Míldio do sorgo
(Peronosclerospora sorghi) Culturas Afetadas:
Sorgo
O agente etiológico do míldio do sorgo (Peronosclerospora sorghi) que infecta a cultura do sorgo (Sorghum spp.), encontra-se disseminado em muitas regiões tropicais e subtropicais do mundo e pode ocasionar danos significativos na produção de sorgo quando as condições climáticas são favoráveis à sua ocorrência e em cultivares de alta susceptibilidade. No Brasil, antes restrito aos estados da região Sul, o míldio foi registrado também nos estados da região Sudeste e Centro-Oeste, causando prejuízos principalmente em áreas de produção de sementes. O cultivo de genótipos resistentes é o método mais eficiente para o controle da doença. Entretanto, essa estratégia é dificultada pela alta variabilidade genética apresentada pelo patógeno. Essa revisão aborda aspectos da taxonomia, biologia e distribuição geográfica do míldio do sorgo e discute questões relacionadas com a sua epidemiologia e controle, enfatizando estratégias que utilizam resistência genética.
Sintomas
Os sintomas caracterizam por estrias verdes e cloróticas paralelas, indicando a presença dos oósporos formados entre os feixes fibrovasculares das folhas. Em condições de temperatura amena e ambiente úmido, a superfície abaxial da área clorótica foliar é coberta por uma camada branca, que consiste de conídios e conidióforos de P. sorghi. A infecção localizada se caracteriza por manchas cloróticas, retangulares, limitadas pelas nervuras laterais que também podem apresentar crescimento pulverulento branco na superfície abaxial das folhas, em condições úmidas e frias. Em estádios avançados de infecção sistêmica, as folhas se rasgam pela ação do vento e os oósporos são liberados infestando o solo, onde sobrevivem na ausência do hospedeiro.
Controle
Recomenda-se o uso de produtos registrados para a cultura e problema.