Bravonil 500
Geral | ||
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Nome Técnico:
Clorotalonil
Registro MAPA:
1188491
Empresa Registrante:
Syngenta |
Composição | ||
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Ingrediente Ativo | Concentração | |
Clorotalonil | 500 g/L |
Classificação | ||
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Técnica de Aplicação:
Terrestre/Aérea
Classe Agronômica:
Fungicida
Toxicológica:
4 - Produto Pouco Tóxico
Ambiental:
II - Produto muito perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Suspensão Concentrada (SC)
Modo de Ação:
Contato |
Indicações de Uso
Banana | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Mycosphaerella musicola (Mal da sigatoka) | veja aqui | veja aqui |
Batata | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Alternaria solani (Pinta preta grande) | veja aqui | veja aqui | |
Phytophthora infestans (Requeima) | veja aqui | veja aqui |
Berinjela | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Phoma exigua var. exigua (Seca de ponteiros) | veja aqui | veja aqui | |
Stemphylium solani (Mancha de stemphylium) | veja aqui | veja aqui |
Cenoura | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Alternaria dauci (Mancha de alternaria) | veja aqui | veja aqui | |
Cercospora carotae (Mancha das folhas) | veja aqui | veja aqui |
Feijão | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Colletotrichum lindemuthianum (Antracnose) | veja aqui | veja aqui |
Melancia | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Colletotrichum orbiculare (Antracnose) | veja aqui | veja aqui | |
Pseudoperonospora cubensis (Míldio) | veja aqui | veja aqui |
Melão | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Colletotrichum orbiculare (Antracnose) | veja aqui | veja aqui | |
Pseudoperonospora cubensis (Míldio) | veja aqui | veja aqui |
Pepino | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Colletotrichum orbiculare (Antracnose) | veja aqui | veja aqui | |
Pseudoperonospora cubensis (Míldio) | veja aqui | veja aqui |
Pimentão | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Phoma exigua var. exigua (Seca de ponteiros) | veja aqui | veja aqui | |
Stemphylium solani (Mancha de stemphylium) | veja aqui | veja aqui |
Plantas ornamentais | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Botrytis cinerea (Mofo cinzento) | veja aqui | veja aqui | |
Peronospora sparsa (Míldio) | veja aqui | veja aqui |
Rosa | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Botrytis cinerea (Mofo cinzento) | veja aqui | veja aqui | |
Peronospora sparsa (Míldio) | veja aqui | veja aqui |
Frasco plástico de 1 litro. Bombona plástica de 5 litros e balde metálico de 20 litros.
INDICAÇÃO DE USO
BRAVONIL 500 trata-se de um fungicida a ser utilizado em pulverização nas culturas de amendoim, banana, batata, berinjela, cenoura, feijão, melão, melancia, pepino, pimentão, plantas ornamentais, rosa, soja, tomate e uva, para controle de doenças, conforme as recomendações da bula.
MODO DE APLICAÇÃO
A boa cobertura dos alvos aplicados (todos os tecidos da parte aérea das plantas) é fundamental para o sucesso de controle das doenças, independente do equipamento utilizado (terrestre ou aéreo). Desta forma o tipo e calibração do equipamento, estágio de desenvolvimento da cultura, bem como as condições ambientais em que a aplicação é conduzida, devem balizar o volume de calda, pressão de trabalho e diâmetro de gotas, a ser utilizado.
BRAVONIL 500 deve ser aplicado nas dosagens recomendadas, diluído em água, para as culturas registradas.
Via Terrestre
Usar pulverizador tratorizado de barra com bicos de jato cônico tipo TEEJET X2 ou X3, tamanho de gotas de 250 µm e densidade de gotas de 50 a 70 gotas/cm².
Condições climáticas: as aplicações devem ser feitas em condições de temperatura menor que 27° C e umidade relativa do ar acima de 60%. Ventos até 15 km/h. A velocidade do trator deve ser em torno de 6 km/h e pressão de 40 a 60 libras/polegada quadrada.
Usando-se outros tipos de equipamentos, procurar obter uma cobertura uniforme da parte aérea das plantas.
Via aérea
Uso de barra ou atomizador rotativo "micronair":
• Volume de aplicação: 30 a 40 L de calda/ha.
• Altura do voo: com barra, 2 a 3 m; com "micronair", 3 a 4 m.
• Largura da faixa de deposição efetiva: 20 m.
• Tamanho e densidade de gotas: 80 µm, com mínimo de 60 gotas/cm².
Condições climáticas: O diâmetro de gotas deve ser ajustado para cada volume de aplicação para proporcionar a adequada densidade de gotas, obedecendo-se ventos de até 10 km/h, temperatura e umidade relativa, visando reduzir ao mínimo as perdas por deriva e deposição.
No caso de barra, usar bicos de jato cônico, pontas D6 a D12, disco (core) inferior a 45°.
Usando-se "micronair", o número de atomizadores deve ser de 4, onde para o ajuste do regulador de vazão (VRU), pressão e ângulo da pá, seguir tabela sugerida pelo fabricante.
