Fluazinam 500 SC PLS CL1
Geral | ||
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Nome Técnico:
Fluazinam
Registro MAPA:
27022
Empresa Registrante:
Proventis |
Composição | ||
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Ingrediente Ativo | Concentração | |
Fluazinam | 500 g/L |
Classificação | ||
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Técnica de Aplicação:
Terrestre/Aérea
Classe Agronômica:
Fungicida, Acaricida
Toxicológica:
5 - Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Ambiental:
II - Produto muito perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Suspensão Concentrada (SC)
Modo de Ação:
Fungicida, Acaricida |
Indicações de Uso
Algodão | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Sclerotinia sclerotiorum (Podridão de esclerotinia) | veja aqui | veja aqui |
Cana-de-açúcar | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Ceratocystis paradoxa (Podridão da coroa) | veja aqui | veja aqui |
Cebola | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Alternaria porri (Mancha púrpura) | veja aqui | veja aqui | |
Botrytis cinerea (Mofo cinzento) | veja aqui | veja aqui | |
Peronospora destructor (Míldio) | veja aqui | veja aqui |
Feijão | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Sclerotinia sclerotiorum (Podridão de esclerotinia) | veja aqui | veja aqui |
Girassol | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Sclerotinia sclerotiorum (Podridão de esclerotinia) | veja aqui | veja aqui |
Maçã | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Panonychus ulmi (Ácaro da macieira ) | veja aqui | veja aqui | |
Venturia inaequalis (Sarna da maçã) | veja aqui | veja aqui |
Morango | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Mycosphaerella fragariae (Mancha foliar) | veja aqui | veja aqui |
Pêssego | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Monilinia fructicola (Podridão parda) | veja aqui | veja aqui |
Soja | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Sclerotinia sclerotiorum (Podridão de esclerotinia) | veja aqui | veja aqui |
Tipo: Bombona
Material: Plástico
Capacidade: 5 - 250 L;
Tipo: Frasco
Material: Plástico
Capacidade: 0,05 - 5 L;
Tipo: Tambor
Material: Plástico/Metálico
Capacidade: 50 - 250 L;
Tipo: Contentor intermediário- IBC
Material: Plástico com estrutura metálica
Capacidade: 500 - 1.000 L.
INSTRUÇÕES DE USO
IMPORTANTE
As informações a seguir foram aprovadas pelo Ministério da Agricultura, IBAMA e Ministério da Saúde. A sua leitura, antes do uso do produto, é de extrema importância para obter as orientações do uso correto e, consequentemente, o seu devido aproveitamento econômico e de eficiência agronômica, além das precauções ao meio ambiente e à saúde humana.
É um fungicida e acaricida de contato, recomendado em aplicação foliar nas culturas de algodão, batata, cebola, feijão, girassol, maçã, morango, pêssego, soja e tomate, em pulverização no sulco de plantio na cultura de batata e cana-de-açúcar e no tratamento de toletes de cana-de-açúcar antes do plantio.
MODO DE APLICAÇÃO
Algodão
Utilizar pulverizador tratorizado ou aeronaves agrícolas. Aplicar o produto em área total, cobrindo toda a planta. Realizar 3 aplicações, iniciando no início da abertura das primeiras flores, em intervalos de 14 a 15 dias.
Batata
Em aplicações foliares utilizar pulverizador tratorizado ou costal manual munido de ponta de jato cônico vazio e volume de calda de 500 a 1000 litros por hectare. Realizar as aplicações em área total, cobrindo toda a planta, com intervalo de 7 dias. Em aplicações no sulco de plantio, aplicar o produto com equipamentos apropriados acoplados à plantadeira munidos de pontas de jato leque, visando obter um volume de calda suficiente para uma boa cobertura dos tubérculos e também de parte do sulco. No caso de plantio manual, este tipo de aplicação poderá ser realizada desde que seja feita após os tubérculos serem colocados no sulco de plantio e antes do enterrio. A aplicação dirigida ao colo da planta deverá ser realizada com pulverizador tratorizado ou costal manual com bicos laterais direcionados para esta região.
Cana-de-açúcar
Utilizar pulverizador tratorizado. Realizar a aplicação sobre os toletes, no interior do sulco de plantio, cobrindo as partes cortadas dos toletes. Usar volume de calda de 75 a 150 litros por hectare e pontas de jato leque. O tratamento dos toletes também poderá ser realizado através da imersão em calda contendo 250mL para cada 100 litros de água (0,25% v/v), antes do plantio.
Cebola
Utilizar pulverizador tratorizado ou costal manual com bicos de pulverização de jato cônico vazio. Realizar as aplicações em área total, cobrindo toda a planta, com intervalo de 7 dias. Usar volume de calda de 400 a 800 litros por hectare.
Feijão
Utilizar pulverizador tratorizado, pulverizador costal manual ou sistema de irrigação tipo pivôcentral. Aplicar o produto em área total, cobrindo toda a planta. Realizar 2 ou 3 aplicações do produto iniciando no florescimento, com intervalos de 7 a 10 dias.
