Podridão negra
(Xanthomonas campestris pv. campestris) Culturas Afetadas:
A podridão negra é a bacteriose de maior importância econômica das brássicas em geral. Este patógeno tem ampla distribuição, podendo causar perdas totais em cultivares susceptíveis e condições favoráveis ao patógeno. Esta doença ocorre em praticamente todas as espécies de brássicas.
Danos: A doença pode ocorrer em qualquer estágio de desenvolvimento da planta. Quando a infecção ocorre nas plântulas, os cotilédones apresentam os bordos escurecidos, ocorrendo queda prematura.
No campo o sintoma mais comum é o aparecimento de lesões amareladas, em forma de V, com vértice voltado para o centro da folha. Com a evolução da doença as folhas ficam amareladas, podendo apresentar necrose. Em casos severos podem ocorrer murcha, queda prematura de folhas e apodrecimento das plantas atacadas.
A bactéria também causa o escurecimento dos vasos de xilema.
Controle: Para o plantio é indispensável o uso de sementes e mudas sadias e de boa qualidade, assim como máquinas e equipamentos limpos. Recomenda-se também realizar aração profunda para o enterrio de restos culturais infestados, plantas daninhas e voluntárias. A rotação de cultura, com espécies não hospedeiras por um período mínimo de três anos reduz o potencial de inóculo.
O tratamento preventivo de sementes com uso de antibióticos é outra possibilidade de controle, como também a aplicação de fungicidas cúpricos para proteção no campo. O tratamento de sementes com hipoclorito de cálcio, na concentração de 0,5% por 15 minutos, apresenta resultados satisfatórios.
O tratamento térmico das sementes em água a 50ºC por 20 minutos também é eficiente.