Eforia
Geral | ||
---|---|---|
Nome Técnico:
Tiametoxam; Lambda-cialotrina
Registro MAPA:
5210
Empresa Registrante:
Syngenta |
Composição | ||
---|---|---|
Ingrediente Ativo | Concentração | |
Tiametoxam | 141 g/L | |
Lambda-Cialotrina | 106 g/L |
Classificação | ||
---|---|---|
Técnica de Aplicação:
Terrestre/Aérea
Classe Agronômica:
Inseticida
Toxicológica:
4 - Produto Pouco Tóxico
Ambiental:
I - Produto extremamente perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Mistura de CS e SC (ZC)
Modo de Ação:
Sistêmico, Contato, Ingestão |
Indicações de Uso
Amendoim | Dosagem | Calda Terrestre | |
---|---|---|---|
Enneothrips flavens (Tripes do bronzeamento) | veja aqui | veja aqui | |
Stegasta bosquella (Lagarta do pescoço vermelho) | veja aqui | veja aqui |
Arroz | Calda Terrestre | Dosagem | |
---|---|---|---|
Oebalus poecilus (Percevejo do arroz) | veja aqui | veja aqui |
Cebola | Calda Terrestre | Dosagem | |
---|---|---|---|
Thrips tabaci (Tripes do fumo) | veja aqui | veja aqui |
Feijão | Calda Terrestre | Dosagem | |
---|---|---|---|
Diabrotica speciosa (Vaquinha verde amarela) | veja aqui | veja aqui | |
Diabrotica speciosa (larva alfinete) (Larva alfinete) | veja aqui | veja aqui |
Pastagens | Calda Terrestre | Dosagem | |
---|---|---|---|
Deois flavopicta (Cigarrinha das pastagens) | veja aqui | veja aqui |
Pepino | Calda Terrestre | Dosagem | |
---|---|---|---|
Aphis gossypii (Pulgão do algodoeiro) | veja aqui | veja aqui | |
Diaphania nitidalis (Broca dos frutos) | veja aqui | veja aqui |
Sorgo | Calda Terrestre | Dosagem | |
---|---|---|---|
Spodoptera frugiperda (Lagarta do cartucho) | veja aqui | veja aqui |
Trigo | Dosagem | Calda Terrestre | |
---|---|---|---|
Dichelops melacanthus (Percevejo barriga verde) | veja aqui | veja aqui | |
Schizaphis graminum (Pulgão verde dos cereais) | veja aqui | veja aqui |
Bombona plástico:
10, 20,25, 50, 100, 150, 200, 50, 500, 550 e 1000 L.
Frasco plástico:
250 e 500 mL
1, 2, 3, 4 e 5 L.
INSTRUÇÕES DE USO
MODO E EQUIPAMENTO DE APLICAÇÃO
Pulverização terrestre: Seguir os seguintes parâmetros de aplicação:
Amendoim, Arroz, Feijão, Milho, Soja, Sorgo e Trigo: Pulverização foliar. Utilizar pulverizador costal ou tratorizado com volumes de aplicação ao redor de 200 L/ha.
Batata: Pulverização foliar. Utilizar pulverizador costal ou tratorizado com volumes de aplicação entre 200 e 500 L/ha, dependendo do tamanho da cultura, sempre assegurando uma boa cobertura na aplicação.
Tomate e Pepino: Pulverização foliar. Utilizar pulverizador costal ou tratorizado com volumes de aplicação entre 500 e 800 L/ha, dependendo do tamanho da cultura, sempre assegurando uma boa cobertura na aplicação.
Cebola e Pastagens: Pulverização foliar. Utilizar pulverizador costal ou tratorizado com volumes de aplicação entre 300 e 400 L/ha, sempre assegurando uma boa cobertura na aplicação.
Utilizar pulverizador costal ou tratorizado provido de pontas de jato leque com espaçamento, vazão, pressão de trabalho corretamente calibrados. Ajustar a velocidade do equipamento para a vazão/volume de calda desejada.
Pulverização aérea: Seguir os seguintes parâmetros de aplicação:
Feijão, Pastagem, Soja e Trigo:
Equipamento de pulverização
Bicos hidráulicos do tipo “CÔNICO VAZIO” da série “D” com difusor “45”.
Ângulo do jato à 135o ou 45o para trás.
Atomizador rotativo “MICRONAIR (AU-5000)” com ângulo das pás de hélice ajustados em 65° .
Diâmetro mediano de gotas (DMV) - Gotas médias - (200 a 400 µm).
Cobertura no alvo, com densidade de gotas: 30 a 40 gotas/cm².
Volume ou taxa de aplicação: ao redor de 10 - 30 L/ha.
Largura da faixa de aplicação:
Aeronaves do tipo Ipanema, Cessna Agwagon ou Pawnee:15 m.
Aeronaves do tipo Trush ou Airtractor: 20 m.
Aeronaves do tipo Dromader: 25 m.
Altura do voo: 2 a 4 m acima do alvo, ajustado em função da velocidade do vento: Se o vento tender para velocidades maiores, reduzir a altura de voo, se o vento tender para velocidades menores, aumentar a altura de voo.
