Cuprodil WG CI

Geral
Nome Técnico:
Oxicloreto de cobre; Clorotalonil
Registro MAPA:
711
Empresa Registrante:
Sipcam Nichino
Composição
Ingrediente Ativo Concentração
Oxicloreto de cobre 420 g/kg
Equivalente em cobre metálico 250 g/kg
Clorotalonil 400 g/kg
Classificação
Técnica de Aplicação:
Terrestre/Aérea
Classe Agronômica:
Fungicida
Toxicológica:
4 - Produto Pouco Tóxico
Ambiental:
II - Produto muito perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Granulado Dispersível (WG)
Modo de Ação:
Protetor, Contato

Indicações de Uso

Algodão Dosagem Calda Terrestre
Ramularia areola (Ramularia) veja aqui veja aqui

Caixa de papelão: 0,25; 0,3; 0,5; 0,6 e 1Kg.

Caixa ou cartucho (contendo sacos hidrossolúveis) de papelão: 0,02; 0,05; 0,1; 0,2; 0,25; 0,3; 0,5; 0,6; 1 e 1,2Kg.

Saco de polietileno/poliester aluminizado/ metalizado: 0,1; 0,25; 0,3; 0,5; 0,6; 2; 5; 10 e 25 Kg.

Saco (contendo sacos hidrossulúveis) de polietileno/ poliester aluminizado/metalizado: 0,02; 0,04; 0,05; 0,1; 0,15; 0,20; 0,25; 0,3; 0,5; 0,6; 1; 1,2 e 1,5Kg.

Balde metálico ou de polietileno: 10Kg.

Tambor de fibra: 10 e 25 Kg.

Tamborete ou saco de fibra/papel: 9; 11; 15; 20; 25; 30; 35; 36; 41; 43; 50; 60 e 70Kg.

INSTRUÇÕES DE USO

O produto é um fungicida protetor de contato e multissítio, de uso preventivo às infecções causadas por diversos agentes fitopatogênicos, recomendado para o controle de doenças.

MODO E EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO

Aplicar o produto nas dosagens recomendadas, diluído em água, conforme o tipo de aplicação.
Este produto pode ser aplicado por via terrestre, através de equipamentos pulverizadores costais (manuais ou motorizados), tratorizados e por via aérea, conforme recomendação para cada cultura. Utilize sempre tecnologias de aplicação que ofereçam boa cobertura do alvo desejado.
As recomendações para aplicação poderão ser alteradas à critério do Engenheiro Agrônomo responsável, respeitando sempre a legislação vigente na região da aplicação, a especificação do fabricante do equipamento e a tecnologia de aplicação empregada.
PREPARO DA CALDA
O responsável pela preparação da calda deve usar equipamento de proteção individual (EPI) indicado para esse fim. Colocar água limpa no tanque do pulverizador (pelo menos metade de sua capacidade) ou de tal forma que atinja a altura do agitador (ou retorno) e, com a agitação acionada, adicionar a quantidade recomendada do produto. Manter a calda sob agitação constante durante a pulverização. A aplicação deve ser realizada no mesmo dia da preparação da calda.
Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo e respeitar as orientações quanto ao Gerenciamento de Deriva.

APLICAÇÃO VIA TERRESTRE

Classe de gotas: a escolha da classe de gotas depende do tipo de cultura, alvo e tipo de equipamento utilizado na aplicação. Independente do equipamento utilizado, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva e, portanto, aplique com o maior tamanho de gota possível, sem prejudicar a cobertura e eficiência do produto.

Ponta de pulverização: a seleção da ponta de pulverização (ou outro tipo de elemento gerador de gotas) deverá ser realizada conforme a classe de gota recomendada, assim como os parâmetros operacionais (velocidade, largura da faixa e outros). Use a ponta apropriada para o tipo de aplicação desejada e, principalmente, que proporcione baixo risco de deriva.

Ajuste da barra: ajuste a barra de forma a obter uma distribuição uniforme do produto, de acordo com o desempenho dos elementos geradores de gotas. Todas as pontas da barra deverão ser mantidas a mesma altura em relação ao topo das plantas ou do alvo de deposição. Regule a altura da barra para a menor possível a fim de obter uma cobertura uniforme e reduzir a exposição das gotas à evaporação e ao vento.

Faixa de deposição: utilize distância entre pontas na barra de aplicação de forma a permitir maior uniformidade de distribuição de gotas, sem áreas com falhas ou sobreposição.

Pressão: Selecionar a pressão de trabalho do equipamento em função do volume de calda e da classe de gotas.

APLICAÇÃO VIA AÉREA

A aplicação via aérea é indicada para as culturas: Algodão, Feijão e Soja.
?- Volume de calda para aplicação: 10 a 30 L/ha, dependendo da tecnologia de aplicação empregada.
?- Densidade de gotas: 20 a 30 gotas/cm².
?- Tamanho de gotas (DMV): 100 a 400 µm.
?- Altura sugerida de voo de 3 m acima do alvo
Todas as atividades aero agrícolas devem ser acompanhadas por profissionais possuidores de curso de executor técnico em Aviação Agrícola, reconhecido pelo Ministério da Agricultura. Todos os procedimentos ligados às atividades aeroagrícolas devem estar em conformidade às regulamentações e legislações específicas ditadas pelo Ministério da Agricultura e devem evitar e mitigar riscos de contaminação ambiental e risco à saúde humana.