O sistema de agitação, do produto no tanque, deve ser mantido em funcionamento durante toda a aplicação.
Utilizar somente empresas e pilotos de aplicação aérea que sigam estritamente às normas e regulamentos da aviação agrícola, devidamente registrados junto ao MAPA, e que empreguem os conceitos das boas práticas na aplicação aérea dos produtos fitossanitários. Recomendamos a utilização de empresas certificadas para aplicação aérea.
Obs: Seguir estas condições de aplicação, caso contrário, consultar um Engenheiro Agrônomo.
INTERVALO DE SEGURANÇA
Amendoim, feijão: 14 dias
Banana: Sem restrições.
Batata, berinjela, cenoura, melão, melancia, pepino, pimentão, soja, tomate, uva: 7 dia
Plantas Ornamentais, rosa: Uso não alimentar.
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.
LIMITAÇÕES DE USO
Utilize este produto de acordo com as recomendações em rótulo e bula. Esta é uma ação importante para obter resíduos dentro dos limites permitidos no Brasil (referência: monografia da ANVISA). No caso de o produto ser utilizado em uma cultura de exportação, verifique, antes de usar, os níveis máximos de resíduos aceitos no país de destino para as culturas tratadas com este produto, uma vez que eles podem ser diferentes dos valores permitidos no Brasil ou não terem sido estabelecidos. Em caso de dúvida, consulte o seu exportador e/ou importador.
Respeite as leis federais, estaduais e o Código Florestal, em especial a delimitação de Área de Preservação Permanente, observando as distâncias mínimas por eles definidas. Nunca aplique este produto em distâncias inferiores a 30 metros de corpos d’água em caso de aplicação terrestre, e 250 metros em caso de aplicação aérea. E utilize-se sempre das Boas Práticas Agrícolas para a conservação do solo, entre elas a adoção de curva de nível em locais de declive e o plantio direto.
Fitotoxicidade para as culturas indicadas:
O produto não é fitotóxico para as culturas indicadas, nas doses e condições recomendadas. Entretanto, devido ao grande número de espécies e variedades de plantas ornamentais que podem vir a ser afetadas pelas doenças indicadas nesta bula, recomenda-se que o USUÀRIO aplique preliminarmente o produto em uma pequena área para verificar a ocorrência de eventual ação fitotóxica do produto, 7 dias antes de sua aplicação em maior escala.
Não aplicar em mistura com óleo mineral e vegetal, pois poderá ocorrer fitotoxicidade.
Outras restrições a serem observadas:
Na cultura da uva observar o período em que o produto não deve ser aplicado, pois poderá ocorrer fitotoxicidade em frutos.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.
Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado das doenças, envolvendo todos os princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle.
O uso de sementes sadias, variedades resistentes, rotação de culturas, época adequada de semeadura, adubação equilibrada, fungicidas, manejo da irrigação e outros, visam o melhor equilíbrio do sistema.
BRAVONIL 500 é um fungicida composto por uma isoftalonitrila, clorotalonil. Este ingrediente ativo apresenta o mecanismo de ação de contato multisítio, pertencente ao grupo M05, segundo classificação internacional do FRAC (Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas).
GRUPO M05 FUNGICIDA
O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação distintos do Grupo M05 para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população de fungos causadores de doenças resistentes a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e consequente prejuízo.
Como prática para retardar a queda de eficácia dos fungicidas ao fungo causador da ferrugem-asiática-da-soja, seguem algumas recomendações:
• Aplicação alternada de fungicidas formulados em mistura rotacionando os mecanismos de ação sempre que possível; se o produto tiver apenas um mecanismo de ação, nunca utilizá-lo isoladamente;
• Respeitar o vazio sanitário e eliminar plantas de soja voluntária;
• Semear cultivares de soja precoce, concentrando a semeadura no início da época recomendada para cada região (adotar estratégia de escape);
• Jamais cultivar a soja safrinha (segunda época);
• Utilizar cultivares com gene de resistência incorporado, quando disponíveis;
• Semear a soja com a densidade de plantas que permita bom arejamento foliar, o que permitirá maior penetração e melhor cobertura do fungicida;
• Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas práticas agrícolas, tais como rotação de culturas, uso de sementes sadias, adubação equilibrada, manejo da irrigação do sistema, outros controles culturais etc.
• Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis do agente causador de doenças a ser controlado;
• Utilizar o fungicida somente na época, na dose e nos intervalos de aplicação recomendados;
• Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de fungicidas;
• Realizar o monitoramento da doença na cultura
• Adotar estratégia de aplicação preventiva;
• Respeitar intervalo máximo de 14 dias de intervalos entre aplicações;
• Realizar, no máximo, o número de aplicações do produto conforme descrito em bula;
• Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação e manutenção da eficácia dos fungicidas;
Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos patogênicos devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF: www.sbfito.com.br), Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas (FRAC-BR: www.frac-br.org), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA: www.agricul-tura.gov.br).