CI

Podridão-de-raízes

Podridão-radicular-de-rosellinia, root rot (Rosellinia necatrix) Culturas Afetadas: Maçã

Sinonímias:
Dematophora necatrix

Parte(s) afetada(s):
Semente ou grão, Folhas, Frutos, Órgãos subterrâneos

Fase(s) em que ocorre o ataque:
Crescimento vegetativo, Frutificação

Bioecologia:
É o fungo responsável por causar a doença conhecida como podridão-de-raízes. Está amplamente distribuído pelo mundo, sendo mais comum a ocorrência em países subtropicais. Ataca muitas fruteiras como macieiras, pereiras, mangueira, pessegueiro, citros, dentre outros. A infecção ocorre normalmente com a penetração do micélio no fungo em raízes novas, havendo a formação de uma massa micelial sobre a raiz antes da penetração. Também passa de raízes mais antigas para as mais novas através do contato entre elas. Plantas jovens atacadas podem morrer logo durante o primeiro ciclo vegetativo. O fungo consegue sobreviver por vários anos no solo, sobre matéria orgânica em forma de micélio e microescleródios. O desenvolvimento do fungo é favorecido por solos com bastante umidade, temperaturas entre 15 e 20 °C e pH entre 5,0 e 6,0. A disseminação ocorre principalmente pelo transporte de material vegetal infectado.

Sintomas:
As folhas podem ficar amareladas ou com cores anormais, murchas ou enrugadas. A planta não cresce adequadamente e ocorre desfolha precoce. As plantas que conseguem florescer e dar frutos, produz frutos de baixa qualidade, sem valor comercial. As raízes ficam cobertas por um micélio branco, parecido com algodão, que posteriormente escurece, adquirindo coloração cinza-esverdeada ou preta. Em seguida, são tomadas por podridão, fazendo com que a epiderme da raiz escureça e se desprenda quando está em solo úmido. No interior da podridão, a coloração é amarela-acinzentada, com alguns locais de pontuação preta com centro esbranquiçado e algumas vezes com linhas pretas. Algumas plantas podem sobreviver por alguns anos antes de morrer, outras morrem logo após os primeiros sintomas.

Controle:
1. Controle cultural:

Em campos onde a praga já ocorre, é recomendada a remoção e destruição de todas as plantas que apresentam os sintomas da doença e também as plantas próximas a elas. O solo deve ser bem drenado e as mudas utilizadas devem ser de boa procedência, livres do patógeno. No caso de replantio, deve ser feito o tratamento de solo e aplicação de calcário nas covas e ao redor das plantas remanescentes. Isso aumenta o pH do solo e favorece o desenvolvimento de bactérias que prejudicam o fungo.

2. Controle químico: Recomenda-se o uso de produtos registrados para as culturas.

Fotos

Assine a nossa newsletter e receba nossas notícias e informações direto no seu email

Usamos cookies para armazenar informações sobre como você usa o site para tornar sua experiência personalizada. Leia os nossos Termos de Uso e a Privacidade.