo e de alimentação (assados, cozidos, fritos, grelhados, moqueados, moquecados etc..). Ao escolheres de forma financeira, primeiro definas conforme acima segundo a disponibilidade financeira imediata da família (em ocasiões especiais, tudo poderá ser alterado até para sair da rotina alimentar, sobretudo na semana santa, natal, aniversários etc.). 
Semanalmente, a maioria das redes de supermercados, de peixarias e de varejos da esquina e mesmo as feiras livres promovem vendas de peixes com bons descontos. Contudo, o comprador/consumidor desavisado, que não fez as escolhas previas acima, quase sempre, compra muita “lebre por peixe”. Peixes vendidos por baixos preços (como pacu, tambaqui, tilápias (conhecidas nos EUA como o caro “Saint Peter fish”), dourada, algumas traíras pequenas e semelhantes), em geral, têm muitas espinhas (muitas dentro da própria carne) e/ou grandes ossos nas costelas (todas de difícil separação da carne, ou seja, um alimento absorvido sem paz, sem gosto e quase em prazer) e, algumas, até um insuportável ”gosto de terra” (embora raramente comamos terra, quase todos têm seu gosto memorizado). Boa parte destes peixes baratos também são os campões das pescarias (ofertas) nos famosos “pesque-pagues”, mas que, a maioria do familiares, (exceto, obviamente, o pescador) não gostam tanto.  
Com isto o beneficio/custo é muito baixo e o arrependimento, a seguir, gigante, só que boa parte da família nada fala (põem toda a culpa somente no comprador iludido/teimoso). 
Contudo, há peixes que, mesmo com grandes costelas (espinhas grossas) ou grandes cabeças e rabos (perdas) têm bom beneficio/custo, se preparados de forma assada no carvão ou grelhada ou moqueada = assada dentro do chão (lembrando que gorduras dos peixes só fazem bem, nestes casos) e até fritos, desde que o óleo da fritura seja também os mais adequados (preferencialmente, o óleo oliva (azeite), de canola e de girassol e mesmo, nem tanto, o da soja e o do milho). 
Assim, temos ótimos benefícios/custos com o tucunaré, pintado, pirarucu, trairões, merluza ou polaca, pargo, anchovas pequenas, peroá, jaraqui (já sem a glândula venenosa) e outros, a serem assados ou grelhados ou mesmo fritos, lembrando que fritura de peixes só faz bem a saúde. 
Na classe de peixes de médio porte para preparos de moquecas, peixadas, ensopados e outros, sempre em postas, os campeões, por ordem de demanda geral, são o robalo, badejo, garoupa, pescada amarela, pescada branca, anchovas grandes, pirarucu (cada uma especifica de uma micro-região litorânea do Brasil e com oferta restrita, portanto muito caros e com beneficio/custo inadequado para muitos e somente para algumas festas e comemorações familiares). Contudo, neste grupo também temos o cação, caçonetes, cherne, pirarucu pequeno, namorado, linguado, tucunaré, surubim e pintado e que, se bem preparados, propiciam excelentes moquecas/peixadas por preços muito mais baratos do que os acima e, sobretudo, os abaixo. 
No grupo dos peixes especiais e muito caros - até porque quase não terem espinhas ou costelas -, temos o bacalhau (diversos tipos), salmão, tainhas, trutas, catfish, pirarucu grande etc., a maioria comendo-se de forma grelhada ou assada e em postas individuais e acompanhadas, em geral, por excelentes azeites de oliva ou outros. No caso do bacalhau, quanto maior, mais pesados, com boa textura e cor clara/amarelada estão os filés (cortes alongados que ficam ao largo da coluna vertebral – sem, ou com, a espinha dorsal - maior será o preço a pagar, mas com ótimos benefícios para quem, realmente, pode comprar (os maiores ocorrem nas espécies da Noruega e alguns do Porto-Portugal). Contudo, é possível comprar bacalhau inteiro e salgado por preços entre 30% e 50% menores do que os filés já preparados, bastando depois extrair-se os bons filés (para grelhar, assar ou cozer); retirar-se, ou não, a coluna vertebral do peixe e usar-se as demais partes como complementos ou para fazer “bolinhos-de-bacalhau”. Embora as carnes de espécies como o Morhua (o legítimo bacalhau da Noruega); Macrocephalus (bacalhau do Pacífico); Ling (o mais apreciado no Brasil) e Zarbo (pequeno e claro) sejam, pela ordem, bem mais caras (aliás, caríssimas) é possível fazer uma boa alimentação, “aliás uma boa festa”, muito mais barata com carnes da espécies Saithe (o mais importado e campeão de vendas no Nordeste) um pouco mais escura, mas com sabor bem mais acentuado e até mais saboroso do que nas outras, segundo alguns conhecedores. 