Condições Climáticas
Para quaisquer tecnologias de aplicação, devem-se observar as condições climáticas ideais para aplicação, tais como indicado abaixo. Os valores apresentados devem ser sempre as médias durante a aplicação, e não valores instantâneos:
? - Temperatura ambiente abaixo de 30ºC.
? - Umidade relativa do ar acima de 55%.
? - Velocidade média do vento entre 3 e 10 km/hora

LAVAGEM DO EQUIPAMENTO DE APLICAÇÃO

Imediatamente após a aplicação do produto, proceda a limpeza de todo equipamento utilizado. Adote todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza e utilize os equipamentos de proteção individual recomendados para aplicação do produto, conforme consta no item “Dados Relativos à Proteção da Saúde Humana”. Não limpe equipamentos próximo à nascente, fontes de água ou plantas úteis. Descarte os resíduos da limpeza de acordo com a legislação Municipal, Estadual e Federal vigente na região de aplicação.

INTERVALO DE SEGURANÇA
Algodão: 30 dias
Batata, Cebola, Cenoura, Mamão, Melancia, Melão, Repolho, Soja e Tomate e Uva: 7 dias
Amendoim e Feijão: 14 dias

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS

Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO

?- Uso exclusivamente agrícola.
?- Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo
?- É obrigatório o uso do produto somente nas indicações constantes na bula.
?- Evitar aplicação durante as horas mais quentes do dia;
?- Evitar aplicação sob prenuncio de chuva;
?- Não aplicar em plantas sob condição de estresse hídrico ou fitotoxicidade;
?- Respeitar um período mínimo de 24 horas para realização da irrigação;
?- Não aplicar durante o estágio de enchimento das bagas na cultura da uva;
?- Produto incompatível com Tiofanato-metílico devido a presença de Oxicloreto de Cobre.
?- Incompatível com misturas em tanque com Herbicidas;
?- Não realizar misturas em tanque com o produto sem a orientação de engenheiro agrônomo;

Fitotoxicidade
- Para o ingrediente ativo Clorotalonil são conhecidos sintomas de fitotoxicidade quando em mistura com altas doses de óleo mineral ou vegetal, em aplicações foliares, em plantas sob sintomas de estresse ambiental e/ou fisiológico. Para tanto, o produto Cuprodil WG dispensa a mistura com qualquer adjuvante, não sendo recomendação oficial do fabricante.
- Para o ingrediente ativo Oxicloreto de Cobre pode causar fitotoxicidade em algumas culturas quando em calda de pH abaixo de 5,0. Para tanto, utilizar reguladores de pH na calda, mantendo entre 5,0 a 6,5 antes de realizar a aplicação;
- Para a cultura da Uva (de mesa), não aplicar o produto durante o enchimento das bagas por riscos de fitotoxicidade para algumas cultivares.
- Recomendamos realizar teste preliminar do produto em uma área pequena da cultura. Se as plantas tratadas expressarem os sintomas de fitotoxicidade, interromper o uso do produto em área total.
- Sintomas reconhecidos: se houver fitotoxicidade, na maioria dos casos sua identificação é feita por pequenas pontuações necróticas nas folhas. O dano é local (não-sistêmico), reversível em algumas semanas.
- O Oxicloreto de Cobre pode precipitar no tanque de pulverização no caso de caldas alcalinas (pH > 7,0). Utilizar reguladores de pH na calda, mantendo entre 5,0 a 6,5 antes de realizar a aplicação;

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

Para o manejo integrado de doenças, recomenda-se a utilização de todas as técnicas apropriadas e disponíveis para a condução das culturas, no intuito de manter abaixo do nível de dano econômico a população de organismos nocivos aos cultivos, visando ainda, minimizar os efeitos colaterais deletérios ao meio ambiente. Dessa forma, dentre as técnicas disponíveis para o manejo integrado de doenças em culturas, tem-se: O Controle biológico; O uso de cultivares/variedades adequados para a região e quando possível o uso de cultivares/variedades com tolerância e/ou resistência a determinadas doenças; O Controle cultural (através do uso de rotação de culturas, época de semeadura adequada para o cultivo, uso de sementes de alta qualidade sanitária, destruição de restos culturais após a colheita, manter o cultivo livre de plantas daninhas, condução da lavoura através de adubação adequada e equilibrada, dentre outros); e Controle químico (através do uso de fungicidas devidamente registrados e recomendados para o controle de patógenos).

O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população de fungos causadores de doenças resistentes a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e consequente prejuízo. Como prática de manejo de resistência e para evitar os problemas com a resistência dos fungicidas, seguem algumas recomendações:
- Alternância de fungicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo M1 e M5 para o controle do mesmo alvo, sempre que possível;
- Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas práticas agrícolas, tais como rotação de culturas, controles culturais, cultivares com gene de resistência quando disponíveis, etc;
- Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto;
- Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação e manutenção da eficácia dos fungicidas;
- Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos patogênicos devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF: www.sbfito.com.br), Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas (FRAC-BR: www.frac-br.org), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br).

GRUPO: M1 - FUNGICIDA
GRUPO: M5 - FUNGICIDA

O produto fungicida é composto por uma isoftalonitrila, o Clorotalonil e um inorgânico, o Oxicloreto de Cobre, que apresentam mecanismos de ação Atividade de contato multisítio, pertencentes aos Grupos M1 e M5, segundo classificação internacional do FRAC (Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas), respectivamente.

PT - Oxicloreto de Cobre BR registro nº1818398

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