Cercosporiose
(Cercospora longissima) Culturas Afetadas: Ervilha
Ocorre frequentemente associada à outras doenças foliares e do caule, o que dificulta a determinação dos danos decorrentes desta doença isoladamente. E predominante em regiões de clima quente da África, Ásia, Europa, Estados Unidos e América do Sul.
Danos: Os primeiros sintomas ocorrem nas folhas e no caule, mas a desfolha, que se inicia na porção inferior da planta, evoluindo progressivamente até chegar ao topo, é o sintoma mais facilmente reconhecido. As manchas foliares são inicialmente de coloração marrom, de margens irregulares. Com o início da produção dos conídios, a mancha assume uma coloração cinza-escura. As manchas podem ser observadas de ambos os lados da folha e possuem diâmetro de 2 a 6 mm, circundadas por um halo amarelo. As lesões no caule são alongadas, de coloração avermelhada a marrom, que podem coalescer e descobrir boa parte do caule. A necrose fica limitada ao córtex.
Controle: Não existem cultivares ou variedades comerciais de alface resistentes a Cercospora longissima. Os restos de culturas devem ser retirados do campo e queimados ou enterrados, assim como eliminar das vizinhanças da lavoura, as plantas estreitamente relacionadas que possam servir de hospedeiro alternativo. Evitar os solos mal drenados ou com possibilidade de encharcamento e realizar rotação de cultura com plantas não hospedeiras. Só em casos muito justificados se recomenda a aplicação de fungicidas.