Canela-preta
Podridão-mole (Pectobacterium carotovorum subsp. carotovorum) Culturas Afetadas: Batata, Cenoura
Sinônimos: Erwinia carotovora subsp. carotovora, Pectobacterium carotovorum, Pectobaterium subsp. Carotovorum
Sob condições de alta umidade, temperatura elevada e solos ácidos, a podridão mole constitui um problema sério para as crucíferas, principalmente na fase final do ciclo da cultura.
Danos: Normalmente, a doença manifesta-se em plantas com bom desenvolvimento vegetativo. Sob condições de temperatura e umidade adequadas, a bactéria penetra nos tecidos da planta através de ferimentos e causa encharcamento. O tecido colonizado torna-se mole, devido à ação das enzimas pectinolíticas excretadas pelo patógeno e, muitas vezes, apresenta secreção de líquido com odor fétido.
O órgão afetado apodrece rapidamente. Em caule de couve-manteiga é comum a presença de rachaduras externas; internamente, pode ser observada a desintegração da medula. Sintomas de murcha e apodrecimento são comuns.
Controle: As medidas recomendadas são:
a) Evitar ferimentos durante os tratos culturais;
b) Equilibrar a adubação nitrogenada e a adubação com boro;
c) Fazer rotação de culturas com gramíneas nas áreas afetadas;
d) Controlar os insetos;
e) Plantar cultivares e/ou híbridos resistentes à podridão negra.
Recomenda-se o uso de produtos registrados para as culturas.