Verdavis/Viambi CI

Geral
Nome Técnico:
Isocicloseram; Lambda-Cialotrina
Registro MAPA:
11623
Empresa Registrante:
Syngenta
Composição
Ingrediente Ativo Concentração
Isocicloseram 100 g/L
Lambda-Cialotrina 150 g/L
Classificação
Técnica de Aplicação:
Terrestre/Aérea
Classe Agronômica:
Inseticida, Acaricida
Toxicológica:
4 - Produto Pouco Tóxico
Ambiental:
I - Produto extremamente perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Mistura de CS e SC (ZC)
Modo de Ação:
Contato, Ingestão

Indicações de Uso

Tipo: Balde
Material: Metálico(revestido ou não)/Plástico
Capacidade: 30 L;

Tipo: Bag in box
Material: Fibra celulósica com bolsa plástica interna
Capacidade: 20 L;

Tipo: Bombona
Material: Plástico
Capacidade: 60 L;

Tipo: Frasco
Material: Plástico
Capacidade: 2 L;

Tipo: Contentor intermediário para granel-IBC
Material: Plástico ou metálico, com estrutura metálica externa
Capacidade: 1.200 L;

Tipo: Lata
Material: Metálico(revestido ou não)
Capacidade: 30 L;

Tipo: Tambor
Material: Fibra celulósica/Fibra celulósica com saco plástico interno/Metálico/Plástico
Capacidade: 220 L.

INSTRUÇÕES DE USO

MODO DE APLICAÇÃO

Pulverização terrestre

O equipamento de pulverização deverá ser adequado para cada tipo de cultura, forma de cultivo e a topografia do terreno, podendo ser costal manual ou motorizado; turbo atomizador ou tratorizado com barra ou autopropelido, providos de pontas que produzam gotas médias, com espaçamento, vazão, pressão de trabalho corretamente calibrados e que proporcionem uma vazão adequada para se obter uma boa cobertura das plantas.
Ajustar a velocidade do equipamento para a vazão/volume de calda desejada e a topografia do terreno. Utilizar os seguintes parâmetros:
Pressão de trabalho

De 100 a 400 KPA (costal) e 100 a 800 KPA (equipamentos tratorizados).

Diâmetro de gotas

De 200 a 400 µ (micra) DMV (diâmetro mediano volumétrico).

Densidade de gotas: 20 a 40 gotas/cm².

Utilizar técnicas de redução de deriva, tais como

- Adotar condições operacionais que possibilitem redução de deriva (menor velocidade e altura de pulverização de no mínimo de 50 cm, adequadas ao equipamento em uso);
- Planejar a calda de aplicação para que esta não ofereça maior risco de deriva;
- Adequar a distância entre a aplicação e as áreas que precisam ser protegidas, de acordo com a técnica utilizada e as condições climáticas vigentes;
- Respeitar as faixas de segurança, de acordo com a legislação vigente.
- Para áreas adjacentes às culturas, respeitar a zona de contenção de 3 metros, no caso de aplicações terrestres.

Condições meteorológicas

Temperatura do ar: abaixo de 30ºC;
Umidade relativa do ar: acima de 55%;
Velocidade do vento: média de 3 km/h até 10 km/h.
Evitar condições de inversão térmica ou correntes convectivas.

Feijão, Milho, Soja e Trigo

Pulverização foliar

Utilizar pulverizador tratorizado com barra ou autopropelido com volume de calda de 100 a 150 L/ha.

Amendoim, Aveia, Centeio, Ervilha, Feijões (feijão-mungo, feijão-fava, feijão-caupi e demais espécies), Grão-de-bico, Lentilha, Milheto, Sorgo e Triticale

Pulverização foliar

Utilizar pulverizador tratorizado com barra ou autopropelido com volume de calda de 100 a 150 L/ha. Devido ao grande número de espécies e variedades das culturas indicadas acima, recomenda-se que o usuário aplique preliminarmente o produto em uma pequena área para verificar a ocorrência de eventual ação fitotóxica do produto, 7 dias antes de sua aplicação em maior escala.

Aplicação aérea

Para as culturas do Amendoim, Aveia, Centeio, Feijão, Feijões (feijão-mungo, feijão-fava, feijão caupi e demais espécies), Milheto, Milho, Soja, Sorgo, Trigo e Triticale, pode ser aplicado através de aeronaves agrícolas equipadas com barra contendo bicos apropriados para proporcionar a densidade e diâmetro de gota média de 200 a 400 µm. O equipamento de aplicação deve estar em perfeitas condições de funcionamento, isento de desgaste e vazamentos.
A altura de voo deverá ser de acordo com o tipo de aeronave utilizada com no mínimo 2 metros acima do topo da planta. A largura da faixa de deposição efetiva varia principalmente com a altura de voo, porte da aeronave e diâmetro das gotas. Esta deve ser determinada mediante testes de deposição com equipamentos que serão empregados na aplicação. Utilizar volume ou taxa de aplicação mínima de 20 L/ha.

