Yoda
Geral | ||
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Nome Técnico:
Azoxistrobina
Registro MAPA:
14814
Empresa Registrante:
UPL |
Composição | ||
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Ingrediente Ativo | Concentração | |
Azoxistrobina | 250 g/L |
Classificação | ||
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Técnica de Aplicação:
Terrestre/Aérea
Classe Agronômica:
Fungicida
Toxicológica:
4 - Produto Pouco Tóxico
Ambiental:
III - Produto perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Suspensão Concentrada (SC)
Modo de Ação:
Sistêmico |
Indicações de Uso
Algodão | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Ramularia areola (Ramularia) | veja aqui | veja aqui |
Aveia | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Bipolaris sorokiniana (Mancha marrom) | veja aqui | veja aqui |
Centeio | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Bipolaris sorokiniana (Mancha marrom) | veja aqui | veja aqui |
Cevada | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Bipolaris sorokiniana (Mancha marrom) | veja aqui | veja aqui |
Soja | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Cercospora kikuchii (Mancha púrpura da semente) | veja aqui | veja aqui | |
Septoria glycines (Mancha parda) | veja aqui | veja aqui |
Isocontainer - Aço inox, plástico - 500; 1000; 2000L
Frasco - Plástico (Coex ou PEAD) ou PET - 100; 500; 500mL; 1; 1,5; 2L
Bombona- Plástico (Coex ou PEAD) OU PET - 4; 5; 10; 20; 25; 50; 100; 200 L
Tambor- Ferro,plástico,aço- 50; 100; 200 L
Farm pack - 420; 100 L
Bulk - Plástico - 500; 1000; 5000; 10000; 20000 L
Isotanque - Aço,plástico - 500; 1000; 5000; 10000; 20000 L
INSTRUÇÕES DE USO
YODA é um fungicida sistêmico, usado em pulverizações preferencialmente preventivas, para o controle das doenças da parte aérea das culturas de algodão, aveia, centeio, cevada, soja, trigo e triticale.
MODO DE APLICAÇÃO
Recomendações gerais:
Via terrestre: Deve-se utilizar pulverizador costal ou de barra, com deslocamento montado, de arrasto ou autopropelido. Utilizar bicos ou pontas que produzam jato leque ou cônico vazio, visando à produção de gotas finas para boa cobertura do alvo. Seguir a pressão de trabalho adequada para a produção do tamanho de gota ideal e o volume de aplicação desejado, conforme recomendações do fabricante da ponta ou do bico. Usar velocidade de aplicação que possibilite boa uniformidade de deposição das gotas com rendimento operacional. A altura da barra e o espaçamento entre bicos deve permitir uma boa sobreposição dos jatos e cobertura uniforme na planta (caule, folhas e frutos), conforme recomendação do fabricante. Para volumes de aplicação fora da faixa ideal ou sob condições meteorológicas adversas, utilizar tecnologia(s) e técnica(s) de aplicação que garantam a qualidade da pulverização com baixa deriva. Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo.
Via aérea (Algodão, soja e trigo): A aplicação deve ser realizada somente por empresa especializada, sob orientação de um Engenheiro Agrônomo. As mesmas recomendações gerais para aplicação terrestre, como tamanho de gotas, boa cobertura e uniformidade de deposição se aplicam nesta modalidade. Deve-se respeitar condições meteorológicas no momento da aplicação para que as perdas por deriva sejam minimizadas.
Preparo de calda:
Antes de iniciar o preparo, garantir que o tanque, mangueiras, filtros e pontas do pulverizador estejam devidamente limpos. Não havendo necessidade de ajustes em pH e dureza da água utilizada, deve-se encher o tanque do pulverizador até um terço de seu nível. Posteriormente, deve-se iniciar a agitação e adicionar gradativamente a quantidade necessária de YODA. Feito isso, deve-se completar o volume do tanque com água quando faltar 3-5 minutos para o início da pulverização. A prática da pré-diluição é recomendada. A agitação no tanque do pulverizador deverá ser constante da preparação da calda até o término da aplicação, sem interrupção. Ao final da atividade, deve-se proceder com a limpeza do pulverizador.
INTERVALO DE SEGURANÇA
Algodão, Aveia, Cevada, Centeio, Trigo, Triticale: 30 dias;
Soja: 21 dias.
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPI's) recomendados para o uso durante a aplicação.
LIMITAÇÕES DE USO
Os usos do produto estão restritos aos indicados no rótulo e bula.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.
Sempre que houver disponibilidade de informações sobre programas de Manejo Integrado, provenientes da pesquisa pública ou privada, recomenda-se que estes programas sejam implementados.
O uso sucessivo de fungicidas com mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento na população de fungos menos sensíveis a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto como consequência da resistência.
Como prática de manejo de resistência afim de evitar a seleção de fungos menos sensíveis ou resistentes aos fungicidas, seguem algumas recomendações:
- Alternância de fungicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo C3 para o controle do mesmo alvo, sempre que possível;
- Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas práticas agrícolas, tais como rotação de culturas, controles culturais, cultivares com gene de resistência quando disponíveis, etc;
- Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto;
- Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação e manutenção da eficácia dos fungicidas;
- Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos patogênicos devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF: www.sbfito.com.br), Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas (FRAC-BR: www.frac-br.org), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br).
GRUPO C3 FUNGICIDA
O produto fungicida YODA é composto por Azoxistrobina, que apresenta mecanismos de ação de Inibidores do complexo III: citocromo bc1 (ubiquinol oxidase) no sítio Qo, pertencente ao Grupo C3, segundo classificação internacional do FRAC (Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas).