Fipronil EDS 250 FS CI

Geral
Nome Técnico:
Fipronil
Registro MAPA:
6821
Empresa Registrante:
AllierBrasil
Composição
Ingrediente Ativo Concentração
Fipronil 250 g/L
Classificação
Técnica de Aplicação:
Tratamento de Sementes
Classe Agronômica:
Inseticida, Cupinicida, Formicida
Toxicológica:
3 - Produto Moderadamente Tóxico
Ambiental:
II - Produto muito perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Suspensão Concentrada para Tratamento de Sementes (FS)
Modo de Ação:
Contato, Ingestão

Indicações de Uso

INSTRUÇÕES DE USO

O produto é um inseticida/cupinicida/formicida de ação de contato e ingestão, do grupo químico pirazol, que contém o ingrediente ativo fipronil, 250 g/L, na formulação suspensão concentrada para tratamento de sementes, indicado para o controle de insetos, cupins e formigas nas culturas de algodão, arroz, cevada, feijão, milho, pastagens, soja e trigo.

INÍCIO, NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÕES

O tratamento deve ser realizado antes do plantio das sementes. Número de aplicações por ciclo da cultura: no máximo uma, antes do plantio.

Algodão

Se necessário diluir o produto formulado na proporção de 1:1 (1 L do produto em 1 L d`água). Utilizar 0,5 a 0,6 L da calda inseticida para 100 kg de sementes.

Arroz

Se necessário diluir o produto formulado na proporção de 1:1 (1 L do produto em 1 L d`água).

- Bicheira-da-raiz (Oryzophagus oryzae): utilizar 0,24 a 0,3 L da calda inseticida para 100 kg de sementes.

- Cupins (Syntermes molestus, Procornitermes triacifer): utilizar 0,4 a 0,5 L da calda inseticida para 100 kg de sementes.

Cevada

Se necessário diluir o produto formulado na proporção de 1:3 (1 L do produto em 3 L d`água). Utilizar 0,4 a 0,6 L da calda inseticida para 100 kg de sementes.

Feijão

Se necessário diluir o produto formulado na proporção de 1:2 (1 L do produto em 2 L d`água). Utilizar 0,6 L da calda inseticida para 100 kg de sementes. Utilizar no máximo 600 mL da calda inseticida para 100 kg de sementes.

Milho

Se necessário diluir o produto formulado na proporção de 1:1 (1 L do produto em 1 L d`água), neste caso utilizar 0,08 a 0,1 L da calda inseticida / hectare.

Pastagens

Se necessário diluir o produto formulado na proporção de 1:9 (1 L do produto em 9 L d`água). Utilizar 0,2 a 0,4 L da calda inseticida/hectare quando a dose a ser utilizada for de 20 ou 40 mL P.C./ha respectivamente. Esta quantidade de calda inseticida deverá ser distribuída homogeneamente no volume de sementes que será utilizado para cobrir 1 (um) hectare de área semeada.

Soja

Se necessário diluir o produto formulado na proporção de 1:2 (1 L do produto em 2 L d`água).

- Tamanduá-da-soja (Sternechus subsignatus), vaquinha-verde-amarela (Diabrotica speciosa) e lagarta-elasmo (Elasmopalpus lignosellus): utilizar 0,6 L da calda inseticida quando a dose recomendada for de 0,2 L P.C./100 kg de sementes;

- Coró (Phyllophaga cuyabana) e torrãozinho (Aracanthus mourei): utilizar 0,3 L da calda inseticida quando a dose recomendada for de 100 mL P.C./100 kg de sementes;

- Piolho-de-cobra (Porcellio laevis): utilizar 0,24 L da calda inseticida quando a dose recomendada for de 80 mL P.C./100 kg de sementes Utilizar no máximo 600 mL da calda inseticida para 100 kg de sementes, pois poderá haver absorção de excesso de umidade pelo tegumento.

Trigo

Se necessário diluir o produto formulado na proporção de 1:3 (1 L do produto em 3 L d`água). Utilizar 0,4 a 0,6 L da calda inseticida para 100 kg de sementes.

MODO DE APLICAÇÃO

Tratamento de sementes

O tratamento de sementes pode ser efetuado em tambores rotativos com eixo excêntrico ou em máquinas apropriadas para o tratamento de sementes. Distribuir o produto de forma homogênea sobre as sementes nas doses recomendadas.

Equipamentos de aplicação

Tambor rotativo ou em máquinas apropriadas para tratamento de sementes. Tambor rotativo: colocar as sementes e metade da calda do produto no tambor, girar o tambor algumas vezes e, em seguida, colocar o restante da calda girando novamente até que haja uma perfeita cobertura das sementes. Após o tratamento deixar as sementes secarem à sombra e proceder a semeadura.

Máquinas para tratamento de sementes

Verificar o rendimento do equipamento para sementes de arroz, cevada, feijão, pastagem, soja e trigo e colocar a calda pronta no reservatório. Calibrar a máquina e efetuar o tratamento. Após o tratamento deixar as sementes secarem à sombra e proceder a semeadura. Lavagem do equipamento: Somente utilize equipamentos limpos e devidamente conservados. Após a aplicação do produto, realizar lavagem completa do equipamento.

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS

Não determinado por referir-se a tratamento de sementes.

LIMITAÇÕES DE USO

Somente utilizar as doses recomendadas.
Desde que sejam seguidas as recomendações de uso, não ocorre fitotoxicidade para as plantas tratadas.
Os usos do produto estão restritos aos indicados no rótulo e na bula.
O produto é incompatível com produtos de reação altamente alcalina como a calda bordaleza e calda sulfocálcica.
Não e recomendada a sua mistura com produtos de reação fortemente alcalina, como com qualquer outro agrotóxico.
Não se recomenda o tratamento das sementes diretamente na caixa da semeadora, o que poderá causar baixa eficiência, resultando em pouca aderência e cobertura desuniforme das sementes.
Proceder a regulagem das semeadoras com as sementes já tratadas, pois poderá haver alteração na fluidez das mesmas.
As sementes a serem tratadas deverão estar limpas, livres de poeira e outras impurezas.
As sementes tratadas não podem ser utilizadas para alimentação humana ou animal.
ste produto é tóxico para abelhas.
A aplicação aérea NÃO É PERMITIDA. Não aplique este produto em época de floração, nem imediatamente antes do florescimento ou quando for observada visitação de abelhas na cultura. O descumprimento dessas determinações constitui crime ambiental, sujeito a penalidades.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado das pragas, envolvendo todos os princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle (ex. controle cultural, biológico, etc.).

Qualquer agente de controle de insetos pode ficar menos efetivo ao longo do tempo devido ao desenvolvimento de resistência. Utilizando-se as seguintes estratégias de Manejo de Resistência a Inseticidas (MRI), pode-se prolongar a vida útil dos inseticidas:
- Qualquer produto para controle de insetos da mesma classe ou modo de ação não deve ser utilizado em gerações consecutivas da mesma praga;
- Utilizar somente as doses recomendadas no rótulo/bula;
- Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para orientação sobre as recomendações locais para o manejo de resistência.

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