Utilizar técnicas de redução de deriva, tais como:

- Adotar condições operacionais que possibilitem redução de deriva (menor velocidade e altura da pulverização entre 2 e 4 metros, adequadas ao equipamento em uso);
- Planejar a calda de aplicação para que esta não ofereça maior risco de deriva;
- Adequar a distância entre a aplicação e as áreas que precisam ser protegidas, de acordo com a técnica utilizada e as condições climáticas vigentes;
- Respeitar as faixas de segurança, de acordo com a legislação vigente.
- Para áreas adjacentes às culturas, respeitar a zona de contenção de 120 metros para amendoim, aveia, centeio, feijão, feijões (feijão-mungo, feijão-fava, feijão-caupi e demais espécies), milho, milheto, soja, sorgo, trigo e triticale no caso de aplicações aéreas.

Condições meteorológicas

Temperatura do ar: abaixo de 30ºC;
Umidade relativa do ar: acima de 55%;
Velocidade do vento: média de 3 km/h até 10 km/h.
Evitar condições de inversão térmica ou correntes convectivas. Somente realizar a aplicação aérea na presença de Profissionais habilitados.

Observação

Dentre os fatores climáticos, a umidade relativa do ar é o mais limitante, portanto deverá ser constantemente monitorada com termo-higrômetro.
Quando utilizar aplicações por via aérea deverá obedecer às normas técnicas de operação previstas nas portarias do Decreto Lei 76.865 do Ministério da Agricultura.
Utilizar somente empresas e pilotos de aplicação aérea que sigam estritamente às normas e regulamentos da aviação agrícola, devidamente registrados junto ao MAPA, e que empreguem os conceitos das boas práticas na aplicação aérea dos produtos fitossanitários.
Recomendamos a utilização de empresas certificadas para aplicação aérea.

Aplicação via drones agrícolas

Para todas as culturas acima mencionadas o produto pode ser aplicado através de drones agrícolas, devendo ser adequados para cada tipo de cultura e alvo, provido de pontas, com espaçamento, vazão, pressão de trabalho corretamente calibrados e que proporcionem uma vazão adequada para se obter uma boa cobertura das plantas.
O equipamento de aplicação deve estar em perfeitas condições de funcionamento, isento de desgaste e vazamentos, seguindo todas as orientações e normativas do MAPA e ANAC. A altura de voo deverá ser de acordo com o tipo de drone utilizado, procurando manter média de 2 metros acima do topo da planta, ou menor quando possível.
A largura da faixa de deposição efetiva varia principalmente com a altura de voo, porte da aeronave e diâmetro das gotas. Esta deve ser determinada mediante testes de deposição com equipamentos que serão empregados na aplicação, sendo recomendado o uso de gotas com diâmetro médio de 200 a 400 µm. Utilizar volume ou taxa de aplicação mínima de 20 L/ha.
Quando utilizar aplicações via drones agrícolas obedecer às normas técnicas de operação previstas na Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) pelo regulamento brasileiro de aviação civil especial (RBAC) nº 94 e pelas diretrizes e orientações do Ministério da Agricultura (MAPA).
Utilizar técnicas de redução de deriva, tais como:
- Adotar condições operacionais que possibilitem redução de deriva (menor velocidade e altura da pulverização com média de 2 metros, adequadas ao equipamento em uso);
- Planejar a calda de aplicação para que esta não ofereça maior risco de deriva;
- Adequar a distância entre a aplicação e as áreas que precisam ser protegidas, de acordo com a técnica utilizada e as condições climáticas vigentes;
- Respeitar as faixas de segurança, de acordo com a legislação vigente.
- Para áreas adjacentes às culturas, respeitar a zona de contenção de 120 metros para amendoim, aveia, centeio, ervilha, feijão, feijões (feijão-mungo, feijão-fava, feijão-caupi e demais espécies), grão-de-bico, lentilha, milho, milheto, soja, sorgo, trigo e triticale no caso de aplicações com drones.

Condições meteorológicas

Temperatura do ar: abaixo de 30ºC;
Umidade relativa do ar: acima de 55%;
Velocidade do vento: média de 3 km/h até 10 km/h.

Evitar condições de inversão térmica ou correntes convectivas. Somente realizar a aplicação aérea na presença de profissionais habilitados.