Pulverizador tratorizado ou costal manual
Usar bicos de pulverização de jato cônico vazio e volume de calda de 1000 a 1500 litros por hectare.
Fungigação (via pivô-central)
A aplicação através do sistema de irrigação deve ser realizada calibrando-se o equipamento injetor que poderá ser por injeção por uma bomba diafragma, por sucção da água ou através de um injetor na coluna central do pivô. Deve-se tomar todas as medidas de segurança, utilizando-se válvulas de registro, para que o produto não retorne ao manancial aquático, em caso de uma parada do equipamento de irrigação. A velocidade do pivô central deverá ser de 100 %.
Girassol
Utilizar pulverizador tratorizado ou aeronaves agrícolas. Aplicar o produto em área total, cobrindo toda a planta. Realizar 3 aplicações do produto iniciando no florescimento, com intervalos de 10 dias.
Pulverizador tratorizado
Usar bicos de pulverização de jato cônico vazio e volume de calda de 300 a 600 litros por hectare.
Aeronaves agrícolas
Usar bicos apropriados para este tipo de aplicação, como exemplo D6 a D12 e disco “Core” inferior a 45o, com volume de calda de 30 a 50 litros por hectare. Não usar este tipo de aplicação com vento superior a 10 km/h, temperatura superior a 27°C e umidade relativa inferior a 60%.
Maçã
Utilizar pulverizador tratorizado ou costal manual com bicos de pulverização de jato cônico vazio.
Sarna
Aplicar a cada 7 dias, usando volume de calda de 1000 a 2000 litros por hectare.
Ácaro-vermelho-europeu
Aplicar quando houver 5 formas móveis por folha, repetindo a aplicação quando a infestação atingir estes níveis, usando volume de calda de 1000 a 2000 litros por hectare.
Morango e Pêssego
Utilizar pulverizador tratorizado ou costal manual com bicos de pulverização de jato cônico vazio. Realizar as aplicações com intervalos de 7 dias. Usar volume de calda de 1000 litros por hectare.
Soja
Utilizar pulverizador tratorizado ou aeronaves agrícolas. Realizar as aplicações em área total, cobrindo toda a planta, com intervalos de 10 a 14 dias.
Pulverizador tratorizado
Usar bicos de pulverização de jato cônico vazio e volume de calda de 200 a 500 litros por hectare.
Aeronaves agrícolas
Usar bicos apropriados para este tipo de aplicação, como exemplo D6 a D12 e disco “Core” inferior a 45o, com volume de calda de 30 a 50 litros por hectare. Não usar este tipo de aplicação com vento superior a 10 km/h, temperatura superior a 27°C e umidade relativa inferior a 60%.
Tomate
Utilizar pulverizador tratorizado ou costal manual com bicos de pulverização de jato cônico vazio. Realizar as aplicações em área total, cobrindo toda a planta, com intervalos de 7 dias. Usar volume de calda de 500 a 1000 litros por hectare. O sistema de agitação do tanque de pulverização deve ser mantido em funcionamento durante toda a aplicação. Seguir estas condições de aplicação, caso contrário, consultar um Engenheiro Agrônomo.
Quando a aplicação for realizada por aeronaves agrícolas, evitar que na área a ser tratada haja a circulação de trabalhadores ou outras pessoas que não estiverem envolvidas com o manuseio do equipamento agrícola. Após aplicação, caso haja necessidade de reentrar nas áreas tratadas, observar o intervalo de reentrada e os equipamentos de proteção indicados.
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
LIMITAÇÕES DE USO
O produto não causa fitotoxicidade para as culturas recomendadas desde que seguidas as recomendações de uso.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.
Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado das doenças, envolvendo todos os princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle. O uso de sementes sadias, variedades resistentes, rotação de culturas, época adequada de semeadura, adubação equilibrada, fungicidas, controle biológico, manejo da irrigação e outros, visam o melhor equilíbrio do sistema.
O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população de fungos causadores de doenças resistentes a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e consequente prejuízo. Como prática de manejo de resistência e para evitar os problemas com a resistência dos fungicidas, seguem algumas recomendações:
- Alternância de fungicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo C5 para o controle do mesmo alvo, sempre que possível;
- Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas práticas agrícolas, tais como rotação de culturas, controles culturais, cultivares com gene de resistência quando disponíveis, etc;
- Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto;
- Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação e manutenção da eficácia dos fungicidas;
- Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos patogênicos devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira de Fitopatologia SBF: www.sbfito.com.br), Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas (FRAC-BR: www.fracbr.org), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br).
GRUPO C5 FUNGICIDA
O produto fungicida é composto por Fluazinam, que apresenta mecanismo de ação como desacoplador de fosforilação oxidativa, pertencente ao Grupo C5, segundo classificação internacional do FRAC (Comitê de Ação à Resistência a Fungicidas).