Aqui vão três truques de compras: 
1) De forma a valorizar, ilegalmente, o bacalhau e a vender bem mais para os incautos, muitos supermercados e peixarias, infelizmente, ainda cortam o peixe, sobretudo o bacalhau, em diversos entalhes da parte externa para o centro e os sobrepõem em camadas, prensadas, de forma a valorizar artificialmente o tamanho do filé; 
2) Muitas donas de casa querem fazer um prato especial e uma boa surpresa, mas compram um filé de bacalhau ou o peixe inteiro e depois ou o rasga na forma de iscas ou o recorta em postas pequenas; duas grandes heresias culinárias até por desconhecimento, vez que o peixe é valorizado exatamente pela altura e textura do filé ou deste filé no peixe inteiro (erro clássico de quem nada conhece, ou quer aparecer errando, tipo colocar água ou guaraná ou “red bull” em uísque Bourbon de puro malte ou de milho tipo “Jack Daniels”); 
3) Por comodismo, muitos compram filés de bacalhau congelados, caríssimos, mas com preparo muito difícil. Em geral, no congelamento (ou resfriamento e re-congelamento inadequados – vide carnes) destes perdem-se muito sal, aroma e, pior, o sabor típico de peixe especial de clima gelado - exatamente suas melhores características. 
Nos casos de compras de salmão não há muito segredo, exceto a surpresa dos elevadíssimos preços.  Contudo, nossa experiência - em comer muito bem e economizando ao máximo – também nos leva a recomendar dois cuidados principais: 
1) Muito cuidado, pois muitos supermercados fazem promoções para vendas de salmão estragado, ou com prazo de validade vencendo em até 3 dias, por preços bem menores do que nos correntes. Como é um peixe produzido e congelado em áreas especiais de países distantes (no nosso caso, a maioria vem do Chile ou da Argentina, ao contrario do bacalhau que também vem de longe, mas está bem salgado e conservado) o risco é muito maior. Se vires o peixe inteiro ou um filé de salmão pálido, sem vida, sem textura característica (vira um furo ou uma grande marca, quando você aperta com o dedo) saias fora e nunca compres ou re-congeles (ricos para a saúde). Também, o supermercado é obrigado a informar as datas da pesca ou abate e da validade de cada peixe ou lote. Se o peixe estiver perfeito só o compres se, realmente, fores usá-lo em até 3 dias, pois é bom lembrar que a carne de peixe é a maior responsável por sérios acidentes alimentares, inclusive com mortes. Também, o necessário resfriamento, ou re-congelamento de filés de peixes e de alguns crustáceos é muito difícil para pessoas não-técnicas, sobretudo funcionários despreparados. Até os engenheiros de alimentos, técnicos em alimentação e bons chefs técnicos têm sérias dificuldades com isto; 
2) Muitas vezes alguns supermercados fazem promoções de salmão inteiro resfriado com bom prazo de validade e por preço entre 30% e 50% menores do que o do filé de salmão. Nestes casos, compres e estoques à vontade e ao chegares a casa recortes em 3 a 4 porções grandes  e sempre com o couro/pele  (segundo as necessidades da família) mais a cabeça e o rabo, isolados, para fazeres uma boa sopa ou caldo posteriormente e após re-congeles tudo, incluindo o couro. No dia do preparo, faças o descongelamento adequado (vide acerca no capitulo carnes deste mesmo artigo) e quando estiver meio amolecido, pegues uma tesoura (não uses faca) e faça cortes nas laterais da coluna e rasgues o couro, ficando o filé com ótima qualidade e sem nenhuma perda.
VIDE: http://www.mor.com.br/blog/2013/03/como-consumir-cada-tipo-de-peixe-e-os-beneficios-deles-na-nossa-alimentacao/
7.6.) AQUISIÇÕES E PREPAROS DE HORTIFRUTIGRANJEIROS: Neste grupo estão os alimentos que mais assustam os consumidores pelas fortes ampliações de seus preços nas épocas de chuvas continuadas e/ou com elevadas precipitações imediatas e que, em geral, também trazem muitas pragas e doenças. 