Observação

Dentre os fatores climáticos, a umidade relativa do ar é o mais limitante, portanto deverá ser constantemente monitorada com termo higrômetro. Preparo da calda: o abastecimento do pulverizador deve ser feito enchendo o tanque até a metade da sua capacidade com água, mantendo o agitador ou retorno em funcionamento, e então, adicionar o produto e complementar o produto com água. A agitação deverá ser constante durante a preparação e aplicação da calda. Prepare apenas a quantidade de calda necessária para completar o tanque de aplicação, pulverizando logo após a sua preparação. Caso aconteça algum imprevisto que interrompa a agitação da calda, agitá-la vigorosamente antes de iniciar a aplicação. Realizar o processo de tríplice lavagem da embalagem durante o preparo da calda.

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS

Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes deste período, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação

LIMITAÇÕES DE USO

Utilize este produto de acordo com as recomendações em rótulo e bula. Esta é uma ação importante para obter resíduos dentro dos limites permitidos no Brasil (referência: monografia da ANVISA). No caso de o produto ser utilizado em uma cultura de exportação, verifique, antes de usar, os níveis máximos de resíduos aceitos no país de destino para as culturas tratadas com este produto, uma vez que eles podem ser diferentes dos valores permitidos no Brasil ou não terem sido estabelecidos. Em caso de dúvida, consulte o seu exportador e/ou importador. Respeite as leis federais, estaduais e o Código Florestal, em especial a delimitação de Área de Preservação Permanente, observando as distâncias mínimas por eles definidas. Nunca aplique este produto em distâncias inferiores a 30 metros de corpos d’água em caso de aplicação terrestre, e 250 metros em caso de aplicação aérea. E utilize-se sempre das Boas Práticas Agrícolas para a conservação do solo, entre elas a adoção de curva de nível em locais de declive e o plantio direto. Observar as Normas e Legislações complementares sobre segurança no trabalho.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado de pragas, envolvendo todos os princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle. O uso de sementes sadias, variedades resistentes, rotação de culturas, época adequada de semeadura, adubação equilibrada, inseticidas, controle biológico, destruição dos restos culturais, manejo da irrigação e outros, visam o melhor equilíbrio do sistema.

GRUPO 30 INSETICIDA GRUPO 3A INSETICIDA

A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-se um problema econômico, ou seja, fracassos no controle da praga podem ser observados devido à resistência. O inseticida pertence aos grupos 30 (Moduladores alostéricos de canais de cloro mediados pelo GABA) e 3A (Moduladores de canais de sódio: Piretroide e Piretrinas) e o uso repetido deste inseticida ou de outro produto dos mesmos grupos pode aumentar o risco de desenvolvimento de populações resistentes em algumas culturas. Para manter a eficácia e longevidade como uma ferramenta útil de manejo de pragas agrícolas, é necessário seguir as seguintes estratégias que podem prevenir, retardar ou reverter a evolução da resistência. Adotar as práticas de manejo de inseticidas, tais como:
- Rotacionar produtos com mecanismos de ação distintos dos grupos 30 (Moduladores alostéricos de canais de cloro mediados pelo GABA) e 3A (Moduladores de canais de sódio: Piretroide e Piretrinas). Sempre rotacionar com produtos de mecanismos de ação efetivos para a praga alvo;
- Usar este ou outro produto dos mesmos grupos químicos somente dentro de um “intervalo de aplicação” (janela) de cerca de 30 dias;
- Aplicações sucessivas podem ser feitas desde que o período residual total do “intervalo de aplicação” não exceda o período de uma geração da praga-alvo;
- Seguir as recomendações de bula quanto ao número máximo de aplicações permitidas. No caso específico deste produto, o período total de exposição (número de dias) a inseticidas dos grupos químicos 30 (Moduladores alostéricos de canais de cloro mediados pelo GABA) e 3A (Moduladores de canais de sódio: Piretroide e Piretrinas) não deve exceder 50% do ciclo da cultura ou 50% do número total de aplicações recomendadas na bula;
- Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização deste ou de outros produtos dos grupos 30 (Moduladores alostéricos de canais de cloro mediados pelo GABA: Isoxazoline) e 3A (Moduladores de canais de sódio: Piretroide e Piretrinas) quando for necessário;
- Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis das pragas a serem controladas, início de desenvolvimento e infestação;
- Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como rotação de culturas, controle biológico, controle por comportamento e etc., sempre que disponível e apropriado;
- Utilizar as recomendações e a modalidade de aplicação de acordo com a bula do produto;
- Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e para a orientação técnica na aplicação de inseticidas;
- Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser encaminhados para o IRAC-BR (www.irac-br.org.br), ou para o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (www.agricultura.gov.br).

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