Condições meteorológicas:
Temperatura do ar: Abaixo de 30°C.
Umidade relativa do ar: Acima de 55%.
Velocidade do vento: Mínima de 3 km/h até 18 km/h.
Obs.: Dentre os fatores climáticos, a umidade relativa do ar é o mais limitante, portanto deverá ser constantemente monitorada com termohigrômetro.
Utilizar somente empresas e pilotos de aplicação aérea que sigam estritamente às normas e regulamentos da aviação agrícola, devidamente registrados junto ao MAPA, e que empreguem os conceitos das boas práticas na aplicação aérea dos produtos fitossanitários. Recomendamos a utilização de empresas certificadas para aplicação aérea.
INTERVALO DE SEGURANÇA (período de tempo que deverá transcorrer entre a última aplicação e a colheita)
Amendoim e Trigo: 42 dias;
Arroz: 21 dias;
Batata: 10 dias;
Cebola e Pastagem: 3 dias;
Feijão: 15 dias;
Milho: 40 dias;
Pepino: 1 dia;
Sorgo: 7 dias;
Soja: 30 dias;
Tomate: 5 dias.
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS
A reentrada na lavoura após a aplicação do produto, só deverá ocorrer quando a calda aplicada estiver seca (24 horas). Caso seja necessária a reentrada na lavoura antes desse período, é necessário utilizar aqueles mesmos equipamentos de proteção individual usados durante a aplicação.
LIMITAÇÕES DE USO
Fitotoxicidade para as culturas indicadas:
Nas culturas e doses recomendadas não houve qualquer efeito fitotóxico.
Outras restrições a serem observadas:
Não foi observado até o momento restrições de uso para as culturas recomendadas.
Utilize este produto de acordo com as recomendações em rótulo e bula. Esta é uma ação importante para obter resíduos dentro dos limites permitidos no Brasil (referência: monografia da ANVISA). No caso de o produto ser utilizado em uma cultura de exportação, verifique, antes de usar, os níveis máximos de resíduos aceitos no país de destino para as culturas tratadas com este produto, uma vez que eles podem ser diferentes dos valores permitidos no Brasil ou não terem sido estabelecidos. Em caso de dúvida, consulte o seu exportador e/ou importador.
Respeite as leis federais, estaduais e o Código Florestal, em especial a delimitação de Área de Preservação Permanente, observando as distâncias mínimas por eles definidas. Nunca aplique este produto em distâncias inferiores a 30 metros de corpos d’água em caso de aplicação terrestre, e 250 metros em caso de aplicação aérea. E utilize-se sempre das Boas Práticas Agrícolas para a conservação do solo, entre elas a adoção de curva de nível em locais de declive e o plantio direto.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.
Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado das pragas, envolvendo todos os princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle.
O uso de sementes sadias, variedades resistentes, rotação de culturas, época adequada de semeadura, adubação equilibrada, Inseticidas, Controle biológico, manejo da irrigação e outros, visam o melhor equilíbrio do sistema.
GRUPO 4A INSETICIDA
GRUPO 3A INSETICIDA
A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-se um problema econômico, ou seja, fracassos no controle da praga podem ser observados devido à resistência.
O inseticida EFORIA pertence aos grupos 4A (Moduladores competitivos de receptores nicotínicos da acetilcolina - Neonicotinóides) e 3A (Moduladores de canais de sódio - Piretróides) e o uso repetido deste inseticida ou de outro produto do mesmo grupo pode aumentar o risco de desenvolvimento de populações resistentes em algumas culturas.
Para manter a eficácia e longevidade do EFORIA como uma ferramenta útil de manejo de pragas agrícolas, é necessário seguir as seguintes estratégias que podem prevenir, retardar ou reverter a evolução da resistência:
Adotar as práticas de manejo a inseticidas, tais como:
- Rotacionar produtos com mecanismo de ação distinto dos Grupos 4A e 3A. Sempre rotacionar com produtos de mecanismo de ação efetivos para a praga alvo.
- Usar EFORIA ou outro produto do mesmo grupo químico somente dentro de um “intervalo de aplicação” (janelas) de cerca de 30 dias.
- Aplicações sucessivas de EFORIA podem ser feitas desde que o período residual total do “intervalo de aplicações” não exceda o período de uma geração da praga-alvo.
- Seguir as recomendações de bula quanto ao número máximo de aplicações permitidas. No caso específico do EFORIA, o período total de exposição (número de dias) a inseticidas dos grupos químicos dos Neonicotinóides e Piretróides não deve exceder 50% do ciclo da cultura ou 50% do número total de aplicações recomendadas na bula.
- Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização do EFORIA ou outros produtos dos Grupos 4A e 3A quando for necessário;
- Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis das pragas a serem controladas;
- Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como rotação de culturas, controle biológico, controle por comportamento etc., sempre que disponível e apropriado;
- Utilizar as recomendações e da modalidade de aplicação de acordo com a bula do produto;
- Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e para a orientação técnica na aplicação de inseticidas;
- Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser encaminhados para o IRAC-BR (www.irac-br.org.br), ou para o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (www.agricultura.gov.br).