Os preços dos hortifruti pouco surpreendem na época da seca ou da entressafra (maio a novembro), pois, a maior parte é plantada em locais favorecidos, isto é, mais úmidos e com melhor fertilidade e/ou irrigação localizada. Assim, ocorre bem ao contrario dos produtos cujos preços sobem de forma cíclica, continuada e quase constante durante a seca ou a entressafra (como, pela ordem, o feijão, o leite/lácteos, a carne bovina (puxando, aos poucos, as demais), o açúcar/cana-de-açucar, o milho, a mandioca etc..).
No Brasil, quem já não ouviu falar da inflação do chuchu (quando o preço aumentou 10 vezes – quase 1.000% - em 5 meses de 1977); da inflação da batata inglesa (o preço elevou 122% entre abr./2012 e mar./2013); da inflação do tomate (elevou 97% no mesmo período da batata) e idem da cebola e do feijão carioca (+76% e +26%, respectivamente, no mesmo período). 
Em diversos países da União Européia mais nos EUA, Israel, Japão e outros asiáticos, tudo isto já é perfeitamente controlado e não-provocador “mor” de inflação, pelos incentivos continuados à produção sob estufas. No exterior há estufas com até 200 hectares, onde o custo de produção cai muito e quase não ocorrem perdas por chuvas, pragas e doenças, ou seja, produz-se por todo o ano. 
Assim, todos precisam ficar atentos quanto a estes destruidores históricos dos orçamentos domésticos, embora essenciais na alimentação saudável, sobretudo se forem produtos orgânicos (vez que os comuns e mais ofertados nas gôndolas sejam suspeitos de estarem carregados de agrotóxicos, boa parte suspeitos de serem cancerígenos, “aliás, um sério contraponto para os jovens que, ao procurarem uma dieta mais equilibrada com verduras e frutas, podem estar comendo futuras doenças). 
Os possíveis campeões em cargas agrotóxicas e seus resíduos, pela ordem, são morango, goiaba, tomate, couve, couve-flor, alface e feijão. Aqui, o macete para quem não possa adquirir orgânicos é comprar e usar o máximo possível de hortifruti ou outros alimentos que tenham cascas grossas/pouco porosas e/ou cultivados dentro do solo (tubérculos e raízes, exceto batata inglesa com alta exposição
 nas folhas) e/ou com o miolo bem protegido como o repolho e os palmitos cultivados. Para os demais, além de lavar muito bem, só se deve consumir alternadamente 2 vezes por semana, substituindo-os conforme abaixo, sobretudo se for alimentar-se em restaurantes e outros “food service”. 
Além de o Governo incentivar, realmente, as produções estufadas (também com usos de bem menos agrotóxicos), as donas de casa têm que promover substituições imediatas nos primeiros momentos de elevações sazonais dos preços de algum hortifruti (muitos atacadistas e varejistas elevam seus preços num imediato efeito-manada - mesmo que não tenham perdas -, tudo porque os outros elevaram). 
Todos são perfeitamente substituíveis (embora muitos casais jovens talvez não saibam disto nem como fazê-lo nem valorizem esta necessidade premente) e até ocorre um fenômeno gozado, pois quando o preço de um item eleva muito, em geral, o preço de algum de seus concorrentes baixa (tentando tomar mercado). 
Vejamos as possíveis SUBSTITUIÇÕES “ENTRE SI” nos principais subitens (indicadas pelo sinal x): 
1) Subitem “legumes, grãos e verduras que se comem cortados”: tomate x beterraba x rabanete x cenoura x cebola cabeça x pimentão x pepino x maxixe x chuchu x ervilhas x milho verde x manga, abacaxi, maçã, mamão verde e uvas (frutas) etc.; 
2) Subitem “legumes que se comem com, ou acompanham, carnes cozidas ou sopas/caldos/feijoada”: quiabo x vagens x jiló x batata inglesa x mandioca x moranga x batata baroa x cenourinha x inhame x cará x abobrinha x feijão verde ou macassar x agrião (folhas) x banana e laranja (frutas) etc.; 
3) Folhagens isoladas: alface x couve x brócolis x couve-flor x rúcula x alcachofra x repolho x mostarda x taioba x almeirão x serralha x cebolinha verde etc.; 
4) Raízes e tubérculos que se comem cozidos ou fritos: mandioca x batata inglesa x batata doce x banana da terra (fruta) etc..

     

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